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Evolução do Controle Bibliográfico na BIREME

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Academic year: 2021

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Objetivo: Conhecer o histórico do controle bibliográfico realizado pela

BIREME por meio do desenvolvimento de metodologias que foram aplicadas ao IMLA e LILACS.

Conteúdos desta aula

 Index Medicus Latino-Americano;  LILACS e UNISIST;

 LILACS e CDS/ISIS;

 Atualização da Metodologia LILACS em 2006 e o MARC;

 Registro de Ensaios Clínicos;

 Atualização da Metodologia LILACS em 2007;

 Publicação do Dicionário de dados do modelo LILACS – 2008

 Acesso aberto na LILACS - atualização de 2010 e 2012

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Index Medicus Latino-Americano (IMLA)

• A BIREME foi criada para impulsionar o

desenvolvimento das bibliotecas médicas e satisfazer à demanda de informação dos profissionais da área da saúde na América Latina e Caribe.

• Empreendeu diversas atividades de cooperação técnica. Dentre essas atividades, temos o Index Medicus Latino-Americano (IMLA).

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Index Medicus Latino-Americano

• O IMLA, inicialmente, reuniu a produção científica de aproximadamente 200 publicações, sendo 76 títulos brasileiros e demais países da América Latina e Caribe.

• A seleção dos títulos foi baseada nos critérios da UNESCO*. A avaliação incluía as revistas correntes do acervo da BIREME e outros títulos dos países latino-americanos indicados por especialistas da região.

• A fase experimental contou com 300 artigos, já indexados para o Index Medicus para os quais foram criados índices por assunto, autores,

alfabético e remissivas.

• O IMLA, volume 1, número 1 (Jan./Jun.1978) foi lançado em agosto de 1979 como uma publicação semestral com aproximadamente 1.500 artigos.

*Grupo de trabajo para la Selección de Revistas Científicas Latinoamericanas. Rio Pedras, Puerto Rico, 1964. Montevideo, Centro de Cooperación Científica de la UNESCO para la América Latina, 1964.

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• Os registros possuíam os seguintes elementos: Autor(es), Título, Fonte, Resumo e outros dados não incluídos na impressão.

• Os cabeçalhos de assuntos foram extraídos do Medical Subject Headings e retratavam os aspectos principais do artigo, com no máximo 5 cabeçalhos por artigo.

• O primeiro volume foi distribuído gratuitamente a um grande número de bibliotecas. A partir do segundo volume, a BIREME passou a receber

assinaturas para aquisição.

• Conforme o diretor da OPAS da época, Dr. H. Acuña, “a publicação IMLA demonstrou aspectos concretos de cooperação técnica entre a National

Library of Medicine e os países da região, através da OPAS, com programas

que envolveram a participação de vários países através de suas

instituições, que se comprometeram a colaboração científica e técnica”.

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• A experiência do IMLA despertou a atenção de diversas regiões, como a África, sudeste asiático e a Austrália, que se interessaram em estudar a iniciativa da BIREME e contribuir com o IMLA nas questões sobre

necessidades administrativas, técnicas e de inclusão de outros

documentos, como livros, teses e documentos não convencionais, que mais tarde vieram a integrar a metodologia da LILACS.

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LILACS e UNISIST

• A LILACS possibilitou a ampliação dos tipos de literatura, incluindo, além das revistas, monografias, teses e documentos não convencionais e a descentralização da coleta, seleção, descrição bibliográfica e indexação para os centros cooperantes dos países da AL&C.

O formato de metadados adotado na LILACS foi o UNISIST (Reference Manual for

machine-readable bibliographic descriptions), para servir de formato padronizado de

comunicação para o intercâmbio de informação bibliográfica legível por máquina entre bancos de dados bibliográficos.

• Sua primeira versão foi produzida em 1972 pela UNESCO, no contexto das iniciativas internacionais de fomento ao intercâmbio de dados entre serviços de informação científica com as seguintes funções:

• Fazer descrições bibliográficas com a inclusão de todos os pontos de acesso necessariamente identificáveis para a catalogação;

• Proporcionar uma fonte de desenho local de bases de dados, incluindo procedimentos de entrada e saída e formatos de processamento por computador;

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Formato UNISIST

• O UNISIST era adotado para descrição bibliográfica de monografia, publicação seriada, documento de conferência, relatórios, teses ou dissertação e patentes nos níveis bibliográficos: analítico, monográfico, coleção e publicação seriada.

Características do sistema

• Era formado por 61 campos de dados que possuíam nome e etiqueta

(número do campo) e eram distribuídos entre: obrigatórios ou essenciais e opcionais ou suplementares.

• Campos distintos de título, autor pessoal, afiliação do autor, autoria coletiva para cada nível bibliográfico (analíticas, monografia e coleção ou publicação seriada).

• Campos de idioma do resumo e idioma do texto; resumo; número de

referências; termos controlados de indexação e termos não controlados de indexação.

• Campos específicos para eventos, patentes, relatórios e teses ou dissertações.

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LILACS e CDS/ISIS

• A operação da LILACS foi baseada no sistema CDS/ISIS da UNESCO que operava nos recém-lançados computadores de mesa. A operação

descentralizada significou um avanço para o desenvolvimento das capacidades nacionais da AL&C no campo da indexação de literatura científica.

• Em 1988 foi disponibilizado, pela primeira vez, o serviço de acesso on-line através da Internet, utilizando inicialmente o protocolo telnet. Para isso, a BIREME utilizava o software MINISIS, desenvolvido pelo IDRC do Canadá, substituído, em 1995, por uma interface de recuperação própria

desenvolvida com o software CISIS.

• Durante um período, para que todos os países da América Latina e do Caribe tivessem acesso à LILACS, a BIREME optou pela publicação dessa base de dados em disco compacto.

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Atualização da Metodologia LILACS em 2006 e o MARC

• Em 2006, o formato de descrição bibliográfica desenvolvido pela BIREME,

utilizado tão somente para descrever periódicos, livros, teses, materiais não convencionais, foi adaptado para atender necessidades específicas dos centros cooperantes LILACS, como representação descritiva e temática de “materiais não textuais”. Essas adaptações levaram em conta o MARC 21 Lite - Machine-Readable Cataloguing - da Library of Congress.

• Com a atualização da metodologia e do programa, foram criados campos novos e as instituições que utilizam o LILDBI-Web puderam, a partir desse momento, criar novos campos para descrever outros tipos de documentos como partituras, mapas, vídeos, registros sonoros, arquivos de

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Atualização da metodologia e seu impacto no LILDBI-Web

• Uso da versão web em um PC local, ainda que não estivesse na Internet,

permitiu abandonar a versão MS-DOS (não mais aceita desde 2007);

• Ingresso amigável de campos com subcampos através de um assistente de preenchimento;

• Exportação de registros no formato MARC 21;

• Melhora do procedimento de instalação do programa;

• Melhora na capacidade de “customização” e aplicação às necessidades locais;

• Melhora dos controles de qualidade no ingresso de dados; • Novos índices de pesquisa no IAH.

É importante ressaltar que a LILACS não utiliza o

formato MARC, apenas permite a exportação de

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Atualização da metodologia e seu impacto na LILACS

Com essa alteração, hoje temos na LILACS, por exemplo, teses com vídeos de entrevistas e/ou depoimentos, veja a seguir:

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Registro de Ensaios Clínicos

• Em consonância com recomendação sobre registro público de ensaios clínicos publicada pela Organização Mundial da Saúde, a BIREME publicou

Recomendação aos editores de revistas indexadas na LILACS e SciELO sobre registro de ensaios clínicos em 2007 para que fosse publicada nas Instruções aos Autores, a adesão da revista à essa prática que visa

assegurar a divulgação de resultados de todos os ensaios clínicos realizados via registro em base de dados pública.

• Para a identificação dos artigos de ensaios clínicos, foi criado no LILDBI-Web o campo: Nome do Registro de Ensaio Clínico que consiste no nome da base de dados e número do registro do Ensaio Clínico e/ou Ensaio

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Caso alguma base não esteja disponível na lista, o Centro Cooperante da LILACS

deverá entrar em contato com a BIREME. Em futura atualização da base auxiliar deste campo, o nome da base estará disponível na lista.

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Atualização da Metodologia LILACS em 2007

As principais atualizações foram: Aplicativo LILDBI-Web 1.7:

• Portabilidade para Apache 2;

• Ampliação dos controles de qualidade no ingresso e indexação de dados; • Correção de bugs;

• Alteração nos Formatos de apresentação;

• Criação do índice Afiliação na busca do perfil Editor; • Nova versão do DeCS2008;

• Nova versão do Wxis (Não necessita de licença); • Nova versão do IAH.

Criação de novos campos:

• 85 – palavras-chave do autor;

• 700 – Nome do registro de ensaio clínico; • 724 – DOI.

Campo excluído:

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Publicação do Dicionário de dados do modelo

LILACS - 2008

• Documento publicado originalmente em espanhol que visa profissionais de análise de sistemas e contém informação acerca da estrutura de

diretórios e de campos das bases de dados do modelo LILACS e do sistema LILDBI-Web.

Requer conhecimento técnico básico acerca de bases de dados ISIS por parte do usuário ou pelo menos, conhecimento de CDS/ISIS - MicroIsis/WinIsis.

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Atualização da Metodologia LILACS - 2010

• Em abril de 2010 houve alteração nos Critérios de Seleção e Permanência de Periódicos, com a inclusão da informação de que os editores devem se comprometer a disponibilizar e manter o texto completo de cada artigo em acesso aberto em site próprio e/ou enviando o arquivo para o

Repositório LILACS, assim como participar do processo LILACS-Express.

Outras atualizações:

• Recomendações de segurança para o LILDBI-Web – Aumento da proteção de diretórios;

– Função upload e importação de arquivos desabilitada;

• Recurso de pesquisa:

– Desenvolvimento do Portal LILACS

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• Em 2012 foi aprovado pelo Comitê de Avaliação e Seleção de Periódicos LILACS Brasil a Recomendação sobre Acesso Aberto e conteúdo online na LILACS e publicado no site da metodologia.

A recomendação estipula que todos os periódicos nesta base publicados a partir dessa data deverão disponibilizar o texto completo do conteúdo integral do

periódico em formato eletrônico em acesso aberto.

Outras atualizações:

• Desenvolvimento na Wiki BIREME de dois novos documentos relacionados à metodologia LILACS:

– Manual de gestão da Fonte de Informação LILACS;

– Guia para colaboração com a Metodologia LILACS.

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Ver mais

• PIEGAS, Maria Helena A.; NOWINSKI, Aron. Index Medicus Latino-Americano: exemplo de cooperação técnica entre países em desenvolvimento. Revista de Biblioteconomia de Brasília. 9(2)1981. p. 89-94. Acesso: 16 mar. 2012. Disponível em:

http://www.brapci.ufpr.br/documento.php?dd0=0000002981&dd1=670ad

• Index Medicus to Cease as Print Publication. NLM Tech Bull. 2004 May-Jun;(338):e2. Acesso: 16 mar. 2012. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/pubs/techbull/mj04/mj04_im.html • BIREME. Alteração da Metodologia LILACS – LILDBI-Web 1.6: nota técnica. São Paulo, 15 de

outubro de 2007. Disponível em:

http://metodologia.lilacs.bvsalud.org/download/P/Nota_tecnica_bibliotecarios_usuarios_lild

bi_PT_v1p6.pdf Acesso em: 22 mar. 2012.

BIREME. Dicionário de dados do modelo LILACS. Disponível em:

http://metodologia.lilacs.bvs.br/download/E/LILACS-5-DicionarioDados-es.pdf

CHIQUETTO, M. R. ; SUGA, S. M. Y. ; DUARTE, L. S. ; PALOMBO, S. ; CONCEIÇÃO, M. A .

Non-text Materials: adapting LILACS Methodology for descriptive and thematic representation.

2005. (Apresentação de pôster Congresso

-http://www.icml9.org/program/poster1/activity.php?lang=pt&id=13, acesso: 22 mar. 2012).

• HOPKINS, Alan. International standards for global information. In: KESSELMAN, Martin Alan, WEINTRAUB, Irwin. Global librarianship. New York; Basel: Marcel Drekker, 2004. Disponível

em: https://eprints.mdx.ac.uk/2654/1/standards.pdf Acesso em 29/07/2013.

MISHRA, Kamini S. Bibliographic databases and exchange formats. DESIDOC Bulletin of Information Technology, v. 17, n. 5, sep. 1997, p. 17-22. Disponível em:

http://www.publications.drdo.gov.in/ojs/index.php/djlit/article/viewFile/3233/1682 Acesso

Referências

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