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U NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: CANI, Anselmo

No documento Teoria Da Arquitectura (páginas 40-45)

DISCENTES: COMÉ, Sheila DATA:

COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO NA ARQUITECTURA‐ 1966

ALDO ROSSI, 1966 ARQUITECTURA DA CIDADE

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Mucambe, Alfredo e Muchanga, Ivan. DATA: 17 de Agosto de 2015

Segundo Rossi a cidade é entendida como uma arquitetura, arquitetura não se referir apenas à imagem visível da cidade e a conjunto das suas arquiteturas, mas antes à arquitetura como construção.

Entende a arquitetura em sentido positivo, como uma criação inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta; ela é, por natureza a cidade coletiva.

Afirma que Iniciaram a arquitetura ao mesmo tempo que os primeiros esboços das cidades; a arquitetura é, assim, inseparável da formação da civilização e é um fato permanente, universal e necessário. Rossi vê a cidade como criação humana. Mas, por dar forma concreta à sociedade e sendo intimamente ligada a ela e à natureza, a arquitetura é diferente, e de um modo original, de todas as outras artes e ciências dessa forma e preciso conhecer essas bases para o estudo positivo da cidade, pôs esta já se delineia nos primeiros assentamentos humanos. Mas, com o tempo, a cidade cresce sobre si mesma, adquire consciência e memória de si

mesma, Na sua construção permanecem os motivos

originais, mas simultaneamente, a cidade torna mais precisos e modifica os motivos de seu desenvolvimento por isso, afirma que nos estudos urbanos, nunca será suficiente a importância dada ao trabalho monográfico, ao conhecimento de factos urbanos definidos. Se negligenciarmos esses factos ‐ inclusive nos aspectos da realidade mais individuais, particulares, irregulares, mas, por isso mesmo, também mais interessantes ‐ acabaremos por constituir teorias tanto artificiais quanto inúteis. Destruições e demolições, expropriações e bruscas mudanças do uso do solo, assim como especulação e obsolescência, estão entre os meios mais conhecidos da dinâmica urbana.

A teoria de Milizia, entende a cidade como uma realidade complexa, formada por "pedaços de cidade entendidos como obras de arte", mas passível de análise, atesta a tese da diversidade tipológica apresentada por Rossi.

Aldo Rossi sustenta que a compreensão da cidade passa pela consideração de que ela se constitui ao longo do tempo; que a continuidade espacial da cidade é um dado passível de verificação; e que, no interior de uma estrutura urbana pode existir elementos capazes de acelerar ou retardar o desenvolvimento urbano. À análise da cidade pressupõe, segundo esta teoria, o isolamento e a classificação dos factos urbanos presentes na área. Daí resulta a necessidade de definição de uma área‐estudo, de uma porção da cidade, de um sector da forma, entendida como parte constituinte da própria cidade. Esta deve ser analisada mediante a observação de suas correspondências econômicas, políticas e sociais. A área se caracteriza por seu conteúdo. Um dos elementos que compõe a área é a residência. O facto urbano primordial, o elemento mais significativo e caracterizador da cidade, dos hábitos e costumes de um povo. Todavia, sua localização e sua especialização

tipológica dependem dos factores geográficos,

morfológicos, históricos e econômicos. Estes incidem sobre a dinâmica social urbana e constitui‐se no problema principal de todas as grandes cidades.

Segundo Aldo Rossi, os elementos primários transformam‐se em campo de tensão que força a expansão a partir de um ponto central. Todavia, não se pode compreender por elementos primários apenas os monumentos ou as atividades fixas como lojas, edifícios públicos e comerciais, universidades, hospitais e etc. Todo e qualquer elemento capaz de promover uma aceleração do processo urbano, como um acontecimento, por exemplo, devem ser compreendido como monumento. Em suas palavras, "o monumento é uma permanência porque, podemos sustentar, já se acha

em posição dialética no interior do desenvolvimento urbano; isto é, deve‐ se conceber a cidade como algo que cresce por pontos (elementos primários) e por estruturas (bairro e residência), e, enquanto nos primeiros predomina a forma consumada, nas segundas aparecem em primeiro plano os valores do solo".

Bibliografia

http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idV erbete=1242

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: Mucambe, Alfredo e Muchanga, Ivan. DATA: 17 de Agosto de 2015

KISHO KUROKAWA

METABOLISMO NA ARQUITECTURA

Biografia

Kisho Kurokawa (黒川 紀章, Kurokawa Kishō?) (8 de abril de 1934 – 12 de outubro de 2007) foi um arquitetos japonês e um dos fundadores do Movimento Metabolista.

Nascido em Kanie (Aichi), Kurokawa estudou arquitetura na Universidade de Quioto, graduando‐se em 1957. Frequentou a Universidade de Tóquio, tendo por orientador Kenzo Tange. Kurokawa recebeu o mestrado em 1959 e inscreveu‐se para doutoramento mas não o concluiu, abandonando‐o em 1964.

Kurokawa escreveu extensivamente sobre filosofia e arquitectura e foi um professor muito activo. Escreveu que há duas tradições inerentes em qualquer cultura: a visível e a invisível. O seu trabalho, indicava, tinha a tradição invisível do Japão. Em 1972 recebeu uma bolsa da Fundação Graham para ensinar no Museum of Science and Industry de Chicago.

Faleceu de falha cardíaca em 12 de Outubro de 2007

Metabolismo na Arquitectura

É um movimento arquitectónico contemporâneo fundado em 1959, formado por um grupo de arquitectos japoneses e projectistas unidos sob o nome de os Metabolistas. Eles tinham uma ideia da cidade do futuro habitado por uma sociedade de massas, caracterizada pela grande escala, estrutura flexível e extensíveis com um crescimento similar ao orgânico.

Inspirados pelo problema da congestão urbana no Japão e tomando como base a idéia de que as leis tradicionais de forma e função estavam Ultrapassados, o METABOLISMO apoiava suas propostas nos conceitos de reciclagem (substituição dos elementos) e flexibilidade (mudança constante de uso) constantes, resgatando a herança shinto (xintoísmo), que pregava a mudança eterna das coisas e a continuidade do eterno no transitório. Assim, os metabolistas concebiam a arquitectura como algo móvel e efêmero, cuja forma deveria ser adaptável a uma sociedade igualmente em processo. Entretanto, tratava‐se de propostas reducionista das actividades humanas, totalmente baseada na carência espacial e no crescimento de seu país.

Sua originalidade estava no conceito de espaço de eficiência máxima, rigidamente separado das unidades de serviço e instalações técnicas, às quais, como um organismo vivo, (O sistema circulatório – escadas e elevadores e rampas, o sistema respiratório – climatização, o sistema digestivo – instalações sanitárias, o esqueleto – o sistema estrutural) Caberia metabolizar as actividades de desempenho.

"A missão dos arquitetos é realizar a arquitetura contemporânea por meio do diálogo entre as identidades locais, as tendências globais e a História"

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: AMISSE, IAHAIA A. MUCUSSETE & NHAMPOSSE, HELIO FERNANDO DATA: 18 DE AGOSTO DE 2015

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NIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FISICO – TEORIA E METODOS DE ANALISE DE ARQUITECTURA DOCENTE: ANSELMO CANI

DISCENTES: AMISSE, IAHAIA A. MUCUSSETE & NHAMPOSSE, HELIO FERNANDO DATA: 18 DE AGOSTO DE 2015

Manifesto do metabolismo

Duas mil cópias do livro de 90 páginas foram impressas e vendidas por Kurokawa e Awazu na entrada do local. O manifesto começava com a seguinte afirmação: Metabolismo é o nome do grupo, no qual cada membro

propõe novos projectos do mundo que está por vir, através de seus projectos concretos e ilustrações. Nós consideramos a sociedade humana como um processo vital – um desenvolvimento contínuo do átomo à nebulosa. A razão porque usamos tal palavra biológica, metabolismo, é por acreditarmos que design e tecnologia deveriam ser uma denotação da sociedade humana. Não vamos aceitar o metabolismo como um processo natural, mas tentar encorajar o desenvolvimento metabólico activo de nossa sociedade através de nossas propostas. A publicação incluía projectos de cada membro, mas um terço do documento foi dedicado ao trabalho de Kikutake, que contribuiu com ensaios e ilustrações da "Marine City". Kurokawa contribuiu com "Space City", Kawazoe com "Material e Homem" e Otaka e Maki escreveram "Rumo a uma Forma de Grupo". Awazu concebeu o livreto e a esposa de Kawazoe, Yasuko, editou o layout. Space City

Neste ensaio "Space City", Kurokawa introduzia quatro projectos: Neo‐ Tōkyō Plan, Wall City, Agricultural City e Mushroom‐shaped house. Em contraste com o Projecto linear de Tange para a Baía de Tòquio, o Neo‐ Tōkyō Plan de Kurokawa propunha que Tóquio fosse descentralizada e organizada em padrões cruciformes. Ele dispôs Bamboo‐shaped Cities ao longo destas cruzes, mas ao contrário de Kikutake, ele manteve as torres da cidade com menos de 31 metros para respeitar o código de construção de Tóquio (estes limites de altura não foram revisadas até 1968).

A Wall City considerava o problema do aumento da distância entre a casa e o trabalho. Ele propunha uma cidade em forma de parede que poderia se estender infinitamente. As residências estariam de um lado e os locais de trabalho, do outro. A parede em si conteria transporte e serviços.

NAGAGIN CAPSULE TOWER (torre de cápsulas nagakin).

É um dos exemplos do Movimento Metabolista, foi construído no bairro de Shimbashi, em Tóquio. A partir de sua ideia de adaptação da cidade em função dos moradores, Kurukawa decidiu realizar um projeto que consiste em blocos modulares pré‐fabricados, que seriam colocados em uma torre de acordo com a necessidade das pessoas que fossem habitar no local. Dois núcleos centrais de concreto suportam 140 cápsulas pré‐fabricadas. (sem forma fixa) Cada cápsula mede 2,5 × 4 × 2,5 metros e contém equipamentos básicos de uma habitação de acordo com as necessidades dos moradores. A iluminação e ventilação são feitas por uma janela circular central. Cada cápsula é conectada à estrutura principal através de apenas quatro parafusos de alta tensão, de modo a facilitar a substituição das unidades. A quantidade de apartamentos, por exemplo, seguiria o número de famílias dispostas a viver no endereço em cada período.

Fontes: http://www.infopedia.pt http://torrecapsula.blogspot.com http://www.lewism.org

https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2012/06/14/metabolismo ‐sirh‐e‐o‐destino‐de‐uma‐ideia/

REM KOOLHAAS (1944) –

DELIRIOUS NEW YORK: A

No documento Teoria Da Arquitectura (páginas 40-45)

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