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Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha

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Salvador • Quarta-feira • 31 de Dezembro de 2003 • Ano LXXXVIII• No 18.453

Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha

1

www.diariooficialdosmunicipios.org/prefeitura/euclidesdacunha

Lei Nº 1.166/03 de 16 de dezembro de 2003, LEI Nº 1.165/2003

Em, 16 de Dezembro de 2003, LEI Nº 1167/2003

Em, 16 de dezembro de 2003.

Representantes Exclusivos

Presidente: Alberto Muniz Diretor Administrativo: Marcelo Neves

Tel. (071) 3710759

Dom Publicações Legais

Coordenador Técnico: Paulo Sérgio Silva Posto de Coleta: 3a Avenida 320 - CAB

Telefax: (71) 3712764 -3712447 - 3712577 E-mail: publicacoes@diariooficialdosmunicipios.org Site: www.diariooficialdosmunicipios.org Sede/Egba:

Rua Melo Morais Filho, 189 Fazenda Grande do Retiro

CEP: 40.346-900

Gerência Comercial:

Tel.: (071) 380-2805 Fax: (071) 380-2903

Serviço de Atendimento ao Assinante:

Tel.: 0800 5959595

Empresa Gráfica da Bahia Diretor Geral

Eberard Diniz Bezerra Nunes

Diretor Administrativo Financeiro

Marcos Gomes Dacach

Diretor Técnico

Milton César Fontes

Governador do Estado

Paulo Ganem Souto

Secretário de Governo

Ruy Santos Tourinho

Endereço oficial do Governo do Estado da Bahia na Internet:

http://www.bahia.ba.gov.br Endereço oficial da Empresa Gráfica da Bahia:

www.bahia.ba.gov.br/egba e-mail - Empresa Gráfica da Bahia

egba@egba.ba.gov.br

SECRETARIA DE GOVERNO

LEI Nº 1.166/03 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2003.

Altera requisitos constantes da Lei Municipal. Nº 1.145/02 concernente ao ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE EUCLIDES DA CUNHA,

ESTADO DA BAHIA, usando de suas atribuições legais, em consonância com a Lei Complementar nº 116 de 31 de julho de 2003 faz saber que a Câmara Municipal aprova e

eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência do

Municí-pio, tem como fato gerador à prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja

prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados

não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunica-ção – ICMS, ainda que sua prestaComunica-ção envolva fornecimento de mercadorias.

§ 3º O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os serviços prestados mediante

a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autori-zação, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo

usuário final do serviço.

§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Art. 2º O imposto não incide sobre:

I – as exportações de serviços para o exterior do País;

II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos

diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos

depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos

no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por resi-dente no exterior.

Art 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento

prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido:

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de

estabele-cimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei;

II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos

serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista

anexa;

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa; V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos

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VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo,

rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,

parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem

7.11 da lista anexa;

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos

serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no

subitem 7.16 da lista anexa;

XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos

no subitem 7.17 da lista anexa;

XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;

XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa; XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no

subitem 11.02 da lista anexa;

XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no

subitem 11.04 da lista anexa;

XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos

subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;

XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista

anexa;

XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no

caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;

XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no

caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;

XX – do aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item

20 da lista anexa.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o

imposto no Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qual-quer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,

compartilha-do ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido

o imposto no Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

Art 4º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços,

de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Art 5º Contribuinte é o prestador do serviço.

Art 6º Fica instituído, de modo expresso, a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato

gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e

acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis:

I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no

exteri-or do País;

II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.04,

7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.

Art 7º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais de um

Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 2º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços

anexa a esta Lei.

Art 8º - O Artigo 36 e Parágrafo Primeiro da Lei Municipal 1.145/02 passam a ter a seguinte redação:

a) Artº 36 – O contribuinte que deixar de pagar o tributo, no prazo estabelecido no calendário fiscal, ou for autuado em

processo fiscal ou ainda intimado em decorrência de lançamento de ofício, ficará sujeito aos seguintes acréscimos legais:

I – multa de Infração; II – multa de mora;

III – Juros de Mora.

Parágrafo único – Os acréscimos legais que incidem sobre todos os tributos vencidos, inclusive, parcelas de débitos

fiscais consolidados e tributos cujo pagamento for parcelado, serão aplicados pela taxa SELIC nos moldes estabeleci-dos pelo Governo Federal para a cobrança estabeleci-dos Tributos da União.

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dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento).

Parágrafo Único – Os juros de mora serão contados a partir do mês seguinte ao do vencimento do tributo, à razão de 1% (um por

cento) ao mês.

Artº. 10 – Ficam Suprimidas a LISTA DE SERVIÇOS e a TABELA DE RECEITA Nº II dos Anexos a Lei Nº 1.145/02, passando

a vigorar a LISTA DE SERVIÇOS e a TABELA DE RECEITA constantes dos ANEXOS I e II desta Lei.

Art 11 – Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2004, observado o principio da anualidade dos tributos e ficando

revogados os Parágrafos 1º 2º e 4º do artigo 36 e o artigo 37 da Lei Municipal 1.145/02 e disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Euclides da Cunha - Estado da Bahia, 25 de dezembro de 2003.

ANEXO I

LISTA DE SERVIÇOS

LEI Nº 1.166/03

De 16 de dezembro de 2003.

1 – Serviços de informática e congêneres.

1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 – Programação. 1.03 – Processamento de dados e congêneres. 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados. 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrôni-cas.

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.02 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 3.03 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.04 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 – Medicina e biomedicina. 4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 4.03 – Hospitais, clínicas, laboratóri-os, sanatórilaboratóri-os, manicômilaboratóri-os, casas de saúde, prontos-socorrlaboratóri-os, ambulatórios e congêneres. 4.04 –

Instrumentação cirúrgica. 4.05 – Acupuntura. 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.07 – Serviços farmacêuticos. 4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 4.10 – Nutrição. 4.11 – Obstetrícia. 4.12 – Odontologia. 4.13 – Ortóptica. 4.14 – Próteses sob encomenda. 4.15 – Psicanálise. 4.16 – Psicologia. 4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 4.18 – Inseminação artificial, fertili-zação in vitro e congêneres. 4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. 5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.06 – Coleta de sangue, leite, teci-dos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depila-ção e congêneres. 6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7 – Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamen-to e congêneres.

7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,

terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,

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relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 – Demolição. 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material forneci-do pelo tomaforneci-dor forneci-do serviço. 7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 7.08 – Calafetação. 7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. 7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 7.14 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 7.15 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.16 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.17 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.18 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,

mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 7.19 – Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recur-sos minerais. 7.20 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagó-gica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). 9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turis-mo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 9.03 – Guias de turismo.

10 – Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. 10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de 10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 – Distribuição de bens de terceiros.

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores e de aeronaves. 11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01 – Espetáculos teatrais. 12.02 – Exibições cinematográficas. 12.03 – Espetáculos circenses. 12.04 – Programas de auditório. 12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10 – Corridas e competições de animais. 12.11 – Competições esportivas ou de destre-za física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 12.12 – Execução de música. 12.13 – Produ-ção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres 12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres. 12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13 – Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 13.02 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 13.03 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.04 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

14 – Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 – Assistência técnica. 14.03 –

Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 – Recau-chutagem ou regeneração de pneus. 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. 14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 14.10 – Tinturaria e lavanderia. 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12 – Funilaria e lanternagem. 14.13 – Carpintaria e serralheria. 15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados

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por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referi-das contas ativas e inativas. 15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 15.05 – Cadastro, elabora-ção de ficha cadastral, renovaelabora-ção cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia. 15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. 15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 – Serviços relacio-nados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendi-mento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagaatendi-mento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral. 15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manu-tenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, trans-ferência, cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e

congêneres. 15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. 15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16 – Serviços de transporte de natureza municipal.

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesqui-sa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpre-tação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres. 17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. 17.07 – Franquia (franchising). 17.08 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.09 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 17.10 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.11 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 17.12 – Leilão e congêneres. 17.13 – Advocacia. 17.14 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.15 – Auditoria. 17.16 – Análise de Organização e Métodos. 17.17 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.19 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.20 – Estatística. 17.21 – Cobrança em geral. 17.22 – Assessoria, análise, avalia-ção, atendimento, consulta, cadastro, seleavalia-ção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring). 17.23 – Apresentação de palestras, conferên-cias, seminários e congêneres.

18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20 – Serviços aeroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01 – Serviços de movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimen-tação de mercadorias, estiva, conferência, logística e congêneres. 20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

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20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 – Serviços de exploração de rodovia.

22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execu-ção de serviços de conservaexecu-ção, manutenexecu-ção, melhoramentos para adequaexecu-ção de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de conces-são ou de permisconces-são ou em normas oficiais.

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 25 - Serviços funerários.

25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavéri-co; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03 – Planos ou convênio funerários. 25.04 – Manu-tenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27 – Serviços de assistência social.

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 29 – Serviços de biblioteconomia.

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 32 – Serviços de desenhos técnicos.

33 – Serviços de comissários, despachantes e congêneres.

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 36 – Serviços de meteorologia.

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 – Serviços de museologia.

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01 - Obras de arte sob encomenda.

ANEXO II

LEI 1.166/03 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2003

TABELA DE RECEITA Nº II

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Atividades constantes base de cálculo Alíquota da Lista de Serviços

01 – Trabalho pessoal do profissional autônomo de nível Universitário UFRM 190,0

02 – Trabalho pessoal do profissional autônomo de nível médio UFRM 125,00

03 – Trabalho pessoal dos profissionais autônomos de rudimentar instrução UFRM 30,00

04 – Trabalho pessoal dos demais profissionais autono-mos UFRM 40,00

Atividades constantes base de cálculo Alíquota da Lista de Serviços

05 – ITEM 07 SUB-ITEM 7.1, 7.2, 7.3, 7.4, 7.5, 7.6, 7.7, 7.8, 7.9, 7.10, 7.11, 7.12, 7.15, 7.16, 7.17, Preço do serviço 5%

06 – ITEM 08 SUB-ITEM 8.1, 8.2 Preço do serviço 2%

07 – ITEM 09 SUB-ITEM 9.1, 9.2, 9.3 Preço do serviço 5%

08 – ITEM 12 SUB-ITEM 12.3, 12.8 Preço do serviço 2%

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LEI Nº 1.165/2003

EM, 16 DE DEZEMBRO DE 2003

“Dispõe sobre a concessão de benefícios para pagamentos de débitos fiscais em atraso, estabelece normas para sua arrecadação extrajudicial e dá outras providências”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE EUCLIDES DA CUNHA, ESTADO DA BAHIA, usando de suas atribuições contidas no inciso III e XIV,art. 60, da Lei Orgânica Municipal, em consonância com o art. 11 da Lei Complementar nº 101/00 - LRF, faz saber que

a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Os créditos de natureza tributária inscritos ou não em dívida ativa, vencidos até a data de publicação dessa

lei, inclusive aqueles que se encontram em fase de cobrança administrativa ou judicial, poderão ser pagos de acordo com os seguintes critérios e beneficio:

I – se pagos em até 90 (noventa) dias a partir da data da publicação desta lei, com desconto de 50% (cinqüenta por

cento) na multa e de 50 % (cinqüenta por cento) nos juros devidos;

II – se pagos parceladamente, em até 06 (seis) prestações mensais e sucessivas: com desconto de 40% (quarenta

por cento) na multa e de 40% (quarenta por cento) nos juros devidos;

III – se pagos parceladamente, em até 03 (três) prestações mensais e sucessivas: com desconto de 45 % (quarenta

e cinco por cento) na multa e de 45% (quarenta e cinco por cento) nos juros devidos;

Parágrafo único- Fica o chefe do poder executivo autorizado a prorrogar os prazos fixados nesta lei, por período

maximo de até 90 (noventa) dias, de acordo com a conveniência administrativa.

Art. 2º - Para fins de pagamento dos débitos fiscais na forma do artigo primeiro desta lei , fica o Poder Executivo,

por intermédio da Secretaria de Finanças do município de Euclides da Cunha, autorizado a emitir os competentes boletos de arrecadação bancária em nome dos contribuintes em débito.

Art. 3º - O benefício fiscal previsto no inciso I, do artigo 1º, independe de formalização de requerimento por parte do

contribuinte, considerando-se automaticamente concedido a partir da data de publicação desta lei.

Parágrafo Único – A cobrança do débito fiscal assim reduzido, se dará por iniciativa do Poder Executivo, na forma do

artigo 2º desta lei, onde o contribuinte será notificado para efetuar o pagamento a vista, sendo-lhe facultado ingressar com pedido de parcelamento do débito.

Art. 4º - O contribuinte poderá requerer os parcelamentos previstos nos inciso II e III do artigo 1º desta norma,

impreterivelmente em até 90 (noventa) dias contados da data de sua publicação.

Parágrafo primeiro - Os requerimentos de parcelamentos administrativos dos débitos fiscais, abrangendo aqueles

reclamados em qualquer fase de tramitação administrativa ou

judicial, deverão ser protocolados junto à Secretaria de Finanças, no prazo referido no caput, com a indicação do número de parcelas desejadas.

Parágrafo segundo – A apresentação do requerimento de parcelamento importa na confissão da divida e implica na

obrigatoriedade do seu deferimento.

Parágrafo terceiro - O Chefe do Poder Executivo poderá delegar competência ao Secretário de Finanças, Procurador

do Município e Tesoureiro Municipal, cada um em sua área de atuação, para deferir o requerimento de parcelamento apresentado pelo contribuinte.

Parágrafo quarto - O deferimento do pedido de parcelamento, que correspondera a formalização do acordo com o

contribuinte, deverá estar devidamente fundamentado pela autoridade que o deferiu.

Art. 5º - O saldo devedor parcelado em reais, será representado em unidades equivalentes da UFRM vigente na data

do requerimento.

Art. 6º - Os débitos fiscais parcelados, quando não pagos na data dos respectivos vencimentos, sofrerão os

acréscimos legais, previstos no código tributário municipal em vigor.

Art. 7º - O atraso superior a 30( trinta) dias no pagamento do boleto de arrecadação bancária, emitido na forma do

artigo 3º ou como representativo das prestações objeto dos parcelamentos formalizados, determinará a perdas dos benefícios concedidos por esta lei, hipótese que se exigirá o recolhimento imediato do saldo remanescente, de uma só vez, acrescidos dos valores que haviam sidos dispensados, devidamente atualizados e com à aplicação dos acréscimos monetários previstos em legislação.

Art. 8º - O disposto nesta lei não se aplica aos créditos tributários lançados de ofício, decorrentes de infrações

praticadas com dolo, fraude ou simulação, ou de isenção ou imunidade concedidas ou reconhecidas em processos eivados de vícios, bem como aos de falta de recolhimento de tributo retido pelo contribuinte substituto, na forma da legislação pertinente.

Art. 9º - Ficam, ainda, os demais organismos administrativos da Prefeitura Municipal designado para dar suporte

técnico-operacional às ações pertinentes desta lei.

Art. 10 - Entra em vigor a presente lei na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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LEI Nº 1167/2003

EM, 16 DE DEZEMBRO DE 2003.

“Cria o Código de Vigilância Sanitária do Município de Euclides da Cunha e dá outras providências.” CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Todos os assuntos pertinentes à saúde da comunidade do Município de Euclides da Cunha, serão regidos pelas disposições contidas nesta Lei e pelas normas técnicas especiais, decorrentes dos atos de regulamentação, a serem traçadas pela Secretaria Municipal de Saúde, obedecendo no que couber, as legislações federal e estadual. Art. 2º - À Secretaria Municipal de Saúde, ressalvadas as competências exclusivas do Conselho Municipal de Saúde, incumbe pesquisar, planejar, orientar, fiscalizar, coordenar e executar as medidas que visem a promoção, preserva-ção, manutenção e recuperação da saúde, bem como promover e incentivar estudos e programas sobre problemas médico-sanitários do Município.

Art. 3º - O Conselho Municipal de Saúde promoverá, a fiscalização das ações de saúde efetuadas pela iniciativa privada.

Parágrafo Único – A inobservância das cláusulas reguladoras de concessão financeira ou a prestação de serviços, inabilitará as entidades privadas para o recebimento de qualquer recurso oficial.

Art. 4º - O Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, mediante aprovação da Câmara Municipal e do Conselho Municipal de Saúde, firmará convênio de cooperação com órgãos federais, estaduais ou municipais, bem como instituições nacionais ou estrangeiras, objetivando a implantação de novos serviços de saúde, ou melhorias, ampliações ou integrações de atividades já existentes.

CAPÍTULO II DO SANEAMENTO BÁSICO

Art. 5º - Constitui obrigação do Município, bem como das entidades públicas ou privadas e das pessoas físicas a adoção de medidas que visem a melhoria do saneamento.

Art. 6º - A Secretaria Municipal de Saúde, no âmbito de sua competência, adotará providências para a solução do problema de saneamento básico no Município.

Parágrafo Único – Estão sujeitos às orientações e à fiscalização da autoridade sanitária, os serviços de saneamento inclusive o de abastecimento de água e de remoção de resíduos, sólidos, líquidos e gasosos.

Art. 7º - Só serão concedidas licenças para construção, reforma e funcionamento de: mercados e feiras-livres, habitações em geral, hospitais, maternidades, casas de saúde, creches e estabelecimentos de ensino, religiosos, comerciais e industriais, locais de diversões públicas, esportes, garagens públicas e oficinas, farmácias e drogari-as, laboratórios de análises clínicas e de produtos farmacêuticos, salão de cabeleireiros, cocheirdrogari-as, estábulos, pocilgas, galinheiros e outros locais de abrigo ou criações de animais, cemitérios, necrotérios e capelas

mortuárias, estabelecimentos de qualquer espécie que produzam ou manipulem gêneros alimentícios, ou outros estabelecimentos não especificados de interesse sanitário, quando devidamente certificada pela Autoridade Sanitária Municipal.

Art. 8º - Processar-se-ão em condições que não afetem a estética nem tragam malefícios ou inconveniente à saúde ou ao bem estar coletivo dos indivíduos.

I – a coleta, a remoção e o destino dos resíduos sólidos de qualquer natureza, inclusive os lixos hospitalares; II – drenagem do solo, como medida de saneamento do meio ambiente;

III – o lançamento ao ar de substâncias em forma de vapores, gases, poeira, ou ainda qualquer outro elemento nocivo à saúde;

IV – a produção de resíduos; V – a construção e uso de piscinas; VI – a manutenção de áreas balidas;

VII – a produção, o acondicionamento, o transporte e o uso de substâncias tóxicas ou radioativas.

Parágrafo Único – As atividades relacionadas nos incisos I, III, IV e VII, serão executadas após a autorização do órgão estadual do meio ambiente.

Art. 9º - Compete à Secretaria Municipal de Saúde fiscalizar a construção e funcionamento das piscinas públicas. Art. 10 – Sempre que houver aproveitamento de resíduos para quaisquer fins, compete à autoridade sanitária municipal, proceder ao exame dos mesmos antes de autorizar a sua utilização.

§ 1º - Os custeios referentes aos exames solicitados, ficarão a cargo do fiscalizado.

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básicos de saneamento.

Art. 11 – Os estábulos, cocheiras, pocilgas, granjas, canis e estabelecimentos congêneres só serão permitidos na zona rural.

§ 1º - A sua remoção será obrigatória, no prazo de no máximo 01 (um) ano, ou a critério da autoridade sanitária, quando o local tornar-se núcleo urbano e habitado.

§ 2º - Decorrido o prazo de remoção dos animais, os mesmos serão apreendidos por um período determinado em abrigo adequado, ficando a manutenção dos animais a cargo do proprietário.

§ 3º - O órgão competente não se responsabilizará pela saúde e eventuais mortes dos animais, durante o transporte e enquanto os mesmos permanecerem apreendidos.

§ 4º - A devolução dos animais apreendidos, dar-se-á mediante o pagamento de multa, na forma do disposto no Código de Polícia Administrativa do Município.

§ 5º - A não retirada dos animais no prazo determinado, autorizará o órgão competente a tomar as devidas providên-cias, no sentido de leiloar o abate-los ou doa-los a entidades filantrópicas.

CAPÍTULO III

DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES

Art. 12 – As habitações e construções em geral obedecerão aos requisitos de higiene indispensáveis para a proteção da saúde dos moradores e usuários.

§ 1º - As habitações, ou estabelecimentos comerciais e industriais, e as entidades e instituições de qualquer nature-za, serão obrigados a atender os preceitos de higiene e segurança no trabalho.

§ 2º - Os projetos de construções de imóveis destinados a qualquer fim, deverão prever requisitos de que trata o presente artigo.

§ 3º - A ocupação de um prédio ou parte dele para moradia, ou qualquer outro fim, depende obrigatoriamente da autorização, posteriormente á fiscalização sanitária.

Art. 13 – Os usuários do imóvel são os responsáveis, perante a Secretaria Municipal de Saúde, pela manutenção da higiene do local.

Parágrafo Único – Sempre que as deficiências das condições higiênicas, pela natureza, não forem de responsabilida-de do usuário, ou do poresponsabilida-der público, será automaticamente do proprietário.

Art. 14 – A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de normas técnicas fixará as condições de higiene exigidas para cada tipo de imóvel.

Art. 15 – Compete à Secretaria Municipal de Saúde, estabelecer o limite máximo de ocupação, em parte ou em todo, hotéis, pensões, internatos, asilos, hospitais e estabelecimentos congêneres, destinados ou não a habitações coletivas, conforme normas técnicas para cada tipo de estabelecimento.

Art. 16 – Compete à Secretaria Municipal de Saúde interditar ou determinar a demolição de toda construção ou imóvel que, pela sua insalubridade, não ofereça as indispensáveis condições de higiene e segurança.

Art. 17 – As indústrias instaladas em locais inadequados, poderão quando necessário, serem transferidas para áreas industriais definidas pelo órgão competente.

CAPITULO IV DA HIGIENE E ALIMENTAÇÃO

Art. 18 – À Secretaria Municipal de Saúde, incumbe no âmbito do Município, a fiscalização sanitária dos gêneros alimentícios e das matérias primas usadas na sua produção, assim como dos locais e o processo de produção e industrialização, abate, transporte e comercialização.

Art. 19 – Os estabelecimentos comerciais e industriais onde sejam abatidos, produzidos, preparados, recebidos, expostos à venda, ou dados ao consumo, gêneros alimentícios, bem como aparelhos, máquinas, utensílios, recipien-tes e, viaturas utilizadas no seu transporte e distribuição, serão mantidos em perfeitas condições de higiene. § 1º - As instalações, equipamentos e utensílios referidos neste artigo, ficarão sujeitos a exames periódicos, deter-minados pela autoridade sanitária, sendo vedada às atividades de pessoas portadoras de doenças transmissíveis. § 2º - Todos os estabelecimentos comerciais que servem refeições ao público deverão apresentar à Secretaria Municipal de Saúde, certificados de cursos ministrados aos seus funcionários, onde se reiterem conhecimentos sobre higiene, executados ou supervisionados pelos órgãos competentes.

§ 3º - Os proprietários de estabelecimentos comerciais que não se enquadrem no disposto no parágrafo anterior, terão carência de no máximo 01 (um) ano, para adequarem-se às exigências ali contidas.

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Art. 20 – Os gêneros alimentícios que sofrem processos de acondicionamento ou industrialização, deverão ser subme-tidos a exame prévio, referenciado pela autoridade sanitária, bem como à análise fiscal e de controle de qualidade. Art. 21 – Todos os gêneros alimentícios só poderão ser oferecidos ao consumo em perfeito estado de conservação e qualidade, e que por natureza, manipulação e acondicionamento, não sejam nocivos à saúde.

Art. 22 – O processo de moagem de carnes, deverá ser feito em local visível do consumidor e no ato da solicitação. Art. 23 – Sempre que constatada, mesmo que pela inspeção organoléptica,, a alteração, contaminação, adulteração ou falsificação de um produto alimentício, tornando o impróprio para o consumo, será o mesmo apreendido e inutilizado, ficando o responsável sujeito às sanções regulamentares, sem prejuízo e outras penalidades constantes da legislação pertinente.

§ 1º - Determinados produtos, considerados impróprios para o consumo humano, a juízo da autoridade sanitária munici-pal, ao invés de serem inutilizados, poderão ser destinados à alimentação animal, ou para fins industriais, desde que para isto prestem.

§ 2º - O desatino final dos produtos apreendidos, inutilizados, liberados para alimentação animal ou para fins industriais, será sempre fiscalizado pela autoridade sanitária municipal.

Art. 24 – As infrações ocorridas na manipulação, comércio ou industrialização de gêneros alimentícios serão de inteira responsabilidade dos respectivos proprietários.

Art. 25 – A Secretaria Municipal de Saúde, realizará inquéritos e pesquisas sobre alimentos e nutrição, nos aspectos relacionados à saúde, divulgando os resultados colhidos e diligenciado na implantação de programas de incentivo à boa alimentação.

CAPÍTULO V DA HIGIENE OCUPACIONAL

Art. 26 – A Autoridade Sanitária Municipal, investigará e, em regime de cooperação com órgãos federal ou estadual, fiscalizará:

I – as condições sanitárias de trabalho; II – as condições de saúde dos trabalhadores;

III – os maquinismos, os aparelhos e instrumentos de trabalho, bem como os dispositivos de proteção individual; VI – as condições inerentes à própria natureza e ao regime de trabalho.

Art. 27 – As industrias ao se instalarem no Município, deverão submeter ao exame prévio das autoridades sanitárias o plano completo de lançamento dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, sua destinação e as medidas tomadas para evitar a poluição e contaminação de águas receptoras, de áreas territoriais ou da atmosfera.

Parágrafo Único – As industrias já instaladas ficam obrigadas a promover as medidas necessárias para corrigir os inconvenientes da poluição e da contaminação de águas receptoras, de áreas territoriais e da atmosfera, dentro do prazo fixado pela Autoridade Sanitária Municipal.

Art. 28 – O Órgão sanitário promoverá campanhas educativas e o estudo das causas de infortúnios de trabalho, e ainda de acidentes de trabalho, indicando os meios de sua prevenção.

CAPITULO VI

DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Art. 29 – Compete à Vigilância Sanitária e Epidemiológica, a execução e a coordenação de medidas, visando o controle de doenças.

Art. 30 – A Autoridade Sanitária Municipal determinará em caso confirmado ou suspeita de doenças transmissíveis às medidas de profilaxias a serem adotadas.

§ 1º - O controle das doenças transmissíveis abrangerá as seguintes medidas: I – notificação;

II – investigação epidemiológica; III – isolamento hospitalar ou domiciliar; IV - tratamento;

V – controle e vigilância de casos até a liberação; VI – verificação de óbitos;

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VIII – desinfecção e expurgo;

IX – assistência social, readaptação e reabilitação; X – profilaxia individual;

XI – educação sanitária XII – saneamento;

XIII – controle de portadores e comunicantes; XIV – proteção sanitária de alimentos;

XV – controle de animais com responsabilidade epidemiológica na patologia humana; XVI – estudos e pesquisas;

XVII – treinamento e aperfeiçoamento de pessoal especializado;

XVIII – outras medidas complementares que poderão ser determinadas pelo órgão competente.

§ 2º - Todos os casos confirmados ou suspeitos de doenças que por sua gravidade, incidência ou possibilidade de disseminação, exigir medidas de controle, deverão ser notificados, compulsoriamente, pela Autoridade Sanitária Municipal, dentro de 24 (vinte e quatro) horas do seu conhecimento.

§ 3º - Serão compulsoriamente notificadas no Município, as doenças previstas na legislação federal e estadual, além de outras que ofereçam interesses epidemiológicos na região.

§ 4º - A notificação poderá ter caráter sigiloso.

§ 5º - Qualquer individuo que verificar a ocorrência de zoonose, deverá informar imediatamente a Autoridade Sanitária Municipal.

Art. 31 – As medidas de isolamento implicam em abono de faltas à escola ou ao serviço de qualquer natureza, mediante a apresentação do competente atestado comprobatório.

Art. 32 – Cabe à Autoridade Sanitária Municipal, tomar medidas que objetivem a elucidação diagnóstica, podendo requisitar exames cadavéricos, vicerotomia ou necropsias nos casos de óbitos suspeitos de terem sido causados por doenças transmissíveis.

Art. 33 – É obrigatória a apresentação de comprovante das imunizações exigidas, nos seguintes casos: I – exercícios de cargos ou funções públicas ou privadas;

II – matrícula anual em estabelecimentos de ensino de qualquer natureza;

III – internamento ou trabalho em asilos, creches, pensionatos ou estabelecimento9s similares; IV – registro individual de trabalho ou qualquer outra carteira oficialmente instituída.

§ 1º - A juízo da Autoridade Sanitária Municipal, a obrigatoriedade da vacinação poderá ser dispensada temporariamen-te, mediante atestado médico que justifique tal medida.

§ 2º - Os atestados de vacinação serão fornecidos gratuitamente pelos órgãos de saúde pública;

§ 3º - Em nenhum dos casos previstos neste artigo, os atestados de imunização poderão ficar retidos pelo órgão ou autoridade que os exigiu.

Art 34 – Em caso de interesse da saúde pública, a Autoridade Sanitária Municipal, colaborará com os proprietários de animais suspeitos, sendo que esta colaboração constituirá em:

I – observar os animais doentes;

II – isola-los ou submete-los a observação;

III – promover e solicitar o tratamento ou coletar materiais para exame de laboratório.

§ 1º - Compete à Autoridade Sanitária Municipal promover junto aos órgãos competentes a matrícula e vacinação de cães, gatos e demais animais domésticos que possam transmitir raiva.

§ 2º - Sempre que conveniente, em beneficio da saúde da comunidade, poderá ser determinada à imunização ou o sacrifício de qualquer animal.

§ 3º - Os animais que não satisfazerem o disposto no presente artigo, serão apreendidos, ficando sob custódia pelo prazo que a regulamentação determinar, e em local adequado.

CAPÍTULO VII

DAS DOENÇAS NÃO TRANSMISSIVEIS

Art. 35 – Á Secretaria Municipal de Saúde, compete o planejamento, a coordenação, e a execução da orientação com relação ás providências necessárias ao controle das doenças não transmissíveis, especialmente o câncer, as afecções

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cardiovasculares, as doenças de nutrição e abiotróficas, as intoxicações e outras. CAPÍTULO VIII

DA HIGIENE MATERNA, DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Art. 36 – A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos seus órgãos competentes, promoverá de modo sistemático e permanente em todo o Município, a assistência sanitária à maternidade, à criança e ao adolescente.

§ 1º - O plano de Assistência será estabelecido mediante estudo e pesquisa que envolvam as fases de atendimento, as suas deficiências e respectivas causas, especialmente as que disserem respeito à mortalidade materna ou da criança. § 2º - A norma de execução constará de odontologia sanitária.

Art. 37 – Compete à Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, coordenar e estimular o desenvolvimento das atividades realizadas por entidades privadas que atuem dentro dos objetivos especi-ficados no artigo anterior, fixando quando necessário às prioridades indicadas.

Art. 38 – Além de outras atividades que se fizerem necessárias, os órgãos sanitários promoverão: I – a verificação das condições sanitárias locais nos estabelecimentos de ensino publico e privados;

II – o armazenamento dos alimentos distribuídos às escolas em regime de internato, bem como da fornecida nos demais estabelecimentos de ensino;

III – difusão de ensino de higiene nas escolas, como parte de um sistema compatível de educação sanitária.

Art. 39 – A Secretaria Municipal de Saúde, promoverá a criação e desenvolvimento de atividades de assistência preven-tiva à criança, e ao adolescente.

CAPÍTULO IX

DA FISCALIZAÇÃO DA MEDICINA E PROFISSÕES AFINS

Art. 40 – A Secretaria Municipal de Saúde, fiscalizará de conformidade com o que institui a legislação federal: I – o exercício da medicina, da odontologia, da farmácia, da medicina veterinária, da enfermagem, e de outras profis-sões relacionadas com as mesmas;

II – os estabelecimentos que se relacionam com as profissões mencionadas no inciso anterior;

III – a produção e o comércio de drogas e produtos terapêuticos, de material cirúrgico, ortopédico, e de uso nas profissões constantes do inciso I, de desinfetantes, inseticidas, cosméticos e produtos de toucador;

IV – o uso e o comércio de substâncias tóxicas e entorpecentes.

Art. 41 – No desempenho da atividade fiscalizadora, a Autoridade Sanitária Municipal, licenciará e inspecionará os estabelecimentos em que sejam produzidos, manipulados ou comercializados os produtos de substâncias referidas no artigo anterior, podendo colher amostras para análise, realizar apreensão, ou inutilização daquelas que não satisfa-zerem as exigências legais, ou forem utilizadas ilegalmente.

Art. 42 – Os diplomas, títulos, graus ou certificados que na forma da lei federal, capacitem seus portadores ao exercício das profissões relacionadas com a prevenção e tratamento de doenças serão obrigatoriamente registrados no órgão estadual de saúde pública.

Parágrafo Único – Os indivíduos que exerçam qualquer atividade relacionada com a medicina e profissões l afins, sem possuírem títulos devidamente registrados, estão sujeitos às sanções legais.

CAPÍTULO X DA EDUCAÇÃO SANITÁRIA

Art. 43 – A Secretaria Municipal de Saúde, estabelecerá programas de educação sanitária, utilizando os recursos capazes de criar ou modificar hábitos e comportamentos dos indivíduos em relação à saúde.

Parágrafo Único – Quando organizado ou executado por particulares ou entidades da administração municipal, os trabalhos de educação sanitária serão orientados pelo órgão sanitário competente.

Art. 44 – A educação sanitária é considerada meio indispensável para o êxito das atividades de saúde, desenvolvidas em nível local.

Parágrafo Único – A educação sanitária será objeto de ensino e difusão pelos professores, sendo os indivíduos em formação, mais suscetíveis à criação e conservação de hábitos ou comportamentos relacionados com a defesa da saúde.

CAPÍTULO XI DA ESTATISTICA

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Art. 45 – O órgão sanitário municipal, obterá, corrigirá, analisará e divulgará os dados estatísticos relacionados com a saúde.

Art. 46 – Os estabelecimentos de saúde, oficiais ou privados, os serviços de verificação de óbitos, cemitérios, hospitais e estabelecimentos congêneres, laboratórios, organismos hospitalares, os cartórios e Registros Públicos e outros que coletem dados, fornecerão ao órgão próprio da estatística da Secretaria Municipal de Saúde, os elementos e informes indispensáveis.

Parágrafo Único – O não cumprimento dessas exigências implicará na suspensão do recebimento de auxílio ou subven-ção oficial, independentemente de outras penalidades previstas na legislasubven-ção pertinente.

CAPÍTULO XII

DO SERVIÇO DE LABORATÓRIO

Art. 47 – A Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com os órgãos federal e estadual, disporá de um setor destinado a realizar investigações nos campos da microbiologia, parasitologia, sorologia, bromatologia e patologia, inclusive água,

higiene industrial, controle de radioatividade e outros de interesses médicos sanitários. CAPÍTULO XIII

DA ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR

Art. 48 – A Secretaria Municipal de Saúde, supervisionará o aprimoramento técnico e material dos estabelecimentos hospitalares em geral, visando a maior resolutividade e qualidade no atendimento.

Art. 49 – Os hospitais e estabelecimentos congêneres que recebem auxílios financeiros dos poderes públicos, são obrigados a manter a disposição dos órgãos de saúde um mínimo de leitos disponíveis, segundo disposições baixadas pelo órgão competente.

Parágrafo Único – Os estabelecimentos mencionados neste artigo, serão organizados de acordo com o princípio de integração e regionalização constante do plano sanitário.

CAPÍTULO XIV

DA PREPARAÇÃO DE PESSOAL TÉCNICO

Art. 50 – A Secretaria Municipal de Saúde, compete à preparação de pessoal técnico destinado aos serviços de saúde pública em consonância com a legislação federal especifica.

Parágrafo Único – A Secretaria Municipal de Saúde, implementará os programas de educação continuada e treinamento em serviços para suprir as deficiências técnicas e operacionais detectadas pelos serviços de saúde.

Art. 51 – A formação e o aperfeiçoamento de pessoal técnico, são fundamentais e indispensáveis para a execução de programas de saúde no Município.

Parágrafo Único – O ingresso em cargo e função de saúde pública, para os quais sejam necessários conhecimentos especializados, estará condicionado, além das demais exigências legais, a apresentação de títulos comprobatórios e

curso de aperfeiçoamento.

Art. 52 – A Secretaria Municipal de Saúde, estimulará os órgãos especializados, com fins de manter regularmente cursos de interesse técnico – cientifico, para o melhor desenvolvimento de suas atividades sanitárias.

Art. 53 – A Secretaria Municipal de Saúde, poderá exigir a apresentação de diploma ou certificado de conclusão de curso de extensão e especialização, para ocupantes de cargos ou funções dos serviços de saúde, para cujo exercício sejam

necessários serviços técnicos especializados.

CAPÍTULO XV

DOS EXAMES EXIGIDOS PARA FINS DE EMPREGO

Art. 54 – Além das exigências contidas no parágrafo segundo do Art. 22 desta Lei, o comprovante de exames exigidos dos servidores públicos municipais, é o documento expedido pelo órgão competente após o exame de saúde periodica-mente realizado.

§ 1º - Destina-se tal documento a comprovar condições satisfatórias de saúde para os servidores que manipulam gêne-ros alimentícios, ou que desempenham função que exijam contato direto e permanente com o público em geral. § 2º - Além dessa finalidade básica, o documento poderá conter informações sobre imunizações realizadas, tipo sanguí-neo, fator RH, glicemia, reações alérgicas e outras de interesse clínico.

Referências

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