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FLORA MARINHA BENTÔNICA DAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS ( 8 Ilustrações) BENTHIC MARINE FLORA OF THE BRAZILIAN OCEANIC ISLANDS

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Academic year: 2021

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In: Ilhas Oceânicas Brasileiras; da Pesquisa ao Manejo. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006, v.1, p. 105-146.

FLORA MARINHA BENTÔNICA DAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS ( 8 Ilustrações)

VILLAÇA,R.1, PEDRINI,A. de G.2, PEREIRA,S.M.B.3 e FIGUEIREDO, M.A. de O.4

BENTHIC MARINE FLORA OF THE BRAZILIAN OCEANIC ISLANDS

TITULO RESUMIDO: FLORA MARINHA DAS ILHAS OCEÂNICAS

1 Depto de Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense, Caixa Postal 100644, Niterói,RJ

24001-970 rvillaca@vm.uff.br

2 Depto de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro,Rua São Francisco Xavier,

524, Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, sala 525/1, Rio de Janeiro,RJ, CEP 20550-013 pedrini@uerj.br

3 Depto de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. D. Manoel de Medeiros s/n,

Dois Irmãos, CEP 52171-900, Recife,PE soniabp@terra.com.br

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RESUMO

O conhecimento atual e perspectivas futuras das pesquisas sobre a flora marinha bentônica de Ilhas Oceânicas (incluindo o Banco dos Abrolhos) são abordados no presente capítulo. Este se divide em quatro partes correspondendo ao Atol das Rocas, Fernando de Noronha, Arquipélago São Pedro São Paulo, Complexo Insular de Trindade e Martim Vaz e Abrolhos. Cada parte do capitulo é constituída por uma introdução onde é relatado um breve histórico dos trabalhos já realizados em cada local. Em seguida é feita uma síntese atual dos conhecimentos obtidos até agora, do ponto de vista taxonômico e ecológico. Ao final, a infra-estrutura existente é abordada sendo fornecidas com sugestões para o direcionamento de novas pesquisas. Comparando-se as ilhas fica bastante claro que há um nível desigual de conhecimento e que o Complexo Insular de Trindade e Martins Vaz é o que menos recebeu atenção até o momento. Por sinal, é também o mais carente em termos de infra-estrutura para pesquisa. Fernando de Noronha, ao contrário, tem recebido mais atenção tendo em vista o maior número de trabalhos aí desenvolvidos além de razoável infra-estrutura. As demais ilhas ainda que apresentando um desenvolvimento recente de estudos de natureza taxonômica e ecológica, é reconhecido que ainda resta muito a se fazer para se obter um panorama mais realista da composição e importância da flora marinha das ilhas oceânicas brasileiras.

PALAVRAS-CHAVE

FLORA MARINHA; ESFORÇO AMOSTRAL; ATOL DAS ROCAS; FERNANDO DE NORONHA; BANCO DOS ABROLHOS; ARQUIPELAGO SÃO PEDRO SÃO PAULO; ILHAS DE TRINDADE E MARTIM VAZ;

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ABSTRACT

In the present chapter the current knowledge and perspectives for future of research on the benthic marine flora of Brazilian oceanic islands (including the Abrolhos Archipelago) is analyzed. This study was separated in four sections corresponding to Atol das Rocas Reef, Arquipélagos de Fernando de Noronha and São Pedro e São Paulo, the islands of Trindade and Martim Vaz, and the Abrolhos Bank. Each is composed of an introduction which briefly describes the studies already done at each place. An updated synthesis of the taxonomic and ecological status follows. Finally, the available infrastructure is considered , and includes suggestions for further research. Comparing the islands, it is very clear that our knowledge is unbalanced and that the islands of Trindade and Martins Vaz are the ones that have received less attention until now. In fact, these islands are also the ones that most lack infrastructure for research. Fernando de Noronha, on the other hand, has received more attention, considering that a large number of studies have been developed because of reasonable infrastructure available. Even though the other islands have been subjected to recent taxonomic and ecological studies, it is recognized that there still remains a lot of work to be done in order to achieve a more complete perspective of the composition and importance of the marine flora of the Brazilian oceanic islands.

KEYWORDS

MARINE FLORA; SAMPLING EFFORT; ATOL DAS ROCAS; FERNANDO DE

NORONHA; ABROLHOS BANK; ARQUIPELAGO SÃO PEDRO SÃO PAULO; ILHAS DE TRINDADE E MARTIM VAZ;

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1a PARTE – ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO ATOL DAS ROCAS (ROBERTO VILLAÇA)

INTRODUÇÃO

A Reserva Biológica do Atol das Rocas foi a primeira unidade de conservação marinha criada no Brasil. O sistema recifal de Rocas, apesar de não ter dimensões comparáveis às formações típicas de Atol do Oceano Pacífico, tem sido considerado como o único Atol do Atlântico Sul (KIKUCHI & LEÃO 1996;. A trama recifal do Atol das Rocas é majoritariamente constituída por algas coralinas incrustantes e em proporção muito menor por foraminíferos e conchas de moluscos gastrópodes (.

A flora marinha bentônica do Atol das Rocas foi primeiramente estudada em detalhe no início dos anos 70 por , apesar de algumas referências esporádicas a algumas espécies, serem encontradas em literatura anterior. Depois dos estudos acima citados, um trabalho referente a geologia do Atol das Rocas, descreveu 5 táxons de algas coralináceas incrustantes e outros apresentaram a importância destes táxons para a estrutura do Atol . Mas recentemente, trabalhos desenvolvidos sobre aspectos ecológicos e taxonômicos das macroalgas apresentaram novas ocorrências para o Atol e para o Brasil (VILLAÇA et al. 2002; BARBOSA et al. 2003; FUJI & VILLAÇA 2003; VILLAÇA & JENSEN, submetido; VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA no prelo).

Os trabalhos que tem sido realizados no Atol das Rocas foram geralmente localizados na zona entre-marés e, mais recentemente, também foram realizadas coletas em mergulho autônomo como parte de um projeto do Departamento de Biologia Marinha da UFF,. Com essa técnica e apoio de embarcação, é possível estudar o banco de algas em

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torno deste atol que apresenta diversidade muito pouco conhecida. A presente seção tem por objetivo agrupar as informações atuais e passadas e propor novos passos para o desenvolvimento de pesquisas com macroalgas no Atol das Rocas.

SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA

Os estudos desenvolvidos por OLIVEIRA FILHO & UGADIM (1974;1976) resultaram em uma listagem de 93 taxa sendo 53 rodofíceas, 18 feofíceas e 22 clorofíceas). Destas espécies, foram relacionadas 20 novas ocorrências para o Brasil, sendo 9 rodofíceas, 3 feofíceas e 8 clorofíceas (OLIVEIRA FILHO & UGADIM 1976). Foram adicionados posteriormente para o Atol, 11 clorofíceas, 10 feofíceas e 13 rodofíceas, totalizando 131 taxa até o momento referidos para este recife, incluindo também 4 táxons de coralináceas incrustantes da ordem Corallinales (GUERARDI 1996; VILLAÇA et al. 2002; ; ; VILLAÇA & JENSEN, submetido; VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA no prelo). A Tabela 3, ao final desta seção, mostra a listagem dos táxons de algas bentônicas referidos para o Atol. As rodofíceas representam o grupo com mais táxons (Figura 1).

Figura 1: Percentual de táxons de macroalgas por divisão nas Classes de algas bentônicas do Atol

Dentre as clorofíceas, as ordens melhor representadas no Atol são as Cladophorales (40% dos taxa), Bryopsidales (30%) e as Ulvales (18%). Destaca-se o fato de que entre as Bryopsidales não está representada a Familia Udoteacea (Halimeda, Penicillus etc...) tão

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comuns em área recifais no Brasil e Caribe. Entre as feofíceas, as Dictyotales são as mais representativas em termos de taxa com 61 % do total relacionado para o Atol. Ectocarpales com 21%, Fucales 11% e Sphacelariales com 7% completam a lista. Destaca-se a ampla maioria de táxons ligados a ordem Dictyotales apesar da ausência do gênero Padina, comum em vários recifes brasileiros. Em relação às rodofíceas, 60% dos táxons descritos pertencem a ordem Ceramiales, sendo esta a de maior riqueza. Outras ordens aparecem com importância secundária em relação ao percentual de táxons relacionados a ela: Corallinales, 10%; Rhodymeniales 9%; Gigartinales 7% e Acrochetiales 6%. Duas ordens presentes em muitas áreas coralineas no Brasil não tem representantes até o momento identificados para o Atol: Halymeniales e Gracilariales. Em relação as coralináceas, GUERARDI (1996) descreveu Porolithon cf. pachydermum, Porolithon sp., Lithophyllum sp., Lithoporella sp. e

Sporolithon sp. VILAS-BÔAS, FIGUEIREDO & VILLAÇA (no prelo) confirmaram

somente uma espécie de Porolithon (Porolithon pachydermum), com duas formas distintas de crescimento, que podem ter sido interpretada por GUERARDI (1996) como 2 espécies distintas.

A distribuição das espécies varia em alguns locais em termos espaciais, porém a alga Digenea simplex se mostrou a mais importante em recobrimento de área do anel recifal e platô. Poucas espécies em geral são dominantes no platô e a distribuição horizontal é predominantemente em manchas. Temporalmente, as populações de macroalgas não mostraram diferenças sazonais importantes apesar de inicialmente ter sido encontrado uma variação que mais tarde mostrou ser mais reflexo de distribuição descontínua. Contrariamente a outros organismos como tartarugas, tubarões e aves em que a reprodução

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(e a própria presença) se mostra mais localizada numa parte do ano, dados obtidos não evidenciaram semelhante situação para as macroalgas.

A Figura 2 mostra o dendrograma formado quando se compara sete diferentes setores do Atol, com as respectivas listas de espécies presentes (sem os elementos duvidosos).

Figura 2: Análise de similaridade com dados de presença e ausência de espécies de macroalgas em diferentes setores do recife do Atoldas Rocas.

Existe uma clara distinção entre os compartimentos internos (crista interna e platô) e os outros no lado externo ou próximo a ele. As piscinas internas são muito distintas dos dois grupos parecendo se constituir de um sistema um pouco mais isolado. Alguns fatores ambientais certamente diferem de uma seção para a outra, porém durante as marés altas todos os compartimentos ficam submersos e portanto ligados pela água.

A Tabela 1 explica muito dessa diferença entre os setores do recife. A exceção da crista interna, os setores internos do recife são bem pobres em macroalgas quando comparados aos setores no lado externo. As condições ambientais são extremas para os setores da região entre marés, porém surpreendentemente as piscinas internas são mais

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pobres ainda, apesar de reterem água durante a maré baixa e ter profundidade média de 2 a 3 metros.

Tabela 1 : Número de taxa de macroalgas por cada setor do recife do Atol das Rocas crista platô platô piscina piscina fendas frente

interna abrigado exposto interna externa da crista recifal

28 11 13 8 38 32 40

A relação das macroalgas com herbívoros mostrou que a alga D. simplex é um recurso muito utilizado, sendo complementado por outras algas com distribuição espacial bem mais restrita porém com características de crescimento rápido. A pastagem no anel recifal é predominantemente feita por peixes sendo a população de ouriços com distribuição muito restrita no recife. No lado externo do recife é clara a dominância de macroalgas que não são apreciadas por peixes herbívoros, o que aponta o anel recifal como um possível estoque de alimento mais apreciável onde a pastagem só é possível nos períodos de maré alta, impedindo assim um esgotamento de recursos. Segundo MARQUES (2003), A alga D.

simplex é a alga mais palatável do Atol das Rocas, sendo a mais consumida em quase todos

os experimentos realizados pelo autor. Estudos de conteúdo estomacal de um dos principais peixes herbívoros do Atol (Acanthurus coeruleus) confirmaram que D. simplex é a alga mais consumida (ARAGÃO 2003), porém uma outra alga, Gelidium sp também apareceu com freqüência (ARAGÃO 2003) apesar de ainda não ter sido relatada nenhuma espécie de

Gelidium para o Atol. As algas pardas encontradas no lado externo como diversas espécies

da ordem Dictyotales são menos palatáveis, pois em diversos experimentos estas apresentaram baixo consumo (MARQUES 2003).

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A flora marinha do Atol que Rocas tem características peculiares sendo por exemplo pouco relacionada com o Arquipélago de Fernando Noronha onde só aproximadamente 40% dos táxons do Atol das Rocas foram encontrados. Quase 80% dos táxons deste recife estão presentes na costa brasileira mas quando comparados separadamente com algumas regiões há espécies menos comuns relativamente (Tabela 2).

 Tabela 2: Táxons do Atol das Rocas encontrados em regiões próximas

Estados e/ou regiões %

Arq. São Pedro São Paulo 9

Fernando de Noronha 39,8

Ceará 49,6

Rio Grande do Norte 28,3

Paraíba 41,6

Pernambuco 38,1

Bahia 43,7

Espirito Santo 50,8

Deve ser levado em conta, que algumas regiões estão melhor estudadas que outras mas os dados atuais sugerem uma combinação muito original de táxons de macroalgas que reforçam a singularidade destes local. Além disso, há espécies mais representativas do Caribe (63,7%) que a costa ocidental de África (51,3%) o que é consistente com a natureza coralina do Atol das Rocas.

DEMANDAS CIENTÍFICAS

Apesar dos estudos já realizados é clara ainda a necessidade de estudos mais aprofundados em taxonomia e ecologia das macroalgas. Em relação as algas calcárias incrustantes (Corallinales) há muito ainda por fazer em relação à taxonomia sendo provável novas

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ocorrências de várias espécies. Outro grupo onde nada ainda se conhece são as cianobactérias. Observações pessoais deste autor indicam que são inúmeras as espécies de cianobactérias presentes em pequenos pedaços da estrutura recifal ou mesmo no sedimento calcário. Se no platô recifal e nas piscinas não se deve esperar um aumento significativo de espécies descritas para o Atol, o fundo em torno do recife sugere que o número de espécies deve ser ampliado. O fundo calcário em torno do Atol é um aspecto que pode ser destacado por sua importância, já que dá suporte a um exuberante banco de macroalgas cuja troca de material com o anel recifal principal é visível. Neste local foram encontradas muitas novas ocorrências, praticamente todas com potencial para a pesquisa de produtos naturais. Esse campo de estudo pode dar uma grande visibilidade também para a Reserva Biológica do Atol das Rocas e deveria ser incentivado esse tipo de pesquisa já que haveria possibilidade inclusive de receber subsídios oriundos de patenteamento de novas substâncias.

INFRA-ESTRUTURA

A Reserva Biológica do Atol das Rocas conta hoje com uma infra-estrutura básica para o desenvolvimento de pesquisas no local. O transporte desde Natal é fornecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, assim como a alimentação. A casa no recife dispõe de dois cômodos podendo abrigar até 5 pesquisadores. Há um bote inflável com motor, que pode ser utilizado pelos pesquisadores durante os 22 a 25 dias da temporada. Não há disponibilidade de compressor para apoiar mergulho autônomo, o que dificulta as coletas do lado externo do Atol. Há dificuldades para se trazer material fresco ou congelado devido à distância da costa e a casa não dispõe

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de energia elétrica suficiente para fazer funcionar qualquer tipo de equipamento. Os recursos para chegar até Natal também dependem dos pesquisadores o que dificulta a ida dos mesmos quando não são ligados às universidades de estados próximos como Rio Grande do Norte,Ceará, Paraíba e Pernambuco.

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Tabela 3: Lista das algas marinhas bentônicas do Atol das Rocas

Oliveira Atol Filho (1976) (99/2002) Chlorophyta

Anadyomene saldanhae* A. B. Joly & E. C. Oliveira 1

Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh 1

Blastophysa rhizopus Reinke 1

Bryopsis pennata J.V. Lamouroux f. pennata 1 1

Bryopsis pennata J.V. Lamouroux f. secunda 1 1

Bryopsis plumosa* (Hudson) C. Agardh 1

Caulerpa cupressoides var. cupressoides* (H.West in Vahl C. Agardh) 1

Caulerpa cupressoides var. lycopodium Weber Bosse 1 1

Caulerpa mexicana* Sond. ex Kütz 1

Caulerpa verticillata* J. Agardh 1

Cladophora brasiliana G. Martens 1

Cladophora dalmatica* Kützing 1

Cladophora vagabunda* (L.) C. Hoek 1

Cladophoropsis membranacea (C. Agardh) Børgesen 1 1

Codium intertextum Collins & Herv. 1 1

Codium repens* P. Crouan & H. Crouan ex Vickers 1

Dictyosphaeria ocellata (M. Howe) J.L. Olsen 1 1

Dictyosphaeria versluysii Weber Bosse 1 1

Enteromorpha lingulata J. Agardh 1

Enteromorpha multiramosa Bliding 1 1

Entocladia viridis Reinke 1 1

Neomeris annulata* Dickie 1

Petrosiphon adhaerens M. Howe 1

Phaeophila dendroides (P. Crouan & H. Crouan) Batters 1

Phyllodictyon anastomosans (Harv.) Kraft & M.J. Wynne 1 1

Pringsheimiella scutata (Reinke) Höhn. ex Marchew. 1

Rhizoclonium sp.* 1

Ulothrix sp. 1

Ulva fasciata Delile 1

Ulva lactuca Linnaeus 1 1

Urospora penicilliformis (Roth) Aresch 1

Valonia macrophysa* Kützing 1

Ventricaria ventricosa J.L. Olsen & J.A. West 1 1

Phaeophyta

Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 1

Dictyopteris delicatula J.V. Lamouroux 1 1

Dictyopteris jamaicensis W.R. Taylor* 1

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Dictyota bartayresiana J.V. Lamouroux 1 1

Dictyota cervicornis* Kützing 1

Dictyota ciliolata Sond. ex Kütz. 1 1

Dictyota crispata* J.V. Lamouroux 1

Dictyota guineensis* (Kützing) P.Crouan & H.Crouan 1

Dictyota jamaicensis W.R. Taylor 1

Dictyota menstrualis (Hoyt) Schnetter, Hörnig & Weber-Peukert 1 1

Dictyota mertensii* (Martius) Kützing 1

Dictyota pfaffi* Schnetter 1

Dictyota pinnatifida* Kützing 1

Dictyota pulchella Hörnig & Schnetter 1 1

Ectocarpus elachistaeformis Heydr. 1

Ectocarpus variabilis Vickers 1

Feldmannia caespitula (J. Agardh) Knoepffler-Pèguy 1

Feldmannia indica (Sond.) Womersley & A. Bailey 1

Hincksia breviarticulata (J. Agardh) P.C. Silva 1 1

Lobophora variegata (J.V. Lamouroux) Womersley ex E.C. Oliveira 1 1

Sargassum hystrix* J. Agardh 1

Sargassum polyceratium Mont. 1 1

Sargassum vulgare C. Agardh 1

Spatoglossum schroederi* (C. Agardh) Kützing 1

Sphacelaria brachygonia Mont. 1

Sphacelaria rigidula Kütz. 1

Stypopodium zonale (Lamouroux) Papenf. 1 1

Rhodophyta

Acrochaetium hypneae Børgesen 1

Acrochaetium microscopicum (Nägeli ex Kütz.) Nägeli 1

Acrochaetium phacelorhizum Børgesen 1

Acrochaetium unipes Børgesen 1

Acrothamnion butleriae(Collins) Kylin 1

Anotrichium tenue (C. Agardh) Nägeli 1 1

Antithamnion antillanum* Boergesen 1

Antithamnionella breviramosa (Dawson) 1

Wollaston in Womersley & Bailey

Asparagopsis taxiformis (Delile) Trevis.(fase Falkenbergia hillebrandi) 1

Botryocladia pyriformis* (Børgesen) Kylin 1

Bryothamnion triquetrum (S.G. Gmel.) M. Howe 1 1

Centroceras clavulatum (C.Agardh in Kunth) Mont. in Maisonneuve 1 1

Centrocerocolax ubatubensis A.B. Joly 1

Ceramium brasiliense A.B. Joly 1

Ceramium brevizonatum var. caraibicum H.E. Petersen in Børgesen 1 1

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Ceramium codii (H. Richards) Maz. 1

Ceramium dawsonii A.B. Joly 1

Ceramium flaccidum (Kütz.) Ardiss. 1

Ceramium luetzelburgii O.C. Schmidt 1 1

Ceramium vagans P.C. Silva 1

Champia minuscula A.B. Joly & Ugadim 1 1

Champia parvula* (C. Agardh) Harv. 1

Chondracanthus acicularis* (Roth) Frederiq 1

Crouania attenuata (C. Agardh) J. Agardh 1 1

Dasya rigidula (Kütz.) Ardiss. 1

Digenea simplex (Wulfen) C. Agardh 1 1

Dipterosiphonia dendritica (C. Agardh) 1

F. Schmitz in Engler & Prantl

Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J. Agardh 1

Galaxaura rugosa (J. Ellis & Sol.) J.V. Taylor 1 1

Gelidiella acerosa (Forssk.) Feldmann & Hamel 1 1

Gelidiella setacea (Feldmann) Feldmann & Hamel 1 1

Gelidiopsis intricata (C. Agardh) Vickers 1 1

Gelidiopsis planicaulis (W.R. Taylor) W.R. Taylor 1 1

Gelidiopsis variabilis(Greville ex J. Agardh) F. Schmitz 1

Griffithsia caribaea Feldm.-Maz. 1

Griffithsia schousboei Mont. var. shousboei 1 1

Haliptilon cubense* (Mont. Ex Kütz) Garbary & H.W. Johans. 1

Haliptilon subulatum (J. Ellis & Sol.) H.W. Johans. 1

Herposiphonia secunda (C. Agardh) Ambronn f. secunda 1 1

Herposiphonia secunda (C. Agardh) Ambronn f. tenella 1 1

Heterosiphonia crispella var. laxa (Børgesen) Wynne 1

Hypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.) J.V. Lamouroux 1 1

Hypnea spinella (C. Agardh) Kützing 1 1

Hypnea sp. 1

Jania adhaerens* J.V. Lamour. 1

Jania capillacea Harv. 1 1

Jania pumila J.V. Lamouroux 1 1

Jania rubens (L.) J.V. Lamouroux 1

Laurencia caraibica P.C. Silva 1

Laurencia decumbens Kütz. 1

Laurencia flagellifera* J. Agardh 1

Laurencia intricata* J. V. Lamouroux 1

Laurencia papillosa (C. Agardh) Grev. 1

Laurencia sp. 1

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Lithoporella sp**

Lophosiphonia obscura (C. Agardh) Falkenb. in Engler & Prantl 1

Nitophyllum punctatum* (Stackhouse) Greville 1

Polysiphonia atlantica Kapraun & J.N. Norris 1

Polysiphonia exilis Harv. 1

Polysiphonia havanensis Mont. 1

Polysiphonia saccorhiza (Collin & Herv.) Hollenb. 1

Polysiphonia scopulorum Harv. var. scopulorum 1

Polysiphonia subtilissima Mont. 1

Polysiphonia tepida Hollenberg (h) 1 1

Pneophyllum fragile Kützing 1

Porolithon pachydermum (Foslie) Foslie *** Porolithon sp**

Sahlingia subintegra (Rosenvinge) Kornmann 1 1

Spermothamnion investiens 1

(Crouan & Crouan in Schramm & Mazé) Vickers Sporolithon sp.**

Taenioma nanum (Kützing) Papenf. 1

Wrangelia argus (Mont.) Mont. 1 1

Wurdemannia miniata (Spreng.) Feldmann & Hamel 1

* novas ocorrencias para o local ** Guerardi (1996)

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2a PARTE - ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA (PE) E ARQUIPÉLAGO SÃO PEDRO E SÃO PAULO

(SONIA MARIA BARRETO PEREIRA)

INTRODUÇÃO

O conhecimento sobre a flora ficológica brasileira está baseado, principalmente, nas comunidades que ocorrem na zona entre-marés necessitando, portanto, se conhecer melhor os componentes da flora de profundidade e destas ilhas oceânicas. Este último aspecto é preocupante tendo em vista a fragilidade das comunidades algais em ecossistemas insulares, devido à área restrita desses ambientes e a distância entre a ilha e o continente e ilhas vizinhas, levando a um isolamento geográfico que pode dificultar a reposição por parte de comunidades vizinhas de eventuais lacunas nas cadeias energéticas.

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma síntese dos estudos desenvolvidos com as algas bentônicas nos arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo, com recomendações sobre ações futuras visando um melhor conhecimento das respectivas floras e sua preservação.

ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA

O Arquipélago de Fernando de Noronha é de origem vulcânica e está situado no Atlântico Sul equatorial a 3º 51' S e 32º 25' W, distando 345 km do Cabo de São Roque (RN) e 545 km da cidade de Recife (PE). É formado por uma ilha principal que lhe dá o nome, com cerca de 16,4 km², representando 91% da área do arquipélago. Ao seu redor se encontram 20 ilhotas das quais Rata, a maior, tem 81 ha. Elevam-se de uma plataforma de erosão com cerca de 3 a 4 km de largura e até uns 100 m de profundidade. O clima é

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tropical do tipo Awi do sistema de Koppen de classificação. A média anual de temperatura fica em torno de 25ºC com a ocorrência de ventos alíseos e a de precipitação em torno de 1.400mm. Durante o ano ocorrem duas estações bem definidas, a chuvosa de fevereiro a julho e a seca de agosto a janeiro.A umidade relativa do ar apresenta valores entre 85% (período chuvoso) e 81% (período seco). Desde 1988 este arquipélago está ligado, politicamente, ao Estado de Pernambuco, tendo sido criado, nessa época, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Se comparado com as outras ilhas oceânicas do Brasil no referido arquipélago foi desenvolvido o maior número de trabalhos sobre a flora de algas bentônicas. Estes estudos se iniciaram no século XIX por pesquisadores estrangeiros como DICKIE (1875), HEMSLEY (1885) e MURRAY (1891) que listaram várias espécies. Atualmente, muitas dessas citações são sinônimos ou foram colocadas por OLIVEIRA FILHO (1974; 1977) como duvidosas. No século passado merece destaque o trabalho de WILLIAMS & BLOMQUIST (1947) sobre as algas do Brasil onde listaram algumas para Fernando de Noronha com os primeiros comentários ecológicos. A partir daí foram realizados trabalho de inventário florístico de áreas mais abrangentes onde foram citadas algas de Fernando de Noronha (TAYLOR 1931; SILVA 1960; FERREIRA-CORREIA & PINHEIRO-VIEIRA 1969 e PINHEIRO-VIEIRA & FERREIRA-CORREIA 1970), do arquipélago (SZÉCHY et

al 1987; 1989; PEDRINI et al 1992), revisões de material de herbário (OLIVEIRA FILHO,

1974) e se iniciaram as pesquisas ecológicas (ESTON et al 1986; PEREIRA et al 1996). Os trabalhos referidos enfocaram, principalmente, a flora ficológica da região entre-marés com algumas referências para as algas do infralitoral. ESTON et al (1986) trabalharam com a distribuição vertical dos organismos bênticos desde o supralitoral até a profundidade de

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30m demonstrando que as algas apresentaram ocorrência mais freqüente nas maiores profundidades.

SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA

Atualmente estão citados para Fernando de Noronha 171 taxons infragenéricos entre clorofíceas (57), feofíceas (28) e rodofíceas (86) (tabelas 4), correspondendo a 54,63 % do total de taxons referenciados para o estado de Pernambuco (PEREIRA et al 2002, TORRES et al 2004). Para a apresentação dos táxons foi seguido WYNNE (1998) complementado pelos trabalhos de HOEK (1982) e GUIMARÃES et al (2004).

Com relação ao percentual de número de táxons as rodofíceas apresentaram a maior ocorrência com 49% dos táxons encontrados enquanto que as clorofíceas e feofíceas estão representadas, respectivamente, por 35% e 16 % (Figura 3).

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Com relação às ordens mais representativas de macroalgas, destacam-se entre as clorofíceas as Bryopsidales (28 taxons) e Cladophorales (24 taxons) (Figura 4). O gênero

Caulerpa apresentou a maior ocorrência com 15 táxons representantes. Caulerpa verticilata é a clorofícea mais comum (SZECHY et al, 1989) Entre as feofíceas e rodofíceas

se destacam, respectivamente, as Dictyotales (23 táxons) e Ceramiales (34 taxons), indicando o caráter tropical da flora desse arquipélago e a sua afinidade com a flora da

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região do Caribe. O gênero Dictyota está bem representado com a ocorrência de 6 espécies. Entre as Ceramiales o gênero Ceramium apresentou o maior número de espécies. Ocorreram alguns táxons considerados raros para a flora brasileira como a feofícia

Turbinaria turbinata e a rodofícea Liagora dendroidea.

DEMANDAS CIENTÍFICAS

Apesar do número representativo de trabalhos com a flora ficológica do Arquipélago ainda falta muito para o seu real conhecimento. Os levantamentos florísticos, até então realizados estão concentrados, principalmente, na Ilha de Fernando de Noronha pouco se conhecendo sobre as outras ilhas, inclusive a Ilha Rata. São necessários estudos planejados sobre a flora entre-marés e de infralitoral com coletas periódicas em um maior espaço de tempo.

Sensível ao problema referido a Secretaria de Ciências e Tecnologia de Pernambuco publicou o Atlas da Biodiversidade do Estado, onde foi incluído o Arquipélago demonstrando que sua flora ficológica, apesar da grande importância biológica, encontra-se ainda insuficientemente conhecida (Fig.5). A equipe de Ficologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, em colaboração com outras instituições (UFPB e USP) está iniciando um projeto sobre a flora de clorofíceas do Arquipélago, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao lado da continuidade dos levantamentos florísticos deve ser dando ênfase entre outras pesquisas aquelas sobre a estrutura das comunidades, extração de produtos naturais em gêneros promissores como

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Laurencia, Digenea, Dictyota e Codium. Os trabalhos de monitoramento devem ser feitos

periodicamente evitando-se, desta maneira, possíveis danos ao ecossistema.

Figura 5 – Mapa do Arquipélago de Fernando de Noronha com as áreas prioritárias de conservação das macroalgas (modificado do Atlas de Biodiversidade de Pernambuco, 2004)

INFRA-ESTRUTURA

O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é considerado como a mais bela Ilha do Brasil e por este motivo tem sido bastante visitada por turistas. Estes ao chegarem na ilha pagam uma taxa de permanência que é administrada pelo governo de Pernambuco para a preservação do Arquipélago. Devido à atuação do IBAMA, através dos seus fiscais e o desenvolvimento de alguns projetos ambientais, a Ilha vem tendo a preservação ecológica adequada. Alguns projetos auxiliam neste aspecto como o Projeto

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Golfinhos Rotadores (pesquisas sobre cetáceos) e o Projeto Tamar (proteção a desova de tartarugas).

O IBAMA oferece alojamento para os pesquisadores que têm projetos de pesquisa na ilha, além do que é oferecido desconto no trecho aéreo. Para se ter direito a estas regalias o pesquisador deve ter seu projeto aprovado pelo IBAMA (Brasília) e programar suas atividades com antecedência com o responsável pelo alojamento. Portanto Fernando de Noronha é exemplo de preservação nacional em convívio direto com a atividade turística.

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Tabela 4 – Algas bentônicas do Arquipélago de Fernando de Noronha (a= Dickie 1874; b= Hemsley 1885; c= Murray 1891; d= Williams & Blonquist 1947; e=Taylor 1931; f= Ferreira-Correia & Pinheiro–Vieira 1969; g= Pinheiro-Vieira & Ferreira-Correia 1970; h= Oliveira Filho 1974, 1977, i= Eston et al.1986; j= Szechy et

al.(1987, 1989); k= Pedrini et al. 1992; l= Pereira et al. 1996; m= Bandeira-Pedrosa et al. 2004).

TAXONS a b c d e f g h i j k l m

CHLOROPHYTA

Acetabularia myriospora Joly & Cord.-Mar.] 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Boodleopsis pusilla (Collins) Taylor, Joly & Bernatowicz 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Bryopsis pennata J.V. Lamour. 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 B. plumosa (Huds.) C. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Caulerpa ambigua Okamura 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

C. fastigiata Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0

C. cupressoides (H. West in Vahl) C. Agardh var. cupressoides

0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

C. cupressoides (H. West in Vahl) C. Agardh var. lycopodium Weber Bosse

0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0

C. kempfii A. B. Joly & S. Pereira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 C. mexicana Sonder ex Kütz. 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 C. prolifera (Förssk.) J. V. Lamour. 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 C. pusilla (Kütz.) J. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. racemosa (Försskal) C. Agardh

var. racemosa

1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0

C. racemosa(Försskall) J. Agardh var. occidentalis (J. Agardh) Börgensen

0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0

C. racemosa (Försskal) J. Agardh var peltata (J. V. Lamour.)Eubank

0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0

C. sertularioides (S. G Gmelin) M Howe 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 C. taxifolia ( H. West inVahl) C. Agardh 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. verticillata J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

C. brachygona Harv. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

* C. gracilis Kützing 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

C. linum (O. F. Muller) Kütz 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0

C. nodosa Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

C. ? spiralis 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Chamaedoris peniculum (Sol.) Endl. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Cladophora vagabunda ( L.) C. Hoek 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

C. montagneana Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

C. flexuosa (O. F. Mull) Kützing 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 * C. morrisiae ? Harvey 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cladophoropsis macromeres W. R. Taylor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 C. membranacea (C. Agardh) Börgesen 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Codium intertextum Collins & Herv. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 C. isthmocladum Vickers 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 C . repens P. Crouan & H. Crouan ex Vickers 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. tomentosum Stackhouse 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Derbesia sp 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Dictyosphaeria cavernosa (Forssk.) Börgesen 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 D. versluysii Weber Bosse 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Enteromorpha chaetomorphoides Börgesen 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0

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Entocladia viridis Reinke 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Halimeda discoidea Decaisne 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 H. opuntuia (L.) J. V. Lamour. 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0

H. simulans M. Howe 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

* Halimeda gracilis Harv. ex J. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

H. .tuna (J.Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Microdictyon sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Neomeris annulata Dickie 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Phyllodictyon anastomosans (Harv.) Kraft & M. J. Wynne 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Rhizoclonium riparium (Roth) Kütz. ex Harv. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Siphonocladus sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Udotea flabellum ( J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Ulva fasciata Delile 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0

U. lactuca L. 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0

U. rígida C. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Valonia aegagropila C. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Valonia macrophysa Kutz. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 V. utricularis (Roth) C. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Ventricaria ventricosa (J. Agardh) Olsen & J. West 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

PHAEOPHYTA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Chnoopora minima ( K.Hering) Papenf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Colpomenia sinuosa (Roth) Derbes & Solier 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 D. jolyana E. C. Oliveira &R.P. Furtado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 D. justii J. V. Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 D. plagiogramma (Mont.) Vickers 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 Dictyota bartayresiana J. V. Lamour. 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0

D. cerviconis Kütz. 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0

D. cilliolata Sonder ex Kütz. 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 D. menstrualis (Hoyt) Schnetter, Hornig & Weber-Peukert 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 D. mertensii (Mart.) Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 D. pulchella Hörnig & Schnetter 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 Hincksia breviarticulata (J. Agardh) P. C. Silva 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 H. mitchelliae (Harv.) P. C. Silva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Feldmannia irregularis (Kütz.) Hamel 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Lobophora variegata ( J. V. Lamour.) Womersley ex

oliveira Filho

0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

Padina gymnospora (Kütz.) Sonder 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 0 Rosenvingea intricata (J. Agardh) Börgesen 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 Sargassum filipendula C. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

S. hystrix J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

S. platycarpum Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

S. vulgare C. Agardh 1 1 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0

Spatoglossum schroederi (C.Agardh) Kütz. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Sphacelaria rigidula Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 S. tribuloides Menegh. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Stypopodium zonale (J. V.Lamour.) Papenf. 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 Turbinaria turbinata (L.) Kütz. 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0

RHODOPHYTA

Acanthophora spicifera (Vahl) Borgesen 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0 Aglaothamnion cordatum (Borgesen) Feldm.-Maz 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 Amansia multifida J. V. Lamour. 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Amphiroa beauvoisii J. V. Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 A. brasiliana Decaisne 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

(25)

A. fragilissima (L.) J. V.Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 A. rigida J. V.Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Anotrichium tenue (C. Agardh) Naegeli 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Asparagopsis taxiformis (Delile) 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Bostrichia tenella (J. V. Lamour.) J. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Botryocladia occidentalis (Borgesen) Kylin 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 B. pyriformis (Börgesen) Kylin 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Bryotamnion triquetrum (S. G. Gmelin) M. Howe 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Centroceras clavulatum (C. Agardh in Kunth) Mont. in

Durieu de Maisonneuve

0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0

Ceramium brasiliense A. B. Joly 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

C. comptum Börgesen 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 C. dawsonii A. B.Joly 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C. flaccidum (Kütz.) Ardiss 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 C. luetzelburgii O. C. Schmidt 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 * C. rubrum C. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Champia vieillardii Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Chrysymenia enteromorpha Harv. 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Chondracanthus acicularis (Roth) Fredereq 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 C. teedii (Mertens ex Roth) Fredereq 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Chondria polyrhiza Collins & Herv. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Corallina officinalis L. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Coelarthrum cliftonii(Harv.) Kylin 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Crouania attenuata (C. Agardh) J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Cruoriella armorica P. Crouan & H. Crouan 1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 Cryptonemia crenulata (J. Agardh) J. Agardh 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 Dasya brasiliensis E. C. Oliveira & Y. Braga 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Dictyurus occidentalis J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Digenea simplex (Wulfen) C. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Enatiocladia duperreyi (C. Agardh) Falkenb. 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Gelidiopsis variabilis (Grev. Ex J. Agardh) F. Schmitz 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Galaxaura lapedescens (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 G. marginata (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0

G. obtusata (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0

G. rugosa (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamour. 1 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 Gelidiella acerosa (Forssk.) Feldman & Hamel 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 G. trinitatensis W. R. Taylor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Geliopsis variabilis (Grev. ex J. Agardh) F. Schmitz 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 G. planicaulis (W. R. Taylor) W. R. Taylor 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 Gelidium spinosum (S. Gmel.)P. C. Silva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 G. crinale (Turner) Gaillon 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 G. pusillum (Stackh) Le Jolis 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 Chondracanthus acicularis (Roth) Fredereq 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 C. teedii (Mertens ex Roth) Fredereq 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 * ? Gracillaria armata (C. Agardh) J. Agardh 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Gracillaria cervicornis (Turner) J. Agardh 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 G. lacinulata (H. West in Vahl) M. Howe 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 Haliptilon cubense (Mont. ex Kütz.) Garbary & H. W.

Johans.

1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0

H. subulatum (J. Ellis & Sol.) H. W. Johans. 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 Herposiphonia secunda (C. Agardh) Ambronn f. secunda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 H. secunda (C. Agardh) Ambronn f. tenella (C. Agardh) M.

J. Wynne

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Hildenbrandia rubra (Sommerf.) Menegh. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Hypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.) J. V. Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 H. spinella (C. Agardh) Kütz. 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 Hypoglossum hypoglossoides Collins & Herv. 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 Jania adhaerens J. V.Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0

J. capillacea Harv. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

J. pumilla J. V. Lamour. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 Laurencia flagellifera J. Agardh 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 L. papillosa (C. Agardh) Grev. 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 L. perforata (Bory) Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Liagora dendroidea (P. & H. Crouan in Mazé & Schramn)

I. A. Abbott

0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0

* L. valida Harv. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Lithothamnion sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

Melobesia membranacea (Esper) J. V. Lamour. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 * ? Mesophyllum erubescens (Foslie) Lemoine 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Murrayella periclados (C. Agardh) F. Schmitz 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Neogoniolithon mamillare (Harv.) Setch. & L. R. Mason 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 Neosiphonia ferulacea ( Suhr ex J. Agardh) S. M. Guim.

&M.T. Fujii

0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Neosiphonia tepida( Hollenb.) S. M. Guim. & M. T. Fujii 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Nitophyllum wilkinsoniae Collins & Harvey 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 Peyssonnelia rosenvingii F. Schmitz 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 P. bondouresquii Yonesh. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Pneophyllum fragile Kütz. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 Polysiphonia howei Hollenb. in W. R. Taylor 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

P. subtilissima Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Sahlingia subintegra (Rosena) Kornmann 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Spyridia sp. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Tricleocarpa fragilis (L.) Huisman & R. A. Towns. 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 Wrangelia argus (Mont.) Mont. 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

? Espécie duvidosa (Oliveira Filho 1974) * Espécie duvidosa (Oliveira Filho 1977)

(27)

ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO (ASPSP)

Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), está localizado entre as coordenadas 0o55’10”N - 29o20’33”W, é formado por um pequeno grupo de ilhas isoladas situadas ao norte do Equador sobre a cadeia Dorsal Meso Atlântica, distando aproximadamente, 960 km da costa NE brasileira e 330 milhas náuticas do Arquipélago de Fernando de Noronha.

Apresenta uma extensão de área emersa em torno de 17.000m2, sendo que Belmonte, São Paulo, São Pedro e Barão de Teffé constituem suas maiores ilhotas. O conjunto de ilhotas é considerado como o menor e mais isolado entre as ilhas oceânicas do mundo. Outro fato interessante é que ASPSP é a única ilha oceânica de origem não vulcânica (EDWARDS & LUBBOCK 1983). Ocorrem duas estações anuais, uma chuvosa com temperatura em torno de 24oC e outra seca com temperatura em torno de 28oC. Suas rochas são banhadas pelas águas da corrente Sul Equatorial.

Tanto a flora como a fauna do referido Arquipélago são de grande importância para os especialistas tendo em vista o isolamento de suas ilhas, sua posição intermediária entre a costa oeste da África e América do Sul e seu reduzido tamanho (EDWARDS & LUBBOCK 1983). Ao contrário de Fernando de Noronha esse Arquipélago tem poucas pesquisas sobre a flora de algas marinhas bentônicas. As primeiras referências foram feitas por DICKIE (1875), com base no material coletado por MOSELEY, citando para o Arquipélago 11 espécies entre clorofíceas (3), feofíceas (3), rodofíceas (4) e cianofíceas (1). Este material foi novamente publicado por HEMSLEY (1885) num relatório de viagem do Challenger.

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Posteriormente OLIVEIRA FILHO (1974) teve acesso ao material identificado por Dickie fazendo uma avaliação da identificação, confirmou alguns táxons e considerou outros como registros duvidosos. EDWARDS & LUBBOCK (1983) abordando a ecologia do Arquipélago citaram 11 espécies entre as algas verdes (4), pardas (3) e vermelhas (4). PEREIRA et al (2005) fizeram o registro de 10 clorofíceas, 8 feofíceas e 12 rodofíceas, totalizando 41 representantes (Tabela 5).

Nos estudos realizados no arquipélago, até o momento, as coletas foram feitas tanto nas regiões eulitorânea como infralitorânea, através de apnéia em menores profundidades e em mergulho autônomo e dragagem nas maiores profundidades.

SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA

Atualmente estão registradas para o Arquipélago 38 táxons de algas bentônicas, entre clorofíceas (11), feofíceas (8) e rodofíceas (19). O maior percentual está representado pelas rodofíceas (50%), seguido pelas clorofíceas (29%) e feofíceas (21%) (Fig. 6).

29% 21% 50% Chlorophyta Phaeophyta Rhodophyta

Figura 6 – Percentual de táxons de macroalgas por divisão no Arquipélago de São Pedro e São Paulo.

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Entre as rodofíceas as Ceramiales (10 táxons) e Corallinales (6 representantes) foram as ordens mais representativas (Figura 7). Os gêneros Laurencia (4 táxons) e Jania (4 táxons) foram os mais numerosos. Apesar da ordem Bryopsidales, entre as clorofíceas, ter sido a mais representativa não houve registro da ocorrência dos gêneros característicos de águas tropicais como Avrainvillea, Codium, Halimeda, Udotea entre outros. Observou-se também o número reduzido de espécies de Caulerpa (3). No lado oeste das rochas, no sublitoral ocorre uma zona bem definida formada por Caulerpa racemosa indo até 60m de profundidade. Várias outras algas ocorrem nesta zona de Caulerpa como Bryopsis pennata,

Valonia macrophysa, Dictyota menstrualis e calcárias incrustantes. Entre as feofíceas a

ordem com maior número de representantes é Ectocarpales. As espécies Chnoospora

minima e Asteronema breviarticulatum ocorreram sempre sobre as rochas em lugares mais

altos. Várias espécies ocorreram como epífitas de Chnoospora minima. Entre os locais possíveis de coleta de macroalgas, a enseada, local relativamente protegido, apresentou a maior diversidade de espécies. Em outros locais como nas poças de marés as rochas apresentam-se desnudas devido a aparente herbivoria representada, principalmente, pela presença de aratu (Crustáceo). Outro exemplo de possível influencia da herbivoria no Arquipélago é o encontrado no Cabeço da Tartaruga devido a uma grande ocorrência de peixes.

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4 1 2 1 0 1 2 3 4 5 Ectocarpales Sphacelariales Dicty otales Scytosiphonales O rd e n s Número de taxa 8 2 1 0 2 4 6 8 10 Bryopsidales Cladophorales Ulvales O rd e n s Número de taxa A - Chlorophyta B - Phaeophyta 6 1 0 2 1 0 2 4 6 8 1 0 1 2 C o r a llina le s Ce r a mia le s Rh o d y me n ia le s Hild e n b r a n d ia le s O rd e n s N ú m e ro d e ta xa C- Rhodophyta

Figura 7: Número de táxons infragenéricos por ordens nas divisões, (A) – Chlorophyta, (B) – Phaeophyta e (C) – Rhodophyta no Arquipélago São Pedro e São Paulo..

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DEMANDAS CIENTÍFICAS

Para que sejam desenvolvidos outros trabalhos é necessário concluir o levantamento florístico não só na região entre-marés mas, principalmente, no infralitoral. É necessário, também, que seja dimensionado o estoque das principais algas para fins de utilização em estudos aplicados. Ao lado desses aspectos devem ser incentivadas pesquisas sobre a estrutura das comunidades e suas alterações sazonais. A equipe de ficologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco desenvolve trabalhos no Arquipélago sobre levantamento florístico das macroalgas desde 2002, recebendo auxílio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar (SECIRM).

INFRA-ESTRUTURA

Em junho de 1996, pela Resolução no 001/96, a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) aprovou o Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo (PROARQUIPÈLAGO) e criou o Grupo de Trabalho Permanente para sua ocupação e pesquisa (GT Arquipélago). Para desenvolver pesquisas com as macroalgas é necessário que se tenha um projeto aprovado pelo CNPq (PROGRAMA ARQUIPÉLAGO), que os pesquisadores integrantes realizem o treinamento pré-Arquipélago e tenham feito cursos de mergulho básico, avançado, primeiros socorros e resgate. A viagem de pesquisa compreende 28 dias. Destes 15 dias são de permanência no Arquipélago e o restante para o

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deslocamento de ida e volta. Os custos financeiros da viagem são de responsabilidade da SECIRM e CNPq .

No Arquipélago a Marinha disponibiliza uma Estação Científica com 4 cômodos, podendo abrigar de 3 a 4 pesquisadores. Há disponibilidade de equipamentos básicos para a pesquisa.. A cada 15 dias a equipe é substituída de modo que o local fique permanentemente habitado.

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Tabela 5 – Algas bentônicas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (a = Dickie 1874; b= Hemsley 1885; c= Oliveira-Filho 1974; d= Edwards & Lubbock 1983; e= Pereira et al 2005).

TÁXONS a b c d e

CHLOROPHYTA

Bryopsis plumosa (Huds.) C. Agardh 0 0 0 0 1

Bryopsis pennata J. V. Lamour. 0 0 0 1 1

Caulerpa racemosa (Forsskal) J. Agardh var. racemosa 1 1 1 0 0 Caulerpa racemosa var. peltata (J.V. Lamour.) Eubank 0 0 0 0 1

Caulerpa webbiana Mont 1 1 1 0 0

C. verticillata J. Agardh 0 0 0 1 1

Caulerpella ambigua (Okamura) Prud’homme & Lokhorst 0 0 0 0 1

Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz. 0 0 0 0 1

Derbesia marina (Lyngb.) Solier 0 0 0 0 1

Ulva lactuca L.. 0 0 0 1 1

Valonia macrophysa Kütz. 0 0 0 1 1

PHAEOPHYTA

Asteronema breviarticulatum (J. Agardh) Ouriques & Bouzon 1 1 1 1 0 Asteronema rhodochortonoides (Börgesen)D.G. Müller & Parodi 0 0 0 0 1

Bachelotia antillarum (Grunov) Gerloff 0 0 0 0 1

Chnoospora minima (K. Hering) Papenf. (like C. atlantica J. Agardh) 1 1 0 1 0 Dictyota menstrualis (Hoyt) Schnetter, Hörnig & Weber-Peukert 0 0 0 1 1 Lobophora variegata (J. V. Lamour.) Womersley ex E. C. Oliveira 0 0 0 0 1

Feldmania irregularis (Kütz.) Hamel 0 0 0 0 1

Sphacellaria rigidula Kutz 0 0 0 0 1

RHODOPHYTA     

Antithamnion antillanum Börgesen 0 0 0 0 1

Ceramium sp 0 0 0 0 1

Champia parvula (C. Agardh) Harv. 0 0 0 0 1

Gelidiopsis planicaulis (W. R. Taylor) W. R. Taylor 0 0 0 1 0 Hildenbrandia rubra (Sommerf.) Menegh. (like H. expansa Dickie) 1 1 1 0 0 Hypoglossum hypoglossoides (Stackh.) Collins & Herv. 1 1 1 0 1

Jania adhaerens J.V. Lamour 0 0 0 0 1

J. capillacea Harv. 0 0 0 0 1

J. pumila J. V. Lamour. 0 0 0 1 0

J. rubens (L.) J.V. Lamour. 0 0 0 0 1

Laurencia caraibica P. C. Silva 0 0 0 1 0

L. filiformis (C. Agardh) Mont 0 0 0 0 1

L. microcladia Kütz. 0 0 0 1 0

Laurencia sp 0 0 0 0 1

Mesophyllum lichenoides (Ellis) Lemoine 1 1 1 0 0

Neosiphonia ferulacea (Suhr ex J. Agardh) S. M. Guim. & M.T. Fujii 0 0 0 0 1 Nitophyllum wilkinsoniae Collins & Herv. 0 0 0 0 1 Phymatolithon purpureum (P. Crouan & H. Crouan) Woek. & L. M. Irvine 1 1 1 0 0

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3A PARTE - ALGAS MARINHAS BENTÔNICAS DO COMPLEXO INSULAR DE TRINDADE E MARTIM VAZ, ESPÍRITO SANTO, BRASIL. UMA SÍNTESE.

(ALEXANDRE DE GUSMÃO PEDRINI)

INTRODUÇÃO

Na região estudada o conhecimento da flora marinha bentônica é escasso, possuindo apenas trabalhos taxonômicos, sendo dois de superfície e três de profundidade.O estudo de maior quantitativo de espécies que se conhece na área é derivado de um trabalho de inventário taxonômico oriundo de coletas em seis praias em um só dia na Ilha Trindade. Essa pesquisa foi realizada por PEDRINI et al. (1989) que encontrou 61 táxons nem todos determinados e que abrangeu apenas o supra e o médio-litorais. O infra-litoral não foi devidamente explorado, face ao tempo restritíssimo disponível para coleta.

Posteriormente, NASSAR (1994) visitou Trindade também em uma só visita em junho de 1989 e aumentou o total de táxons locais para 104. Considerou que a flora da ilha de Trindade tinha 56% da flora constituída por espécies de ampla distribuição no litoral brasileiro e 80% do total presentes no litoral do estado do Espírito Santo. Observou a escassez de algas bentônicas nos costões de quatro praias visitadas e em uma estimativa visual identificou o predomínio de apenas formas filamentosas. A explicação para essa questão só será possível com um estudo taxonômico, abrangendo as quatro estações do ano e com um esforço de coleta maior em outros costões da ilha. Além disso, estudos ecológicos é uma demanda urgente para investigar esse aparente deserto de algas nos costões nesse período do ano.

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Em termos de estudos de inventário taxonômico de profundidade foram feitos três trabalhos. Dois deles, realizados por JOLY (1950; 1953) foram sobre algas de profundidade obtidas por dragagens. Seus estudos revelaram a ocorrência de apenas 32 táxons. Mesmo assim, o outro trabalho feito cerca de 50 anos depois por YONESHIGUE-VALENTIN et al. (2005) encontraram 31 táxons derivados de três pontos de coleta, sendo um em Trindade e dois em Martim Vaz. O baixo esforço de coleta por dragagens também evidencia uma provável subestimação da flora de profundidade local que deveria receber atenção por mergulhadores para se ter certeza de que existe essa flora pobre mostrada pelos três trabalhos.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma síntese resumida do conhecimento taxonômico disponível na literatura especializada, tentando mostrar o que deve ser implementado para o complexo insular poder ser minimamente conhecido e preservado, tanto no nível taxonômico como ecológico.

SITUAÇÃO ATUAL DE CONHECIMENTO DA FLORA

Os inventários taxonômicos mostraram que em termos de riqueza de espécies para a ilha de Trindade ocorreram 84 táxons para os costões superficiais e 49 para o assoalho profundo, totalizando 122 táxons. Para Martim Vaz foram encontrados 22 táxons em profundidade, totalizando 132 táxons para o complexo insular, já que 12 táxons ocorreram também na ilha de Trindade (Tabela 6).

Ocorrem no complexo insular de Trindade e Martim Vaz: a) 57 clorófitas, predominando as ordens Bryopsidales com 65% e Cladophorales com 19% dos táxons

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identificados; b) 20 feófitas, predominando as ordens Dictyotales com 55% e Ectocarpales com 15% dos táxons e c) 54 rodófitas, predominando Ceramiales com 48% e Corallinales e Rhodymeniales com 11% cada uma. As Bacillariophyta e Cyanophyta bentônicas não foram estudadas, apesar de sua ocorrência. Foi adotada a atualização nomenclatural de WYNNE (1998). Do material estudado, cerca de 18% dos táxons não foram determinados talvez devido à falta de características reprodutivas nos espécimes ou por serem apenas fragmentos de talo.

Foram notáveis, dentre outros táxons, as ausências de microalgas epífitas como

Myrionema e de algas de interesse humano como Porphyra, Pterocladiella e Gracilaria.

NASSAR (1994) mostrou que a flora de Trindade se assemelha em cerca de 80% com a flora do estado do Espírito Santo (ES) o que sugere que a flora do complexo insular possa ser uma extensão da flora da costa capixaba. Tal hipótese precisa ser testada, embora a flora de todo o litoral do ES, tanto na parte superficial como de profundidade ainda não seja totalmente conhecida, bem como, o litoral sul baiano.

A espécie Rhipiliopsis peltata (J. Agardh) A & E. Gepp foi encontrada, no Atlântico Sul, apenas em Martim Vaz por YONESHIGUE-VALENTIN et al. (2005). Nesse caso pode ser que ela seja rara no litoral brasileiro. Porém, mais estudos de profundidade também na costa do estado do Espírito Santo e Trindade também deverão ser feitos para testar essa hipótese.

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DEMANDAS CIENTÍFICAS

Como já comentado, é necessário que um estudo taxonômico, abrangendo as quatro estações do ano e os costões de outras regiões da ilha de Trindade e do arquipélago de Martim Vaz. O estudo deve ser realizado com o auxílio de mergulho autônomo para que a coleta seja minuciosa e cuidadosa, incluindo o infralitoral. Na parte de profundidade deverá haver coletas, também abrangendo as quatro estações do ano e com pontos amostrais definidos numa malha com diferentes isóbatas em todo o complexo insular.

Sem os estudos sugeridos é precoce e temerário se fazer mais considerações taxonômicas, bem como, explicar determinadas presenças ou ausências de espécies. Estudos ecológicos deverão ser feitos, inclusive, para se testar a hipótese de NASSAR (1994) de que a flora bentônica é escassa face à intensa predação por animais herbívoros. Obviamente, estudos mais completos sobre a ecologia da comunidade são cruciais para entendermos a estrutura e a dinâmica da comunidade bentônica dos costões e suas interações com outros ecossistemas..

INFRA-ESTRUTURA

O estudo da flora bentônica dos costões precisa de apoio local não só para as coletas superficiais como para as de infra-litoral e as poucas pessoas que lá vivem não ajudam. Assim, é necessário que se construa, pelo menos, um abrigo para que uma equipe de mergulho possa pernoitar por uma semana para coletas mensais ou trimestrais na Ilha de Trindade, já que em Martim Vaz não há possibilidade de acesso a parte terrestre da ilha

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próxima ao mar. Considerando o estado ainda conservado do ambiente marinho dessa região e sua importância estratégica para a soberania brasileira sugere-se que seja criado um parque nacional marinho nessa região.

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Tabela 6 : Lista dos táxons de algas marinhas bentônicas referidos para o complexo insular de Trindade e Martim Vaz

Táxons Trindade Martim Vaz;

Costão Supeficial Profundidade

Pedrini et al. 1989; Nassar, 1994; Joly, 1950, 1953; Yoneshigue-Valentin et al, 2005; Enteromorpha sp X X Ulva lactuca L. X

Pringsheimiella scutata (Reinke)Höhn. ex

Marchew.

X

Ulvella lens P. Crouan & H. Crouan X

Anadyomene lacerata D. Littler & Littler X

A.saldanhae A.B.Joly & E. C. Oliveira X X X

A. stellata(Wulfen in Jacq.) C. Agardh X X X X

Chaetomorpha aerea (Dillwyn)Kütz. X X

C. antennina (Bory) Kütz. X X C. nodosa Kütz. X X Chaetomorpha sp Cladophora sp1 X Cladophora sp2 X Cladophora sp3 X

Valonia utricularis (Roth) C. Agardh X Bryopsis pennata J. V. Lamouroux X X

B. plumosa (Hudson) C. Agardh X

Codium decorticatum (Woodw) M. Howe X Phyllodictyon anastomosans (Harv.) Kraft &

M. J. Wynne

X

Chamaedoris peniculum (Sol.) Endl. X X

Dictyosphaeria cavernosa (Forrsk.)

Boergesen

X

Cladophoropsis membranacea (C. Agardh)

Boergesen

X X

D. ocellata (M. Howe) J. L. Olsen X

D.verlusyii Weber Bosse X

Siphonocladus tropicus (P. Crouan & H.

Crouan in Schramm & Mazé) J. Agardh

X

Ventricaria ventricosa (J. Agardh) J. L. Olsen

& J.A. West

X

Caulerpa fastigiata Montagne X

C. kempfi A.B. Joly & S. Pereira X

C. mexicana Sond. ex Kütz. X

C. murrayi Weber Bosse X

C. prolifera(Forrsska.) J. Agardh X

C. pusilla (Kützing) J. Agardh X

C.pusilla var. mucronata A. B. Joly & Sazima X

C. racemosa (Forrssk.) J. Agardh X

C. verticillata J. Agardh X X

C. verticillata f. charoides Weber Bosse X

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Caulerpa sp. X Caulerpella ambígua (Okanura) Pru’homme

&Lokhorst

X X

Avrainvillea nigricans Decne. X X

Boodleopsis pusilla (Collins) W. R. Taylor,

A. B. Joly & Bernat.

X

Halimeda discoidea Decne. X X

H. incrassata (J. Ellis) J. V. Lamouroux X

H. tuna (J. Ellis & Sol.) J. V. Lamouroux X

Halimeda sp X X

Penicillus capitatus Lamouroux X X X

Rhipilia sp X

Rhipiliopsis peltata X

Udotea cyathiformis var. cyathiformis Decne X X

Udotea cyathiformis var. cyathiformis f. Sublittoralis (W. R. Taylor) D. Littler &

Littler

X

Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) J. V.

Lamouroux

X

Udotea sp X

Dasycladus vermicularis (Scop.) Krasser X X X

Neomeris annulata Dickie X

Acetabularia sp1. X

Acetabularia sp2 X

Bachelotia antillarum (Grunow) Gerloff X X Hincksia breviarticulata (J. Agardh) P. C.

Silva

X X

H. mitchelliae(Harvey) P. C. Silva X X Ralfsia expansa (J. Agardh) J. Agardh X Chnoopora mínima (K. Hering) Papenfuss X

Colpomenia sinuosa (Roth) Derbès & Solier X Sphacelaria rigidula Kutzing X

S. tribuloides Meneghini X

Dictyopteris delicatula J. V. Lamouroux X

D. plagiogramma (Montagne) Vickers X

Dictyota bartayresiana J. V. Lamouroux X X X

D.cervicornis Kützing X

D. mertensi(Martius) Kützing X

D. menstrualis(Hoyt) Schnetter & Horning X X

Dictyota sp X X

Lobophora variegata ( J. V.

Lamourux)Womersley ex E. C. Oliveira

X X X

Padina gymnospora (Kützing) Sonder X

P. sanctae-crucis Boegersen X

Stypopodium zonale (Lamouroux) Papenfuss X

Sargassum vulgare v. nanum E. de Paula X Sahlingea subintegra (Rosenv.) Kornman X

Erythrotrichia carnea (Dillwyn) J. Agardh X Acrochaetium microscopicum (Näegeli ex

Kützing) Nägeli

X

Acrochaetium sp X

Pneophyllum sp X

Arthrocardia flabellata(Kützing) Manza X

(41)

Garbary & H. W. Johans

Jania adhaerens J. V. Lamouroux X X X

Jania rubens (L.) J. V. Lamour. X Amphiroa fragilissima(L.) J. V. Lamouroux X

Gelidium floridanum W. R. Taylor X

G. pusillum(Stackhouse)Le Jolis X X Gelidiella trinitatensis W. R. Taylor X X

Liagora ceranoides J. V. Lamouroux X

Tricleocarpa fragilis(L.) Huisman & R. A.

Towns.

X

Asparagopsis taxiformis (Delile) Trevis. X

Chondracanthus acicularis (Roth) Fredericq. X

Condracanthus sp X

Hypnea spinella (C. Agardh) Kützing X

Peyssonelia sp X

Grateloupia filicina (J.V. Lamouroux) C.

Agardh

X X

Hidropuntia cornea (J. Agardh) M. J. Wynne X

Champia sp1 X

Champia sp2 X

Botryocladia pyriformis (Boergesen) Kylin X

Chrsymenia sp X

Gelidiopsis variabilis (Greville ex J. Agardh)

F. Schmitz

X X

Leptofauchea rhodymenioides W. R. Taylor X

Aglaothamnion uruguaiense(W.R.Taylor)

Aponte, D.L. Ballantime & J. N. Norris

X

Aglaothamnion sp. X

Centroceras clavulatum (C. Agardh in

Kunth.)Mont. in Duieu de maisonneuve

X X

Ceramium brasiliense A. B. Joly X X

C. comptum Boergesen X

C. dawsonii A. B. Joly X X

C. flaccidum (Kützing) Ardissone X

Ceramium sp. X

Grifffihsia sp. X

Gymnothamnion elegans (Schousb. ex C.

Agardh) J. Agardh

X

Dasya sp. X

Heterosiphonia crispella (C. Agardh) M. J.

Wynne

X

Taenioma nanum (Kützing) Papenfuss X Bryocladia thyrsigera (J. Agardh) F. Scmitz

in Falkenberg

X

Chondria polyrhisa Collins & Hervey X

Chondria sp. X

Digenea simplex (Wulfen) C. Agardh X Herposiphonia secunda (C. Agardh)

Ambronm f.secunda

X X

Herposiphonia secunda f. tenella (C. Agardh)

M. J. Wynne

X X

Laurencia flagellifera J. Agardh X Laurencia papillosa(C. Agardh) Greville X

(42)

H. Crouan) Falkenberg

Polysiphonia ferulacea Suhr ex J. Agardh X P. howei Hollenberg in W. R. Taylor X X

Referências

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