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Leandro Bertoldo Hermenêutica Sacra. HERMENÊUTICA SACRA Leandro Bertoldo

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Academic year: 2021

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HERMENÊUTICA

SACRA

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Dedicatória

À minha mãe, que soube despertar em mim a vontade de conhecer a Deus. À Daisy, minha esposa, E à Beatriz, minha filha, que me apoiam nesta atividade.

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“Muitas e várias são as opiniões dos homens quanto à interpretação da Escritura; ela, porém, não se muda para se adaptar às ideias dos homens. O bendito Livro é sim e amém; permanece firme, eterno”. (II Mensagens Escolhidas, 82).

Ellen Gould White

Escritora, conferencista, conselheira. e educadora norte-americana. (1827-1915)

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Dados biográficos

M

eu nome é Leandro Bertoldo. Sou o primeiro filho do casal José Bertoldo Sobrinho e Anita Leandro Bezerra. Do relacionamento dos meus pais também nasceu o meu irmão Francisco Leandro Bertoldo. Quando alcançamos a adolescência, nosso pai colocou-nos para trabalhar no Cartório do Distribuidor Judicial de Mogi das Cruzes. Ele via algo de desejável na estabilidade do serviço público.

Na minha infância fui estimulado pela vida de Isaac Newton e passei a ter um enorme interesse pelas áreas das exatas. Aos 17 anos comecei a escrever algumas teses fundamentais nos campos da Física e da Matemática. Em 1979 matriculei-me na faculdade de Física e em 2000 na de Direito, ambas na Universidade de Mogi das Cruzes – UMC.

Em 1995 publiquei meu primeiro livro de Física, que foi um grande sucesso entre os professores universitários. Recebi várias cartas e telegramas de congratulações. O meu comprometimento com o Direito é resultado das minhas atividades trabalhistas junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Em 1986, sob a orientação da professora e colega de trabalho, Célia Regina de Souza Xavier, passei por um extraordinário e maravilhoso processo de conversão, que veio a avivar todas as minhas faculdades espirituais, tornando-me um cristão vivo e praticante da Palavra de Deus. As minhas primeiras orientações doutrinárias vieram dos cursos bíblicos produzidos pelo professor Valdir Gonçalves Xavier. Posteriormente, estudei profundamente as Escrituras Sagradas na Classe Bíblica, sob a orientação do eminente professor Pedro B’ärg. Pouco tempo depois fui bem sucedido em ministrar estudos bíblicos nos lares de diversos interessados.

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Mais tarde, ao assumir a direção da Classe Bíblica, alcancei grande êxito em preparar para o santo batismo algumas almas interessadas na verdade. Porém, a minha obra principal tem sido realizada na Classe Pós-batismal, onde tenho preparado dezenas de novos lideres para trabalharem nos ministério da igreja e na obra evangelística voluntária.

Fui casado por duas vezes e tive uma maravilhosa filha do primeiro matrimônio chamada Beatriz Maciel Bertoldo, formada em Direito. Minha segunda esposa, Daisy Menezes Bertoldo, tem sido uma grande companheira e amiga inseparável de todas as horas.

Sou dono de quatro lindos cachorros. Todos eles são amorosos, carinhosos, doces e meigos. Seus maravilhosos nomes são: Fofa, Pitucha, Calma e Mimo. A minha grande dúvida é a seguinte: Sou dono deles ou eles são meus donos?

Durante minha carreira como cientista, contabilizei centenas de artigos e dezenas de livros, todos defendendo teses originais em Física e Matemática. Entre os livros que cheguei a publicar destacam-se: “Teoria Matemática e Mecânica do Dinamismo” (2002); “Teses da Física Clássica e Moderna” (2003); “Cálculo Seguimental” (2005); “Artigos Matemáticos” (2006) e “Geometria Leandroniana” (2007), os quais são objetos de discussões em vários grupos de pesquisas avançadas nas grandes universidades do país. Em teologia minhas principais obras publicadas são as seguintes: “Estudos Bíblicos Avançados” (2006); “Exercícios de Estudos Bíblicos” (2008); “Profecias Sobre o Tempo do Fim” (2009); “A Lei, o Sábado e o Domingo” (2010) e “Perguntas e Respostas” (2011), os quais estão sendo empregados em pequenos grupos e classes bíblicas. Muitas igrejas estão realizando seminários bem-sucedidos com o livro “Profecias Sobre o Tempo do Fim” e “Exercícios de Estudos Bíblicos”.

No primeiro semestre de 2012, a convite do dedicado e carismático missionário voluntário “Edson Felix”, tive a grata satisfação de realizar aos domingos, na igreja do Jardim São

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Pedro, em César de Souza, durante um período de seis meses, um enriquecedor seminário intitulado “Profecias Sobre o Tempo do Fim” baseado no meu livro “Conflito Final”. Esse período foi estendido para mais seis meses. Mas agora com a apresentação do seminário das doutrinas fundamentais das Escrituras Sagradas, baseadas no meu livro intitulado “Exercícios de Estudos Bíblicos”.

Todas as minhas obras científicas e teológicas estão disponíveis a qualquer leitor nos seguintes endereços eletrônicos:

http://centrodepesquisaleandrobertoldo.blogspot.com/ http://pesquisasbiblicas.blogspot.com/

No decorrer dos anos, em minha denominação religiosa, fui Secretário do Ministério Pessoal, Tesoureiro, Professor da Escola Sabatina, Promotor de Literatura, Professor da Classe de Visitas, Ancião e, atualmente, Coordenador de Classe Bíblica.

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Sumário

Prefácio Introdução

1. Definições Preliminares 1.1. Introdução

1.2. Necessidade de Interpretação dos Textos Bíblicos 1.3. Hermenêutica

1.4. Conceito de Interpretação

1.5. Algumas Regras Básicas da Hermenêutica Sacra 2. Conceitos Gerais 2.1. Introdução 2.2. Espécies de Interpretação 2.3. Funções da Interpretação 2.4. Elementos da Interpretação 2.4.1. Fixação do Sentido

2.4.2. Alcance do Preceito Bíblico 2.4.3. Alcance da Regra Bíblica 2.5. Escolas de Interpretação

2.6. O Intérprete

2.7. Órgão Aplicador da Doutrina 3. Teorias da Interpretação

3.1. Introdução 3.2. Teoria Subjetiva 3.3. Teoria Objetiva

3.3.1. Argumentos Favoráveis à Teoria Objetiva 3.4. Conclusão

4. Interpretação Quanto ao Sujeito 4.1. Introdução

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4.2.1. Interpretação Autêntica Contextual 4.2.2. Interpretação Autêntica Posterior 4.2.3. Interpretação Autêntica Anterior 4.3. Interpretação Doutrinária

4.4. Interpretação Eclesiástica 5. Interpretação Quanto aos Métodos

5.1. Introdução

5.2. Definição de Método

5.3. Interpretação Gramatical (literal ou sintática) 5.3.1. Necessidade da Interpretação Gramatical 5.3.2. Regras Orientadoras da Interpretação

Gramatical

5.3.3. Insuficiência do Método de Interpretação

Gramatical

5.4. Interpretação Lógica

5.4.1. Situações Típicas da Interpretação Lógica 5.5. Interpretação Teleológica

5.5.1. Regras Orientadoras da Interpretação

Teleológica

5.6. Interpretação Sistemática

5.6.1. Regras Orientadoras da Interpretação

Sistemática 5.7. Interpretação Histórica 5.8. Interpretação Sociológica 5.9. Interpretação Progressiva 5.10. Analogia Sacra 5.11. Interpretação Analógica 6. Interpretação Quanto ao Resultado

6.1. Introdução

6.2. Interpretação Quanto ao Resultado Declarativo 6.3. Interpretação Quanto ao Resultado Restritivo 6.4. Interpretação Quanto ao Resultado Extensivo

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7. Análise Matemática dos Resultados 7.1. Introdução

7.2. A matemática do Resultado Declarativo 7.3. A matemática do Resultado Restritivo 7.4. A matemática do Resultado Extensivo 7.5. Síntese Gráfica I

7.6. Síntese Gráfica II Conclusão

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Prefácio

P

ara que as palavras das Escrituras Sagradas possam ser perfeitamente compreendidas e praticadas com equilíbrio e discernimento é absolutamente necessário que ela esteja clara para todos. Por isso é imprescindível que se conheça a perfeita vontade e objetivo dos escritos sagrados. Sendo que a este processo de conhecimento da vontade das Escrituras Sagradas, oriundo de sua decodificação, é denominado por Interpretação Sacra.

A interpretação do texto bíblico pode ser limitada a três análises distintas entre si, a saber: interpretação quanto ao

sujeito, quanto ao método e quanto ao resultado alcançado.

Quanto ao sujeito que realiza a interpretação do texto bíblico, a mesma pode ser autêntica, doutrinária ou

eclesiástica.

Quanto ao método empregado pelo sujeito que faz a interpretação do texto sagrado, o mesmo pode ser linguístico,

lógico, sistemático, ontológico, teleológico, analógico, sociológico e histórico.

Quanto ao resultado alcançado pelo sujeito que interpreta o texto bíblico, o mesmo poderá ser declarativo,

restritivo ou extensivo.

Do exposto concluí-se que, para uma perfeita compreensão da palavra da Bíblia, necessário se faz o estudo sistemático das mais diversas espécies de interpretação sacra, o que possibilita uma profunda e perfeita compreensão do exato alcance e sentido do texto bíblico. Eis a proposta do presente livro.

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Introdução

A

palavra Hermenêutica tem sua origem na palavra grega “Hermeneutike”, que se originou do verbo “Hermeneuo”, que por sua vez vem do nome do deus grego Hermes, o mensageiro e intérprete dos deuses. Sabe-se que Hermes era o deus da eloquência, do comércio e o mensageiro dos deuses, razão pela qual tinha a necessidade de conhecer a arte de interpretar para bem poder transmitir as mensagens recebidas. A atividade do deus grego Hermes lembra muito bem a atividade de Lúcifer, cujo nome significa “portador de luz”. Antes de sua queda, Lúcifer era o mensageiro de Deus. Ele era tremendamente eloquente a ponto de seduzir para o seu partido um terço dos anjos celestiais.

Sabe-se que Platão, célebre filósofo grego, foi o primeiro homem a empregar a palavra “Hermeneutike” como um termo técnico. Num primeiro momento, a Hermenêutica pode ser definida como a ciência que estabelece os

mecanismos, princípios, regras e métodos da interpretação.

Esta monografia tem por objetivo tratar do campo de estudo da

Hermenêutica Sacra, que apresenta um caráter bastante

peculiar já que tratará diretamente dos textos bíblicos, e somente se pode compreender o caráter eclesiástico da hermenêutica quando reconhecidos os princípios fundamentais que alicerçam a mensagem da Bíblia.

A necessidade que os pesquisadores da Bíblia possuem em conhecer a Hermenêutica Sacra se origina do fato de que, muitas vezes, as palavras significam coisas diferentes para diferentes pessoas, em virtude de suas diferenças pessoais. Elas apresentam diferenças na personalidade, na educação, na emoção, na espiritualidade, na moralidade e na sociabilidade, sendo que boa parte delas nem mesmo falam a mesma língua e nem possuem as mesmas tradições, costumes, valores etc. Isso

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faz com que, em relação a uma mesma informação, venham a tomar diferentes decisões em direções diversas e até mesmo contraditórias. Nesse sentido, a Hermenêutica serve para socorrer os mais diferentes intérpretes eclesiásticos auxiliando-os a se aproximarem e a terem um contato com o verdadeiro espírito do texto bíblico analisado. O estudo da Hermenêutica Sacra também se justifica aos futuros teólogos, pastores e professores de Bíblia por várias razões, por exemplo: (a) somente um estudo inteligente dos textos bíblicos poderá fornecer o material necessário para a construção de suas ideias sacras; (b) cada estudo bíblico, seja ele um parecer, conceito teológico ou doutrinário, todos têm o dever moral, para não dizer a obrigação de apresentar uma dialética e uma estrutura exegética sólida. Diante do grande número de pessoas interessadas no estudo da Bíblia e a grande diversidade de religiões, pode-se afirmar com certeza que esse é um dos maiores anseios dos dias de hoje; (c) os professores de religião são muitas vezes chamados ao improviso pelos alunos para interpretarem alguma passagem bíblica. Nesses momentos, uma compreensão satisfatória das regras de interpretação é de fundamental importância ao perfeito desenrolar das respostas; (d) acrescente-se, ainda, que fará parte das atividades dos teólogos, pastores e demais estudiosos da Bíblia defender ou descartar determinadas doutrinas. Portanto, para que possam realizar essa atividade com pleno êxito, precisam saber manejar os textos bíblicos com habilidade e maestria. Na verdade a essência do estudo da Bíblia se resume ao estudo da interpretação dos textos sagrados.

O campo de estudo da Hermenêutica Sacra é muito profundo e amplo. E, devido ao caráter monográfico desta obra, o assunto que aqui será abordado restringir-se-á apenas ao estudo das espécies de interpretação dos textos bíblicos. Diante disso, serão consideradas nesta monografia as espécies de interpretação quanto ao sujeito, método e resultado.

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I - A interpretação quanto ao sujeito subdivide-se em: a) Interpretação autêntica é aquela realizada pelo

próprio Espírito Santo que inspirou os textos bíblicos: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1:20-21). Como a revelação divina é progressiva, pois Deus falou “muitas vezes e de muitas maneiras”, então cada texto bíblico produzido sobre um mesmo tema acaba eliminando eventuais ambiguidades e desvendando, unicamente por meio da revelação divina, o sentido, alcance e o conteúdo do texto bíblico em análise. “Porque é mandamento, sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra: um pouco aqui, um pouco ali”. (Isaías 28:10). Com isso cada texto sobre o mesmo tema irá esclarecer, explicar ou ampliar os limites de compreensão para um determinado assunto em pauta. “Vedes aqui, isto achei diz o pregador, conferindo uma cousa com a outra para achar a causa”. (Eclesiastes 7:27). Desse modo, a Bíblia explica-se a si mesma. E, tendo em vista que tal esclarecimento é dado por força da própria Bíblia, torna-se obrigatória sua observância e aplicação na vida dos fieis.

b) Interpretação doutrinária é aquela realizada pelos

mais diversos estudiosos e comentaristas da Bíblia através de pregações, sermões, conferências, publicações de livros, teses, artigos, pareceres etc. Esses estudiosos ao examinarem o texto bíblico procuram formular suas teses e concepções, esforçando-se por compreender e estabelecer nitidamente o sentido, alcance e o conteúdo do texto sagrado. Evidentemente, a observância prática dessa forma de interpretação é facultativa, não possuindo nenhuma força eclesiástica, todavia, possui um enorme potencial para influenciar os adeptos na

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aceitação de determinadas doutrinas, devida sua coerência com os princípios bíblicos.

c) Interpretação eclesiástica é aquela que surge a

partir das decisões proferidas pela alta administração da Igreja através de seus concílios. Ela surge quando da aplicação de textos bíblicos aos casos concretos enfrentados pela Igreja, momento em que são analisados o sentido, o alcance e o conteúdo do texto bíblico. São esses atos eclesiásticos que podem vir a servir de precedente para apreciação de outros casos concretos semelhantes apresentados perante a comissão da igreja local, e normalmente estão relacionados no Manual da Igreja.

II - A interpretação quanto ao método divide-se em: a) Interpretação gramatical é o método que emprega

a análise sintática, semântica, etimológica ou até mesmo ortográfica do texto bíblico. Por meio desse método de interpretação, o intérprete procura buscar o significado, alcance e intenção de cada palavra e de cada frase. Ele procura compreender o sentido literal do texto gramatical e as mais variadas nuances semânticas que este possa conter, analisando palavras isoladas, bem como sua contextualização no parágrafo que a compreende e no texto examinado.

b) Interpretação lógica é o método de interpretação

que procura alcançar um possível resultado que venha a se adequar precisamente ao texto bíblico, este deverá ser analisado dentro do contexto bíblico geral. Para atingi-la o intérprete tenta reconstruir o pensamento do escritor bíblico, procurando conciliar de forma racional e harmoniosa aparentes contradições.

Referências

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