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Teoria Da Arquitectura

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ARQUICTECTURA E PLANEAMENTO FISICO

D

iscentes:

Estudantes do

:

ano

D

ocente:

Anselmo Cani

Tratados de Arquitectura

3º ano

Semestre II

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INTRODUÇÃO

A arquitectura e o arquitecto são modelos indispensáveis para criação, organização e transformação do espaço e de uma sociedade,etc. neste contexto de análise e avaliação da arquitectura realizada em diversas partes do mundo por diversos arquitectos que revolucionaram este mundo das artes e das tecnologias, pessoas que dedicaram a sua vida para criar soluções para os problemas socias de mobilidade, planeamento do espaço físico, criação de modelos habitacionais de baixo custo, explosão demográfica e diversos outros desafios que se impuseram naqueles tempos, hoje se repetem porem já consegue se resolver de forma fácil devido aos princípios herdados destes arquitectos! os tratadistas foram indivíduos que escreveram tratados sobre a arquitectura no seu contexto global!

Neste sentido de analise organizou-se o presente portfólio bibliográfico de forma hierárquica de modo a analisar os tratados segundo sua linha de tempo, suas obras arquitetônicas e literárias, linguagem de sua arquitectura, teorias desenvolvidas pelo arquitecto, etc.

O mundo da arquitectura é dinâmico e com o tempo vão surgindo novos conceitos de análise, o modo de como concebemos, e avaliamos um espaço vai altera-se segundo necessidades e transformações de ordem social, cultural e antropológica.

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE - FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO - TEORIA E MÉTODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

Discente: SIGAUQUE, Elton Ezequiel & Kuang Lee Data: 21 de Agosto de 2015

1562 Regras das Cinco

Ordens da Arquitectura. Iacomo Barozzi de Vignola (Dia 1 de Outubro de 1507 - 7 de julho de 1573. Roma 1562 1570 1613 Qua ro Libri dell'Archite ura . Andrea di Pietro Della Gondola (?-1580). Ver uma Arquitectura 1923. Le Corbusier. França 1923 1615 A ideia da Arquitectura Universal. Vincenzo Scamozzi (1548-1615). Venécia (Itália 1734 1736 1753 1759 Lições de Arquitectura . Robert Morris. Inglaterra 1734-1736 Essai sur L’architecture. Marc-Antoine Laugier (1713-1769). Tratado de Arquitectura Civil. William Chambers. 1759 1800 1802 1804 1816 Recolha e paralelismo entre edi cios  e  todo  o gênero an go  e moderno. Jean Nicolas Louis Durand (1760-1835). França 1800 Compendio de lições de Arquitectura. Jean Nicolas Louis Durand (1760-1835). Paris 1802-1805 A arquitectura considerada em relação a arte, aos costumes e legislação. Claude-Nicolas Ledoux (1736-1806). 1804 Paris Neue Wache. Karl Friedrich Schinkel. Berlim 1816 1908 Ornamento e Crime. Adolf Loos. Viena 1908/1910 Uma cidade Industrial: estudos para a construção de Vilas 1917. Tony Garnier. Franca 1917 1917 1923 1925 1941 Urbanismo 1925. Le Corbusier. Paris 1925 Arquitectura Internacion al. Walter Gropius. Munique 1925

Space, Time and Architecture. The growing of a new Tradi on. Sigfred Gideon. Cambridge 1941 1961 Forma e Desenho. Louis Khan 1966 Complexidade e contradição na arquitectura. Robert Venturi Arquitectura da Cidade. Aldo Rossi. Italia 1977 1978 1981 Metabolismo na Arquitectura Kisho Kurokawa Delirious New York: A retriac ve manifesto of Manha an 1978. Rem Koolhas Delirious New York: A retriac ve manifesto of Manha an. Rem Koolhas Nova York 1978 Modernismo Pós-modernismo Modernismo Renascimento

Quadro do tempo

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Tratado

de:

1. Iacomo Barozzi de Vignola (1507-1573): -

Regras das cinco ordens da arquitectura;

2. Andrea Palladio (1580):

- Quattro libri dell’ arquitectura;

-Palladianismo;

3. Vincenzo Scanozzi (1548-1616): -

A indeia da arquitectura universal 1615;

4. Robert Morris:

- Lições de Arquitectura 1734-1736;

5. Marc-Antonie Laugier (1713-1769):

- A Essai sur L’archictecture- 1753;

6. William Chambers

:

- Tratado da Arquitectura Civil- 1759;

7. Jean-Nicolas-Louis Durand (1760-1806):

- Recolha e paralelismo entre edíficios- 1800;

- Compêndio de lições de Arquitectura-1802-105;

8. Claude-Nicolas Ledoux (1760-1835):

- A arquitectura considerada em relação a arte,

aos costumes e a legilação- 1804;

9. Karl Friedrich Schinkel

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Tratado

de:

10. Adolf Loos: - Ornamento e Crime 1908

11.Tony Garnier:

- Uma cidade Industrial: estudo para construção de vilas 1917

12. Le Coubusier:

- Ver uma Arquiectura 1923

- Urbanismo 1925

13. Walter Gropius:

- Arquitectura Internacional 1925

14. Sigfred Gideon:

- Space, Time and Architecture. The growing of New Tradition 1941

15. Louis Khan

16. Robert Venturi:

- Complexidade e contradição na arquitectura 1996

17. Aldo Rossi:

- Arquitectura da Cidade 1966

18. Kisho Kurakawa:

- Metabolismo na Arqitectura 1997

19. Rem Koolhas:

- Delirious New York: A retroactive manifesto of Manhattan 1978

20. Francesco Milizia

21. Claude Perrault

Tratado de:

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GIACOMO BAROZZI DA VIGNOLA (1507-1573) REGRA DAS CINCO ORDENS DA ARQUITECTURA

GIACOMO BAROZZI DA VIGNOLA Arquitecto nascido em Vignola, Itália. É sobejamente conhecido por sua obra “Regras para as

Cinco Ordens da

Arquitectura”.(1562). Ganhou notoriedade em Roma após a morte de Michelangelo.

1507 – nasce em Vignola,

1536 – trabalha como pintor no Vaticano,

1550 – torna-‐se arquitecto do Papa Giulio III,

1550/53 – Villa Giulia,

1562 – publica “Regras para as Cinco Ordens da Arquitectura”,

1568 – inicia a Igreja de Gesù 1573 – morre em Roma

Vignola, arquiteto renascentista, assistente de Michelangelo durante o trabalhon na Basílica de São Pedro, seguindo o exemplo da obra clássica romana de Vitruvius começou a escrever um livro de arquitetura sobre as ordens clássicas.

REGRA DAS CINCO ORDENS DA ARQUITECTURA É uma importante obra teórica arquitectónica, sobre a

proporção da arquitectura clássica. O livro apresenta as cinco ordens clássicas, sua aplicação e as regras para tal. Tornou-‐se uma referencia tratadista no período renascentista.

aplicação e as regras para tal. Tornou-‐se uma referencia tratadista no período renascentista.

O livro é prático, sendo que, para além da introdução, existiam apenas de 32 placas anotadas, sendo a parte remanescente estritamente gráfica e ilustrativa

Vignola deixa claro, na introdução, que suas ordens modulares foram baseados nos escritos de outras pessoas e nas ruínas da antiguidade, que ele teria reduzido e regulamentado para uma fácil utilização. No entanto, mesmo Vignola reconheceu perto do final de seu tratado que teria encontrado entre as antiguidades de Roma uma variedade quase infinita de capitéis, que ele categorizava como compostos, mas não os poderia nem nomear, nem incorporar em suas ordens.

O tratado apresenta o paralelo das cinco ordens de Arquitetura segundo Vignola; a saber: a Toscana, a Dórica, a Jónica, a Coríntia e a Compósita.

A ordem Dórica, a Jónica e a Coríntia vêm dos gregos; as outras duas vêm dos romanos. Em geral, há três ordens apenas, porque a Toscana pode considerar-‐se como Dórica simplificada, e a Compósita como uma Coríntia, que é o resultado do capricho dos inovadores que em Roma quiseram sobressair aos gregos.

Ordem Compósita (Romana):

Estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jónico e as folhas de acanto do coríntio.

Ordem Coríntia (Grega):

Estilo decorativo e trabalhado. O capitel apresenta decoração de rebentos e folhas de acanto.

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E MÉTODOS DE ANÁLISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: MENETE, OTTO DATA:28/8/2015

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Ordem Dórica (Grega):

Empregue no exterior de templos dedicados à divindades masculinas, possui caneluras.

Ordem Jónica (Grega):

Leveza geral, mais utilizado em templos dedicados às divindades femininas. O capitel dispõe de dois “rolos”, as volutas.

Ordem Toscana (Romana):

O fuste é liso, sem caneluras e o capitel simples.

DIMENSÕES, PROPORÇÕES E REGRAS

As medidas expressas na obra, em grande parte, não são fixas, mas sim proporcionais, com módulos.

Dividindo a linha de altura em 32 partes, e sendo cada parte considerada como o módulo, mostra-‐se a proporção das ordens entre si.

A ordem Toscana, a Dórica, e a Jónica têm as mesmas proporções relativas, isto é, nestas três ordens o pedestal tem 1/3 da coluna e o entablamento 1/4.

Nas ordens Coríntia e Compósita, Vignola entendeu que devia alterar a proporção, conservando porém ao entablamento 1/4 da altura da coluna, e deu mais 1/3 de módulo à altura do pedestal, a fim de tornar estas ordens mais elegantes; assim o pedestal passou a corresponder a 2/3 de altura.

Nas ordens toscana e dórica, o módulo é dividido em 12 partes. Nas ordens jónica, coríntia e compósita, o módulo é dividido em 18 partes.

Algumas referências métricas são de interpretação múltipla. Várias são as menções à medidas fixas da época e local, tais como o palmos. Pelas proporções deve ser um palmo entre 20 e 24 cm, que é uma unidade tradicional igual ao comprimento de uma mão, do punho até a ponta do dedo médio.

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E MÉTODOS DE ANÁLISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: MENETE, OTTO DATA:28/8/2015

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES:MUCOBORA,HERALDO TAIBO DATA: 14/08/2015

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ANDREA DI PIETRO DELLA

GONDOLA

Nasceu em Pádua-Itália. Palladio entrou em contacto com o pensamento de arquitetos canônicos como Vitrúvio e Alberti, e de tratadistas contemporâneos como Sebastiano Serlio, e viajou várias vezes para Roma a fim de realizar desenhos e medições exatas das ruínas antigas, desvendando seu sistema de proporções.

Palladio era elogiado por sua vivacidade mental e sua habilidade de entender os mais belos e subtís princípios da antiga arquitetura, tornou-se então uma figura notória, obtendo o favor de importantes aristocratas e tornando-se amigo de intelectuais, chegando a se tornar membro da prestigiosa e exclusivista Academia de Florença.

Em 1570, com uma carreira já consolidada e grande prestígio, publicou uma obra que se tornaria fundamental na história da arquitectura moderna, I Quattro Libri dell'Architettura, em quatro volumes e fartamente ilustrado, onde discutia seu próprio trabalho bem como o resultado de suas pesquisas sobre a arquitectura clássica.

I Quattro Libri dell'Architettura

A editora Hucitec lançou recentemente Os quatro livros de arquitetura, de Andrea Palladio. A obra, publicada originalmente em Veneza em 1570, é um dos mais prestigiosos tratados na história da arquitetura e, desde o século 17, foi traduzido em diversas línguas (a primeira edição inglesa, ainda que parcial, data de 1663 e a tradução completa para o francês, feita por Roland Freìart, sieur de Chambray, de 1650) e circulou em várias partes da Europa e até mesmo no Novo Mundo.

Tal como outros tratados dos Quinhentos que se valem da expansão da imprensa – como os livros de Serlio e as regras de Vignola – o de Palladio privilegia ilustrações de arquitetura afirma poder ser comparada aos edifícios antigos, e enumerada entre as maiores e mais belas construções que foram feitas pelos

antigos” elaboradas pelo próprio autor, acompanhadas por um pequeno texto explicativo escrito de maneira simples e em língua vernácula. Diferentemente do caráter enciclopédico do De architectura, de Vitrúvio, e da destinação douta do De re ædificatoria de Alberti, essas publicações do século 16 são endereçadas aos arquitetos praticantes e propõem-se a indicar parâmetros para a edilícia de então. As descrições das ruínas antigas já não eram competência exclusiva dos escritores humanistas e de seus leitores eruditos; além do mais, seus textos, freqüentemente redigidos em latim, careciam de imagens e os arquitetos demandavam exemplos da Antiguidade que pudessem ser remodelados para atender às circunstâncias contemporâneas. Assim, por meio de tais publicações, que simplificam a aplicação das ordens e ilustram um amplo elenco de arquitetura antiga e moderna, a Antiguidade é disseminada.

I Quattro Libri dell`Arquitettura. Ricos em ilustrações, os quatro volumes reúnem uma análise do próprio trabalho de Palladio, suas pesquisas sobre a arquitetura clássica, as ordens arquitetônicas, as edificações domésticas e públicas, o urbanismo e a construção sacra.

A obra se tornou uma referência por introduzir um sistema de ilustração arquitetônica que fornecia uma grande quantidade de informações exatas, incluindo vistas múltiplas e detalhes em separado. A abordagem era objetiva, tornando o entendimento mais fácil.

Palladio trabalhou no período de transição do Renascimento para o Maneirismo, e sua obra reflete essa passagem. Sua apropriação do legado clássico de arquitetura faz dele um dos grandes exemplos renascentistas, mas as modificações que introduziu no cânone recebido espelham o individualismo que marcou os maneiristas. A arquitetura da Antiguidade clássica nunca deixara de influir na Itália, mesmo ao longo da Idade Média, pois muitas ruínas do antigo Império Romano permaneceram sempre visíveis.

Seu primeiro livro trata do preparo, das fundações e dos materiais necessários ao início da edificação, bem como da descrição das ordens arquitetônicas. Palladio define em cinco as ordens de colunas, de Toscana – “a mais genuína e simples de todas” –, a dórica, jônica, coríntia e compósita.

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O segundo livro, é dedicado à qualidade das construções, Palladio apresenta seus próprios projetos para palácios e vilas.

No livro terceiro, as obras que “se fazem com maior grandeza e com ornamentos mais raros que os privados, as edificações públicas, como vias, praças, pontes e basílicas, que, outra vez, conjugam vetustos exempla às invenções palladianas, entre elas a Basílica de Vicenza que o autor afirma poder ser comparada aos edifícios antigos, e enumerada entre as maiores e mais belas construções que foram feitas pelos antigos

No Livro IV. Bramante é encomiado no quarto livro, ao lado das restituições dos templos que Palladio minudentemente estudou em suas visitas à Cidade Eterna, comparece a descrição de uma obra moderna, o Tempietto di San Pietro in Montorio.

Palladianismo ou arquitetura palladiana é um estilo arquitetónico derivado da obra prática e teórica do arquitecto italiano Andrea Palladio (1508-1580), um dos mais influentes personagens de toda a história da arquitetura do Ocidente. O termo palladianismo pode se referir à estética pessoal do próprio Palladio, mas é mais usado para descrever a sua escola como um todo.

O progresso como estilo autónomo começou no século XVI com a publicação do terceiro livro, onde coloca-se a cidade como local onde a arquitectura do edifício se materializa. Assim, constituiu-se o estilo, no qual o arquitecto também ficou conhecido pela construção de residências

O estilo continuou até o final do século XVIII, influenciou a partir dali o neoclassicismo, devido ao seu gosto pelo clássico. Prolongado em muitas as partes do mundo. Se estendeu desde Vêneto até toda a Europa, o lugar onde mais se popularizou este estilo foi em Reino Unido, e um dos que interveniente em este pais foi Christopher Wren, durante o século XVII. O modelo teórico palladiano era baseado principalmente numa síntese entre empirismo e idealismo, e técnico-formalmente estava fundado na simetria, na perspectiva e nos valores da arquitetura clássica greco-romana, valorizando especialmente os princípios estabelecidos pelo tratadista romano Vitrúvio, cuja obra teórica De Architectura se preservou. Palladio, assim como outros artistas do Renascimento, usava uma série de conceitos matemáticos para o estabelecimento de proporções que eram

associados à filosofia pitagórica, platônica e neoplatônica, que para ele eram essenciais para a conquista da beleza, da funcionalidade e da solidez estrutural, os "três pilares" da sua doutrina, apresentados em seu próprio tratado, I Quattro Libri dell'Architettura (1570), cuja repercussão se tornou quase tão vasta quanto o de Vitrúvio. Contudo, seu exemplo não foi sempre adotado literalmente por seus seguidores, surgindo mais tarde um sem-número de interpretações individuais.

Depois da morte de Palladio seu estilo rapidamente saiu de moda na maior parte dos lugares, mas especialmente na

Inglaterra lançou fundas raízes e

deixou um valioso legado entre meados do século XVII e o início do século XIX.

Também foi de enorme importância nos Estados Unidos mais ou menos no mesmo período, levado para lá por colonos ingleses. Além desses dois principais centros de difusão, o palladianismo pôde frutificar com maior ou menor sucesso em muitas outras partes da Europa e das Américas, sendo uma das bases para a formação da arquitetura neoclássica. Ao longo de sua trajetória o palladianismo sofreu muitos ataques, principalmente por parte daqueles que não concordavam com seus aspectos idealistas e coletivistas, e preferiam buscar soluções derivadas da sensibilidade individual. Apesar ser bem menos influente ao longo século XIX, continuou a ser usado, mas com o advento do Modernismo no início do século XX praticamente desapareceu, sendo considerado um anacronismo. Contudo, o trabalho de teóricos ingleses, junto com outros, fez com que fosse gradualmente reapreciado. Entre os anos 40 e 50 já servia novamente de inspiração para muitos jovens arquitetos, e nos dias de hoje ainda se podem encontrar ecos de sua linguagem na construção de muitos criadores importantes.

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES:MUCOBORA,HERALDO TAIBO DATA: 14/08/2015

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VINCENZO SCAMOZZI– A IDEIA DA ARQUITECTURA UNIVERSAL (1615)

Vincenzo Scamozzi (1548‐1616) foi um dos grandes arquitectos da região da Venécia, durante a transição do Renascimento Tardio ao Barroco. Discípulo de Andrea Palladio, este tornou‐se famoso por ter escrito durante 25 anos o último tratado de Arquitectura do Renascimento ‐ L´ideia della aechitettura universale, publicado em 1615. A sua intenção era de apresentar uma reflexão sistemática sobre a arquitetura como uma disciplina. (Moretti, 2013)

Na época a arquitectura era concebida como uma ciência universal englobando todos os aspectos da sociedade, resultado da concepção neoplatónica de um cosmo criado por Deus e ordenado segundo as suas leis matemáticas e geométricas. Entre os princípios abstratos que regem a génese do projecto, a concepção e a execução prática da obra particular, o conceito mental da ideia encontra‐se, numa posição de instância mediadora. Como Vitrúvio e Alberti (1404‐1472), Scamozzi partilhou a concepção de que um sistema homogéneo de relações matemáticas deve reger a relação entre todas as partes do edifício (Bernd, 2003). Scamozzi define a arquitetura como uma ciência especulativa. (Moretti, 2013)

O modelo deste sistema residia na natureza, em particular na imagem do corpo humano perfeito (criado à imagem de Deus) e das suas proporções. O edifício devia também expressar esta ordem cósmica.(Bernd, 2003).

Este Tratado é uma narrativa, fluida e rica em conteúdo, essencialmente teórico e especulativo, com alguns exemplos tirados de suas próprias realizações e releituras de obras contemporâneas e mais antigas. Nele Scamozzi apresenta quatro fases que ele considera necessárias para que o arquitecto conclua o seu trabalho com êxito: precognitione, edificatione, finimento (ou espolizione) e

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Luis, Osvaldo Senisse DATA:

ristaurazione. As três últimas fases dizem respeito aos aspectos práticos da construção, enquanto a primeira exprime todo o conhecimento prévio necessário para o arquiteto concluir o projeto nas melhores condições. Scamozzi atribui ainda seis qualidades fundamentais à obra arquitetônica: dispositione, distributione, corrispondenza (symmetria de Vitruvius), ordine, Venusta (eurithmia para Vitruvius) e decoro. Ele analisa cada elemento construtivo, a partir do pedestal ate ao entablamento, ilustra colunas, plataformas, portas e janelas, e em seguida, ele lida especificamente com as cinco ordens. (Moretti, 2013)

Este tratado foi inicialmente organizado em doze volumes, porém o número foi mais tarde reduzido a dez. Destes livros seis surgiram primeiro em Veneza e com a morte de scamozzi o material dos restantes quatro livros dispersou‐ se. Algumas ilustrações reapareceram mais tarde, na Holanda (1661) e na França (1713).

Livro I ‐ é dedicado à arquitectura enquanto ciência, e a formação do arquitecto. O objectivo deste livro é o de estabelecer o lugar da arquitectura como ciência e de fazer ressaltar assim o estatuto do arquitecto. Na medida em que o arquitecto contempla no seu espirito as coisas matemáticas e os factos da natureza na sua essência, ele é comparável ao matemático filósofo. Neste contexto, scamozzi apoia‐

se também na distinção estabelecida pelo cânone de formação da Idade Média entre as artes liberales e as artes mechanicae.

.Livro II ‐ incide nas condições geográficas da construção.

Este livro contém entre outros um projecto de cidade ideal de Palma Nova. Nesta cidade ideal, reconhece‐se a dimensão sócio‐politica da abordagem universalista de Scamozzi (Bernd, 2003). Outro tema central deste livro é a arquitectura de teatro. Neste domínio, Scamozzi põe um termo ao debate do renascimento sobre este assunto.

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Livro III ‐ trata da construção particular.

Este livro assim como o II livro contém uma série de projectos que ou nunca foram construídos ou foram modificados.

Livro IV – trata da construção pública. Não foi publicado

Livro V – Trata da construção de edifícios de culto e aqueles que assemelha‐se a eles. Não foi publicado

Livro VI ‐ expõe a doutrina sobre as ordens arquitectónicas

Este livro contém a doutrina de Scamozzi sobre as ordens da arquitectura, o que torna‐o muito importante. Scamozzi é o primeiro a servir‐se do termo «ordine» para designar os cinco géneros da teoria clássica da arquitectura. Ele exige que não só a medida e a forma dos elementos sejam submetidos ao princípio regulador da ordem arquitectónica, mas também todas as partes do edifício, incluindo os espaços interiores (Bernd, 2003). Seus principais objectivos são, adequação, homogeneidade, consistência de formas e proporções de cada detalhe em relação ao todo, e a coerência de cada ordem em relação as cinco ordens. Nenhum elemento, nem mesmo a menor, pode ter qualquer proporção arbitrária. (Moretti, 2013)

Livros VII, VIII e IX ‐ são consagrados aos materiais de construção; as etapas da construção e trabalhos de acabamento e embelezamento. Dentre estes apenas IX livro não foi publicado

Livros X ‐ incide nas modificações e restauro dos edifícios antigos. Não foi publicado.

Scamozzi retoma incessantemente o facto de que em todas as partes da construção, mesmo na decoração, devem reinar a ordem e a «regione», ganhando assim a reputação de ser um arquitecto pré‐barroco de tendência clássica. Neste sentido, na primeira metade do século XVII, a sua obra serviu de ponto de partida ao desenvolvimento do «stile severo» (estilo rigoroso) clássico‐palladiano, e a sua influência fez‐se sentir igualmente no século XVIII no neo‐palladianismo inglês. A influência mais forte exercida por Scamozzi é doutrina das ordens da arquitectura exposta no VI livro, este que tornou‐se numa obra de referência do século XVII.

Fontes Bibliográficas

 Bernd, Theones. Teoria da arquitectura do renascimento até aos nossos dias ‐ 117 tratados apresentados em 89 estudos, Taschen 2003

 Calder Loth 2011, classical comments: the scamozzi ionic capital[online]NY: Institute of Classical Architecture & Art’s Advisory Council. Available:

 http://blog.classicist.org/?p=3623[accessed 8 Agosto de 2015]  http://www.nytimes.com/2003/10/04/style/04iht‐morris_ed3_.html  http://www.palladiomuseum.org

 http://architectura.cesr.univ‐tours.fr/Traite/Notice/Scamozzi1615.asp?par am=en

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Luis, Osvaldo Senisse DATA: 28/8/2015

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LIÇÕES DE ARQUITECTURA (A STUDY OF THE ARQUITECTURAL) POR ROBERT MORRIS (1734-1736)

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: VALINHO, MOISES FRANCISCO DATA: 18 DE AGOSTO 2015

Robert Morris foi um arquitecto teórico e escritor do século xviii, que viveu nos anos de 1701 a 1754, escreveu sobre várias obras de arquitectura do século xviii, como An Essay in Defense of Ancient Architecture (1 728); Lectures on Architecture (1 734 and 1736); An Essay Upon Harmony as it relates chiefly to Situation and Building (1739), anonymous; and The Art of Architecturea, poem in imitation of Horace's Art of Poetry (1742), also anonymous e outros, é também pateteado pela invenção do método da combinação arquitectônica por Kaufman, porem não se tem registo de obras executadas dos seus projectos.

Os ideais de Morris estavam ligados a arte e a natureza, ele dizia que o arquitecto deve projectar dependendo da situação e do contexto.

Ele falou dos revestimentos e da ornamentação dos edifícios, dizendo que são essenciais para a harmonia, mas o arquitecto projectista deve sempre se guiar pelo contexto e ter sempre a natureza como seu guia. Morris explica no seu livro as vantagens de um projecto para o campo em relação as cidades, diz ele que, as áreas de campo dão mais liberdade para o projectista mostrar as sua habilidades, o seu conhecimento sobre a arte de projectar, todavia, este não deve se esquecer do contexto. Para os projectos para as cidades dizia ele que, o arquitecto e frustrado ao ver seu edifício sendo sufocado as vistas por outros edifícios, exigindo do mesmo a harmonização com o contexto.

Morris olhava cada situação para um projecto como se fosse única, recomendou o uso das três ordens arquitectonicas, a dórica, a jónica e a coríntia.

As três ordens para Morris, são propícios para diferentes situações da arte e da natureza, o tipo de local onde o edifício deve ser implantado, dita as formas a serem adotadas para esse edifício. A ornamentação, os revestimentos a serem adotados são também condicionadas pelo ambiente a redor.

Morris aceitou o facto de que usar e conveniência depender das características da situação, mas, além disso, ele argumentou que a fisionomia do tecido deve desenvolver fora ou prolongar a aparência do lugar.

Morris mesmo não tendo uma obra erguida, deixou uma serie de exemplo, destes, tem uma villa que fora concebida para uma situação robusta e rustica, a fachada é bastante simples, plana e dotado de elementos para suportar as forcas externas. Morris propôs que o projecto fosse erguido numa colina com um vale, o edifício tinha uma fachada frontal longa virada para o ambiente rural e a outra fachada virada para o ambiente desértico. A localização no topo da colina condicionou o uso da ordem dórica, o vale condicionou a ordem jónica e o pórtico foi adaptado para mostrar uma elevação majestosa.

O edifício foi projectado para parecer natural, como se tivesse de desenvolvido naturalmente no ambiente.

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CONCLUSÃO

Morris dizia, a natureza é o maior condicionante para o projecto e projectar em espaços rurais é projectar par33a um jardim de paisagem natural, dai, a harmonia deve vir pela interação da natureza e da arte no projecto.

REFERENCIA

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: VALINHO, MOISES FRANCISCO DATA: 18 DE AGOSTO 2015

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Contexto cultural do trabalho de Laugier

Mais conhecido como l'Abbé Laugier, viveu e trabalhou na França durante o século XVIII. Nascido em Manosque, em 1713, Laugier entrou muito cedo na Ordem dos Jesuítas e distinguiu-se como orador nas suas deslocações em representação da companhia. Os seus sermões em Saint-Sulpice e Fontainebleau em 1744 agradaram ao rei e tornaram-no célebre. Além disso, era um orador hábil, escritor e tradutor que produziu significantes obras na música, arquitetura, pintura, história, diplomacia e pregação. Foi eleito membro da Academia de Ciências em Anger, Lyon e Marsey,

sendo os seus trabalhos traduzidos para as principais línguas do mundo.

Em 1752, Laugier escreveu a primeira edição do Essai sur l’architecture, publicada anonimamente um ano mais tarde. A 2ª edição aumentada com um glossário e algumas ilustrações, entre elas o famoso frontispício com a imagem da cabana primitiva, surge em 1755. Caído em desgraça pelos seus sermões demasiado polémicos, retirou-se para Lyon e pouco depois deixou a Companhia ingressando na Ordem dos Beneditinos. Começou uma carreira brilhante logo que regressou a Paris em 1763; entrou para a diplomacia e publicou até a sua morte em 1769 muitos livros, sobre temas tão diversos como a história da república de Veneza ou a música francesa, assim como as suas Observations sur l’architecture, editadas em 1765.

Laugier representa uma das primeiras mentes que introduziu as ideias revolucionárias no campo de visão estética da arquitetura. Em suas visualizações sobre arquitetura, Laugier examinou a história toda e teoria da arquitetura, a partir de Vitrúvio. As crenças que eram consideradas irrefutáveis durante séculos foram consideradas erradas e vagas por Laugier.

Os princípios da estética racionalista da arquitetura

No seu sistema de estética estruturalista, Laugier estabelece os seguintes elementos em arquitetura: les parties essentielles (os elementos essenciais), les parties introduites par besoin (os elementos introduzidos por necessidade), e les parties ajoutées par caprice (os elementos usados por capricho). A partir daí, Laugier estabelece três níveis de categorias estéticas: beautés (belas), licences (necessidade) e défauts (erros), que são equivalentes a bom, mau e errado.

Os elementos essenciais da arquitetura- respeitam o princípio da cabana primitiva que consistem na coluna, entablamento e frontão; Os elementos por necessidade- são as paredes, portas e janelas, pois são necessários para a comodidade; Os elementos por capricho- são os que representam o maior erro em arquitetura. São absolutamente inúteis e redundantes e são determinados pela beleza e simplicidade dos elementos básicos da arquitetura, patentes na cabana primitiva.

A procura de um estilo perfeito na arquitetura

A ambição de Laugier era conceber uma arquitetura inteiramente conforme a razão. Não se trata de formular regras formais rígidas, nem de defender as ideias da imaginação arquitetónica, que devem ser rejeitadas pois o seu efeito não pode ser controlado pela razão. A intenção de Laugier

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DISCENTES: XAVIER, ANA MARIA EDUARDO DATA: 14/08/2015

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é formular princípios absolutos intangíveis que governem a criação arquitetónica.

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DISCENTES: XAVIER, ANA MARIA EDUARDO DATA: 14/08/2015

Já não há decoração sob forma de ordens apresentadas por si próprias, estas devem pelo contrário tornar-se uma parte constitutiva clara e legível da construção técnica do edifício. Só assim desaparecerá a distinção entre estrutura e decoração e a «verdade» será alcançada na arquitetura.

A cabana primitiva mítica é seu protótipo: quatro troncos de árvore enterrados no chão sobre um quadrado e cobertos por uma plataforma rudimentar. É o modelo original, obtido da descrição de Vitrúvio, para todos os verdadeiros princípios arquitetónicos de uma construção pura, liberta de todos elementos decorativos.

Laugier tira daqui outras conclusões:

•A coluna ser estritamente perpendicular ao solo, livre para ser expressa de uma forma natural, redonda porque a natureza nada faz quadrada, cónico de baixo para cima, na imitação das plantas da natureza. •A Arquitrave a descansar sempre sobre as colunas como padieira e em todo o seu percurso sem qualquer esquina nem projeções.

Laugier tenta todos os aspetos da arquitetura segundo princípios lógicos semelhantes.

Para Laugier, o plano das igrejas deveria basear na teoria dos corpos geométricos- círculos, triângulo, cruz e a originalidade exterior das arquiteturas estão sempre sujeitas à obrigação de respeitar a lei natural. Laugier, no seu radicalismo, passa ao crivo dos juízos de valor tradicionais. Diretamente relacionado com esta conceção, o gótico está de volta;

embora não seja a primeira vez que Laugier o menciona, refere-se aqui a ele como o ideal da arquitetura. Laugier elogia a catedral gótica de Estrasburgo, da qual emana uma verdadeira grandiosidade, e que é pura construção, obra graciosa de proporções corretas e de efeitos subtis de luz (tudo em analogia ao românico, como uma versão mais luminosa e mais elegante).

O que o génio do arquiteto gótico materializou na pedra é uma floresta de colunas de uma beleza exaltante.

De forma sintética, ao analisar a estética racionalista de Laugier, podemos perceber três tendências significativas que estão sempre presente no seu conceito: a veracidade, a simplicidade e a naturalidade. Assim sendo, a estética arquitetónica de Laugier era extremamente moderna e progressista quando em comparada com os processos que aconteceram no século XVIII. Laugier trouxe uma abordagem racionalista no pensamento. Ele criou os novos caminhos e, devido a isso, ele é reconhecido como um teórico de estética arquitetónica. Ele foi o primeiro a exigir uma mudança radical na arquitetura.

Referências Bibliográficas

BERND, Theones. Teoria dell’arquitettura: 117 Trattati das Rinascimento a oggi. TASCHEN

ĆULAFIĆ, Irena (2010). ˮMarc-Antoine Laugier’s Aesthetic Postulates Of Architectural Theoryˮ University of Belgrade, Faculty of Architecture, Belgrade, Serbia, http://www.doiserbia.nb.rs/img/doi/1450-569X/2010/1450-569X1023046K.pdf

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O presente trabalho fala dos trabalhos do arquitecto neoclássico

William Chambers, com o maior foco ao Tratado sobre Arquitetura Civil de 1759, que foi um trabalho inicial na carreira de Chambers, e que foi escrito no meio de acontecimentos revolucionários de 1750. Este que originalmente foi destinado a ser um pequeno volume de desenhos, mas Chambers transformou-o com uma série de comentários em que ele, pára o seu público Inglês, em grande parte recapitula as lições da teoria francesa, e diferindo no aspecto da sua crença na relatividade de proporções.

Sir William Chambers

Foi um arquitecto nascido em Gotemburgo, na Suécia e viveu entre 1722-1796. Onde seu pai era mercador, mas tinha origem escocesa.

Como empregado da Companhia Sueca das Índias Orientais, entre 1740 e 1749, fez várias viagens à China, onde observou a arquitetura e a decoração. Retornando à Europa, estudou arquitectura na Escola de Blondel em Paris e passou cinco anos na Itália. Então em 1755, mudou-se para Londres, onde se estabeleceu como arquiteto. Logo foi nomeado consultor de arquitetura doPríncipe de

Gales, futuro rei Jorge III do Reino Unido. Foi arquitecto real. Pois, arquitectos suecos procuravam treinar no eixo Paris-Roma, enquanto o Inglês iria directo para Roma.

Prática em Londres: Em meados do século XVIII, depois de 40 anos de domínio Paladiano, patronos ingleses não estavam

preparados para aceitar avançada arquitetura neo-clássica francesa. Essa decepção fez com que Chambers embarcasse em uma viagem de estudo de arquitectura Paladiano Inglês refinando e cobrindo com a decoração francesa. Em uma medida que reflectisse a sua personalidade sem exibição e a sua arquitectura seria decorativamente discreta. Esta era a língua de seu magnífico Treatise on Arquitetura Civil de 1759, uma obra de ecletismo. Ele revisou este em 1791 adicionando mais placas ornamentais, e mudando o

título para um tratado sobre a peça decorativa de Arquitetura Civil.

Publicação: Em 1757, ele publicou design de edifícios chineses, Mobiliário, vestidos, máquinas e utensílios, dedicado a George, príncipe de Gales. Pela primeira vez a arquitectura chinesa foi apresentado como um assunto digno do tipo de estudo sério anteriormente reservado para a antiguidade ocidental. Só depois da morte de Chambers que o livro entra na Inglaterra como um modelo para a decoração chinesa (por exemplo, no Pavilhão de Brighton, 1815).

O livro teve um efeito profundo ao longo do século, principalmente na arquitetura jardim e decoração de interiores. Chambers viu jardins chineses como uma união de arte e natureza, em que o jardineiro melhora as belas irregularidades da

natureza.

Pavilhão de Brighton

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DISCENTES: HONWANA, Manuel Vicente; e MUZIMBA, Joel DATA: 18/08/2015

TRATADO DE ARQUITECTURA CIVIL DE 1759 –WILLIAM CHAMBERS

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Compromissos reais: Nomeado em 1757 como arquitecto para a princesa viúva de Gales em Kew, e como tutor de arquitetura para George, príncipe de Gales (futuro rei George III do Reino Unido) o qual era ensinado arquitectura. A nomeação foi um catalisador para abandonar seu livro, e em vez de publicar na Primavera de 1759 o célebre Tratado de Arquitectura Civil , uma obra cujo objetivo é ao mesmo tempo simplificar o estudo da arquitetura sem sacrificar sua riqueza, variedade ou precisão, e cultivar gosto e aumentar o prazer não só fornecendo informações e exemplos, mas também através do incentivo ao desenvolvimento de juízo crítico.

Chambers em jardins de Kew é comemorado por ter produzido em um único jardim: Planos, elevações, secções, e perspectiva vista para os jardins e edifícios em Kew em Surry (1763), dedicado a Princesa Augusta. Foi um arquitecto para o rei.

Somerset House: Somerset House pegou todos os tempos de Chambers desde 1775 até o ano antes de sua morte em 1796. O edifício está revigorado pelo uso magistral e sutil de Câmaras de todas as ordens, como se o todo é uma lição no Treatise on Arquitetura Civil .

Talvez deliberadamente, a frente do palácio na Strand dificilmente

prepara o espectador para a emoção do vestíbulo colunas e o pátio

atrás. Contudo, o efeito do pátio é o francês, apesar das entradas palladianas elaboradas e

luxuosas. Francês também é o uso de câmaras de escultura ornamental. Neste, como em outros lugares, dentro e fora, Somerset House foi concebido para ser uma vitrine para o melhor em artesanato britânico. Para seus interiores, particularmente aqueles no bloco Strand, Chambers foi desimpedida por precedente. Sua decoração é uma fusão sutil e aprendeu de Inglês e Francês o ornamento.

Conclusão: William Chambers era no entanto mais internacional em seu estilo, tendo sido influenciado pelo neoclassicismo da Europa continental e mais tarde ele influenciou. Publicou diversos livros sobre arquitetura e decoração. Em 1759 saiu um tratado sobre arquitetura civil, que teve muita influência nos construtores da época e foi republicado várias vezes até 1826.

Bibliografia:

• http://www.oxforddnb.com/templates/article.jsp?article id=5083&back= • https://www.google.co.mz/search?q=no+Pavilh%C3%A3o+de+Brig

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DISCENTES: HONWANA, Manuel Vicente; e MUZIMBA, Joel DATA: 18/08/2015

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JEAN NICOLAS LOUIS DURAND

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Mucache, Acelina da Golheia; Mario, Abdul DATA: 18 de Agosto, 2015

RECOLHA E PARALELISMO ENTRE EDIFÍCIOS E TODO O GÉNERO ANTIGO E MODERNO

compêndio de lições de arquitectura Jean-Nicolas-Louis Durand

Nascido em Paris em 1760, Jean-Nicolas-Louis Durand foi aluno e assistente de Étienne-Louis Boullée. Tornou-se professor na École Polytechnique desde a sua fundação em 1796 até 1833, onde seus ensinamentos exerceram uma influência significativa, com base na economia, funcionalidade e racionalidade na arquitetura.

Durand escreveu duas obras principais que explicaram o seu método de projetar, que são:

 1799-1801: "Receuil parallele et des edifícios en tout gênero, anciens et modernes";

 1802-1805: "Precis d'Architecture leçons des données à l'Ecole Polytechnique".

O Précis des leçons (Compêndio de lições de Arquitectura) é uma obra de vocação didáctica, uma espécie de colectânea de notas abundantemente ilustrada, totalmente consagrada aos aspectos do projecto

arquitectónico.

Para Durand, a finalidade primeira da arquilectura é a sua ‘’utilidade’’ social. A ‘’conveniência’’ de qualquer edifício, como a ‘’economia’’ da figura do projecto e da sua construção, devem submeter-se a este princípio.swqsaaaaaaaa

 Da ‘’Conveniência’’ relevam a estabilidade, a higiene e a comodidade;

 Da ‘’economia’’, a simetria, a regularidade e a simplicidade. O princípio de economia incide portanto muito particularmente na eficácia do projecto, na planificação técnica clara e nos meios de execução.

Durand criou um método de projectar, que fixa uma trama quadrada como base de disposição das paredes e das partes de sustentação, as quais podem, à maneira de um jogo de construção, juntar-se em combinações ordenadas.

O papel quadriculado, que fizera uma tímida aparição na arquitectura no século XVIII, e que deu origem ao papel milimétrico moderno, era sempre utilizado por Durand durante as suas aulas.

A estandardização permite sobretudo constituir uma base universal de ‘’elementos’’ cujas combinações permitem conceber toda a espécie de edifícios. Além disso, este método é facilmente transponível para a prática e o ensino seria em princípio realizável no plano técnico a partir de elementos pré-fabricados.

Mas Durand não se preocupa com o aspecto construtivo e técnico dos seus projectos; o que importa para ele acima de tudo é a sua economia e a sua racionalidade.

O melhor meio de garantir a utilidade social da arquitectura é construir grandes edifícios públicos, sempre com uma simetria axial rigorosa e muitas vezes dispostos em redor de vários pátios.

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O Recueil el parallèle des édifices (Recolha e paralelismo entre edifícios), publicado em 1800, é um manual de motivos históricos, um verdadeiro ‘’Museu imaginário’’ da arquitectura mundial. Seu objetivo era comparar as diferentes arquiteturas ao longo da história.

Esta imponente coletânea gravada não entra em contradição com o Précis des leçons, uma vez que é uma componente suplementar de um discurso arquitectónico em vias de re-sistematização.

O Recueil, no que diz respeito aos edifícios históricos construídos, teve um sucesso estraordinário até finais do século XX.

Os desenhos estão representados à mesma escala e sob a forma de plantas horizontais e/ou alçados, onde, todas as obras de arquitectura são tratadas por igual: dos aquedutos aos edifícios turcos, dos teatros a todos as formas de templos imagináveis, dos monumentos antigos de Palmira às inúmeras decorações de tectos e capitéis.

Por um lado, a arquitectura é classificada segundo alguns critérios tipológicos, sob a rubrica dos ‘’edifícios com pórtico monumentais’’, por exemplo, por outro, cada edifício e cada reconstituição são acompanhados de uma curta legenda indicando o local, o nome, por vezes a data de construção ou o autor da reconstituição.

O princípio de ordenação histórica é particularmente revelador no capítulo sobre os motivos arquitectónicos. Os capitéis não estão classificados na sua ordem tradicional, toscano, dórico, jónico, mas

Conclusão

O tratado de arquitectura de Jean-Nicolas-Louis Durand, Précis des leçons d'architecture, é importante no plano doutrinário pois expõe a ideia de uma estandardização ou de uma esquematização do projecto

arquitectónico. Publicado pouco tempo antes, o seu Recueil et parallèle des édifices de tout genre anciens et modernes difere totalmente do seu tratado na medida em que se entrega a um vasto estudo histórico da arquitectura mundial passada; constitui uma espécie de ‘’Museu Imaginário’’, e enquanto tal deixa decididamente de lado os acontecimentos arquitectónicos da época.

Bibliografia

 https://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Nicolas-Louis_Durand

EVERS, Bernd; THOENES, Christof. Teoria dell’ architettura, 117

Diferentes tipos de edifícios concebidos a partir de uma planta quadrada

trattati dal rinascimento a oggi. Taschen, 2011 segundo uma cronologia histórica.

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DISCENTES: Mucache, Acelina da Golheia; Mario, Abdul DATA: 18 de Agosto, 2015

As Arquitecturas não

decorrem da sua

função, mas da divisão formal de um quadrado. 2ª edição, paris, 1817-1819. Colectanea de chapas, ch. 20. Gravura sobre cobre de C. Normand

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CLAUDE NICOLAS LEDOUX (1736-1806)

A ARQUITECTURA CONSIDERADA EM RELAÇÃO A ARTE, AOS COSTUMES E A LEGISLAÇÃO – 1804

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DISCENTES: APELIDO, NOME DATA:

Claude Nicolas Ledoux (Março 21, 1736 – Novembro 18, 1806)

Nascido em Dormans (França), foi um arquiteto, urbanista e utópico francês. Ledoux formalizou um design inovador de um planeamento e uma arquitectura projectada para tornar a sociedade melhor, uma cidade ideal cheia de símbolos e significados. Ledoux não é apenas um representante brilhante do estilo neo‐clássico, a partir do final do antigo regime, mas um visionário de planeamento social, ocupando um lugar de destaque na história da arquitetura.

Ledoux deixou uma obra de reflexão social e filosófica considerado o seu testamento artístico: um tratado escrito na prisão durante a Revolução Francesa, foi publicado em 1804, dois anos antes de sua morte, o tratado “L'architecture considérée sous le rapport de l'art, des moeurs et de la legislation”( A arquitectura considerada em relação a arte, aos costumes e a legislação)

Ledoux esboça a complexidade da intersecção de aspectos poéticos e políticos da obra arquitetónica. Ledoux projeta por um lado o seu trabalho como uma reflexão e um apoio da ordem sócio‐política. Ele salienta a importância do serviço prestado pelo arquiteto na sociedade, porque "o caráter de monumentos, como o tipo usado a propagação e purificação da moral ". Em seu livro, Ledoux reúne uma multiplicidade de edifícios por classificá‐los de acordo com a sua utilização e as condições de seus habitantes: a casa dos pobres, a casa de um homem de letras, a casa do diretor e do acompanhamento das casas que refletem uma maneira ou de outra ordem sócio‐política que se expressa através da decoração, tamanho, e a utilização destas estruturas. Ledoux diz: “...devemos considerar a arquitetura não apenas em termos de sua utilidade para a ordem estabelecida, mas também como um acto contemplativo e imaginativo que pode criar e transformar o espaço arquitetónico e a configuração da relação entre o sujeito e arquitetura...” Ele acreditava que um projecto de arquitectura deveria surgir como reflexo de uma sociedade pois na actualidade podemos constatar que com a globalização este pensamento ficou completamente perdido no tempo, a aparição de novas eras tornaram com que se produzissem obras sem controle, regras e sem qualidade em relação aos séculos passados. Sendo assim retomando ao “Claude Ledoux” que destaca a arte por ter de ser capaz de refletir a realidade social e cultural pois esta característica encontra‐se presente em todas artes desde a pintura a arquitectura. Com este conhecimento ele foi capaz de prever a mudança de arquitectura de dois séculos antes mesmo da aparição dos primeiros sintomas serem visíveis, onde essa capacidade foi forjada por tais mudanças radicais que ele viveu, uma sociedade oprimida que de repente rebeldes, derrotam a monarquia, um período de declínio que terminou com uma alegada mudança de organização social.

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Na época de Ledoux a arquitectura reproduzia elementos clássicos de grandes impérios extintos, que funcionaram como mecanismo de poder e controle para a monarquia. Actualmente, a arquitectura metropolitana de exageradas dimensões e extrapolada escala funcional actua como mecanismo de significado de poder económico em um regime capitalista.

Em Conclusão, a obra arquitetônica pode ser vista como uma criação poética e política. A arquitectura está a participar na imposição e difusão de poder e ideologia da ordem estabelecida. No entanto,Ledoux não é apenas o panopticista e sensacionalista nas duas configurações principais nas relações entre sujeito e espaço. A questão da dicotomia entre a poesia e a retórica do poder, é a questão da possibilidade de liberdade do sujeito. Ledoux afirma que a criação de formas arquitetônicas tem que passar por imagens e impulsos poéticos do criador cuja experiência subjetiva está principalmente relacionada com o domínio da criação em vez de submissão passiva à lei e à ordem estabelecida. Alem disso, percebe‐se que, o tratado de Claude Ledoux foi uma previsão de facto que actualmente vivemos, por isso existe uma necessidade de encontrar‐se uma alternativa em termos de aplicação do mesmo na actualidade. não podera ser possivel voltar as ideias utópicas como é evidente, visto que será impossivel de realizar‐se como comprovam inúmeras provas. Ledoux acreditava que a sociedade utópica para quem ele escreveu o tratado após a Revolução Francesa, fosse uma sociedade organizda e harmoniosa. Visto que nós também vivemos em uma sociedade decadente, é necessario que tentemos fazer o mesmo que Ledoux, que significa tentar enteder o desenvolvimento da sociedade actual e como será a sua evolução num futuro próximo. O arquitecto contemporâneo tem como tarefa incluir o que foi acima referido em seus projectos e ter a capacidade de adicionar elementos significativos que possam reflectir a cultura e os costumes da sociedade que viverá essa arquitectura.

Bibliografia

• L'ARCHITECTURE CHEZ CLAUDE NICOLAS LEDOUX ET FRANÇOIS‐RENÉ DE CHATEAUBRIAND : ENTRE LA RHÉTORIQUE DU POUVOIR ET LA POÉTIQUE DE L'ESPACE ARCHITECTURAL, YURI KONDRATIEV, Brown University, at:

• https://www.brown.edu/Research/Equinoxes/journal/Issue%2011/Eqx1 1

• _Kondratiev.html

• Claude‐Nicolas Ledoux, at:

• https://fr.wikipedia.org/wiki/Claude‐Nicolas_Ledoux

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DISCENTES: APELIDO, NOME DATA:

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Karl Friedrich Schinkel foi um urbanista e pintor Prusso. Do

arquitecto, movimento

Neoclassicismo Identifica‐se com estilo neoclássico e neogótico, Schinkel foi aluno de David Gilly o grande tutor da arquitectura na Alemanha. Num momento em durou o reino e ou estado prusso Schinkel foi director de construções publica, tendo construído, muitas igrejas e edifícios publico governamentais.

Após a derrota de Napoleão, Schinkel supervisionou da comissão de construção prussiana, quando foi responsável pela reforma da cidade de Berlim para transformá‐la numa capital representativa para a Prússia, além de supervisionar os projetos dos territórios onde ela havia se expandido: Renânia e Königsberg. Foi também o responsável pelo desenho da Cruz de Ferro (wikipédia, 2015).

A arquitectura de Schinkel é caracterizada por voltar ao passado Grego. “ O colega e sucessor de Gilly, o arquiteto prussiano Karl Friedrich Schinkel, foi buscar seu entusiasmo inicial pelo gótico não em Berlim ou Paris, mas em sua experiencia direta das catedrais italianas” (FRAMPTON, 1997). Mas, depois da derrota de Napoleão em 1815. Seu gosto romântico foi amplamente eclipsado pela necessidade de encontrar uma expressão adequada para o triunfo do nacionalismo prussiano. A combinação de idealismo político.

Em todo o caso era esse o estilo que ligava Schinkel não apenas apenas a

Neue Wache de 1816, o Schauspielhaus de 1821 e o Atles Museum de 1830. Enquanto tanto a primeira como o segundo apresentam aspectos característicos do estilo maduro de Schinkel ‐ os cantos maciços de uma e as alas divididas por pilaretos do outro, a influencia de Durand e mais claramente revelada no museu, um projeto prototípico extraído do Compendia c dividido pela metade, transformação em que a rotunda central. O peristilo e os pátios são conservados e as alas laterais eliminadas (ver p. 287). Em‐bora os largos degraus da entrada e o peristilo, bem como as aguias e os Discuros no teto, simbolizassem as aspirações culturais do Estado prussiano, Schinkel afastou‐se dos métodos tipológicos e representativos de Durand para criar uma articulação espacial dotada de extraordinária força e delicadeza com o largo peristilo conduzindo a um pórtico estrito que contem uma escadaria de entrada simétrica c seu mezanino (arranjo que seria lembrado por Mies van der Rohe).

A Actividade de Henri Labrouste em França em que inspirado por Blondel retoma a linha principal do neoclacissismo. Labrouste passou cinco anos de 1824 na itália a estudar os templos gregos em Pesto (Cita, Frampton). O seu primado pelas estruturas intruduzia o no seu estilo, um racionalismo estrutural como desmostrou e seu projecto para Bibliotheque nationale em 1860‐68.

Em meados do seculo XIX, a herança neoclássica dividiu‐se em duas linhas de desenvolvimento estritamente ligadas: o Classicismo Estrutural de Labrouste e o Classicismo Romântico de Schinkel. Ambas as "escolas'' enfrentavam a mesma proliferação de novas instituições, típica do Oitocentos, e tiveram de responder igualmente a tarefa de criar novos tipos de edifícios. Diferiam muito na maneira de realizar essas qualidades Gilly. Mas também a Durand, na criação de suas obras‐primas em Berlim: a

representativa: os ela classicistas estruturais tendiam a dar ênfase a

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DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Mutisse, Abel Rafael José & Balate, Elton Paulino DATA: Agosto de 2015

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estrutura linha de Cordemoy, Laugier e Souffiot, enquanto os classicistas românticos tendiam a ressaltar o carater fisionómico da própria forma ‐ linha de Ledoux. Boullée e Gilly.

Referencias

Frampton, Kenneth; História Crítica da Arquitectura Moderna – Kenneth Frampton; Tradução Luiz Camargo – São Paulo; Martins Fontes, 1997.

http://www.encyclopedia.com/topic/Karl_Friedrich_Schinkel.aspx https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Friedrich_Schinkel

http://www.dw.com/pt/arquitetura-na-alemanha-do-absolutismo-%C3%A0-ascens%C3%A3o-prussiana/a-2542830

Planta do Altes Museum

Planta do Altes Museum

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DISCENTES: Mutisse, Abel Rafael José & Balate, Elton Paulino DATA: Agosto de 2015

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1.INTRODUÇÃO

Para Adolf Loos, a arquitetura não é arte, porque a arquitetura precisa agradar a todos e a arte não precisa agradar a ninguém. Ele fundamenta‐se no princípio de que ela (arquitetura) deve ser útil e baseada, em sua essência, na racionalidade como cita:

“A casa tem de ser amada por todos. Ao invés da obra de arte que não tem de ser amada por ninguém. A obra de arte é um assunto privado do artista. A casa não o é. A obra de arte introduz‐se no mundo sem que exista necessidade dela. A casa cumpre sempre uma necessidade. (…) A obra de arte quer arrancar as pessoas da sua comodidade. A casa tem de servir a comodidade. A obra de arte é revolucionária, a casa é conservadora. A obra de arte ensina novos caminhos à humanidade e pensa no futuro. A casa pensa no presente.” (escritos de Loos).

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DOCENTE: CANI, ANSELMO

DISCENTES: FOLEGE, NÉLIO EDOS SANTOS DATA: 18/08/15

A prior destaca‐se neste arquitecto uma singularidade, ou seja, particularidade na sua maneira de abordar da arqitectura.

2.TEORIA E PENSAMENTO

Para Loos, a arte em seu princípio busca o prazer, já a arquitetura se coloca à funcionalidade. Não há lugar para irracionalidade na arquitetura, já que a mesma é uma resposta as necessidades, tornando‐a um resultado de atitude lógica.

Assim a arquitetura é composta pela utilidade e necessidade, qualquer objeto (de um utensílio à um edifício) devem respo

nder a um princípio de função.

“ O espirito moderno exige, antes de tudo, que o objeto de uso seja prático. Para ele, a beleza significa máxima perfeição. E, dado que, o que não é prático nunca é perfeito, tão pouco pode ser belo”. (Loos).

Loos não admite a presença do ornamento tanto na arquitetura quanto nos objetos por vários motivos. Um deles é de que ornamento não pode aumentar a alegria de viver de um homem culto. Ele só o aceita quando este define o ornamentista, quando o seu emprego torna a vida deste individuo mais feliz, sendo ele (ornamento) tudo que a pessoa sabe e conhece. Este não é o caso de um modernista, que possui cultura e intelecto suficiente para ser conhecedor de outras artes, como Bethoven e Tristão. “...Nós temos a arte que substitui o ornamento...”. (Loos, 1908).

Suas ideias não foram bem aceitas, pois grande parte da população ainda não vivia “em seu tempo”, mas com ideias e crenças do passado ainda ligadas à tradições. Estas pessoas ainda apegadas ao ornamento, seja ele decorativo ou ate mesmo na elaboração de seu prato de comida, acabavam por ter uma vida mais cara e lenta, ficando atrasadas em relação ao homem moderno.

Um objeto ornamentado, ainda que seja durável, ficará ultrapassado pois o ornamento é uma tendência mutável baseada no gosto das pessoas, fazendo com que elas substituam esses objetos assim que surgirem outras novas tendências.

Loos escreve que, o que caracterizava e representava o tempo em que viviam, é justamente a falta do ornamento, considerando este fato uma vitória sobre os séculos passado que não foram capazes de se desprender dele. Isto marca o início de uma nova civilização onde a

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presença da figura lisa da parede é algo tão normal quanto a presença do ornamento nos séculos passados.

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DOCENTE: CANI, ANSELMO

DISCENTES: FOLEGE, NÉLIO EDOS SANTOS DATA: 18/08/15

Suas ideias foram concretizadas em seus projetos, como podemos observar em alguns deles, tais como a Looshaus e a Casa Steiner, onde era empregada a limpeza visual e que tinham como principal objetivo a funcionalidade, fato que impressionou até mesmo os contemporâneos da época.

Procurava empregar soluções e métodos de construções mais simples, considerando a ornamentação um crime à economia, pois se tal não atende as necessidades práticas, é simplesmente imoral. Essa busca pelo purismo arquitetónico reflete sua personalidade e também o conceito evolutivo da arquitetura moderna que dava espaço ao progresso, a expressão da modernidade.

Ao longo de sua vida agregou diversos ofícios (inclusive como pedreiro), que acabaram por influenciar sua opinião de que o arquiteto deve aprender na prática a técnica.

Suas obras são simples e racionais. Realizava vários estudos de plantas e cortes para aplicar da melhor maneira sua teoria de Raumplam, que é a altimetria dos espaços independentes na distribuição da edificação conforme suas funções, poupando assim espaço e dinheiro, tornando o projeto mais racional e funcional. Com a ausência do ornamento em suas fachadas, Loos investia no interior usando materiais nobres, como o mármore e madeira.

Loos não chegava a condenar o ornamento em si e sim sua relação que era desligada da realidade funcional e construtiva de suas obras. Ele não só se destacava pelas suas obras mas, principalmente,

pelas suas teorias sobre a arquitetura moderna, que acabaram por influenciar grandes nomes da arquitetura moderna como Walter Gropius e Le Courbusier.

Em seus edifícios, Adolf Loos normalmente começa com um volume principal em que o espaço, configuração e elementos seguem as regras e composição da arquitetura clássica. Ele organiza o interior desse volume com cubos menores, caixas de retângulos e cilindros dispostos em um quebra‐cabeça volumétrico. Determina a organização interna dos seus edifícios e utiliza regularmente saliências do bloco principal para criar outras áreas do edifício, tais como terraços, destacando maior preocupação pelo elemento da estrutura do que com a adoção de elementos decorativos. Como uma de suas principais obras destacam‐se a Villa Müller e a Casa Steiner.

2.1.RESIDÊNCIA STEINER

Loos ainda no inicio de sua carreira, quando projetou e construiu a Casa Steiner localizada em Viena, na Áustria em 1910. Houve uma grande aceitação da mesma, comparando‐se com outras obras antigas, e rapidamente tornando‐se um exemplo de arquitetura racionalista da época.

A modernidade da Steiner House não é tanto o resultado de um processo de abstração, mas sim técnica de construção, testados por uma longa tradição. Os exemplos são a ausência absoluta de decoração nas paredes exteriores, como as antigas casas de Viena, e também a adoção do telhado de zinco curvado.

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2.2 VILLA MÜLLER

Construída entre os anos 1928 à1930, para um casal de proprietários de uma empresa de construção pioneira no uso de betão armado, o senhor Frantsek Müller e sua esposa Milada.

Para Loos, essa obra é a definição de um projeto residencial moderno, onde há o rompimento da clássica ordem de verticalização dos pisos e passa‐se a criar habitações com várias alturas e espaços únicos unidos por escadas, o Raunplam. Com colaboração do seu cliente, (Müller) e Loos, resultou numa construção diferenciada e sofisticada

3.Conclusão

Como cito no resumo, Loos, contribuiu com pensamentos

inovadores para vários arquitectos daquela época inclusive da nossa actualidade. Cada teoria por ele desenvolvida fluiu como verdadeira inovação. Ele não opunha‐se ao ornamento na sua íntegra, mais priorizava a funcionalidade, porque de nada adianta ter um objecto esteticamente admirável se não ser funcional. Dai a razão de fazer menção a este assunto por mim desenvolvido, acerca da ornamentação que era baseado numa logica hoje percetível e aplicável para vários profissionais da área. Não adianta ser belo e não funcional.

Assim a arte não devia interferir na produção dos objetos, no qual deveriam ser produzidos industrialmente porque não era prático e, consequentemente, atrasava a vida da sociedade, pois quando os artistas interferissem na produção de objetos, estes se tornavam mais caros e inacessíveis.

4.Referencias

 http://cidadeinteira.blogspot.com/2009_03_01_archive.html  CARRENHO, Dayane; PIMENTA, Gabriel; et all. ADOLF LOOS E A

NÃO ORNAMENTAÇÃO PDF. Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE. 21 a 24 de outubro, 2013

 HOWARTH, Eva; Breve Curso De Arquitectura; Editorial Presença; Lisboa; 1992, 159 pa

Modelo Informático-casa Steiner

Maquete-casa Steiner

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA

DOCENTE: CANI, ANSELMO

DISCENTES: FOLEGE, NÉLIO EDOS SANTOS DATA: 18/08/15

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: MAPIRA, Pita

DATA: 18/08/15

ADOL F FRANZ K AR L VI K T OR LOOS- M A R I A

Adolf Loos foi um Arquitecto e teórico, e um grande pensador no final do século XIX ao início do século XX, um dos criadores do modernismo. Na época, foi um dos pioneiros a romper com o historicismo, idealizando o abandono do ornamento a favor dos projectos mais limpos e racionais. Por meio de suas obras, deu início a novas características arquitetônicas, como o pé direito de diferentes alturas, o Raumplan, e seus inovadores terraços, presentes em grande parte de seus projectos.

Introdução

A história da arquitetura é composta por nomes que a revolucionaram. Adolf Loos foi um desses personagens. Sua contribuição a ela refletiu para uma nova visão, abrindo novos caminhos na arquitetura, revolucionando seu tempo e influenciando as gerações futuras. Com o maior efeito na obra “Ornamento e Delito”,

Pensamentos e teorias

Em 1908 escreveu o ensaio intitulado "Ornamento e Crime", no qual criticavam uso abusivo da ornamentação na arquitectura europeia do final do sec. XIX

Dois fatores destacados no modo de pensar de Adolf Loos:

 Desvinculação da arquitetura com a arte, na qual a arte não é associada a utilidade, por isso não pode ser considerada arquitectura:

 Abandono dos ornamentos, se opondo ao desperdício, como uma forma correta e moral na utilização dos materiais empregados.

Para Adolf Loos, a arquitetura não é arte, porque ela precisa agradar a todos baseando-se no princípio de que ela (arquitetura) deve ser útil e baseada, em sua essência, na racionalidade como cita e a arte não precisa agradar a ninguém

Ele compara os ornamentadores a prisioneiros tatuados, e até a dizer que o homem do nosso tempo que experimenta a necessidade de rabiscar as paredes é um criminoso ou um degenerado. Essa necessidade é normal na criança que começa a satisfazer o seu instinto artístico traçando com o lápis símbolos eróticos.

A lei formulada e proclamada por Loos

À medida que a cultura se desenvolve, o ornamento desaparece dos objectos usuais.

Obras de Adolf Loos

Adolf Loos acreditava que a finalidade de arquitectura não e de alcançar a beleza, mas sim a de alcançar a sua perfeita utilidade.

Casa Steiner (1910) Viena - Adolf Loos Vila Müller, em Praga Casa Steiner

(1910) Casa de TristanViena

-Adolf Loos Tzara, em Piris ORNAMENTO É CRIME. II

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Tony Garnier (1869-1948)

Uma Cidade Industrial: estudos para a construção de Vilas 1917

Tony Garnier foi um arquitecto e urbanista utópico francês, nascido em Lyon, cresceu num bairro de operários, viveu em defesa das causas sociais; ele procurou encontrar uma solução para o problema da habitação social.

A Revolução Industrial alterou a paisagem urbana. Trouxe muita gente para a cidade e a qualidade de vida era má, originou muitos assentamentos desordenados, doenças, e falta de espaços verdes

Graduou da École de Beaux-Arts, de Lyon, em 1886 e de Paris em 1889 (influência do seu professor Juilien Guadet). Ganhou o 1º Premio em Roma em 1899, o que permitiu que ele se tornasse residente na Villa Medici até 1904, onde desenvolveu o seu projeto da Cidade Industrial.

“Uma Cidade Industrial: estudos para a construção de Vilas” foi publicado em 1917, com 164 desenhos e um curto texto explicativo, após ser recusado em 1901 e a sua reapresentação à academia em 1904.

Garnier escolheu uma cidade intensamente industrializada no inicio do século XX, localizada no Sudoeste da França, entre uma montanha e um rio para facilitar o acesso à energia hidroeléctrica. Outros fatores que levaram a essa escolha foram: a presença de matéria-prima e a comodidade dos meios de transporte devido a uma estrada de ferro próxima à área.

Une Cité Industrielle foi projectada

como uma forma utópica de viver, para 35,000 habitantes. Não haviam Igrejas, esquadras, tribunais nem cadeias, na espectativa de que o Homem poderia governar a si mesmo. Defendia que a sociedade seria governada por socialismo

e não capitalismo. Introduziu inovações como planeamento do uso do solo e habitações estandardizadas.

Garnier tomou em conta as necessidades materiais e morais do indivíduo, para manter a qualidade de vida humana criou regulamentos (Frampton, 2003). As casas eram igualmente simples, sem ornamentações que formavam uma malha uniforme, as divisões da casa deveriam corresponder aos regulamentos e cada habitação deveria dar acesso para a construção localizada atrás, criando um passeio público que permitiria o acesso em qualquer sentido desejado dentro da cidade.

A cidade era caracterizaada pela utilização de novos materiais, em particular do betão armado; construções altas, afastadas umas das outras, isoladas no verde e na luz devido à preocupação com o saneamento e a circulação entre elas.

Contrapondo as teorias urbanas do seu tempo, Garnier desenvolveu o conceito de Zonning (Zoneamento), dividindo a cidade em 4 funções principais: trabalho, habitação, saúde e lazer, em várias categorias: industrial, cívico, residencial, saúde e entretenimento.

“ A proposta de Garnier previa claramente a separação das diferentes funções da cidade: trabalho, habitação, tráfego e recreação. Garnier

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: CANGY, DINSHI DATA: 18 de Agosto de 2015

Referências

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