UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
GEOMORFOLOGIA II
Profa. Dra. BIANCA CARVALHO VIEIRA
RELATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPO – VALE DO
PARAÍBA
MUNICÍPIOS DE JACAREÍ, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E
TREMEMBÉ - SP
Alunas:
Ana Morbach de Medeiros Falabella Tavares de Lima, n*USP: 7621194 Ariane Dantas Privitera , n*USP: 8032953
Comentado [A1]: NOTAS: INTRODUÇÃO: 0 DESENVOLVIMENTO: 6,0
CONSIDERAÇOES E BIBLIOGRAFIA: 0 FIGURAS E MAPAS: 0
NOTA FINAL: 6,0
Observações: o relatório não foi bem estruturado, embora apresente um texto coerente. Os croquis deveriam ter sido redesenhados, pois se apresentam como na caderneta de campo.
Poderiam ter mais cuidado com as informações, pois não foi citada nenhuma referência bibliográfica.
INTRODUÇÃO
O presente relatório visa manter coerência com o que foi dito pelos professores Fernando Nadal Junqueira Villela e Bianca Carvalho Vieira no dia 19/05/2016. As observações foram realizadas em campo sob chuva medias à intensas, e que, portanto, podem interferir ou não nas observações realizadas.
RELATÓRIO
8:30 hs : Primeiro Ponto de Parada (município de Jacareí), próximo ao Km 8 da Rodovia Dom Pedro I, acessível pelo Km 10 da mesma após entrar na saída 170 da Rodovia Presidente Dutra.
Adentramos em uma área agrícola que compreende-se ser uma bacia sedimentar de origem tectônica. Sua altitude era média. Era cercada de capim e não apresentava quaisquer demonstrações de cuidado com o solo. Beirando o capim, plantações de eucalipto também cercavam a área. Ao meio das plantações de eucalipto e capinzal, podia-se ver , no interior da área, uma abertura funda que circundava boa parte do interior da área, semelhante a uma voçoroca. Esta não se considerava uma voçoroca por ter sido erodida artificialmente, ou seja, a erosão do interior foi provocada, com o objetivo de extração de argila, conforme nos foi informado por Fernando Nadal. Nesta área, podia se ver formações argilosas de diferentes colorações devido ao intemperismo das rochas que apresentavam minerais como o Ferro, por exemplo. Argissolos são solos minerais com nítida diferenciação entre as camadas ou horizontes, reconhecida em campo especialmente pelo aumento, por vezes abrupto, nos teores de argila em profundidade. Podem ser arenosos, de textura média ou argilosos no horizonte mais superficial, e encontrados na Região do Médio Vale do Rio Parateí, onde estávamos.
A exemplo de uma formação argilosa encontrada na área da Primeira Parada:
Comentado [A2]: Não é este o objetivo do trabalho de campo. O objetivo deve ser cientifico.
Quais foram os pontos importantes teóricos passados em sala de aula e discutidos no campo?
Comentado [A3]: Quanto?
Comentado [A4]: Qual area?
Comentado [A5]: Figura?
Como pôde ser observado, as colorações lilás das formações argilosas deram-se através da deposição de rios entrelaçados em leque aluvial, decorrentes de climas árido e semi-árido. Essas transformações são pertencentes à Formação Resende.
Portanto, a área da Primeira Parada era agrícola, com solo erodido pelo manuseio artificial e pela alta exposição ás ações de agentes externos, com capezal e plantação de eucalipto, e no interior da área, comprendendo-se mais ou menos 2/3 desta, uma abertura funda semelhante a uma voçoroca, também planejada artificialmente e preenchida por argissolos expostos a céu aberto e associados à sedimentos da bacia sedimentar do Rio Parateí
Ainda nesta área, pertencente a uma bacia sedimentar de origem cretácea (Ciclo Brasiliano), a planície de inundação do Rio Parateí era avistada à poucos quilômetros de distância, sendo uma vasta área plana também pertencente á a bacia sedimentar. Nesta porção da paisagem, havia duas formações geológicas e geomorfológicas distintas: o platô de Santa Isabel, que constitui o conjunto de maior altitude, de origem cristalina e sustentado por rochas do Pré-Cambriano, e o relevo de altitude média que compreendia a área da Primeira Parada, formado por relevos colinosos de formações sedimentares. A planície de inundação possuia algumas fazendas e plantações de arroz. Sobre a formação do vale do Rio Parateí, sua transformação se deu por rift valley há 65 milhões de anos, por meio do sistema de rifts que deram origem à algumas bacias sedimentares da região, onde estaestá instalado o Vale do Rio Parateí.
Não tem fotos? Croquis? Figuras? Mapas?
Comentado [A7]: onde?
Todas as figuras apresentadas devem ser citadas no texto e devem ter legendas conforme as normas da ABNT
Segunda Parada: Ponto de Parada (município de São José dos Campos) próximo à fábrica da General Motors em estrada vicinal da Rodovia Presidente Dutra, acessando-a pela saída 139 da mesma.
Coordenadas: Y 7438012 X 416905
Imagem da área.
A evolução do relevo neste local está ligada à processos geoquímicos, devido a ser uma frente de alteração, lixiviação e confinamento de águas em razão da descontinuidade de camadas do topo da Formação Pindamonhangaba. Os processos de intemperismo químico da água confinada nessas zonas discordantes contribuem para a perda de material isovolumétrico(transformação de minerais primários em secundários) da Formação Pindamonhangaba, contribuindo para a etchplanação/rebaixamento do relevo. É também um local de discordância estratigráfica, de encontro do embasamento cristalino (Platô de Santa Catarina) com rochas sedimentares ( Vale do Rio Paraíba). Este relevo que está sendo rebaixado é sustentando por minerais de volume maior. O relevo é descendente, e pertencente ao Grabem Graben do Paraíba, e vai de encontro à planiceplanície fluvial do rio Paraíba. As descontinuidades geológicas, bem como o rebaixamento do relevo levam a uma migração lateral e vertical das águas.
Desenho esquemático do perfil de horizonte do solo. De onde? Esta figura explica o que do texto?
Pelo desenho esquemático de representação da formação, há descrito a presença de linhas de seixos, provenientes das variações do lençol freático.
Imagem 2
Pela imagem 2 pode-se perceber o estado de decomposição dos minerais. Descrição incompleta e sem estar associada ao texto.
16:00 hs : 3o Ponto de Parada (município de Tremembé) na Mineração Santa Fé, acessível pela saída 188 da Rodovia Presidente Dutra, seguindo estrada para Campos do Jordão acessando entrada para Tremembé em direção à Pindamonhangaba, entrando na Avenida General Gabriel Fonseca (antiga Estrada do Padre Eterno) até a Sociedade Extrativa Santa Fé no 1601 (Km 2,5),
Coordenadas: Y 7461981 X 444732
Imagem da parada 3.
Área da extração do argilomineral.
O objetivo nesse ponto foi descrever o afloramento e a mineração de argila. A extração de argila neste ponto é para a produção de ração , removedor de oleoóleo, tintas, e esponjas para a absorção de resíduos industriais. A argila extraída possui coloração verde (semelhante a coloração da ardósia) por ser um produto de hidrólise. É composta de esmectita e argila (argila esmectita) numa composição de 2 para 1 (silício e alumínio). É um produto argilomineral que foi preservado em forma de rocha. Sua evolução deu-se por intemperismo, que transformou minerais primários em secundários.
Face distal da Bacia de Taubaté, preenchida por sedimentos finos não solúveis, como o calcário. Predominância de margas, contendo calcita e argila, além de dolomitos, contendo calcita e manganês.
A extração de argila se encontra em ambiente flúvio-lacustre, onde ocorre a presença de canais meândricos e regiões encharcadas. Na área da extração ocorre a presença de fósseis, principalmente de insetos e peixes. Estes fósseis encontrados demonstram a variação do nível da água e o soterramento por conta da deposição lenta dos sedimentos em ambientes lacustres. As linhas de seixos encontradas na área demonstram a migração lateral dos meandros do rio, com mudanças na sinuosidades e largura dele.
A argila retirada para estudo demonstrou conter:
Minerais mais grossos: Folhelho e arenito, com laminação maior do que 10mm. Minerais mais finos: argilito.
Desenho esquemático do perfil.
Na foto, é possível ver ao fundo a Serra da Mantiqueira, aproximando-se a planície sedimentar em que se encontra a extração de argila esmectita
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Caderno de Campo 2016 elaborado pelos professores Fernando Nadal Junqueira Villela e Bianca Carvalho Vieira, ambos do Departamento de Geografia da FFLCH-USP
Anotações em campo realizados no dia 19/052016
