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CORTISOL ÀS 8h. Mnemônico: CO8 CORTISOL ÀS 16h. Mnemônico: C16 CORTISOL SOB SUPRESSÃO (teste de supressão noturna com dexametasona).

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Academic year: 2021

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1. Sinonímia:

CORTISOL, HIDROCORTISONA. Mnemônico: COR CORTISOL ÀS 8h. Mnemônico: CO8

CORTISOL ÀS 16h. Mnemônico: C16

CORTISOL SOB SUPRESSÃO (teste de supressão noturna com dexametasona). Mnemônico: CSS

2. Aplicabilidade:

Bioquímicos do setor de bioquímica do LAC-HNSC.

3. Aplicação clínica:

Determinação quantitativa in vitro do cortisol em soro ou plasma humano.

4. Princípio do teste:

Eletroquimioluminescência (ECLIA): Princípio de competição. Duração do ensaio: 18 minutos.

1ª incubação: 20 µl de amostra são incubados com um anticorpo biotinilado específico do cortisol e um complexo de rutênio marcado com derivado do cortisol. Conforme a concentração do analito na amostra e a formação do respectivo complexo imune, o local de ligação do anticorpo marcado é ocupado em parte com analito de amostra e em parte com hapteno marcado com rutênio.

2ª incubação: Após a incorporação das micropartículas revestidas de estreptavidina, o complexo formado liga-se à fase sólida pela interação da biotina e da estreptavidina.

A mistura de reação é aspirada para a célula de leitura, onde as micropartículas são fixadas magneticamente à superfície do eletrodo. Os elementos não ligados são removidos com ProCell M. A aplicação de uma corrente elétrica ao eletrodo induz uma emissão quimioluminescente que é medida por um foto multiplicador. Os resultados são determinados com base numa curva de calibração, que é gerada especificamente pelo analisador por uma calibração de 2 pontos e uma curva principal incluída no código de barras do reagente.

5. Amostra:

5.1 Preparo do paciente:

Sem restrições (coleta preferencial pela manhã: 7-10h e a critério médico: 16-20h).

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Soro ou plasma. Tubos sem anticoagulante e com gel separador ou tubos com anticoagulante: EDTA e heparina (Li, Na, NH4+).

5.3 Colheita:

Quantidade mínima de sangue: 1 ml. Quantidade ideal: 5 ml.

5.4 Preservação e transporte:

Transportar o material colhido à temperatura ambiente e dentro das normas de segurança legais.

5.5 Identificação da amostra:

Etiqueta com código de barras gerado pelo sistema de gerenciamento de dados do LAC (Sistema Pleres). A etiqueta deve ser posicionada nos frascos de colheita a partir da tampa para o fundo em linha reta de forma que o código de barras fique visível e alinhado, sem enrugamentos.

5.6 Estabilidade e armazenamento:

A estabilidade da amostra colhida é de 5 dias se refrigerada (2 a 8°C) e 3 meses a -20°C. Congelar apenas uma vez. Amostras descongeladas devem ser invertidas várias vezes e estar a temperatura ambiente antes da análise.

5.7 Amostras Inadequadas:

Amostras mal identificadas. Amostras inativadas pelo calor. Amostras com volume insuficiente. Amostras com fibrina. Amostras com anticoagulante citrato (<10%).

6. Reagentes e materiais:

Reagentes para automação Roche / E411:

Dispositivo de reagentes Cortisol – 100 testes.

M – Micropartículas revestidas de estreptavidina (tampa transparente), 1 frasco, 6,5 ml: micropartículas revestidas de estreptavidina, 0,72 mg/ml, capacidade de fixação: 470 ng/biotina/mg micropartículas; conservante.

R1 – Anticorpo anti-Cortisol-biotina (tampa cinza), 1 frasco, 9 ml: anticorpo anti-Cortisol policlonal biotinilado (ovino) 90 ng/ml, tampão MES: 100 mmol/l , pH 6,0; conservante. R2 – Cortisol-peptídio-Ru (tampa preta), 1 frasco, 9 ml, derivado de cortisol (sintético), marcado com complexo de rutênio 25 ng/ml; danasol 20 µg/ml; tampão MES 100 mmol/l, pH 6,0; conservante.

Reagentes para calibração e controle de qualidade:

Calibrador: Elecsys Cortisol CalSet.

Preparação: pronto para uso. Estabilidade: a –20°C: 12 semanas. ProCell M: tampão do sistema E 170.

CleanCell M: solução de limpeza para célula de leitura do sistema E 170. Elecsys Precicontrol Universal 1 e 2: soros controles.

Elecsys Diluent Universal: diluente da amostra.

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6.1 Preparo: pronto para uso.

6.2 Estabilidade: estável até o fim do prazo de validade, quando fechado e acondicionado

entre 2 e 8 °C. Após abertura: 12 semanas. No analisador: 8 semanas.

6.3 Armazenamento:

Entre 2 e 8 °C.

7. Equipamentos:

E 601(Roche). Para maiores detalhes vide POPE-B20 – E 601.

8. Calibração:

O dispositivo de reagente contém um código de barras com informações específicas para a calibração do lote de reagentes em questão. A curva principal previamente definida é adaptada ao analisador através do código de barras do Cortisol CalSet. O software do analisador verifica automaticamente a validade da curva e alerta para eventuais desvios.

8.1 Freqüência das calibrações:

• Uma calibração por lote de reagente dentro de um máximo de 24h após ter sido registrado no analisador.

• Passado 1 mês (28 dias) quando se utiliza o mesmo lote de reagentes.

• Passados 7 dias quando se utiliza o mesmo dispositivo de reagentes no analisador.

• Sempre que necessário, quando os resultados de ensaios de controle de qualidade estiverem fora dos limites específicos.

9. Procedimento: 9.1 Fluxo:

As amostras devem ser centrifugadas. O auxiliar de laboratório as leva para a estante da mesa do E601, onde será realizada a análise pelo bioquímico. E601: Após a manutenção diária do equipamento, colocar o reagente, com a tampa destravada, no disco dos reagentes do analisador evitando a formação de espuma. O sistema regula automaticamente a temperatura do reagente e a abertura dos frascos. Selecionar a tecla REAGENTE SCAN para a leitura do código de barras do Kit (onde serão lidos os parâmetros específicos do teste) e a ressuspensão das micropartículas automaticamente antes de ser usada. Após a corrida dos soros controles, colocar o tubo primário com identificação da amostra por código de barras na rack e autorizar a corrida na tecla START. Caso não seja possível utilizar tubo primário, transferir a amostra para copinhos específicos informando a rack e a posição respectivamente na tela WORKPLACE – Test Selection. O analisador calcula automaticamente a concentração do analito de cada amostra e envia para o LINK do interfaceamento para ser avaliado e liberado pelo operador. Rotina: 5ªs feiras.

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9.2 Definição do teste:

Intervalo do teste: 0,018-63,4 µg/dl Intervalo pós-diluição: 0,018-634 µg/dl Sensibilidade analítica: 0,018 µg/dl

Os valores inferiores ao limite de detecção são liberados como < 0,018 µg/dl Nº do teste no E601: 24.

Unidade: µg/dl

9.2 Diluição:

As amostras poderão ser diluídas automaticamente com diluente universal na proporção de 1:10. O equipamento calcula automaticamente o resultado.

10. Controle de qualidade: 10.1 Interno:

Controles: Precicontrol Universal 1 e 2.

Freqüência: Quintas; a cada troca de lote; após calibração.

Preparo: dissolução em 3 ml de água destilada e armazenamento em –20°C em alíquotas de 450 µl.

10.2 Externo:

Ver tabela de CQE 3.2.3 / 3.2.54 POP B114.

11. Resultados: 11.1 Unidades:

Os resultados são expressos em micrograma por decilitro: µg/dl.

11.2 Cálculos:

O aparelho calcula automaticamente a concentração do analito de cada amostra.

11.3 Critérios de aceitação:

Resultados cujas amostras foram coletadas, preparadas e processadas dentro das condições estabelecidas, dentro dos limites de normalidade e sem nenhum alarme dos equipamentos podem ser liberadas diretamente na rede, via interfaceamento. Resultados fora dos limites de normalidade ou com alarmes do equipamento devem ser liberados após avaliação com exames anteriores e se necessário repetição do processo anotando nas observações: exame confirmado após repetição.

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12. Valores de referência: 7-10h: 6,2 a 25 µg/dl 16-20h: 2,3 a 13 µg/dl 13. Valores críticos: N/A 14. Especificações de Desempenho: 14.1Linearidade: Até 63,4 µg/dl 14.2Precisão:

- Fabricante: interensaio: PC Universal 1: 1,70% PC Universal 2: 1,40% - Validação pelo Laboratório:

- PC Universal 1: 4,23% PC Universal 2: 2,18% (Módulo 1-Célula1) - PC Universal 1: 3,26% PC Universal 2: 2,49% (Módulo 1-Célula2) - PC Universal 1: 3,69% PC Universal 2: 3,36% (Módulo 2-Célula1) - PC Universal 1: 3,53% PC Universal 2: 3,19% (Módulo 2-Célula2)

15. Limitações do método: 15.1 Interferentes:

• Ligados à amostra:

Icterícia: o ensaio não é afetado pela icterícia (bilirrubina até 60 mg/dl). Lipemia: o ensaio não é afetado pela lipemia (triglicerídios até 2700 mg/dl). Hemólise: o ensaio não é afetado pela hemólise (hemoglobina até 1,9 g/dl)

Nos pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (> 5 mg/dia), as amostras só deverão ser colhidas após intervalo mínimo de 8h da última administração. Títulos extremamente elevados de anticorpos para estreptavidina e para rutênio podem causar interferência. Anticoagulante citrato de sódio fornece resultados 10% menores. Gravidez, contraceptivos com estrogênios dão origem a concentrações de cortisol elevadas. Em amostras de pacientes tratados com prednisona, prednisolona ou metilprednisolona, podem ser determinadas concentrações falsas elevadas de cortisol. O stress grave também pode dar origem a níveis elevados de cortisol.

• Ligados ao equipamento de automação:

Aspiração de volumes inadequados de amostra ou reagentes. Antes da determinação, certifique-se que as amostras dos pacientes, os calibradores e os controles estejam à

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temperatura ambiente (20-25°C). Devido a possíveis efeitos de evaporação, as amostras, os calibradores e os controles colocados no equipamento deverão ser analisados no prazo de duas horas.

16. Interpretação dos resultados:

O Cortisol (Hidrocortisona) é o glicocorticosteróide mais proeminente, e é essencial para a manutenção de várias funções do organismo. À semelhança de outros glicocorticoesteróides, o cortisol é sintetizado a partir do precursor comum colesterol da zona fasciculada do córtex da supra-renal. Para o transporte do cortisol no sangue, cerca de 90% do cortisol liga-se à globulina ligante dos corticosteróides (CBG) e à albumina. Apenas uma pequena quantidade do cortisol circula não ligado no sangue, e está livre para interagir com os seus receptores. Os efeitos fisiológicos mais importantes do cortisol são o aumento dos níveis de glicose no sangue (aumento da gliconeogênese) e da sua ação antiinflamatória e imuno-supressora. A síntese e a secreção do cortisol pela supra-renal são controladas por um mecanismo de feedback negativo do eixo do córtex hipotálamo-hipófise-suprarenal. Se o nível do cortisol for baixo, o hormônio de liberação da corticotropina (CRH) é liberado pelo hipotálamo, o que faz com que a hipófise libere o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Isto estimula a síntese e a secreção do cortisol pela supra-renal. O próprio cortisol atua num mecanismo de feedback negativo na hipófise e no hipotálamo. Além disso, o stress é seguido de um aumento da secreção de cortisol. As concentrações de cortisol no soro apresentam normalmente variações diurnas. As concentrações máximas são normalmente atingidas de manhã cedo e depois vão diminuindo durante o resto do dia até atingirem um nível noturno que é cerca da metade da concentração observada de manhã. Por isso, para a interpretação dos resultados, é importante saber a que horas foi feita a colheita da amostra de sangue. O nível do cortisol de um paciente é utilizado para o diagnóstico da função ou da disfunção da supra-renal, da hipófise e do hipotálamo. Assim, a concentraçãos sérica de cortisol é utilizada para monitorizar várias doenças caracterizadas pela hiperprodução (síndrome de Cushing) ou pela hipoprodução (doença de Addison) do cortisol.

17. Biossegurança:

Usar equipamento de proteção individual (luvas, óculos etc.). Fazer a descontaminação de bancadas e equipamentos conforme as normas de segurança do laboratório. Vide Manual de biossegurança.

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18. Anexos:

18.1 Teste de Estímulo com ACTH (Teste da Cortrosina): Mnemônico: TCS

Coleta de sangue basal, a coleta é realizada pelo setor de Medicina Nuclear. Administração por via endovenosa de 250 µg de ACTH (produto: Cortrosina). Coleta de sangue 30 e 60 minutos após a administração de ACTH (agendamento na Medicina Nuclear). Dosagem de CORTISOL: basal, 30 e 60 minutos. Obs: informar medicamentos em uso nos últimos 30 dias, em especial glicocorticóides.

Interpretação: Considera-se uma resposta normal quando ocorre aumento mínimo de 50% em relação ao valor basal ou valores absolutos de cortisol acima de 18 µg/dl. É o principal teste diagnóstico para a insuficiência adrenal primária (doença de Addison). Nesta, a resposta ao teste está diminuída ou ausente. Adenomas e carcinomas de adrenal apresentam respostas variadas. Indivíduos com atrofia adrenal pelo uso crônico de corticosteróides ou por lesão hipofisiária de longa duração podem também não responder ao teste. Nos casos de doença de Cushing dependentes de ACTH há uma resposta exagerada.

18.2 Teste de Liberação do Cortisol* (Hipoglicemia Insulínica com dosagem de Cortisol): Mnemônico: TCI

Coleta de sangue basal. Administração por via endovenosa de insulina 0,1 UI/Kg (0,15 a 0,2 UI/Kg se houver resistência insulínica). Coleta de sangue: 30, 60, 90 e 120 minutos após a administração de insulina. Dosagem de cortisol e glicemias basais, 30, 60, 90 e 120 minutos. Interpretação: É um teste utilizado na avaliação do ACTH hipofisiário. O Cortisol deve atingir um valor maior que 18-20 µg/dl após hipoglicemia. Nos casos de doença de Cushing dependentes do ACTH há uma resposta exagerada. Adenomas e carcinomas de adrenal apresentam respostas variadas. Casos de doença de Addison apresentam respostas subnormais ou ausentes. (* Necessita acompanhamento médico)

18.3 Teste de Supressão Noturna com Dexametasona (Cortisol sob Supressão):

Mnemônico: CSS

Administração por via oral de dexametasona às 23h do dia anterior. No dia seguinte, coleta de sangue para coleta de Cortisol às 8h. Dose: adultos: 1 mg de dexametasona; crianças: 10

µg/Kg de peso de dexametasona (máximo de 1 mg).

Interpretação: É o principal teste de triagem para o diagnóstico da síndrome de Cushing. Indivíduos normais apresentam níveis de Cortisol abaixo de 5 µg/dl após a administração de dexametasona.

19. Bibliografia:

Referências

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