• Nenhum resultado encontrado

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO: 2021 TURMA: 8º ANO PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: IVANETE PEREIRA E JACILENE NEGRÃO

ALUNO (A): ___________________________________________________Nº _______

DISCIPLINA: REDAÇÃO

CRONOGRAMA DE ESTUDOS – 3º PERÍODO: 22/ 03 a /03/2021

SEMANA/PERÍODO

CONTEÚDOS/ATIVIDADES

1ª SEMANA

22/03

Aula 01: gênero narrativo-Crônica.

Conceito

Características

Tipos de crônica.

Atividade 1

Questão 04:Produção de texto

2ª SEMANA

29/03

Aula 02: CONTINUAÇÃO

Crônica argumentativa

Como fazer uma crônica argumentativa? Principais características da crônica argumentativa

Atividade 2: Produção de texto

3ª SEMANA

05/04

Aula 03: gênero narrativo- Conto.

Estrutura do Conto

Tipos de Contos

Atividade 3

Gênero textual: Crônica

A crônica é um gênero narrativo curto escrito em prosa com poucos personagens e geralmente produzida para ser veiculada nos meios de comunicação como jornais e revistas .

(2)

Além de ser um texto curto, possui uma vida curta, ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano que com o passar do tempo perdem sua validade pois ficam fora de contexto.

Do latim, a palavra “crônica”(chronica) refere-se a um registro de eventos marcados pelo tempo(cronológico);e do grego(khronos) significa “tempo”.

As característica das crônicas  Narrativa curta;

 Uso de uma linguagem simples e coloquial;  Presença de poucos personagens, se houver;  Espaço reduzido;

 Temas relacionados a acontecimentos cotidianos. Tipos de crônicas

Embora seja um texto que faz parte do gênero narrativo(com enredo, foco narrativo, personagens, tempo e espaço) há diversos tipos de crônicas que exploram outros gêneros textuais.

Podemos destacar a crônica descritiva e a crônica dissertativa. Além delas, temos:  Crônica Jornalística: mais comum das crônicas da atualidade são as crônicas

chamadas de “crônicas jornalísticas” produzidas para os meios de comunicação, onde utilizam temas da atualidade para fazerem reflexões. Aproxima-se da crônica dissertativa.

Crônica Histórica: marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo e espaço definidos. Aproxima-se da crônica narrativa.

Crônica Humorística: Esse tipo de crônica apela para o humor como forma de entreter o público, ao mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como ferramenta essencial para criticar alguns aspectos seja da sociedade, política, cultura, economia, etc.

Importante destacar que muitas crônicas podem ser formadas por dois ou mais tipos, por exemplo: uma crônica jornalística e humorística.

ATIVDADE 1

Leia a crônica a seguir e responda as questões: Onde já se viu?

Tatiana Belinky

“Uma tarde de inverno, estava eu lá, na Rua Barão de Itapetininga, mexendo nas estantes de uma livraria. (Não consigo passar por uma sem entrar pra fuçar no meio dos livros. Desde que eu tinha quatro anos de idade - o que já faz muito tempo- livro para mim é a coisa mais gostosa do mundo. A gente nunca sabe que surpresavai encontrar entre duas capas. Pode ser coisa de boniteza, ou de tristeza, ou depoesia, ou de risada, ou de susto, sei lá. Um livro é sempre uma aventura, vale a penatentar!) Pois bem, estava eu ali, muito entretida, examinando os livros, quando de repente senti que alguém me puxava pela manga. Olhei para baixo e vi um menino - um garotinho de uns nove ou dez anos, magrelo, sujinho, de roupa esfarrapada e pé no

(3)

chão. Uma dessas crianças que andam largadas pelas ruas da cidade, pedindo esmola. Ou, no melhor dos casos, vendendo colchetes ou dropes, essas coisas. Eu já ia abrindo a bolsa para livrar-me logo dele, quando o garoto disse:- Escuta, dona (Naquele tempo, ninguém chamava a gente de tia: tia era só a irmã

do pai ou da mãe.)

- O quê? - perguntei. - O que você quer?

- Eu... dona, me compra um livro? - disse ele baixinho, meio com medo.

Dizer que fiquei surpresa é pouco. O jeito do menino era de quem precisava de comida, de roupa, isso sim. Duvidei do que ouvira:

- Você não prefere algum dinheiro? - perguntei.

- Não, dona - disse o garoto, mais animado, olhando-me agora bem nos olhos. – Eu quero um livro. Me compra um livro?

Meu coração começou a bater forte. - Escolha o livro que você quiser - falei.

As pessoas na livraria começaram a observar a cena, incrédulas e curiosas. O menino já estava junto à prateleira, examinando ora um ora outro livro, todo excitado. Um vendedor se aproximou, meio desconfiado, com cara de querer intervir:

- Deixe o menino escolher um livro - falei. - Eu pago.

As pessoas em volta me olhavam admiradas. Onde já se viu alguém comprar um livropara um molequinho maltrapilho daqueles?

Pois vou lhes contar: foi exatamente o que se viu naquela tarde, naquela livraria. O menino acabou se decidindo por um livro de aventuras, nem me lembro qual. Mas me lembro bem da minha emoção quando lhe entreguei o volume e vi seus olhinhos brilhando ao me dizer um apressado "obrigado, dona!" antes de sair em disparada abraçando o livro apertado ao peito.

Quanto aos meus próprios olhos, estes se embaçaram estranhamente, quando pensei comigo: "Tanta criança rica não sabe o que perde, não lendo, e este pobre menino - que certamente não era um pobre menino - sabe o valor que tem essa maravilha que se chama livro!"

Isso aconteceu há vários anos. Bem que eu gostaria de saber o que foi feito daquele menino...

1. A crônica é um gênero textual curto e com poucos personagens, inspirado em uma situação ou fato do cotidiano, real ou imaginário.

a)Qual fato ou situação foi o ponto inicial da crônica de Tatiana Belinky?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

(4)

b) Em sua opinião, a narradora realmente vivenciou o fato ou ela criou?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ d) Quando e onde o fato aconteceu?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

2. A crônica pode ter vários objetivos: divertir o leitor, faze-lo refletir ou emociona- lo. Em sua opinião, qual das alternativas a seguir está de acordo com a crônica que você leu?

A – Trata de um assunto de forma divertida, bem humorada.

B - Aborda, de forma poética, uma situação, despertando a emoção no leitor. C – Reflete, de forma critica, sobre um problema atual.

3. Na frase a seguir, a narradora destaca um momento de emoção pelo qual passou. Leia-a.

“Mas me lembro bem da minha emoção quando lhe entreguei o volume [...]”

Que emoção você acha que ela sentiu? Em sua opinião, por que ela reagiu dessa maneira diante daquela situação?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

4. Observe essa imagem de garotos lendo em um lixão:

Agora, você devera se imaginar presenciando a cena dessa foto e a partir dela, produzir uma crônica que tenha como tema “O direito ao prazer da leitura”. O objetivo dessa produção é levar o leitor a refletir sobre o quanto a leitura é envolvente.

(5)

ORIENTAÇÕES:

a) Pense em quem são esses meninos, o que eles estavam fazendo em um lixão, entre outras ideias que surgirem a respeito deles.

b) A crônica deve ser escrita em 1a pessoa, pois você narrara o fato como se estivesse presenciado.

c) Lembre-se que a crônica é criada a partir de um fato do cotidiano, mas você como autor(a), pode “viajar” pelo mundo da imaginação.

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Aula 2: Crônica argumentativa

A crônica argumentativa é um tipo de texto em que a argumentação é a sua principal marca.

Ela é muito utilizada pelos meios de comunicação, sobretudo os jornais e as revistas. A crônica argumentativa funde aspectos da crônica e dos textos argumentativos e se aproxima do Artigo de Opinião. Ela pode ser do gênero narrativo, dissertativo ou descritivo.

Os cronistas, autores que escrevem as crônicas, expressam nesse tipo de texto um tema e sua posição, ponto de vista ou juízo de valor sobre tal assunto.

Como fazer uma crônica argumentativa?

Para elaborar uma crônica argumentativa, primeiramente escolha um tema contemporâneo que queira abordar, seja a fome no mundo, o aumento do preço da gasolina, a economia brasileira atual, uma briga entre vizinhos, o aumento do trânsito nas grandes cidades, dentre outros.

Feito a escolha, leia sobre o assunto, organize suas ideias e selecione argumentos. Lembre-se que a crônica argumentativa tem que apresentar argumentos, senão trata-se de um texto meramente informativo.

Uma importante característica das crônicas é o acentuado teor crítico, com presença de humor, ironia e sarcasmo. Portanto, seja criativo!

Note que a crônica narrativa argumentativa narra uma breve história, com personagens, tempo e espaço. Ela pode conter discursos diretos (com marca da fala dos personagens, por exemplo, o uso de travessão), indiretos (palavras dos personagens proferidas pelo narrador, ao invés de utilizar as marcas pessoas) e os indiretos livre (fusão dos dois tipos de discursos: direto e indireto).

(6)

As principais características de uma crônica argumentativa são:  Argumentação e persuasão;

 Linguagem coloquial, simples e direta;  Textos relativamente curtos;

 Temas cotidianos e polêmicos;  Crítica, humor e ironia;

 Induz a reflexão;

 Subjetividade e criatividade;

 Fusão do estilo jornalístico e literário;  Poucos personagens, se houver;  Tempo e o espaço limitados;  Caráter contemporâneo.

Leia a crônica abaixo escrita por uma aluna do segundo ano do ensino médio. A Cara de Pau do Brasileiro

A honestidade do brasileiro é muito questionável. Claro que não podemos generalizar, mas faz parte do povo ter esse jeito malandro. Outro dia, quando eu estava conversando com uma amiga minha, ela me contou que adorava viajar com a avó dela. Diferente do que você imagina, ela não gostava de ter uma companhia materna, mas sim de não ter que encarar esperas durante a viagem. “A melhor parte é no embarque, quando vemos aquela fila gigantesca, típica de Guarulhos, mas, como ela é idosa, podemos

entrar na frente.”

Acho que todos nós já nos deparamos com alguém assim, não é? Alguém que pagou pela carteira de motorista ou por um diploma, a mulher que fingiu estar grávida, etc. Eu, pelo menos, sempre me deparo com esse tipo de situação no Shopping Paulista, por exemplo, naquelas vagas preferenciais pintadas perto do elevador. Ali é um fingimento e oportunismo só. Na minha escola, também era comum que os estudantes se fizessem de doentes para utilizar o único elevador.

Eu acredito que deve haver privilégios para idosos, gestantes e deficientes, claro, mas também acho que faz parte do brasileiro tirar proveito dessas situações e que, muitas vezes, nos falta integridade e honestidade. Lá fora, em alguns outros países, é muito difícil ver alguém fingindo estar com o pé quebrado, por exemplo, mas aqui não. Aqui as pessoas mentem e se aproveitam das situações. Olhe só a corrupção escancarada no Brasil, que é criticada quando acontece no alto escalão, mas que, quando se trata de um

exame de direção, poucos veem o problema.

Você agora deve estar pensando que eu sou uma daquelas que só vê defeito nos brasileiros, não é mesmo? Mas não, eu sinceramente acho que nós temos muitas qualidades também, mas, infelizmente, já nascemos com um jeito malandro e cara de pau. Aposto que você sabe muito bem do que estou falando.

Mariana Camilo Pinho, 32, 2C

Após ler a crônica acima reflita e comente sobre o tema – A honestidade do brasileiro. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

(7)

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

No Brasil o gênero crônica é representado por autores(cronistas) como: Machado de Assis, Lima Barreto, Fernando Sabino, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes, Arnaldo Jabor, Martha Medeiros, Rubem Braga, entre outros.

Aula 3

Gênero textual: Conto

O Conto é narrativa breve escrita em prosa, sendo mais curto que o romance e a novela. Tal qual um texto narrativo, ele envolve enredo, personagens, tempo e espaço. Os maiores contistas brasileiros são: Machado de Assis, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Luiz Fernando Veríssimo e Dalton Trevisan.

Sobre o conto, afirma Eça de Queirós, um dos maiores representantes da literatura portuguesa: “No conto tudo precisa ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve- se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida.”

Estrutura do Conto

A estrutura do conto é fechada e objetiva, na medida em que esse tipo de texto é formado por apenas uma história e um conflito.

Sua estrutura está dividida em três partes:

Introdução: apresentação da ação que será desenvolvida. Nesse momento inicial, há uma breve ambientação do local, tempo, personagens e do acontecimento.

Desenvolvimento: formado em grande parte pelo diálogo das personagens, aqui se desenrola o desenvolvimento da ação.

Clímax: encerramento da narrativa com desfecho surpreendente.

De acordo com a estrutura básica narrativa (introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho), o conto, por ser uma narrativa mais breve, parte do desenvolvimento para o clímax.

Ou seja, para o momento final, de desfecho, chamado de "epílogo", onde geralmente surge o ponto mais alto de tensão do drama (clímax).

Elementos do Conto

Os elementos que constituem o conto são: 1. Espaço

Local em que se desenvolve a narrativa, seja numa casa, rua, parque, praça, etc. Por serem narrativas breves, o espaço no qual se desenvolve a trama, deve ser um espaço reduzido.

2. Tempo

Designa o tempo em que se passa a narrativa, sendo classificado em: tempo cronológico (exterior) e tempo psicológico (interior).

3. Foco Narrativo

Trata-se do narrador, sendo classificados em:

 narrador observador: conhecedor da ação, mas não participante;  narrador personagem: o narrador é um dos personagens;

 narrador onisciente: conhece a história e todos os personagens envolvidos nela.

(8)

Geralmente os contos são narrados em terceira pessoa, embora há muitos contos narrados em primeira pessoa, nesse caso, quando surge o narrador- personagem. 4. Personagens

Indivíduos que participam da narrativa, sendo classificadas, dependendo do foco em: personagens principais ou personagens secundárias. Por ser uma narrativa curta, o conto possui poucos personagens.

5. Diálogo

Elemento essencial do conto, os diálogos caracterizam a base expressiva desse tipo de texto. Eles desenvolvem os conflitos da trama, sendo determinados pela fala das personagens.

Formados por uma linguagem mais objetiva e metáforas simples, os diálogos são classificados em: diálogo direto, indireto e interior.

6. Epílogo

Corresponde ao clímax da narrativa, determinado pelo desfecho surpreendente, imprevisível ou enigmático da ação.

Tipos de Contos

Dependendo da temática explorada, há diversos tipos de contos, do qual se destacam:  Contos Realistas  Contos Populares  Contos Fantásticos  Contos de Terror  Contos de Humor  Contos Infantis  Contos Psicológicos  Contos de Fadas

Leia o texto abaixo e depois responda as questões: O JUMENTO

Era uma vez, numa fazenda muito distante da cidade, um fazendeiro que possuía um jumento que sabia falar. Esse animal era muito sabido, tudo que o dono dele pedia, ele prontamente fazia. Mas o pobre do animal, apesar da sua capacidade de falar e entender o que seu dono dizia, não era valorizado, alimentava-se da pior comida e dormia no relento da noite fria.

Certa vez, o fazendeiro precisava ir à cidade, uma viagem muito longa, que demoraria dois dias para chegar. Levou consigo seu jumento para trazer as mercadorias que compraria. Durante o percurso, o fazendeiro tropeçou e caiu dentro de um buraco, mas logo conseguiu se levantar. O jumento começou a caçoar do seu dono, rindo e relinchando sem parar. O fazendeiro não se conteve e se revoltou com o pobre, além de batê-lo, falava muitos palavrões com o desprovido animal. Não demorou em chamar a atenção das pessoas que por ali transitavam. Um camponês que passava por perto se admirou da sabedoria do animal em compreender toda aquela situação e se encantou com o bicho. O fazendeiro, com muita raiva do jumento, foi até onde estava aquele pobre camponês e disse:

_Você quer comprar este jumento?

_Quero, mas só tenho dez moedas. Respondeu o homem.

_Tá bom, você leva o jumento e eu fico com suas dez moedas! Disse o fazendeiro. Assim, o fazendeiro vendeu seu animal pelas míseras dez moedas de tão pouco valor que não davam para comprar nem sequer um saco de milho. Retornou para sua casa e desistiu da sua viagem.

Dias depois, o fazendeiro estava despreocupado, deitado em sua rede feliz, pois não precisava alimentar o jumento, quando de repente chegou seu amigo, outro fazendeiro, e lhe apresentou o jornal que destacava um camponês que possuía um

(9)

jumento que sabia falar, muito feliz e rico, pois o animal estava fazendo um sucesso tremendo na cidade.

Minha nossa senhora, olha onde está meu jumento!!! Admirou-se o fazendeiro.

Como é que é seu jumento, se você o vendeu? Ponderou seu amigo. O fazendeiro ficou pensativo ao descobrir que o jumento foi parar no jornal.

Então, quando na rua passava, as pessoas perguntavam a razão de ter vendido seu animal, já que ele era diferente e sabia falar. Mas nem ele compreendia a burrice que havia feito.

E assim o fazendeiro ficou sem o jumento, na pobreza, todo o resto da sua vida. Não aproveitou a sabedoria do bicho. Agora, dizem que o jumento vive comendo da melhor comida e bebendo do melhor vinho

De Sousa, Raylane Furtado. 6o ano de 2018. Escola João Moreira Barroso. São Gonçalo do Amarante. Adaptado pelo professor Francisco Maurício Araújo

1. O gênero do texto é

a) crônica, porque apresenta fatos do cotidiano.

b) conto, porque narra uma história ficcional, criada pela imaginação da autora. c) lenda, pois apresenta personagens místicos e enredo fantasioso.

d) relato, porque o narrador apenas apresenta fatos vividos por ele.

2.O acontecimento central do texto é

a) o jumento que caçoou do homem numa viagem. b) a fazenda distante da cidade.

c) um jumento que sabia falar e fazia o que o dono pedia. d) a venda do jumento por dez míseras moedas.

3.Segundo o texto, o jumento a) era bem tratado na fazenda. b) dormia dentro de casa. c) se revoltou com seu dono.

d) era bem alimentado pelo camponês.

4. O jumento foi vendido porque

a) estava dando muito prejuízo para o fazendeiro. b) caçoou do dono ao cair no buraco.

c) o camponês ofereceu uma boa quantia pelo animal.

d) relinchava todos os dias, fazendo um barulho ensurdecedor.

5. Há uma opinião em

a) “O fazendeiro não se conteve e se revoltou com o pobre...”.

b) “O fazendeiro ficou pensativo ao descobrir que o jumento foi parar no jornal.”. c) “Esse animal era muito sabido...”.

d) “E assim o fazendeiro ficou sem o jumento, na pobreza, todo o resto da sua vida.”.

6. A finalidade do texto é

a) informar algo ocorrido no passado.

b) noticiar um fato inusitado sobre um jumento. c) entreter o leitor com uma história ficcional. d) criticar as pessoas que maltratam os animais.

(10)

7.O trecho abaixo que apresenta uma linguagem informal é a) “ Tá bom, você leva o jumento...”.

b) “... o fazendeiro precisava ir à cidade...”.

c) “Era uma vez, numa fazenda muito distante da cidade...”. d) “...o fazendeiro tropeçou e caiu dentro de um buraco...”.

8.No trecho: “... e eu fico com suas dez moedas...”, a palavra destaca se refere a) ao fazendeiro.

b) ao camponês. c) ao jumento.

d) ao amigo do fazendeiro.

9. No fragmento: “Esse animal era muito sabido...”, a palavra destacada estabelece ideia de

a) tempo. b) modo. c) intensidade. d) lugar.

10. “Minha nossa senhora, olha onde está meu jumento!!!”, a repetição do ponto de exclamação foi usado com intuito de

a) provocar humor.

b) tornar a admiração da personagem mais expressiva. c) advertir o leitor durante a leitura do texto.

d) mostrar a felicidade da personagem ao descobrir o que aconteceu com seu jumento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Tavares, Rosemeire Aparecida Alves Vontade de saber português, 8o ano 1.ed. São Paulo: FTD, 2012.

Tavares, Rosemeire Aparecida Alves Vontade de saber português, 7o ano 1.ed. São Paulo: FTD, 2012. http://tudosaladeaula.blogspot.com/2018/04/provaatividade-de- interpretacaode.html _brasilescola.uol.com.br/literatura/o-conto.htm https:// colband.net.br/linguagens-e-codigos/cronica-argumentativa https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/cronica-argumentativa https://www.todamateria.com.br/cronica/

Referências

Documentos relacionados

O aumento da função cerebral é causado pelo grande número de impulsos que são transmitidos do centro da vigília do sistema, reticular ativador para o córtex cerebral

C.( Participante Externo/Co-Autor ) , 2011.Seleção de Contratos de Prestação de Serviços de Telecomunicações: Um Estudo de Caso com Demanda Fuzzy e Tarifa Ajustável; Anais do

Os pontos fortes do estudo referem-se: à contribuição científica, que demanda ainda de investigações sobre a qualidade do sono na população de adolescentes

Marandú apresentam maior acúmulo de folha, relação folha:colmo , maior produção de material verde no resíduo de massa seca, e menor acúmulo de material morto.. As intensidades

Este estudo busca identificar os fatores que influenciam companhias listadas na BM&FBovespa a pagar dividendos acima do mínimo obrigatório estabelecido em lei

Em relação à justificativa da não adesão ou da não utilização dos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil naquelas escolas que desejam aderir à publicação,

Tal como na experiência laboratorial de Klopman (1994), depois de realizadas as simulações, são produzidos os perfis verticais da velocidade média horizontal, num gráfico com

Apresentação ininterrupta de imagens imóveis ou estáticas durante um longo período pode causar o efeito de “imagem queimada” no seu ecrã, também conhecido como