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Uma reflexão sobre o agir docente: método de Instrução Ao Sósia

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Academic year: 2021

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XIII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis

XIII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 27 de novembro a 01 de dezembro de 2017

Uma reflexão sobre o agir docente:

método de Instrução Ao Sósia

Ana Sahagoff

Doutoranda em Letras

Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) anasahagoff@gmail.com

Resumo: O presente artigo decorre de um estudo que resultará em uma das etapas da tese de Doutorado: Uma leitura da representação do agir docente, que está em fase de conclusão. O estudo da tese tem por objetivo fazer uma leitura do agir de professores de diferentes níveis de ensino. Neste artigo, será apresentado um recorte da análise. Para este estudo, aborda-se um texto oral de uma professora de séries iniciais, a entrevista foi obtida pela adaptação de um método conhecido como Instrução Ao Sósia (IAS). A discussão do tema vem da necessidade de refletir a respeito do agir/atividade do professor em sala de aula. Trata-se de uma reflexão que envolve estudos que procedem da vertente do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD).

Palavras-chave: Agir/Atividade. Docente. Professores.

1 Introdução

Esta artigo centra-se na intenção de aproximar teoria e prática docente. Tendo por base conhecimento e experiência com o trabalho docente, parte-se da ideia de que os professores, com a sua prática, constroem conhecimentos dos quais nem sempre eles tomam consciência. Esses conhecimentos, se fossem aproveitados poderiam servir de subsídio à formação de professores. Trata-se de um recorte da tese de Doutorado (Uma leitura do agir docente) que está em fase de finalização. A pesquisa destaca o agir do professor, ancorada na área temática do agir de linguagem dos estudos da vertente do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) de Jean-Paul Bronckart.

O corpus da pesquisa constitui-se de textos escritos (narrativas) e de textos orais (entrevistas transcritas) de professores de diferentes níveis de ensino: ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. As narrativas relatam experiências docentes, desafios e aspectos de sua formação. Nas entrevistas, os professores descrevem (a um sósia, orientando-o) a atividade docente relativa a uma aula. Para este artigo, analisa-se um texto oral (entrevista) de uma professora de séries iniciais. A entrevista foi obtida pela adaptação de um método conhecido como instrução ao sósia (IAS).

Partindo da hipótese de que nem sempre os professores tomam consciência do conhecimento que constroem na prática docente, os dados são submetidos a uma análise

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interpretativa do agir que é revelado. A contribuição da pesquisa consiste em fomentar um diálogo entre o conhecimento que se constrói na prática de sala de aula e o conhecimento teórico que procede da academia.

2 Interacionismo Sociodiscursivo: método de instrução ao sósia

O programa de trabalho do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) entende que a linguagem tem papel central no desenvolvimento humano. Essa vertente teórica, em constante evolução, busca uma ciência do humano. Abarca teóricos da filosofia, psicologia, sociologia e da linguagem. O ISD concebe a linguagem como central nas práticas humanas. As condutas verbais são concebidas como formas de ação (ação de linguagem), ao mesmo tempo específicas (semióticas) e em interdependência com as ações não verbais. Os textos e/ou discursos são as únicas manifestações empiricamente observáveis das ações de linguagem humanas.

Segundo o ISD (2008), a linguagem é, primeiramente, considerada uma atividade (social) específica ou uma atividade de discurso. Nessa perspectiva, a linguagem só existe concretamente nas práticas sociais, nesse agir “dirigido a”, que é o discurso. Para Bronckart, a linguagem-língua não é uma obra feita (ergon), é uma atividade que está se fazendo (energeia), pois a concepção de linguagem é entendida como processo ativo e criativo, que (re)produz a si mesma permanentemente.

A concepção de atividade presente no ISD procede de Habermas, que também vê a linguagem como atividade, destacando a dimensão comunicativa. Essa atividade

[...] é um mecanismo por meio do qual os membros de um grupo constroem um acordo sobre o que é o mundo em que estão mergulhados e, em particular, sobre o que são os contextos do agir e sobre as propriedades das atividades coletivas e de seu desenvolvimento. (BRONCKART, 2008, p. 72).

Os estudos do ISD assumem a linguagem numa perspectiva social como atividade de comunicação, pois destacam sua relevância com foco nas interações sociais. Essa teoria tem, entre outros, o objetivo de demonstrar que os textos, que representam as práticas de linguagem, são formas básicas de desenvolvimento humano e o discurso deve ser entendido como prática e/ou processo de linguagem. Assim, o texto é entendido como

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portador de sentido, ou seja, de discursos materializados e construídos sócio-historicamente.

O método de Instrução Ao Sósia (IAS) é um dos métodos e técnicas de análise do agir, utilizados pelo ISD. Bulea (2010) apresenta três métodos: a instrução ao sósia, a entrevista de explicitação e a entrevista “clássica” ou de pesquisa. Métodos baseados exclusivamente na utilização da linguagem.

O método de Instrução Ao Sósia possui em três etapas: a primeira etapa consiste em uma entrevista com o professor/trabalhador utilizando a seguinte questão “Supõe que eu sou teu sósia e que amanhã me encontro na situação de dever te substituir em teu trabalho, quais são as instruções que tu deverias me transmitir afim de que ninguém descubra a substituição?”, a segunda etapa consiste em uma transcrição dessa entrevista feita pelo próprio trabalhador e a última etapa consiste no acréscimo de informações ao texto se necessário. A coleta do corpus desta pesquisa – entrevista gravada e transcrita – segue o método Instrução Ao Sósia (IAS) utilizada no ISD. Neste estudo, utiliza-se a primeira etapa do método IAS1. O objetivo do questionamento é fazer com que o professor descreva sua

atividade docente e, a partir dessa enunciação oral sobre sua profissão, reflita sobre o seu agir.

O método IAS foi criado pelo psicólogo italiano Ivar Oddone em um contexto de trabalho de uma fábrica de automóveis, na década de 70. Esse método foi utilizado para que o trabalhador tivesse um maior conhecimento de si mesmo e de sua atividade, para que, assim, pudesse realizar mudanças e melhorias no seu trabalho. Os trabalhadores descreviam suas atividades reais a partir do seu próprio contexto de trabalho. Esse procedimento, desenvolvido por meio da verbalização, fez com que os pesquisadores conseguissem identificar problemas na atividade profissional. Seguindo os estudos de Oddone, Clot utiliza o método IAS na chamada clínica de atividade.

Yves Clot é psicólogo do trabalho e pesquisador do CNAM, Conservatoire National des Arts et Métiers de Paris, autor do livro A função psicológica do trabalho. Para melhor compreensão das ideias de Clot, cita-se a entrevista com o psicólogo que ocorreu em 2006 em Florianópolis, onde ele falou sobre o conceito de atividade, da Clínica da atividade e a relação das suas pesquisas com os estudos de Ivar Oddone. Clot preocupa-se em

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desenvolver pesquisas voltadas à transformação, para ele é importante conhecer o sujeito para transformar sua atividade.

Na entrevista, Clot explica porque utiliza o termo “clínica da atividade”, para ele não podemos tratar de atividade sem tratar de subjetividade, é o uso do termo clínico do ponto de vista da restauração da capacidade que foi diminuída. A clínica tem por objetivo restaurar a saúde, é a “ação para restituir o poder do sujeito sobre a situação”.

Cada sujeito se vê por meio de suas próprias atividades de trabalho, ao mesmo tempo como sujeito e como objeto dessa invenção. Para analisar a atividade do trabalho é preciso entender que o trabalho é feito em sociedade, de forma coletiva, e está distribuído em gêneros de diferentes atividades, subordinados e hierarquizados. A partir desse entendimento, Clot, na clínica da atividade descreve instrumentos de pesquisa. Esses instrumentos, conhecidos como autoconfrontação clássica, autoconfrontação cruzada e instrução ao sósia,

“[...] têm por objetivo promover a compreensão de efeitos de sentido que circulam em uma atividade de trabalho. Nos três casos, o que se busca é dar um lugar privilegiado à palavra, ou seja, o diálogo deixa de ser objeto de pesquisa e assume o lugar de método. É através da enunciação de sua ação que o trabalhador traz as realidades do trabalho, podendo assim refletir sobre os gêneros, para que eles permaneçam, voltem a ser ou passem a ser um meio de ação coletiva ou individual em determinada situação.” (ANJOS&MAGRO, 2008)

A palavra (o discurso) aparece como primordial neste método, o diálogo é o próprio método. A enunciação leva o sujeito à reflexão sobre sua ação.

Para Clot (2006) o objetivo do conhecimento científico é como um mecanismo para desenvolver a ação, agimos para transformar a situação. Ancorado no estudo do desenvolvimento de Vygotsky, Clot afirma que “a ação é objeto científico e é a ação que transforma a situação”. A pesquisa é um meio para transformar. São instrumentos para desenvolver a capacidade de agir dos sujeitos. O foco da análise é o trabalho, visto como coletivo. Coletivo entendido pelo autor como profissão, como história, como gesto partilhado, transmitido como herança partilhada como história coletiva. O desenvolvimento de estratégias de ação a partir da análise do trabalho real é o que interessa aos estudos de Clot (2006).

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Para o autor, seguindo os ensinamentos de Oddone, o importante é desenvolver a interpretação dos trabalhadores, para que os sujeitos desenvolvem a sua interpretação sobre o trabalho que fazem.

Nos estudos recentes do ISD, na obra Linguagem e efeitos desenvolvimentais da interpretação da atividade, no capítulo Análise das práticas e formação, Ecaterina Bulea (2010) aborda a questão da análise das práticas do trabalho, ou da atividade, que, segundo a autora, sempre deve ser qualificada de procedimentos de reflexão e caracterizada por ser realizada por profissionais ou futuros profissionais. De acordo com Bulea, a análise do trabalho real constitui “[...] um meio de informação sobre o teor das práticas profissionais concretas, permitindo a transformação ou a melhoria destas; [...] constitui, enfim, uma ferramenta susceptível de permitir o acesso às competências e aos saberes contextualizados [...]” (BULEA, 2010, p.28). De acordo com a autora, há um interesse crescente atualmente na análise das práticas. A análise das práticas está fundamentada pela tentativa de articular o domínio do trabalho e o da formação, domínios tradicionalmente não religados. Esse relacionamento se dá através, principalmente, da atividade discursiva. A análise das práticas não designa uma abordagem homogênea, do ponto de vista teórico e ela cita a Clínica de atividade de Clot como uma dessas possibilidades.

3 Análise de trechos da entrevista

O corpus de pesquisa da tese constitui-se de 6 textos (3 narrativas e 3 entrevistas) selecionados para contemplar a voz de professores de diferentes níveis de ensino e diferentes níveis de formação: o professor de séries iniciais tem formação em Pedagogia, o professor de séries finais do ensino fundamental e médio tem formação em Letras; o professor de ensino superior é formado em Letras e possui doutorado em Letras, área de concentração Teoria da Literatura. Neste artigo, apresenta-se a análise da entrevista realizada com a professora de séries iniciais. Os dados coletados são avaliados por uma análise interpretativa, levando em consideração o foco deste estudo – o agir do professor. Para manter o anonimato dos participantes, os sujeitos de pesquisa são nomeados com nomes fictícios: Andreia (professora de séries iniciais do ensino fundamental). O objetivo principal da pesquisa é averiguar como eles representam seu agir docente. A entrevista sobre a atividade docente foi coletada e transcrita seguindo o método IAS, de modo adaptado.

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No texto resultante da transcrição da entrevista (IAS), ao orientar um possível sósia, a professora descreve sua atividade docente, lembrando que, ao chegar em sala de aula, o professor deverá escrever o roteiro no quadro, pegar o livro, indicar a página do livro:

E aí a gente vai, então, conversar sobre aquele assunto, daquele livro, naquele momento...depois a gente tem discussão e tem a reflexão sobre aquela atividade. Então, temos dois períodos pra ver a história, ouvir a história que vai ser contada.

A descrição detalhada demonstra uma certa automatização de ações rotineiras da atividade docente. A própria sequência evidenciada nos marcadores temporais (aí, depois, então) contribui para essa interpretação. A mesma preocupação com a descrição detalhada pode ser constatada na sequência do texto:

Então, começa a atividade de português, de novo a gente vai pegar o livro, tu vai escrever a página no quadro, depois vai fazer a leitura, se for a leitura coletiva, dá para pedir para eles lerem [...] tu vai respondendo as questões junto com eles.

No fragmento abaixo, percebe-se uma preocupação voltada ao trabalho do aluno, à forma como o sósia deve agir em relação a esse trabalho, marcando nos verbos a organização de comportamentos: [...] deixa...tu vai escrevendo [...]

[...] claro que muitas delas tu tens que reformula de novo, mas deixa eles responderem

conforme, né, o pensamento deles, o que eles conhecem o que eles não conhecem. E essas respostas tu vai escrevendo no quadro.

Baseado nos conceitos do ISD, essas organizações de comportamentos podem construir elementos de conhecimento sobre o ambiente escolar, ou seja, sobre a atividade

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do professor. A professora recriou mentalmente a realidade de um dia de aula a partir da descrição do seu agir, portanto de sua atividade docente.

Percebe-se, no final do seu relato oral, que ela demonstra refletir sobre tudo aquilo que faz diariamente com seus alunos. Isso nos remete ao conceito de tomada de consciência do ISD. Através da sua enunciação, no papel de locutor, Andreia age sobre o(s) interlocutor(s), mas principalmente sobre ela mesma, sobre sua ação e sobre sua atividade docente. A descrição dessa atividade levou-a a refletir também sobre seu papel, demonstrando uma reflexão sobre seu próprio agir: [...] tu para e pensa [...]

Tu faz tudo tão no automático... E no momento que tu começa a escrever, ou que tu começar a relatar, tu para e pensa: meu deus, eu faço isso em 4h e as vezes parece que tu não fez nada[...].

Segundo a professora, escrever e falar sobre sua profissão a fez perceber a riqueza de detalhes da sua atividade.

Outra reflexão feita por ela questiona o papel da escola e da família, para professora, a responsabilidade pela educação da criança passou a ser da escola:

A gente virou um pouco de tudo [...]. Eu acho que é isso, tem muitas coisas que vieram pra gente, o ensinar a sentar, a não falar de boca cheia, respeitar, tudo que era de casa, veio pra cima do professor, a gente também é enfermeiro, é psicólogo, é pai, é mãe, é vó, dinda, é tudo, né, então, cada vez mais a gente está mais sobrecarregado, vamos dizer assim, de afazeres, de coisas que não seriam nossas.

E ressalta, de forma crítica, a importância que o professor assume socialmente, substituindo o papel da família:

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A gente teria que ser o coadjuvante, não o principal, a gente teria que dar um auxílio e não fazer aquilo acontecer. A gente tá sendo sobrecarregado.

A autoreflexão de Andreia também a fez constatar que é importante respeitar o tempo de cada aluno, pois ela trabalha com segundo ano e nem sempre todos os alunos já estão lendo nessa etapa escolar e a cobrança e comparação por parte das famílias é inevitável. A tomada de consciência mais significativa foi o fato dela perceber a quantidade de aspectos envolvidos no agir docente, além dos pedagógicos.

4 Conclusões

Levando em consideração o conceito de agir/atividade do ISD e do método de IAS, percebe-se que a professora se preocupa com os mínimos detalhes na organização da rotina dos alunos, desde a entrada em sala de aula com o recolhimento dos crachás, até a saída das crianças. Ela fornece detalhes do dia a dia na escola, relatando questões que vão além do ensino, como a organização do lanche dos alunos e de como eles continuam sendo cuidados enquanto estão no recreio.

A descrição de detalhes da rotina escolar revela que a professora tem consciência de que é importante estabelecer um planejamento diário e seguir determinadas regras. Isso poderia ser resultado de sua formação, ou de orientações da própria escola, no entanto, avaliando sua fala, percebe-se que esses hábitos foram sendo adquiridos, a longo dos anos, na prática docente.

Ela ressalta questões relacionadas à família dos alunos, que transferem a responsabilidade de educação de seus filhos para a escola. A professora, durante a entrevista, deixa claro a importância da rotina para a organização das crianças. Destaca a importância dos detalhes para que a aula possa ocorrer de forma habitual. Para ela, são fundamentais combinações estabelecidas e o cuidado e a valorização do aluno.

Com a análise desta entrevista, percebe-se a contribuição significativa que experiências descrita pela professora pode ter em cursos de formação. Conclui-se, até a presente etapa, que a pesquisa pode contribuir para proporcionar um diálogo entre o

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conhecimento construído pela prática de sala de aula e o conhecimento teórico, aprendido nos cursos de Graduação. Dessa forma, o presente estudo poderá servir para suscitar reflexões em cursos de formação de professores.

Referências

ANJOS, Daniela Dias dos. MAGRO, Raquel Souza Magro. A função psicológica do

trabalho. Disponível na internet via

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072008000100023 . Acesso em 23 de maio de 2017.

BRONCKART, Jean-Paul. O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores. Trad. Anna Rachel Machado, Maria de Lourdes Meirelles Matêncio. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008. 208p.

BULEA, Ecaterina. Análise da práticas e formação In.: Linguagens e efeitos

desenvolvimentais da interpretação da atividade. Trad. Eulália Vera Lúcia Fraga

Leurquin, Lena Lúcia Espíndola Rodrigues Figueirêdo. Mercado de Letras. 2010. p .27-42. CLOT, Yves. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. Disponível na internet via https://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/25969/27700. Acesso em 24 de maio de 2017.

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