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PLANO DE ELABORAÇÃO DE GUIA ILUSTRADO: PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO CENTRAL DE SÃO PAULO

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Academic year: 2021

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EIXO TEMÁTICO: Ciências Ambientais e da Terra

PLANO DE ELABORAÇÃO DE GUIA ILUSTRADO:

PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO CENTRAL

DE SÃO PAULO

Maria Angélica de Oliveira Raffaelli 1

Lindolpho Capellari Jr. 2 Fernanda Oliveira de Gaspari de Gaspi3

Paulo Henrique Peira Ruffino 4 RESUMO: O Cerrado sofre significativa redução de sua área de vegetação nativa pelo avanço das atividades antrópicas. O Estado de São Paulo originalmente apresentava uma das maiores biodiversidades do país devido a ampla variação climática sob gradiente de umidade. Até metade do século XX, a área de Cerrado existente ocupava 14% do seu território e, atualmente, cobre menos de 1%. Estudos recentes sobre distribuição da flora do Cerrado demonstra que a área periférica do sul do bioma é notadamente rica em espécies e serve como área representativa. O objetivo de se criar um guia ilustrado é o de apresentar o Cerrado paulista sob a ótica do potencial medicinal de suas espécies e, se possível, ser instrumento para a preservação e valorização desse bioma. No projeto, o levantamento florístico identificou mais de 130 espécies medicinais dentro da área de estudo (Estações Ecológica e Experimental de Itirapina). Para o Guia Ilustrado serão escolhidas cerca de 100 espécies mais representativas. Conterá fichas com informações gerais como nomenclaturas; ocorrência; características gerais; uso etnobotânico e medicinal. Informações de manejo e cultivo quando existentes serão incluídas para estímulo de práticas de produção de mudas reforçando um dos objetivos do guia que é a de preservação da mata nativa e redução do extrativismo. A linguagem deverá ser acessível a leigos e especialistas e estará acompanhada por ilustração fotográfica. O Guia Ilustrado buscará, no seu formato, orientar e contribuir para a identificação das espécies, divulgar seus potenciais de uso, estimular projetos e estudos nas áreas agronômicos e farmacológica.

Palavras-chave: Plantas medicinais. Cerrado. Etnobotânica.

1.

INTRODUÇÃO

O Cerrado, segundo maior bioma brasileiro, tem cobertura vegetal não uniforme composta por diversas formações, de florestais a campestres, passando gradual ou bruscamente de uma a outra (Maroni et al., 2006). Segundo Coutinho (1978), o Cerrado apresenta fisionomias campestres (campo limpo), savânica (campo sujo, campo cerrado e cerrado stricto sensu) e florestal (cerradão). Da vegetação típica existente nesta área, mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Conhecidos, são mais de 10 tipos de frutos comestíveis regularmente consumidos pela população (MMA, 2015). Abrangendo

1Graduanda de Gestão Ambiental - ESALQ/USP. <maria.raffaelli@usp.br>

2Professor Doutor, Departamento de Ciências Biológicas - ESALQ/USP.

3Professora Doutora, Fundação Hermínio Ometto – Araras, SP.

(2)

11 estados brasileiros e três capitais, o bioma Cerrado, com área original do de 9,9 milhões de hectares (Fioravante, 2015), tem sua configuração original em área nuclear localizada no Brasil Central e também algumas penínsulas e áreas disjuntas periféricas, como é o caso do Estado de São Paulo (Ribeiro & Walter, 1998; Durigan et al., 2004a).

Até metade do século XX, o Cerrado existente no Estado de São Paulo ocupava 14% de seu território e, atualmente, os remanescentes dessa vegetação cobrem menos de 1% devido, principalmente, ao intenso e rápido desmatamento e à falta de políticas de preservação (Durigan et al., 2004a; ISHARA et al., 2008). Com ampla variação climática sob gradiente de umidade, São Paulo é um dos estados com maior biodiversidade do país, porém grande parte desta riqueza já foi destruída (Joly et al.,2008). Hoje, o Cerrado paulista está muito fragmentado e degradado e segundo Durigan (2004) não apresenta todas as fisionomias. Do centro para o oeste, predomina o cerradão, com dossel fechado, semelhante a uma floresta seca e baixa. O cerrado típico, nessa região, está restrito a pequenas manchas (Durigan et. al., 2004). Existem estudos sobre plantas medicinais do Cerrado na área centro-sul do Estado de São Paulo, município de Botucatu (Maroni et al., 2006).

As plantas do Cerrado dificilmente podem ser conservadas fora de seu habitat natural (Durigan et. al., 2004) e ainda são desconhecidas as técnicas de cultivo de muitas espécies. Estudos de germinação e domesticação são bem-vindos a fim de que se desenvolvam técnicas de cultivo adequadas e que a produções de mudas contribuam a redução do extrativismo no Cerrado.

2.

MATERIAIS

E

MÉTODOS

2.1. Descrição da área de estudo

A área de estudo foi escolhida avaliando-se sua representatividade com relação às características fisionômicas, ser área preservada com boa extensão de vegetação original e apresentar condições para o trabalho de levantamento florístico. A escolha foi pela unidade composta pelas Estação Ecológica e Estação Experimental de Itirapina (EEI), áreas protegidas e administradas pelo Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. As duas Estações juntas somam 5.512 ha nos municípios de Itirapina e Brotas. A peculiaridade dessas duas estações é que são geridas de forma integrada possuindo um único plano de manejo. A Estação Ecológica, unidade de conservação de proteção Integral, possui 2.300 ha destinados à conservação dos recursos naturais e pesquisa científica. A fisionomia dominante (94%) é a de Cerrado aberto principalmente campo sujo, campo úmido, campo cerrado e campo limpo, com complementos de fragmentos de cerrado sensu stricto, florestas ribeirinhas (floresta de galeria e floresta paludosa) e cerradão. A Estação Experimental tem área maior, 3.212 ha, tendo na sua maior extensão reflorestamento com Pinus sp. e Eucalyptus sp. A área de interesse do levantamento nessa estação são as amostras de Cerrado existentes.

(3)

2.2. Inventário de levantamento anterior

O projeto do Guia nasceu do resultado positivo de um levantamento anterior feito nesta mesma área durante o período de agosto de 2013 a junho de 2014. Desenvolvido por um aluno de graduação da ESALQ/USP e também participante do Grupo de Estudos Walter Accorsi (GeWA), este levantamento inicial identificou cerca de 100 espécies de plantas medicinais. O material herborizado, o levantamento fotográfico e a planilha com as espécies, realizados em condições adequadas e bem organizados, estimularam e serão aproveitados como base. Também utilizaremos a lista de espécies constante do Plano de Manejo das EEI. São cerca de 560 espécies com ocorrência registrada ou provável na área das estações.

2.3. Levantamento de campo

Tendo como base as listas das espécies existentes, a programação das visitas técnicas ao campo foi no sentido de confirmar a existência e a identificação botânica; registrar e complementar o acervo fotográfico. Desde agosto de 2015, novas visitas técnicas mensais vem ocorrendo à área de estudo e a previsão é continuar até a primavera de 2016. O registro fotográfico das espécies nas suas diversas fases fenológicas é uma das necessidades do projeto do Guia Ilustrado.

2.4. Inventário florístico

Abaixo segue a lista das espécies medicinais da área do projeto e que servirá para a formação da lista final das espécies que comporão o guia. (Ver Anexo 1)

2.5. Pesquisa de Campo

O Guia Ilustrado terá um capítulo que abordará de forma geral os costumes e usos medicinais, alimentícios e utilitários das plantas do Cerrado e apresentará os resultados da pesquisa de campo com moradores de Itirapina e região. Com a pesquisa já iniciada, os dados estão sendo coletados através de entrevistas informais com aplicação de questionário. O objetivo no final é conhecer as espécies, mas usadas e identificadas pelo entrevistado.

2.6. Análise de dados e elaboração do Guia

O conteúdo será elaborado através de análise do material levantado em campo e pesquisas bibliográficas. As informações químicas e farmacológicas das espécies ficarão a cargo de um pesquisador especialista convidado, assim como o prefácio por Membro convidado da Equipe Gestora das “Estações Ecológica e Experimental de Itirapina”.

2.7. Guia de Identificação: famílias e espécies.

Informações para cada espécie: nomenclatura científica; sinonimia; nome popular; ocorrência; características gerais; uso medicinal; uso etnobotânico; informações adicionais; uso

(4)

medicinal; partes empregadas; toxicidade e precaução; formas de propagação e cultivo (se já existir); potencial de uso e fotografias (hábito e detalhes).

3.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1.

Guia Ilustrado

O Cerrado é um bioma de grande extensão e de reconhecida diversidade biológica e na área de Cerrado existente no Estado de São Paulo ele é notadamente rico em espécies. Atualmente, para dar espaço das atividades antrópicas, a vegetação nativa vem sendo destruída e o que resta do Cerrado está fragmentado. Este Guia Ilustrado busca ser uma contribuição a mais para reverter esse quadro. Colaborando com a identificação das espécies e conhecimento das propriedades acredita-se que o Cerrado possa ser percebido dentro da sua real grandeza. A pesquisa etnobotânica que vem sendo realizada mostra e confirma a importância conhecimento das plantas medicinais para uma comunidade e este recurso pode colaborar na valorização.

REFERÊNCIAS

CALIXTO, J.B. Fitofármacos no Brasil: agora ou nunca! Ciência hoje, [S.l.], v.21, n.

1.234, 1997, p.26-30.

COUTINHO, L.M. O conceito de cerrado. Rev. Bras. Bot., n.1, 1978, p. 17-23.

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (coord.). Farmacopeia Popular do Cerrado, Articulação

Pacari/Associação Pacari, 1ª Edição, Goiás, 2009, p. 15-16.

DURIGAN, G.; BAITELLO, J.B.; FRANCO, G.A.D.C.; SIQUEIRA, M.F. Plantas do

Cerrado Paulista: imagens de uma paisagem ameaçada, ed. Páginas e Letras, São

Paulo, 2004, 475p.

DURIGAN, G.; FRANCO, G.A.D.C.; SIQUEIRA, M.F. A vegetação dos remanescentes

de cerrado no Estado de São Paulo. In Viabilidade de conservação dos remanescentes

de cerrado no Estado de São Paulo (M.D. Bitencourt & R.R. Mendonça, org.). Annablume,

Fapesp, São Paulo, 2004a, p.29-56.

FIORAVANTI, C. Terra Frágil, Revista Pesquisa Fapesp, nᵒ 231, maio, 2015, p. 46-51.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) Manual Técnico da

Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências, Rio de Janeiro. v.1,

1992.

ISHARA, K.L.; DÉSTRO, G.F.G.; MAIMONI-RODELLA, R.C.S.; YANAGIZAWA, Y.A.N.P.

Composição florística de remanescente de cerrado sensu stricto em Botucatu, SP;

Rev. bras. Bot., v.31, nᵒ.4, São Paulo, 2008, Disponível:

<http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042008000400004> Acesso: 26/maio/2015.

JOLY, C.A.; CASATTI, L.; BRITO, M.C. W.; MENEZES, N.A.; RODRIGUES, R.R.;

BOLZANI, V.S. Histórico do Programa Biota/ FAPESP: o instituto virtual da

biodiversidade. In: RODRIGUES, R.R.; BONONI, V.L.R. (Orgs). Diretrizes para a

(5)

conservação e restauração da biodiversidade no Estado de São Paulo. Secretaria do

Meio Ambiente. São Paulo: Instituto de Botânica, 2008, p. 45-55.

MARONI, B.C.; STASI, L.C.D.; MACHADO, S.R. Plantas medicinais do cerrado de

Botucatu – guia ilustrado, São Paulo, UNESP, p. 9, 2006.

MENDONÇA, R. C. DE; FELFILI, J. M.; WALTER, B. M.T.; SILVA JÚNIOR M. C. DA;

REZENDE A. V.; FILGUEIRAS T. S. E NOGUEIRA, P. E. Flora Vascular do Cerrado. In:

Sano S. M. e Almeida, S. P. de. Cerrado: flora, homem e ambiente, Embrapa Cerrados,

1997, p. 217-396.

MINISTÉRIO DA SAÚDE; SECR. DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS

ESTRATÉGICOS; DEPTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA (MS) Política nacional

de plantas medicinais e fitoterápicos, Brasília: M. S., 60 p. – (Série B. Textos Básicos

de Saúde), 2006, p. 217-396.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) Biodiversidade do Cerrado e Pantanal:

áreas e ações prioritárias para conservação, Brasília, il. color. (Série Biodiversidade

17), 2007, 540 p.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) O Bioma Cerrado,

Disponível:<http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado>. Acesso em: 25 abril 2015.

MONTANARI JR., I. Aspectos da produção comercial de plantas medicinais nativas,

artigo completo CPQBA UNICAMP,16/08/2002. Disponível em:

http:<www.cpqba.unicamp.br/plmed/artigos/artcom.htm>, acesso em: 20 maio 2015.

OLIVEIRA, R.J. Variação da florística e da diversidade alfa das florestas atlânticas

no estado de São Paulo, Tese (Doutorado) – Instituto de Biologia da Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

RIBEIRO, J.F.; WALTER, B.M.T. Fitofisionomias do bioma cerrado. In Cerrado:

ambiente e flora (S.M. Sano & S.P. Almeida, eds.). Embrapa, Brasília, 1998, p.89-166.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) Guidelines on good agricultural and

collection practices (GACP) for medicinal plants, v.1, Traditional medicine strategy

2002-2005. Genève, 2002. p.65.

WORLD HEALTH ORGANIZATION/UNICEF (WHO) Primary health care: report of the

International Conference on Primary Health Care, Alma-Ata, URSS, 1978, Genève,

1978, p. 61.

(6)

ANEXO 1

1 Alismataceae Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltr.) Micheli chapéu-de-couro

2 Amaranthaceae Gomphrena macrocephala A. St.-Hil. paratudo-do-campo

3 Amaranthaceae Pfaffia jubata Mart. marcela-branca

4 Anacardiaceae Anacardium humile A.St.-Hil. caju-do-cerrado

5 Anacardiaceae Anacardium nanum A.St.-Hil. Acaju-peva

6 Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. camboatá

7 Annonaceae Annona coriacea Mart. araticum-do-campo

8 Annonaceae Duguetia furfuracea (A.St.-Hil.) Saff. marolinho-do-cerrado

9 Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. pimenta-de-macaco

10 Apocynaceae Hancornia speciosa Gomes mangabeira

11 Apocynaceae Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson pau-de-leite

12 Apocynaceae Mandevilla illustris (Vell.) Woodson jalapa-do-campo.01

13 Apocynaceae Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry jalapa-do-campo.02

14 Apocynaceae Peschiera fuchsiaefolia (A. DC.) Miers leiteiro

15 Apocynaceae Oxypetalum capitatum Mart. & Zucc. leite-de-cachorro

16 Aquifoliaceae Ilex affinis Gardner congonha-do-campo

17 Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin mandiocão

18 Araliaceae Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi mandiocão-do-cerrado

19 Asteraceae Achyrocline satureoides (Lam.) DC. macela-do-campo

20 Asteraceae Ageratum conyzoides L. mentrasto

21 Asteraceae Baccharis dracunculifolia DC. alecrim-do-campo

22 Asteraceae Bidens gardneri Baker picão-vermelho

23 Asteraceae Chromolaena laevigata (Lam.) R.M. King & H. Rob. cambarazinho

24 Asteraceae Calea cuneifolia DC. erva-de-lagarto

25 Asteraceae Gochnatia barrosii Cabrera cambará-veludo

26 Asteraceae Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera cambará

27 Asteraceae Mikania cordifolia (L.) Willd. guaco-cabeludo

28 Asteraceae Mikania micrantha Kunth guaco-do-cerrado

29 Asteraceae Piptocarpha rotundifolia Baker paratudo

30 Asteraceae Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. arnica-paulista

31 Asteraceae Solidago chilensis Meyen erva-lanceta

32 Asteraceae Vernonia brevifolia Less. alecrim-do-campo

33 Asteraceae Vernonia ferruginea Less. assa-peixe(1)

34 Asteraceae Vernonia polyanthes Less. assa-peixe(2)

35 Begoniaceae Begonia cucullata Willd. azedinha-do-brejo

36 Bignoniaceae Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex J.F. Souza catuaba(1)

37 Bignoniaceae Anemopaegma glaucum Mart. Ex DC. catuaba(2)

38 Bignoniaceae Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. caroba-de-flor-verde

39 Bignoniaceae Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. carobinha(1)

40 Bignoniaceae Jacaranda decurrens Cham. carobinha(2)

41 Bignoniaceae Jacaranda oxyphylla Cham. caroba-de-são-paulo

42 Bignoniaceae Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers. cipó-de-são-joão

43 Bignoniaceae Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. ipê-amarelo-do-cerrado

44 Bignoniaceae Zeyheria montana Mart. zeieira

45 Boraginaceae Cordia escalyculata Vell. café-de-bugre

46 Boraginaceae Cordia sellowiana Cham. chá-de-bugre

47 Bromeliaceae Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. abacaxi-do-cerrado

48 Bromeliaceae Bromelia balansae Mez gravatá

49 Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand almecegueira, breu

50 Caryocaceae Caryocar brasiliense Cambess. pequi

(7)

51 Celastraceae Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell mamgabeira-brava

52 Chloranthaceae Hedyosmum brasiliense Mart. ex Miq. chá-de-soldado

53 Clusiaceae Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. pau-santo(1)

54 Clusiaceae Kielmeyera rubriflora Cambess. para-tudo

55 Clusiaceae Kielmeyera variabilis Mart. & Zucc. pau-santo(2)

56 Clusiaceae Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. pau-santo(3)

57 Combretaceae Terminalia argentea Mart. capitão-do-campo(1)

58 Combretaceae Terminalia brasiliensis Spreng. capitão-do-campo(2)

59 Commelinaceae Commelina benghalensis L. trapoeraba

60 Costaceae Costus spicatus (Jacq.) Sw. cana-do-brejo

61 Cucurbitaceae Melancium campestre Naudin melancia-do-cerrado

62 Cucurbitaceae Momordica charantia L. melão-de-são-caetano

63 Dennstaedtiaceae Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon samabaia-do-campo

64 Dilleniaceae Davilla elliptica A. St.-Hil. cipó-cabloco

65 Dilleniaceae Davilla rugosa Poir. lixeirinha

66 Ebenaceae Diospyros brasiliensis Mart. ex Miq. caqui-do-cerrado

67 Ebenaceae Diospyros hispida A. DC. caqui-do-cerrado

68 Ericaceae Gaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn. camarinha

69 Erythroxylaceae Erythroxylum campestre A. St.-Hil. mercúrio-do-campo

70 Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A.St.-Hil. fruta-de-pomba

71 Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. mercúrio-do-campo

72 Euphorbiaceae Croton urucurana Baill. sangra-d'água

73 Fabaceae Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev amendoim-falso

74 Fabaceae Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. angico-do-cerrado

75 Fabaceae Andira humilis Mart. ex Benth. angelim-do-campo

76 Fabaceae Bauhinia rufa (Bong.) Steud. pata-de-vaca

77 Fabaceae Bowdichia virgilioides Kunth sucupira-preta

78 Fabaceae Chamaecrista cathartica (Mart.) H.S. Irwin & Barneby sene-do-campo

79 Fabaceae Desmodium discolor Vogel carrapicho

80 Fabaceae Dimorphandra mollis Benth. faveira

81 Fabaceae Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne jatobá-do-cerrado

82 Fabaceae Senna occidentalis (L.) Link fedegoso

83 Fabaceae Inga sessilis (Vell.) Mart. ingá-macaco

84 Fabaceae Copaifera langsdorffii Desf. copaíba

85 Fabaceae Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville barbatimão

86 Flacourtiaceae Casearia silvestris Sw. guaçatonga

87 Hippocrateaceae Peritassa campestris (Cambess.) A.C.Sm. bacupari-do-cerrado

88 Hypericaceae Hypericum brasiliense Choisy erva-de-são-joão

89 Iridaceae Trimezia juncifolia (Klatt) Benth. & Hook. f. ruibarbo-amarelo 90 Lamiaceae Hypenia macrantha (A.ST.-Hil. ex Benth.) R.Harley

91 Lauraceae Nectandra cuspidata Ness canelão

92 Lauraceae Ocotea tristis (Ness) Mez. canela

93 Lythraceae Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.F. Macbr. sete-sangrias

94 Lythraceae Cuphea linarioides Cham. & Schltfl. sete-sangrias

95 Malpighiaceae Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B.Gates cipó-prata

96 Malpighiaceae Byrsonima coccolobifolia Kunth semaneira

97 Malpighiaceae Byrsonima coriacea (Sw.) Kunth

98 Malpighiaceae Byrsonima intermedia A.Juss murici

99 Malpighiaceae Banisteriopsis campestris (A.Juss.) Little cipó-prata

(8)

101 Melastomataceae Miconia fallax DC.

102 Melastomataceae Tibouchina stenocarpa (Schrank & Mart. ex DC.) Cogn. quaresmeira

103 Myrtaceae Calyptranthes concinna DC. goiabinha

104 Myrtaceae Campomanesia pubescens (DC.) O.Berg gabiroba

105 Myrtaceae Eugenia punicifolia (Kunth) DC. cereja-do-cerrado

106 Myrtaceae Eugenia pyriformis Cambess. uvaia

107 Myrtaceae Psidium cinereum Mart. ex DC. araçá

108 Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira

109 Ochnaceae Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. batiputá

110 Passifloraceae Passiflora foetida L. maracujá-silvestre

111 Phyllanthaceae Phyllanthus orbiculatus Rich. quebra-pedra

112 Polygalaceae Polygonum hydropiperoides Michx. erva-de-bicho

113 Polygalaceae Securidaca rivinaefolia A.St.-Hil & Moq. violeta-de-cipó

114 Portulaceae Portulaca grandiflora Hook. onze-horas

115 Rubiaceae Palicourea rigida Kunth douradinha

116 Rubiaceae Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. jenipapo-bravo

117 Salicaceae Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell marmelo-do-campo

118 Sapindaceae Serjania lethalis A.St.-Hil. cipó-timbó

119 Sapindaceae Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. abiu-do-cerrado

120 Schizaeaceae Lygodium volubile Sw. abre-caminho

121 Siparunaceae Siparuna brasiliensis (Spreng.) A.DC. limão-bravo

122 Smilacaceae Smilax brasiliensis Spreng. salsaparilha

123 Solanaceae Solanum aculeatissimum Jacq. juá-bravo

124 Solanaceae Solanum lycocarpum A. St.-Hil. lobeira

125 Solanaceae Solanum paniculatum L. jurubebinha

126 Styracaceae Styrax camporum Pohl laranjeira-do-mato

127 Styracaceae Styrax ferrugineus Nees & Mart. laranjeira-do-campo

128 Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul embaúba

129 Verbenaceae Aegiphila lhotszkyana Cham. tamanqueira

130 Verbenaceae Lippia balansae Briq. cidreira-brasileira

131 Verbenaceae Lippia lupulina Cham. rosa-do-campo

132 Verbenaceae Lippia velutina Schauer

133 Vochysiaceae Qualea multiflora Mart. pau-terra

134 Vochysiaceae Vochysia tucanorum Mart. pau-de-tucano

135 Vochysiaceae Vochysia cinnamomea Pohl pau-doce

Referências

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