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cntv@cntv.org.br | (61) 3321-6143 | www.cntv.org.br | Edição 2061/2019
C O N F E D E R A Ç Ã O N A C I O N A L D O S V I G I L A N T E S 1 5 / M a r
CNTV/
VIGI LANT
ES
CAMPANHA SALARIAL 2019:
MPT MARCA AUDIENCIA PARA SEGUNDA, 18
ASSEMBLEIAS APONTAM A NECESSIDADE DE
ORGANIZAR A GREVE
BAHIA
Diante do impasse com o patronato após seis rodadas de negociação (a chantagem patronal é: sem aceitar porcarias não tem aumento), o Sindicato deu entrada, ainda antes do carnaval, de um pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho – MPT e este marcou para a próxima segunda-feira, dia 18 de março, às 09h, uma audiência de negociação.
Para lembrar algumas das porcarias propostas pelos patrões:
• O Sindicato autorizar a quebra da 12/36 (trabalho nas folgas)
• Reduzir o pagamento do intrajornada de 144 reais por mês, para 24 reais/mês
• Retirar a clausula do fardamento (gratuidade e troca a cada 6 meses)
• Retirar a obrigação legal de exame periódico anual (só de 2 em 2 anos)
• Cobrar objeto roubado nos postos
• Permitir a reciclagem nos sábados, domingos, feriados e dias de folga
• Reajuste ZERO
Na assembleia de Salvador realizada ontem (13) ficou combinado que todo vigilante que estiver folgando precisa ir para o MPT (Corredor da Vitoria) na segunda-feira.
Além disso, as Assembleias estão dizendo de forma clara: SE O VIGILANTE QUISER AUMENTO O CAMINHO É ORGANIZAR A GREVE PARA DEFENDER AS CONQUISTAS E A DIGNIDADE DA CATEGORIA.
Portanto, todos ligados:
• Reiterar a pauta dos vigilantes (reajuste – inflação + 5% ganho real, ticket de 20 reais, Vale Transporte sem desconto, pagamento de hora extra na reciclagem, cota para vigilantes mulheres, cesta básica para todos, plano de saúde para dependentes, etc.)
• NEGOCIAÇÃO NO MPT ÀS 09H DE SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO
• PRESSIONAR, RESISTIR E ORGANIZAR A GREVE.
Atentado na escola de Suzano
alerta para importância da
contratação de vigilantes
Foto: Istoe
ESPIRITO SANTO
O lamentável ataque na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), que fez 10 vítimas, acende um alerta para a sociedade: a importância da vigilância especializada nas unidades escolares.
O massacre de ontem (13), foi organizado por dois jovens, um de 17 e outro de 25 anos. Na unidade escolar, não havia profissionais especializados em segurança. As câmeras de vigilância registraram a ação dos criminosos.
“Não adianta defender o porte de arma para todos cidadãos andar armados e não valorizar a categoria capacitada para agir
nesses casos. É urgente a necessidade de valorizar os profissionais de vigilância. Outro ponto importante: vigilante não deveria ser substituído por câmeras. Elas são ineficientes para coibir o crime”, destaca o presidente Serafim.
Atualmente, boa parte das escolas públicas da Grande Vitória não possuem vigilantes armados. Em outubro do ano passado, a Escola de Ensino Fundametal Aldary Nunes, na Serra, foi destaque na imprensa após ser arrombada.
RONDONIA
Jair Montes lamenta massacre
em Suzano e faz alerta para
segurança
Das vítimas fatais nove eram adolescentes com idade entre 15 e 17 anos e
dois eram adultos.
O deputado Jair Montes (PTC) lamentou
a massacre que ocorreu na manhã de hoje, em Suzano, na grande São Paulo, onde 11 pessoas foram mortas a tiros. Das vítimas fatais nove eram adolescentes com idade entre 15 e 17 anos e dois eram adultos. Os assassinos cometeram suicídio após o ataque. “Choramos mais uma tragédia com a morte cruel e de forma covarde de nossos adolescentes”, lamentou Jair que consternado e preocupado fez um alerta: “Infelizmente, alunos e funcionários das escolas da rede pública são potenciais alvos de ataques como o que aconteceram hoje”, lamentou Jair.
O parlamentar destacou que a retirada dos vigilantes das escolas estaduais em 2013 expos a fragilidade na segurança das unidades de ensino. “Os vigilantes foram substituídos por câmeras de monitoramento. Na época o Estado alegou que essa mudança traria economia e o que se viu foi o contrário. O prejuízo incalculável com os furtos praticados por criminosos. Centrais de ar, computadores, notebooks e até merenda escolar, nada foi poupado pelos bandidos. E o que é mais grave: alunos
e funcionários estão expostos a violência”, observou Montes.
O parlamentar analisou ainda que os autores dos ataques na escola de Suzano encontraram facilidade para entrar na escola. “Nas imagens eles saem de um veículo e encontram o portão aberto. Em qualquer escola aqui da nossa cidade você encontra essa mesma facilidade de acesso, por que até os servidores que atuavam na portaria foram retirados. Isso me causa medo e o sentimento de insegurança. Os pais deixam seus filhos na escola com a certeza de que o Estado que detém o monopólio da segurança pública vai garantir a segurança dele e na verdade não é bem assim que vem acontecendo”, opinou Jair.
Montes declarou ainda que continuará defendendo o retorno dos vigilantes para as escolas estaduais. “Desde o meu primeiro dia de mandado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE/RO) venho batendo nessa tecla e não vou sossegar enquanto não conseguir. Quando fui vereador na Câmara da Capital propus uma lei que proibiu o prefeitura de Porto Velho de repetir o mesmo erro do governo do Estado, de substituir os vigilantes por câmeras. A lei foi aprovada e sancionada. Dessa forma garantimos centenas de empregos e a segurança de prédios públicos de alunos e dos professores das escolas municipais”, finalizou Jair Montes.
Vigilantes terceirizados do GDF
reclamam de salários atrasados
DISTRITO FEDERAL
Segundo sindicato, 536 funcionários que atuam na Secretaria de Fazenda e na
Secretaria de Educação estão há seis dias sem receber
O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) afirma que os salários de 536 funcionários terceirizados que atuam na Secretaria de Fazenda, Orçamento, Planejamento e Gestão (SEFP-DF) e na Secretaria de Educação (SEE-DF) completaram seis dias de atraso nesta quinta-feira (14/3). A entidade diz ter prestado uma queixa formal ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Superintendência Regional do Trabalho no DF sobre o fato.
Os trabalhadores prestam serviço para a Confederal Vigilância e Transporte de Valores LTDA, em Taguatinga e Samambaia. “Eu entrei em contato com os diretores e eles alegaram não ter pago porque não tiveram repasse do GDF. Ora, eles assinaram um contrato que os obriga a ter capital de giro para pagar, mesmo nesses casos”, disse Gilmar Rodrigues, diretor
de comunicação do Sindesv-DF.
Por sua vez, o secretário de Fazenda, André Clemente, negou falta de pagamento por parte do Executivo e destacou que a pasta é “o órgão central de planejamento e paga quando demandada pelas secretarias”. A assessoria da Educação informou que “todos os pagamentos de contratos com empresas terceirizadas que prestam serviços para a SEE-DF estão em dia”.
Na manhã desta quinta-feira, funcionários da Confederal, que preferiram não se identificar, também acionaram o Metrópoles para reclamar da falta de pagamento. A empresa foi procurada pela reportagem, mas não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.
CLDF aprova Projeto que obriga
empresas contratadas do GDF a
adotarem a igualdade salarial entre
mulheres e homens
Os deputados distritais aprovaram, na tarde desta quarta-feira (13), em dois turnos, o Projeto de Lei 1941/2018, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que determina a adoção da igualdade salarial entre homens e mulheres por parte das empresas que firmarem contratos com o GDF. O projeto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha.
Chico Vigilante destaca que a proposição foi apresentada para diminuir a injustiça salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
“Mulheres e homens possuem a mesma inteligência e lidam com suas atribuições com os mesmos zelos e esforços. É inaceitável,
Expediente:
Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTV Presidente da CNTV: José Boaventura Santos
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portanto, que em um país pretensamente desenvolvido, os homens continuem recebendo maior remuneração do que as mulheres para as mesmas tarefas, em um claro sinal de sexismo”, afirma.
A proposta estabelece que a empresa vencedora da licitação terá o prazo de cinco dias para comprovar o cumprimento da exigência da Lei.
De acordo com a proposta, caso as empresas não adotem as exigências, ficam automaticamente impedidas de assinarem qualquer tipo de contrato de prestação de serviço ou de fornecimento de bens aos órgãos do Estado. Neste caso, as demais empresas participantes da licitação podem ser convocadas a cumprir o edital.
Na justificação do projeto, o deputado afirma que, no Brasil, os estudos apontam que as mulheres recebem cerca de 30% a menos que os rendimentos dos homens com a mesma idade e nível de instrução. No entanto, a diferença se acentua com as mulheres negras e pardas, que são ainda mais prejudicadas, chegando a receber cerca de 65% menos que os homens.
“É uma das maiores disparidades salariais verificadas no mundo, ultrapassando, inclusive, os países que apresentam gravíssimos problemas em relação a violações dos direitos das mulheres”, justifica o deputado.