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NUCE Concursos Públicos 1

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Academic year: 2021

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1. Dentre as características gerais do período pré-colonizador destaca-se

a) o grande interesse pela terra, pois as comunidades primitivas do nosso litoral produziam excedentes comercializados pela burguesia mercantil portuguesa.

b) o extermínio de tribos e a escravização dos nativos, efeitos diretos da ocupação com base na grande lavoura.

c) a montagem de estabelecimentos provisórios em diferentes pontos da costa, onde eram amontoadas as toras de pau-brasil, para serem enviadas à Europa.

d) a distribuição de lotes de terras a fidalgos e funcionários do Estado português, copiando-se a experiência realizada em ilhas do Atlântico. e) a implantação da agromanufatura açucareira,

iniciada com construção do Engenho do Senhor Governador, em 1533, em São Vicente.

2. Responder à questão sobre o período pré-colonial brasileiro, com base no texto a seguir:

"... Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (...) Não recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíamos."

(MAESTRI, Mário. "Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio tupinambá". São Paulo: Moderna, 1993, p.86) O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por

a) mita. b) escambo.

c) encomienda. d) mercantilismo. e) corvéia.

3. Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.

I. “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus.(6) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(6) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”

Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.

II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI (6) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório.”

Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994. Pode-se afirmar, segundo os textos, que a) Tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias

inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.

b) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios.

c) Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil.

d) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira.

e) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.

4. Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao rei D. Manoel, ressaltava que a salvação dos índios era a mais imediata contribuição à terra. Algumas décadas depois, o ensino colonial desenvolvia-se fortemente influenciado pela cultura religiosa do colonizador. Sobre os primeiros educadores da fase colonial, é correto afirmar que eles:

a) Conseguiram dissociar a evangelização do processo colonizador luso-brasileiro.

b) Permaneceram alheios ou indiferentes aos abusos praticados pelos senhores de escravos. c) Presos às ideias etnocêntricas europeias,

ignoraram as línguas indígenas.

d) Pretenderam espalhar a fé, tomando novos súditos tementes a Deus e obedientes ao rei. e) Tinham por objetivo promover à Igreja Católica,

mantendo intacta a cultura indígena.

5. Sobre a organização econômica, social e po-lítica das comunidades indígenas brasileiras, no período inicial da conquista do território pelos portugueses, é correto afirmar:

I. Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva, em que a terra era de propriedade privada dos casais e os instrumentos de trabalho eram de propriedade coletiva.

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2 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos II. A divisão das tarefas era por sexo e por idade;

as mulheres cozinhavam, cuidavam das crian-ças, plantavam e colhiam; os homens participa-vam de atividades guerreiras, da caça, da pesca e da derrubada da floresta para fazer a lavoura. III. A sociedade era organizada em classes sociais,

sendo o excedente da produção controlado pelos chefes das aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre os indígenas.

IV. Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio pois tudo que produziam destinava-se à subsistência, realizando apenas trocas rituais de presentes.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas III. d) apenas IV. e) apenas II e IV.

6. A chamada guerra dos bárbaros pode ser caracterizada:

a) Pelos conflitos entre comerciantes portugueses do Recife e senhores de engenho de Olinda. b) Movimento liderado por Frei Caneca, importante

panfleteiro político.

c) As guerras entre índios e colonos pela ocupação do interior.

d) Teve nos jornais Tífis Pernambucano e Sentinela da Liberdade sua maior representação.

e) Foi um conflito que durou por anos.

7. Qual dos fatores abaixo pode ser descrito como elemento econômico fundamental para o surgimento da guerra dos bárbaros?

a) A expansão do gado e a necessidade de extensas terras para o pastio.

b) A produção do açúcar e os terrenos de solo massapê.

c) A escravização e mão de obra indígena. d) A cafeicultura e sua produção em latifúndio. e) A extração de metais preciosos.

8. Teve entre os tapuias seus principais inimi-gos. Os conflitos envolveram vários segmen-tos sociais, inclusive os bandeirantes, na tentativa de acabar com a resistência proveni-ente do interior. Suas batalhas estenderam-se pela segunda metade do século XVII e início do XVIII. A qual conflito o texto se refere? a) Revolução Pernambucana de 1817.

b) Guerra dos Mascates. c) Insurreição pernambucana. d) Confederação do Equador. e) Guerra dos bárbaros.

9. Por qual das opções abaixo não é possível identificar causas da resistência indígena aos colonizadores na guerra dos bárbaros? a) Conversão religiosa através das missões. b) Disputas por metais preciosos.

c) Destruição de seus valores culturais. d) Expulsão dos seus territórios.

e) Transformação em mão de obra escrava pelo colonizador.

10. A produção de açúcar, no Brasil colonial: a) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo

o território nacional, enriquecendo grande parte da população.

b) praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural.

c) consolidou no Nordeste uma economia baseada no latifundiário monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do sistema português. d) desde o início garantiu o enriquecimento da

região Sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia na República.

e) não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas.

11. Constituíram importantes fatores para o sucesso da lavoura canavieira no início da colonização do Brasil:

a) o domínio espanhol, que possibilitou o crescimento do mercado consumidor interno. b) o predomínio da mão-de-obra livre com técnicas

avançadas.

c) o financiamento, transporte e refinação nas mãos da Holanda e a produção a cargo de Portugal. d) a expulsão dos holandeses que trouxe a

imediata recuperação dos mercados e ascensão econômica dos senhores de engenho.

e) a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade voltada para o consumo interno. 12. A organização da agromanufatura açucareira

no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da colonização portuguesa, cuja dinâmica estava baseada na

a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho livre, com o objetivo de isentar de tributos o trabalho escravo.

b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercantil interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades artesanais, industriais e comerciais.

c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e a criação de maior espaço para os homens livres da colônia.

d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produção açucareira apenas para o mercado interno.

e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produção de açúcar em larga escala para o comércio externo.

13. Para garantir a posse da terra Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral: a) a produção açucareira

b) a explorar o ouro c) a extração do pau-brasil d) a criação de gado

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14. Baseada no escambo e nas feitorias, e essencialmente predatória, foi:

a) a economia extrativa do pau-brasil no pré-colonial b) a perseguição do braço escravo indígena, nos

fins do século XVI brasileiro. c) a estrutura escravista no Brasil.

d) ciclo da cana de açúcar em São Vicente, no século XVII.

e) início do plantio do café, no litoral fluminense. 15. Alguns historiadores afirmam que as

conse-quências do modelo de colonização adotado pelos portugueses para a exploração do Brasil são ainda muito perceptíveis (devas-tação do meio ambiente, exploração do traba-lhador rural, conflitos rurais, etc). Este mode-lo é conhecido como plantation ou plantagem e suas principais características são:

a) minifúndio, monocultura, mão-de-obra escrava; b) latifúndio, mão-de-obra assalariada, policultura; c) latifúndio, policultura, mão-de-obra escrava; d) latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura; e) latifúndio, trabalho assalariado, monocultura. 16. Os africanos não escravizavam africanos,

nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...) Quando um chefe (...) entregava a um navio europeu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia parte de um processo de integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comer-cialização, em grande escala, de açúcar, algo-dão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o ca-pital, as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa. (Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus

filhos, 2008. Adaptado.) Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por africanos para europeus nos séculos XVI a XIX, o texto a) reconhece que a escravidão era uma instituição

presente em todo o planeta e que a diferencia-ção entre homens livres e homens escravos era definida pelas características raciais dos indivíduos.

b) critica a interferência europeia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do comércio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então existentes na África. c) diferencia a escravidão que havia na África da

que existia na Europa ou nas colônias américa-nas, a partir da constatação da heterogeneidade do continente africano e dos povos que lá viviam. d) afirma que a presença europeia na África e na América provocou profundas mudanças nas relações entre os povos nativos desses continen-tes e permitiu maior integração e colaboração interna.

e) considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.

17. Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

a) apenas africanos foram escravizados, porque a Igreja Católica impedia a escravização dos índios. b) as chamadas “guerras justas” dos portugueses

contra tribos rebeldes legitimavam a escraviza-ção de índios.

c) interesses ligados ao tráfico negreiro controlado pelos holandeses forçavam a escravização do africano.

d) os engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro em-pregavam exclusivamente indígenas escravizados. e) apenas indígenas eram escravizados nas áreas em

que a pecuária e o extrativismo predominavam. 18. Por aproximadamente três séculos, as

rela-ções de produção escravistas predominaram no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema escravista, é correto afirmar que:

a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas. b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de

capital em razão do tráfico negreiro

c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as culturas africanas. d) foi combatido por inúmeras revoltas escravas,

como a dos Malês e a do Contestado.

e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão de obra africana até o momento de sua extinção em 1822.

19. "O primeiro grupo social utilizado pelos portugueses como escravo foi o das comu-nidades indígenas encontradas no Brasil. A lógica era simples: os índios estavam localizados junto ao litoral, e o custo inicial era pequeno, se comparado ao trabalhador originário de Portugal. (...) No entanto, rapidamente ocorreu um declínio no emprego do trabalhador indígena."

(Rubim Santos Leão de Aquino et alii, "Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais") O declínio a que o texto se refere e o avanço da exploração do trabalhador escravo africano podem ser explicados:

a) pelo prejuízo que a escravização indígena gerava para os senhores de engenho que tinham a obrigação da catequese; pela impossibilidade de a Coroa portuguesa cobrar tributos nos negócios envolvendo os nativos da colônia; pela presença de uma pequena comunidade indígena nas regiões produtoras de açúcar.

b) pela forte oposição dos jesuítas à escravização indiscriminada dos índios; pelo lucro da Coroa portuguesa e dos traficantes com o comércio de africanos; pela necessidade de fornecimento regular de mão de obra para a atividade açucareira, em franca expansão na passagem do século XVI ao XVII.

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4 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos c) pela imposição de escravos do norte da África,

por parte dos grandes traficantes holandeses; pela determinação da Igreja católica em proibir a escravização indígena em todo Império colonial português; pelo custo menor do escravo de algu-mas regiões da África, como Angola e Guiné. d) pelos preceitos das Ordenações Filipinas, que

indicavam o caminho da catequese e não o do trabalho para os nativos americanos; pelo desconhecimento, por parte dos índios brasileiros, de uma economia de mercado; pelos acordos entre o colonizador português e parte das lideranças indígenas.

e) pela extrema fragilidade física dos povos indíge-nas encontrados indíge-nas terras portuguesas na Amé-rica; pelos preceitos religiosos da Contra-Refor-ma, que não aceitavam a escravização de povos primitivos; pela impossibilidade de encontrar e capturar índios no interior do espaço colonial. 20. A Igreja Católica teve papel relevante no

processo de colonização, que pode ser constatado:

a) na Catequese que, promovendo a integração do índio aos padrões europeus e cristãos, favoreceu a sua emancipação.

b) na Educação, através das Ordens Religiosas, a Igreja monopolizou as instituições de ensino até o século XVIII.

c) nas Missões, que, ao reunirem os contingentes indígenas, facilitavam o fornecimento de mão-de-obra para a lavoura.

d) na defesa das Fronteiras, sendo as missões a primeira defesa por onde penetraram estrangeiros no Brasil.

e) na administração, ocupando o clero a maior parte dos cargos públicos que exigiam melhor nível de instrução.

21. Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque os

a) colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos.

b) religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber salários dos capitães donatários.

c) colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham.

d) religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e os colonos queriam escravizá-los.

e) colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões.

22. No Brasil, a Companhia de Jesus participou desde o século XVI da colonização. Sobre a participação dos jesuítas, neste período, é correto afirmar que:

a) Os jesuítas substituíram os capitães donatários depois da expulsão dos holandeses;

b) A Igreja e a Realeza portuguesa eram inimigas no século XVI, portanto a Realeza obliterou a ação dos jesuítas;

c) Os jesuítas atuaram em duas frentes: o trabalho missionário com os índios e a educação com a fundação dos colégios;

d) Os jesuítas não encontraram espaço para atuação na América portuguesa. Por esta razão se radicaram na América espanhola;

e) As atividades jesuítas foram incrementadas após as reformas pombalinas.

23. Sobre a inquisição no Brasil, marque a alternativa correta:

a) Seus representantes vieram em comitivas, de-signadas Visitações do Santo Ofício, cuja função era mapear os casos de heresia na colônia. b) Teve presente em todos os momentos da

colonização com a instalação de tribunais por toda a América portuguesa.

c) Prendeu, exilou e queimou milhares de heréticos no Brasil.

d) Não chegou a apresentar ameaça à população local.

e) Portugal possuía apenas um tribunal para todo seu império, onde eram julgados os casos. 24. Com a saída dos holandeses de Pernambuco

em 1654, a Capitania se encontrou não apenas em declínio econômico, mas também político. A crise do açúcar e a gradual perda do domínio político de Olinda, fez com que no começo do século XVIII ocorresse uma revolta de cunha nativista. Qual foi ela? a) Guerra dos emboabas

b) Revolução Pernambucana c) Confederação do Equador d) Revolução Praieira e) Guerra dos Mascates

25. A guerra dos Mascates, conflito armado entre os senhores de engelho de Olinda e os comerciantes portugueses, teve como principal fator:

a) A posse dos latifúndios e da produção açucareira b) Dominar o comércio, que esteva sob controle

português

c) Estabelecer uma república em Olinda

d) A instalação de uma câmara municipal no Recife e) Disputas territoriais

26. “Após derrotarem as tropas defensoras de

Portugal, os revoltosos formaram um governo provisório composto por cinco membros. Além disso, estabeleceram a formação de um grupo de emissários que difundiriam o movimento em outras capitanias do Brasil e em algumas nações

europeias.” (Disponível em: Revolução

Pernambucana – Brasil Escola)

Esse fenômeno histórico, conhecido como Revolução Pernambucana, chegou através do governo provisório inclusive a:

a) Abolir a escravidão b) Proclamar uma República c) Instaurar uma nova monarquia d) Expulsar os portugueses do Brasil

e) Conseguir o reconhecimento internacional como órgão de poder no Brasil.

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27. Sobre a revolução pernambucana de 1817, podemos afirmar que:

0-0) foi um movimento revolucionário apoiado por senhores rurais pernambucanos e todos os comerciantes portugueses defensores da república como forma de governo.

1-1) este movimento está ligado à crise de produção do açúcar e do algodão e à alta dos preços dos gêneros, de primeira necessidade, importados. 2-2) foram metas defendidas pelos revoltosos de

1817: o governo parlamentarista com a conso-lidação do direito monárquico.

3-3) a cobrança de altos impostos para financiar a invasão da Guiana Francesa pode ser consi-derada um dos fatores econômicos que levaram ao estopim da revolta.

4-4) os envolvidos com o pensamento da Ilustração, participantes do Areópago de Itambé e da Conspiração dos Suassunas, defendiam a república como forma de governo adotada pelos revolucionários de 1817.

28. O processo de independência em Pernambu-co foi aPernambu-companhado por uma série de revoltas, que se estenderam mesmo após 1822. Qual dos acontecimentos abaixo não tem relação com esse contexto?

a) Confederação do Equador. b) Guerra dos Mascates. c) Convenção de Beberibe.

d) Revolução Pernambucana de 1817. e) Formação da Junta Governativa.

29. Sobre o contexto de Pernambuco na época da independência brasileira, é correto afirmar:

a) Não ocorreram resistência internas a favor da emancipação de Portugal.

b) Pernambuco não era a favor da emancipação política.

c) A região se destacou pelo clima de insatisfação, representado pelas revoltadas que antecederam e sucederam a independência.

d) A Confederação do Equador foi um precursor da independência brasileira.

e) A Revolução Pernambucana inovou por almejar a abolição da escravatura.

30. Sobre a Convenção de Beberibe, marque a alternativa correta:

a) Foi também uma revolta contra o conservadorismo do então governador de Pernambuco Luís do Rego Barreto.

b) Teve apoio de outras províncias, tais como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

c) Seus líderes foram mortos.

d) Encontrou na constituição colombiana o aporte de leis para formar uma nova república.

e) Estabeleceu um governo paralelo apoiado pelos portugueses.

31. Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário

“Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após

uma estúpida condescendência com os brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensara esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já fomos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...).”

BRANDÃO, Ulysses de Carvalho. A Confederação do Equador, Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924) A causa da Confederação do Equador foi a: a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição

de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador;

b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses;

c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constitui-ção que conferia amplos poderes ao imperador; d) liberação do sistema de mão de obra nas

disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção do açúcar; e) restrição às vantagens do comércio do açúcar

pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional. 32. Podemos afirmar que tanto na Revolução

Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824,

a) o descontentamento com as barreiras econô-micas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos.

b) os proprietários rurais e os comerciantes mono-polistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.

c) a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.

d) a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.

e) a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior.

33. A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se por:

a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio.

b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano.

c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.

d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.

e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824.

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6 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos 34. A Confederação do Equador, movimento que

eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se por:

a) ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio.

b) uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano.

c) garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.

d) ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.

e) levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824.

35. Qual a afirmação CERTA em relação à Revolução Praieira, ocorrida na província de Pernambuco (1842-1849)?

a) Foi um movimento antilusitano que procurava a derrubada da Regência através do Partido da Ordem.

b) Defendia primordialmente o comércio a nível nacional para desenvolver a economia de trocas da província.

c) Pretendia a expropriação dos senhores da terra para a proclamação de uma república independente.

d) Foi um movimento popular que visava a reformas sociais, principalmente a nacionalização do comércio e a desapropriação dos engenhos. e) Tinha um cunho nitidamente republicano como

os demais movimentos de oposição à ordem imperial.

36. A Revolução Praieira de 1842-1849 foi também inspirada por acontecimentos que estavam ocorrendo em solo europeu contra as forças conservadoras do Antigo Regime. Qual era essa inspiração?

a) Guerras Napoleônicas b) Primavera dos Povos c) Comuna de Paris d) Revolução Francesa

e) Revolução Industrial Inglesa.

37. “E eu piso onde quiser, você está girando

melhor, garota

Na areia onde o mar chegou, a ciranda acabou de começar, e ela é!

E é praieira!!! Segura bem forte a mão

E é praieira !!! Vou lembrando a revolução, vou lembrando a Revolução

Mas há fronteiras nos jardins da razão”

O trecho acima da música Praieira, de Chico Sciense, remete brevemente à Revolução Praieira de 1842-1849, ocorrida em Pernam-buco. Essa revolução de caráter liberal tinha uma série de reivindicações, exceto:

a) a liberdade de imprensa. b) a instituição do voto universal.

c) o fim do monopólio comercial dos portugueses. d) o fim da propriedade privada dos meios de

produção.

e) a extinção do poder moderador.

38. “A dinâmica da sociedade escravocrata refle-tiu enormes contradições entre seus dois principais segmentos: senhores e escravos, ocasionando a formação de uma variada gama de possibilidades de resistência entre aqueles que se viam cotidianamente, explorados.”

Sobre as possibilidades de resistência as quais o texto se refere não podemos afirmar: a) Os escravos muitas vezes resistiam a escravidão

implicitamente, através da manutenção de seus hábitos e costumes.

b) A coartação foi um mecanismo para a aquisição da liberdade totalmente conflituosa, através da qual se aumentavam a exploração e maus tratos aos escravos e estes acabavam explodindo em sangrentas rebeliões contra os seus senhores. c) A formação dos chamados agrupamentos

fami-liares entre negros foi considerada uma forma de resistência eficiente, através da qual negros conquistavam a liberdade beneficiados pelo sistema de cooperação, compadrio e barganha. d) Os movimentos de resistência escrava, nem

sempre ocorriam de forma conflituosa, pois mui-tos escravos manipulavam seus senhores dan-do-lhes bons exemplos, através da obediência e principalmente muito trabalho, almejando o reconhecimento e a conquista da liberdade. e) A formação dos quilombos ou mocambos era o

maior exemplo de resistência coletiva, represen-tando o símbolo contra a escravidão no Brasil. 39. Em 17 de março de 1872 pelo menos duas

dezenas de escravos liderados pelo escravo chamado Bonifácio avançaram sobre José Moreira Veludo, proprietário da Casa de Comissões (lojas de venda e compra de escravos) em que se encontravam, e lhe meteram a lenha. Em depoimento à polícia, o escravo Gonçalo assim justificou o ataque: Tendo ido anteontem para a casa de Veludo para ser vendido foi convidado por Filomeno e outros para se associar com eles para matarem Veludo para não irem para a fazenda de café para onde tinham sido vendidos.

(Apud: CHALHOUB, Sidney, 1990, p. 30 31) Com base no caso citado acima e considerando o fato e a historiografia recente sobre os escravos e a escravidão no Brasil, é possível entender os escravos e a forma como se relacionavam com a escravidão da seguinte forma:

I – O escravo era uma coisa, ou seja, estava sujeito ao poder e ao domínio de seu proprietário. Privado de todo e qualquer direito, incapaz de agir com autonomia, o escravo era politicamente inexpressivo, expressando passivamente os significados sociais impostos pelo seu senhor. II – Nem passivos e nem rebeldes valorosos e

indomáveis, estudos recentes informam que os escravos eram capazes de se organizar e se contrapor por meio de brigas ou desordens àquilo que não consideravam justo, mesmo dentro do sistema escravista.

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rebeldia e violência por parte dos escravos. O ataque ao Senhor Veludo, além de relevar o banditismo e a delinqüência dos escravos, só permite uma única interpretação: barbárie social. IV – O tráfico interno no Brasil deslocava milhares de

escravos de um lugar para outro. Na iminência de serem subitamente arrancados de seus locais de origem, da companhia de seus familiares e do trabalho com o qual estavam acostumados, muitos reagiram agredindo seus novos senhores, atacando os donos de Casas de Comissões, etc. V – Pesquisas recentes sobre os escravos no Brasil

trazem uma série de exemplos, como o texto citado acima, que se contrapõem e descons-troem mitos célebres da historiografia tradicional: que os escravos eram apenas peças econô-micas, sem vontades que orientassem suas próprias ações.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I, II, IV e V são

verdadeiras.

d) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.

e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

40. No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):

a) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferen-ciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra;

b) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial; c) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e deserto-res, embora predominassem africanos e seus descendentes;

d) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se compro-meteu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;

e) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.

41. Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro:

“Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou

anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso.”

Retirado do Portal Afro: <http://www.portalafro.com.br/entrevistas/abdias/internet/a

bdias.htm> acessado em 25/09/2013. A partir do trecho acima citado, é possível afirmar que:

a) apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.

b) ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integral-mente a cultura europeia.

c) mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.

d) Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia como superior às suas.

e) os africanos resistiram, mas não conseguiram manter suas tradições.

42. O Recife foi um dos maiores portos escravo-cratas do mundo. Sobre esse tema, marque a alternativa correta:

a) A opção pela produção açucareira desde o início da colonização foi fundamental para o fortalecimento do tráfico de escravos no Recife. b) A grande maioria dos senhores de engenho

também estiveram envolvidos na comercial-ização de escravos na África.

c) O Recife foi o maior porto escravista no Brasil no período colonial.

d) A dinâmica comercial do porto esteve voltada apenas para a compra e venda de africanos. e) Os holandeses não estimularam o crescimento

do Recife na época da invasão (1630-1654). 43. O comércio de escravos foi uma das

ativi-dades mais lucrativas do período colonial. Muitos escravos morreram na travessia, devido às condições insalubres dos porões dos navios. Mesmo assim, o Brasil foi o país que mais recebeu escravos na América. Sobre esse tema, responda a afirmativa correta:

a) Pernambuco não se destacou entre as rotas que circulavam escravos no Atlântico sul.

b) Embora a quantidade de escravos desembar-cado no Recife tenha crescido ao longo do período colonial, os indígenas também compu-nham um grupo expressivo como mão de obra escrava do açúcar.

c) Graças ao apoio dos jesuítas, o tráfico de escravos também exportava indígenas como escravos.

(8)

8 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos d) A pressão francesa pelo fim da escravidão foi

fundamental para o processo de abolição. e) O Recife destacava-se, junto com Salvador e Rio

de Janeiro, como os principais portos escravistas do Brasil no período colonial.

44. A herança cultural da formação colonial de Pernambuco pode ser sentida através de diversas formas. Contudo, nem sempre são reconhecidas e valorizadas as misturas que originaram o Brasil. Analise as afirmativas abaixo, marcando a alternativa correta: a) Os índios e africanos pouco interferiram na

cultura material de Pernambuco, uma vez que suas sociedades e valores foram destruídos pelos europeus.

b) O choque entre culturas distintas a partir do ano de 1500 provocou processos de mestiçagem diversos, porém sempre controlados pelo agente colonizador.

c) Os indígenas, embora em minoria, conseguiram proteger mais do que os africanos os seus costumes.

d) A construção cultural do Brasil, produzida na encruzilhada de três continentes, criou paisagens mestiças, as quais refletem as manifestações atuais com misturas dos valores europeus, indígenas e africanos.

e) Os africanos, por serem escravos, não legaram fenômenos culturais ao povo brasileiro.

45. As comidas, festas, roupas, construções arquitetônicas, músicas e tantos outros ele-mentos tidos como brasileiros foram resulta-dos de intensas comunicações socioculturais de grupos distintos. Com base nesse pensa-mento, qual das alternativas é incorreta: a) O carnaval, um dos maiores símbolos culturais

do Brasil e de Pernambuco, é resultado de valores africanos resinificados em território americano.

b) O nome de bairros assim como do próprio estado de Pernambuco reflete a permanência de elementos indígenas nos dias atuais.

c) A imposição cultural dos europeus foi suficiente para silenciar e exterminar com quase todas as heranças africanas no Brasil.

d) A pluralidade de povos e costumes no Brasil é resultado do encontro de culturas distantes ao longo dos séculos.

e) O catolicismo também foi miscigenado com culturas não-europeias, adaptando crenças e costumes no Brasil.

46. “Moleque, quiabo, fubá, caçula e angu. Cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu. Todas essas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial. Elas expressam a grande influência africana que há na cultura brasileira.”

(http://escolakids.uol.com.br/influencia-africana-na-cultura-brasileira.htm)

Com base no texto acima, o Brasil pode ser um país considerado:

a) Pobre em suas manifestações culturais pela ausência de originalidade em seu povo.

b) Forte, porque impôs culturas hegemônicas que desclassificaram e exterminaram os sujeitos africanos.

c) Atrasado, pois teve na escravidão um de seus principais males.

d) Uma região rica pela multiplicidade de costumes, valores e crenças, desenvolvendo práticas espe-cíficas num mundo miscigenado e multicultural. e) Forte, porque encontrou no africano o principal

elemento de conservação cultural.

47. O coronelismo foi uma peça importante da perversa engrenagem que impedia a representa-tividade política da maioria da população, principalmente a parcela da sociedade mais carente. Podemos definir o coronelismo como: a) Sistema de poder cujo grupo político que

alternava-se no poder federal como forma de garantir a manutenção dos privilégios aos seus respectivos Estados.

b) Sistema de poder que consistia na troca de favores entre o poder estadual e municipal a fim de garantir seus interesses políticos utilizan-do práticas fraudulentas para vencer as eleições. c) Sistema de poder no qual o coronel era uma

peça secundária e sua participação era ofuscada pela Comissão de Verificação, pois na prática era esta quem declarava os candidatos eleitos. d) Sistema de poder baseado no coronel o líder

po-lítico local, grande proprietário de terras que usa-va jagunços para formar os currais eleitorais, através de práticas de intimidação ao eleitor. e) Sistema de poder político que arregimentava

grande número de seguidores a partir de suas pregações religiosas que convenciam os mais pobres a se submeterem ao seu controle.

48. A Primeira República ou República Velha foi um período da História política do Brasil que se caracterizou pelo afastamento do ideal da República. O que deveria ser um governo para todos na prática era um governo de poucos. Sobre os fatos com os quais pode-mos caracterizar a Primeira República estão: I- Com o “voto de cabresto” os coronéis dominavam

as clientelas rurais e manipulavam as eleições; II- A política dos governadores consagrava a troca de

apoio entre o governo federal e as oligarquias esta-duais mantendo o mesmo grupo político no poder. III- A política do café com leite foi o domínio da

sucessão presidencial pelos grandes fazendeiros de Minas Gerais e São Paulo, principalmente os representantes dos cafeicultores paulistas, alternando-se na presidência da República. IV- O Movimento dos Tenentes - o Tenentismo - que

possuía caráter militar contribuiu para consolidar os governos da Primeira República.

V- As fraudes eleitorais eram exceção e não regra neste período, devido ao rigoroso trabalho de fis-calização do processo eleitorado efetuado pela Comissão de Verificação.

(9)

Assinale a alternativa verdadeira: a) Apenas a alternativa I, está correta. b) As alternativas I,II,III estão corretas. c) As alternativas I,II,IV e V estão corretas. d) As alternativas II,III e IV estão corretas. e) Apenas a alternativa V está incorreta.

49. "Voto de cabresto", "curral eleitoral", "eleição a bico de pena", "juiz nosso", "delegado nosso", "capangas" e "apadrinhamento" são expressões que lembram em nosso país o: a) totalitarismo.

b) comunismo. c) coronelismo. d) messianismo. e) liberalismo.

50. A interventoria de Agamenon Magalhães em Pernambuco caracterizou-se por uma série de fatores, dentre as quais:

a) Liberdade de expressão b) Descentralização política

c) Enfraquecimento das relações com Getúlio Vargas

d) Aliança com os comunistas e) Valorização da classe trabalhadora

51. Getúlio Vargas, em seu contexto de ditadura (Estado Novo), nomeou como representante em Pernambuco, Agamenon Magalhães. Marque a alternativa que exibe planos de seu governo.

a) Destituir as organizações sindicais b) Combater os mocambos

c) Estimular o crescimento do estado atrelado ao capital estrangeiro

d) Desvalorização das indústrias nacionais e) Apoiar os levantes revolucionários

52. Os órgãos de censura funcionam como instrumentos de controle social em ditaduras. No contexto do Estado Novo em Pernam-buco, à época de Agamenon Magalhães, o governador:

a) Teve muita dificuldade em criar uma imagem populista pela pluralidade de veículos de informação.

b) Sustentou-se pelo controle midiático, em especial do Jornal da Manhã e Rádio Club de Pernambuco, servindo como verdadeiros elementos propagandísticos.

c) Não conseguiu criar um eficiente aparelho de repressão e censura, sendo bastante criticado pelos opositores.

d) Teve uma administração pautada no populismo, porém com alta rejeição da classe trabalhadora. e) Permitiu a liberdade de imprensa.

53. Ao fim do seu governo em Pernambuco (1945), Agamenon Magalhães foi nomeado para ser ministro no governo de Vargas. Marque a opção que corresponde a pasta oferecida pelo presidente:

a) Trabalho b) Guerra

c) Justiça d) Saúde

e) Desenvolvimento

54. À época da Ditadura Militar (1964-1985), o Recife vivia momentos de turbulência. Um dos eventos mais expressivos, foi o atentado ocorrido em 1966 no aeroporto internacional dos Guararapes. Sobre esse momento, marque a alternativa correta.

a) O atentado ocorreu devido às manifestações dentro do aeroporto devido à perpetuação da ditadura no Brasil.

b) O momento de tensão exigiu por parte dos militares uma atitude mais drástica, refletida na explosão de uma bomba para dispersar manifestantes.

c) Ato programado por um grupo contra a ditadura, que tentou atingir o General e futuro ditador Arthur da Costa e Silva, na época ministro do exército.

d) Esse fato foi abafado pelo governo por não se saber as motivações do atentado.

e) Atitude drástica tomada pelos militantes com o intuito de atingir uma das principais obras construídas pelos ditadores.

55. No Recife, um dos principais movimentos de resistência à Ditadura (1964-85) foi o movimento estudantil. Qual das opções não revelam atitudes tomadas por este grupo. a) O Movimento Estudantil empenhou-se na

reorganização de suas entidades em prol do retorno à democracia.

b) Estudantes radicalizaram a luta pelas liberdades democráticas através de comícios, passeatas e manifestações.

c) Diversas manifestações foram realizadas pela UNE e o DCE da UFPE.

d) O Movimento foi sufocado e anulado pelas forças governamentais.

e) Movimento Estudantil foi um importante passo de transição às instituições democráticas.

56. A Ditadura Militar em Pernambuco estava diretamente envolvida pelas ações governamentais federais. Nesse ponto, é correto afirmar:

a) O DOPS era um importante instrumento de controle social e de informações.

b) Pernambuco resistiu ao golpe e assegurou as prerrogativas democráticas, sendo pouco atingido pelos órgãos do governo.

c) A luta dos trabalhadores foi desarticulada nesse contexto.

d) As ligas camponesas, lideradas por Francisco Julião, ganhou força pós-64.

e) A repressão e coerção foi moderada.

57. Sobre o governo de Jarbas Vasconcelos, é correto afirmar:

a) A aliança “União por Pernambuco” foi funda-mental para a reeleição de Jarbas.

(10)

10 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos c) As disputas políticas não foram intensas no seu

governo.

d) A intensa aproximação com o PT foi uma de suas estratégias.

e) Ausência de projetos educacionais.

58. Os movimentos políticos em Pernambuco foram se acentuando nos últimos anos. Qual dos fatores abaixo estimulou esse momento? a) A situação política do estado de Pernambuco,

com frequentes questionamentos sobre o desvio de dinheiro.

b) Situação conjuntural da esfera federal, com aberturas de processos, investigações e lavagem de dinheiro, que provocou manifestações sociais na busca por governos melhores.

c) A ausência de políticas governamentais que inflamou os ânimos da população local e gerou revoltas.

d) Os intensos debates políticos na câmara dos vereadores, que fragilizaram o governo de Pernambuco.

e) Os movimentos estudantis que se sublevaram contra as ações do estado.

59. O governo de Eduardo Campo foi carac-terizado por vários programas, dentro os quais o Pacto pela Vida. Marque a alternativa que melhor expõe seus efeitos.

a) Embora tenha sido bem recebido, o programa não reduziu os índices de criminalidade no estado.

b) O programa foi eficiente apenas na redução de roubos e furtos.

c) O Pacto pela Vida foi um dos carros chefes de Campos, pois obteve um dos índices mais expressivos no combate ao crime no país, sendo, inclusive premiado.

d) Não serviu de propaganda política devido ao fracasso do programa.

e) Conseguiu zerar o índice de criminalidade no estado.

60. Após os dois mandatos como governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos candidatou-se à presidência sem, contudo, poder concorrer nas urnas devido ao acidente de avião e seu falecimento. Porém, esse acontecimento gerou modificação nas eleições posteriores em Pernambuco, desta-cando-se:

a) O enfraquecimento dos políticos aliados a Campos.

b) O afastamento da família e seus descendentes do cenário político em função do luto.

c) O crescimento das críticas aos programas realizados por Campos em Pernambuco.

d) Surgimento da comoção popular que rapidamente se voltou para o partido de Campos, elegendo o governador que o apoiava.

e) Seu falecimento criou uma grande comoção popular, mas não estimulou grandes mudanças na esfera política e eleitoral.

Gabarito 1- C 14- A 27- FVFFV 40- C 53- C 2- B 15- D 28- B 41- C 54- C 3- D 16- C 29- C 42- A 55-D 4- D 17- B 30- A 43- E 56-A 5- E 18- B 31- C 44- D 57-A 6- C 19- B 32- C 45- C 58-B 7- A 20- B 33- B 46- D 59-C 8- E 21- E 34- B 47- D 60-D 9- B 22- C 35- D 48- B 10- C 23- A 36- B 49- C 11- C 24- E 37- D 50- E 12- E 25- D 38- B 51- B 13- A 26- B 39- D 52- B

(11)

1. Dentre as características gerais do período pré-colonizador destaca-se

a) o grande interesse pela terra, pois as comunidades primitivas do nosso litoral produziam excedentes comercializados pela burguesia mercantil portuguesa.

b) o extermínio de tribos e a escravização dos nativos, efeitos diretos da ocupação com base na grande lavoura.

c) a montagem de estabelecimentos provisórios em diferentes pontos da costa, onde eram amontoadas as toras de pau-brasil, para serem enviadas à Europa.

d) a distribuição de lotes de terras a fidalgos e funcionários do Estado português, copiando-se a experiência realizada em ilhas do Atlântico. e) a implantação da agromanufatura açucareira,

iniciada com construção do Engenho do Senhor Governador, em 1533, em São Vicente.

2. Responder à questão sobre o período pré-colonial brasileiro, com base no texto a seguir:

"... Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (...) Não recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíamos."

(MAESTRI, Mário. "Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio tupinambá". São Paulo: Moderna, 1993, p.86) O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por

a) mita. b) escambo.

c) encomienda. d) mercantilismo. e) corvéia.

3. Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.

I. “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus.(6) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(6) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”

Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.

II. “O Brasil não terá índios no final do século XXI (6) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio civilizatório.”

Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994. Pode-se afirmar, segundo os textos, que a) Tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias

inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.

b) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios.

c) Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil.

d) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira.

e) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.

4. Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao rei D. Manoel, ressaltava que a salvação dos índios era a mais imediata contribuição à terra. Algumas décadas depois, o ensino colonial desenvolvia-se fortemente influenciado pela cultura religiosa do colonizador. Sobre os primeiros educadores da fase colonial, é correto afirmar que eles:

a) Conseguiram dissociar a evangelização do processo colonizador luso-brasileiro.

b) Permaneceram alheios ou indiferentes aos abusos praticados pelos senhores de escravos. c) Presos às ideias etnocêntricas europeias,

ignoraram as línguas indígenas.

d) Pretenderam espalhar a fé, tomando novos súditos tementes a Deus e obedientes ao rei. e) Tinham por objetivo promover à Igreja Católica,

mantendo intacta a cultura indígena.

5. Sobre a organização econômica, social e po-lítica das comunidades indígenas brasileiras, no período inicial da conquista do território pelos portugueses, é correto afirmar:

I. Os nativos viviam em regime de comunidade primitiva, em que a terra era de propriedade privada dos casais e os instrumentos de trabalho eram de propriedade coletiva.

(12)

2 www.nuceconcursos.com.br NUCE | Concursos Públicos II. A divisão das tarefas era por sexo e por idade;

as mulheres cozinhavam, cuidavam das crian-ças, plantavam e colhiam; os homens participa-vam de atividades guerreiras, da caça, da pesca e da derrubada da floresta para fazer a lavoura. III. A sociedade era organizada em classes sociais,

sendo o excedente da produção controlado pelos chefes das aldeias, responsáveis pela distribuição dos bens entre os indígenas.

IV. Os indígenas brasileiros não praticavam o comércio pois tudo que produziam destinava-se à subsistência, realizando apenas trocas rituais de presentes.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I e II. b) apenas I e III. c) apenas III. d) apenas IV. e) apenas II e IV.

6. A chamada guerra dos bárbaros pode ser caracterizada:

a) Pelos conflitos entre comerciantes portugueses do Recife e senhores de engenho de Olinda. b) Movimento liderado por Frei Caneca, importante

panfleteiro político.

c) As guerras entre índios e colonos pela ocupação do interior.

d) Teve nos jornais Tífis Pernambucano e Sentinela da Liberdade sua maior representação.

e) Foi um conflito que durou por anos.

7. Qual dos fatores abaixo pode ser descrito como elemento econômico fundamental para o surgimento da guerra dos bárbaros?

a) A expansão do gado e a necessidade de extensas terras para o pastio.

b) A produção do açúcar e os terrenos de solo massapê.

c) A escravização e mão de obra indígena. d) A cafeicultura e sua produção em latifúndio. e) A extração de metais preciosos.

8. Teve entre os tapuias seus principais inimi-gos. Os conflitos envolveram vários segmen-tos sociais, inclusive os bandeirantes, na tentativa de acabar com a resistência proveni-ente do interior. Suas batalhas estenderam-se pela segunda metade do século XVII e início do XVIII. A qual conflito o texto se refere? a) Revolução Pernambucana de 1817.

b) Guerra dos Mascates. c) Insurreição pernambucana. d) Confederação do Equador. e) Guerra dos bárbaros.

9. Por qual das opções abaixo não é possível identificar causas da resistência indígena aos colonizadores na guerra dos bárbaros? a) Conversão religiosa através das missões. b) Disputas por metais preciosos.

c) Destruição de seus valores culturais. d) Expulsão dos seus territórios.

e) Transformação em mão de obra escrava pelo colonizador.

10. A produção de açúcar, no Brasil colonial: a) possibilitou o povoamento e a ocupação de todo

o território nacional, enriquecendo grande parte da população.

b) praticada por grandes, médios e pequenos lavradores, permitiu a formação de uma sólida classe média rural.

c) consolidou no Nordeste uma economia baseada no latifundiário monocultor e escravocrata que atendia aos interesses do sistema português. d) desde o início garantiu o enriquecimento da

região Sul do país e foi a base econômica de sua hegemonia na República.

e) não exigindo muitos braços, desencorajou a importação de escravos, liberando capitais para atividades mais lucrativas.

11. Constituíram importantes fatores para o sucesso da lavoura canavieira no início da colonização do Brasil:

a) o domínio espanhol, que possibilitou o crescimento do mercado consumidor interno. b) o predomínio da mão-de-obra livre com técnicas

avançadas.

c) o financiamento, transporte e refinação nas mãos da Holanda e a produção a cargo de Portugal. d) a expulsão dos holandeses que trouxe a

imediata recuperação dos mercados e ascensão econômica dos senhores de engenho.

e) a estrutura fundiária, baseada na pequena propriedade voltada para o consumo interno. 12. A organização da agromanufatura açucareira

no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da colonização portuguesa, cuja dinâmica estava baseada na

a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho livre, com o objetivo de isentar de tributos o trabalho escravo.

b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercantil interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades artesanais, industriais e comerciais.

c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e a criação de maior espaço para os homens livres da colônia.

d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produção açucareira apenas para o mercado interno.

e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produção de açúcar em larga escala para o comércio externo.

13. Para garantir a posse da terra Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral: a) a produção açucareira

b) a explorar o ouro c) a extração do pau-brasil d) a criação de gado

(13)

14. Baseada no escambo e nas feitorias, e essencialmente predatória, foi:

a) a economia extrativa do pau-brasil no pré-colonial b) a perseguição do braço escravo indígena, nos

fins do século XVI brasileiro. c) a estrutura escravista no Brasil.

d) ciclo da cana de açúcar em São Vicente, no século XVII.

e) início do plantio do café, no litoral fluminense. 15. Alguns historiadores afirmam que as

conse-quências do modelo de colonização adotado pelos portugueses para a exploração do Brasil são ainda muito perceptíveis (devas-tação do meio ambiente, exploração do traba-lhador rural, conflitos rurais, etc). Este mode-lo é conhecido como plantation ou plantagem e suas principais características são:

a) minifúndio, monocultura, mão-de-obra escrava; b) latifúndio, mão-de-obra assalariada, policultura; c) latifúndio, policultura, mão-de-obra escrava; d) latifúndio, mão-de-obra escrava, monocultura; e) latifúndio, trabalho assalariado, monocultura. 16. Os africanos não escravizavam africanos,

nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...) Quando um chefe (...) entregava a um navio europeu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia parte de um processo de integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comer-cialização, em grande escala, de açúcar, algo-dão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o ca-pital, as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa. (Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus

filhos, 2008. Adaptado.) Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por africanos para europeus nos séculos XVI a XIX, o texto a) reconhece que a escravidão era uma instituição

presente em todo o planeta e que a diferencia-ção entre homens livres e homens escravos era definida pelas características raciais dos indivíduos.

b) critica a interferência europeia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do comércio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então existentes na África. c) diferencia a escravidão que havia na África da

que existia na Europa ou nas colônias américa-nas, a partir da constatação da heterogeneidade do continente africano e dos povos que lá viviam. d) afirma que a presença europeia na África e na América provocou profundas mudanças nas relações entre os povos nativos desses continen-tes e permitiu maior integração e colaboração interna.

e) considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.

17. Sobre o emprego da mão de obra escrava no Brasil colonial, é possível afirmar que

a) apenas africanos foram escravizados, porque a Igreja Católica impedia a escravização dos índios. b) as chamadas “guerras justas” dos portugueses

contra tribos rebeldes legitimavam a escraviza-ção de índios.

c) interesses ligados ao tráfico negreiro controlado pelos holandeses forçavam a escravização do africano.

d) os engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro em-pregavam exclusivamente indígenas escravizados. e) apenas indígenas eram escravizados nas áreas em

que a pecuária e o extrativismo predominavam. 18. Por aproximadamente três séculos, as

rela-ções de produção escravistas predominaram no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema escravista, é correto afirmar que:

a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas. b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de

capital em razão do tráfico negreiro

c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as culturas africanas. d) foi combatido por inúmeras revoltas escravas,

como a dos Malês e a do Contestado.

e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão de obra africana até o momento de sua extinção em 1822.

19. "O primeiro grupo social utilizado pelos portugueses como escravo foi o das comu-nidades indígenas encontradas no Brasil. A lógica era simples: os índios estavam localizados junto ao litoral, e o custo inicial era pequeno, se comparado ao trabalhador originário de Portugal. (...) No entanto, rapidamente ocorreu um declínio no emprego do trabalhador indígena."

(Rubim Santos Leão de Aquino et alii, "Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais") O declínio a que o texto se refere e o avanço da exploração do trabalhador escravo africano podem ser explicados:

a) pelo prejuízo que a escravização indígena gerava para os senhores de engenho que tinham a obrigação da catequese; pela impossibilidade de a Coroa portuguesa cobrar tributos nos negócios envolvendo os nativos da colônia; pela presença de uma pequena comunidade indígena nas regiões produtoras de açúcar.

b) pela forte oposição dos jesuítas à escravização indiscriminada dos índios; pelo lucro da Coroa portuguesa e dos traficantes com o comércio de africanos; pela necessidade de fornecimento regular de mão de obra para a atividade açucareira, em franca expansão na passagem do século XVI ao XVII.

Referências

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