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PRODUÇÃO DE PEIXES EM SISTEMA BIOFLOC TECHNOLOGY

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Academic year: 2021

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PRODUÇÃO DE PEIXES EM SISTEMA BIOFLOC TECHNOLOGY

Leandro Nogueira Bomfim1, Jayme Aparecido Povh2, Ruy Alberto Caetano Corrêa

Filho3

1Graduando em Zootecnia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Email: nogueirabomfim.zoo@gmail.com

2Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Email: jayme.peixegen@gmail.com

3Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Email: correafufms@gmail.com

Resumo: A produção de peixes com a tecnologia bioflocos (Biofloc Technology - BFT) é relativamente recente no Brasil. Faltam informações científicas quanto ao desenvolvimento inicial, reprodução e curva de crescimento de várias espécies de peixes nativos em bioflocos. Este cenário é bastante evidente nas espécies nativas (tambaqui, pacu, pirapitinga, pintado e seus híbridos), as quais apresentam grande destaque na aquicultura brasileira. Com esta revisão será possível apresentar a produção de alguns dos principais peixes produzidos atualmente no Brasil em sistema bioflocos. Atualmente há resultados positivo principalmente na criação de camarão (Litopenaeus vannamei) e tilápia do Nilo (Oreochromis

niloticus), tendo em vista um futuro promissor ao adaptar espécies nativas ao BFT, sendo uma

alternativa interessante, já que necessitam de menor espaço para produção, melhor suplementação nutricional e uma aquicultura baseada na diminuição de recursos hídricos. Contudo, faltam informações cientifica sobre esse tema de acordo com sua eficiência produtiva e viabilidade econômica.

Palavras-chave: aquicultura sustentável, aeração, piscicultura continental, recursos pesqueiros FISH PRODUCTION IN BIOFLOC TECHNOLOGY SYSTEM

Abstract: He production of fish with biofloc technology (Biofloc Technology - BFT) is relatively recent in Brazil. Scientific information about the initial development, reproduction and growth curve of several native fish species in bioflocs is lacking. This scenario is very evident in the native species (tambaqui, pacu, pirapitinga, pintado and their hybrids), which present great importance in Brazilian aquaculture. With this review it will be possible to present the production of some of the main fishes currently produced in Brazil in the biofloc system. Currently there are positive results for breeding of shrimp (Litopenaeus vannamei) and Nile tilapia (Oreochromis niloticus), in view of a promising future when adapting native species to BFT, being an interesting alternative, since it requires less space for production, better nutritional supplementation and aquaculture based on the reduction of water resources. However, scientific information on this subject is lacking according to its productive efficiency and economic viability.

Keywords: aeration, continental fish farming, fishing resources, sustainable aquaculture

INTRODUÇÃO

A aquicultura é um dos setores de produção animal que mais crescem no mundo, sendo que a produção mundial de pescado vem crescendo de forma constante nas últimas cinco décadas, aumentando o fornecimento de pescado a uma taxa média anual de 3,2%, superando a taxa de crescimento da população mundial, que é de 1,6 % (FAO, 2018). Em 2016, a aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,61 bilhões, com a maior parte (70,9%) oriunda dos peixes, seguida pela criação de camarões (19,3%) (IBGE, 2018).

A produção total de peixes da piscicultura brasileira foi de 691 mil toneladas em 2017, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior (Peixe BR, 2018). O estado do Mato Grosso do sul possui alto potencial para a criação piscícola, em função de aspectos biológicos pela grande diversidade de espécies de peixes nativos em suas bacias e aspectos climáticos favoráveis, além

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da grande abundância de recursos hídricos disponíveis, porém o estado ocupa atualmente apenas a 11ª posição no Brasil em relação à produção de peixes continentais (Peixe BR, 2018), sendo que a produção na região é liderada pela tilápia do Nilo e em seguida pelos peixes “redondos” (tambaqui, pacu, pirapitinga e seus híbridos) (IBGE, 2018).

O setor de aquicultura vem crescendo e os produtores buscam opções que melhorem o desempenho dos animais e garanta uma boa qualidade de água. Desse modo, há um grande desafio no setor produtivo, onde se busca diminuir os recursos hídricos a emissão de efluentes. O bioflocos (Biofloc Technology - BFT) traz um aperfeiçoamento dos sistemas intensivos de produção, baseando-se em um desenvolvimento produtivo sustentável.

O BFT funciona basicamente por meio de reciclagem de nutrientes com ajuste da relação carbono/nitrogênio (C/N) na água, o que resulta no crescimento de colônias de bactérias heterotróficas que convertem os compostos nitrogenados em biomassa microbiana, mantendo a qualidade da água e servindo como alimento para os organismos aquáticos cultivados (Avnimelech, 2007; Browdy et al., 2012). Portanto o sistema BFT permite manutenção das características físico-químicas da água, reduz o seu uso, e consequentemente, reduz risco com impactos ambientais. Todavia, faltam informações cientifica sobre esse tema e sua eficiência, pois é ainda muito incipientes esse método de produção e poucas informações foram publicadas.

DESENVOLVIMENTO Tecnologia bioflocos

O sistema de bioflocos é uma tecnologia baseado na diminuição do recurso hídrico para renovação e manutenção de sua qualidade e redução da emissão de efluentes juntamente com microrganismos, dos quais irão utilizar fontes de carbono e nitrogênio para realizar atividades metabólicas para mantença e proliferação, pois o sistema cria um ambiente ideal por meio da reciclagem de nutrientes, de acordo com o ajuste da relação carbono/nitrogênio (C/N) na água, sendo que o nitrogênio existente na coluna d’agua é proveniente da ração fornecida e não assimilada pelos organismos aquáticos (Avnimelech, 2007). É estimado que em um sistema convencional apenas cerca de 20 a 25% de toda a ração fornecida diariamente seja absorvido pelo animal, o restante deve permanecer no sistema na forma de compostos nitrogenados, onde bactérias heterotróficas convertem os compostos nitrogenados em biomassa microbiana, mantendo a qualidade da água e servindo como alimento para os organismos aquáticos cultivados ( Browdy et al., 2012).

A tecnologia BFT permite a conservação das características físico-químicas da água, reduz o seu uso com pouca ou nenhuma renovação de água, consequentemente reduz risco com impactos ambientais garantindo melhor eficiência e produtividade (pode ser produzido de 10 a 20 vezes mais que o sistema semi-intensivo) e diminuir custos com a alimentação, tendo em vista que o bioflocos (rico em diversos microorganismos vivos, ex: zooplâncton) pode formar uma biomassa microbiana no próprio ambiente de cultivo, a partir dos compostos nitrogenados que são reciclados formando a proteína microbiana capaz de suprir 50% da demanda protéica dos peixes, e está disponível o tempo todo no sistema, dessa maneira o sistema proporciona colônias de microrganismos que podem ser aproveitadas como alimento por algumas espécies de organismos aquáticos com capacidade filtradora (Crab et al., 2012).

O controle dos compostos nitrogenados é a partir de uma reciclagem, onde em base dos microrganismos presentes no sistema que aproveitam os carboidratos (fubá de milho, farinha de trigo, melaço de açúcar em pó) como substrato energético, e o nitrogênio para o funcionamento de seu metabolismo e assim, se desenvolvem produzindo proteína microbiana e gerando o aumento da comunidade de microrganismos, visto que os responsáveis por esse controle do nível de nitrogênio e consequentemente da água são organismos heterotróficos em conjunto com seres quimioautotróficos que vai realizar a nitrificação (Avnimelech, 1999).

O sistema necessita que os flocos permaneçam em suspensão para evitar a decantação dos flocos e a formação de áreas anaeróbicas que são prejudiciais para um bom funcionamento da técnica e desse modo à aeração e o revolvimento da coluna d’agua são de extrema importância, para atender a demanda de oxigênio dissolvido exigido pelos organismos produzidos (peixes e camarões) e microrganismos desejados no sistema, pois se não ocorrer o controle adequado vai favorecer a proliferação de microrganismos patogênicos.

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Interessante pensar que esta modalidade de produção, uma vez que pode ampliar em muito a produção de peixes, podendo proporcionar com que qualquer propriedade (mesmo com baixa disponibilidade de água) produza peixes, visto que não exige renovação de água, desse modo facilitando a aquisição de licenças ambientais ao compararmos com os sistemas tradicionais de produção, pois qualquer organismo aquático pode ser produzido sem perigo de escapes no ambiente natural (não há trocas contínuas de água como os sistemas tradicionais). No caso o BFT se torna um ponto relevante, visando agilizar os processos de licenças ambientais, além de atender a demanda mundial de produções mais sustentáveis (ONU, 2015).

Capacitação das espécies ao BFT

A criação de peixes no sistema de bioflocos depende da possibilidade de adaptação de cada espécie ao sistema produtivo. A espécie a ser trabalhada deve se adequar a uma relação de alta densidade de estocagem, capacidade de suportar possível acúmulo de compostos nitrogenados, hábito alimentar a integrar planctívora e suportar volumes de sólidos suspensos (Emerenciano et al.,2013).

Espécies diversas apresentam formas de associar o alimento a ser ingerido dependendo principalmente da formação morfológica da estrutura do aparelho bucal do peixe e de seu hábito alimentar, dessa forma os rastros branquiais são estruturas que permitem a captura de alimentos e auxiliando no desenvolvimento dos peixes. Portanto, a dimensão e espaçamento dos rastos brânquias de cada espécie de peixe esta diretamente relacionada com o tamanho dos alimentos, visto que rastros branquiais que tendem a ser longos, finos e próximos uns dos outros em peixes planctívoros (Carpas) ou entre aqueles que se alimentam de partículas pequenas dispersas na coluna d’água (Tilápia e peixes redondos) e curtos, grossos e mais espaçados naqueles que ingerem grandes presas (Pintados).(Sampaio al. 2011).

Os peixes “redondos” (Pacu, Tambaqui, Pirapitinga e seus híbridos) são espécies nativas com grande capacidade filtradora, e representam as espécies mais produzidas na aquicultura continental brasileira, possui bom desempenho zootécnico principalmente em função das boas taxas de crescimento, conversão alimentar, rusticidade e da qualidade da carne (Baldisserotto & Gomes, 2013). Dessa forma, a produção destas espécies em sistema de bioflocos pode ser uma alternativa para intensificar a produção de peixes nativos.

Dentro dos animais nativos temos os peixes siluriformes, que apresenta considerável importância econômica sua produção e excelente qualidade de carne, mas esta espécie não apresenta rastros branquiais desenvolvidos e, portanto, não é uma espécie ideal para produção em bioflocos na fase de crescimento e nem de reprodução. Todavia, na fase inicial de crescimento desta espécie existe uma grande dependência de alimento vivo (artêmia), o que encarece muito a produção e demanda uma alta mão de obra (fornecimento de artêmia a cada uma ou duas horas todos os dias até os peixes iniciarem a alimentação com ração - aproximadamente 15 dias) (Lopera-Barrero et al., 2011) e, portanto, talvez o sistema bioflocos possa ser uma alternativa de produção desta espécie na fase inicial, tendo em vista que o BFT apresenta uma grande biomassa de microrganismos vivos que pode ser uma alternativa à suplementação de artêmia.

A produção de animais exóticos no Brasil destacam-se as carpas que podem se adaptar ao BFT por apresentar os rastros branquiais bem desenvolvidos e ter a capacidade de ingerir partículas pequenas, desse modo os rastros tendem a atuar como uma peneira para reter o alimento de pequeno tamanho de forma mais eficiente do que nas demais espécies exploradas no Brasil.

A tilápia outro animal exótico produzido, sua produção é a maior nacionalmente e apresenta importante potencial para alavancar a produtividade de peixes no país. Apresenta aptidão ao sistema BFT, mesmo apresentando rastros branquiais relativamente curtos. Isto explica o fato da espécie ser onívora, mas apresenta expressivo consumo de algas e larvas de Chironomidae (Sampaio al. 2011).

O sistema de bioflocos ainda é muito recente e não a disponível na literatura informações sobre níveis ótimos de turbidez da água e sedimentação de sólidos. Pode ser encontradas recomendações para camarão marinho (15 mL L- 1) (Taw, 2010), e para tilápia do Nilo entre 25 e 50 mL L- 1 (Hargreaves,

2006), mas não a nada estabelecido com peixe nativo, porém recentemente em um estudo com Brycon

orbignyanus (piracanjuba), utilizou meios de sedimentação de 4 ml L- 1 e nenhum dano aparente nas

brânquias foi observado (Sgnaulin et al. 2018).

As concentrações de sólidos suspensos totais (SST), ainda precisam ser estudadas. SST é a variável usada para quantificar o nível de bioflocos no cultivo e, embora Avnimelech (2012) tenha

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recomendado valores entre 200 e 400 mg L-1 para cultura de tilápias, mas não estão disponíveis

concentrações ótimas para peixes em crescimento, existe recomendações para os peixes, onde o volume deve estar entre 30 a 50 ml de flocos/L, (Emerenciano et al., 2017).

A densidade varia para todas as espécies, sendo determinada de acordo com a adaptação dos peixes ao sistema, no estudo com piracanjuba realizado em BFT a biomassa total de peixes utilizada foi determinada por 10 à 20 kg/m2. No entanto, peixes mantidos em altas densidades de estocagem podem

apresentar retardamento em seu crescimento, levando os mesmos a um lento ganho de peso, visto que lote mais homogêneos tende a diminuir fatores de interações hierárquicas, logo o conhecimento da densidade suportada pela espécie cultivada é de grande importância para o sucesso da implementação da espécie no sistema bioflocos (Emerenciano et al., 2017).

Resultados de peixes nativos

A tecnologia de bioflocos é pouco ou não aplicada ao cultivo das espécies nativas do Brasil, sendo necessário estudo para avaliação da viabilidade de seu uso em diversas espécies que podem apresentar iminente potencial de produção, isso é evidenciado pela baixa quantidade de publicações de peixes nativos.

Ascoli et al., (2011) avaliou a viabilidade do lambari do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus) no sistema de bioflocos. O peixe apresentou condições de sobreviver no sistema e uma aptidão principalmente nas fases iniciais na qual se pode trabalhar com uma alta densidade de estocagem, mas ganho de peso encontrado foi equivalente ao sistema tradicional.

Outro peixe nativo explorado foi à espécie Brycon orbignyanus (piracanjuba) apesar de que a possibilidade desse peixe possa ser produzido no sistema por viver naturalmente em águas turvas, o BFT não contribuiu para a melhoria do crescimento e sobrevivência da piracanjuba e comparativamente ao sistema com água limpa e alta renovação (tanque-rede). Os resultados deste trabalho demonstraram que possivelmente a concentração de compostos de nitrogênio, interferiu no resultado, assim BFT talvez não seja ideal para eles (Sgnaulin et al. 2018).

Em Rhadiam quelen (Jundiá), um bagre cultivado principalmente na região sul do país, é um peixe especialmente adaptado ao clima temperado e apresenta uma potencial aceitação da sua carne. No estudo de Poli et al., (2015) foi observado o cultivo de larvas no BFT e concluiu que o sistema proporcionou bom desenvolvimento larval, melhor taxa de sobrevivência, levantando a possibilidade do BFT causar um efeito probiótico contra Ichthyophthirius multifiliis um parasita que aflige gravemente o jundiá nesta fase de vida.

Nas águas da Amazônia reside a maior espécie de peixe carnívoro do Brasil, no caso o pirarucu, podendo atingir até 200 Kg de peso total na natureza, mas sua produção é proveniente da pesca extrativista e também da criação na piscicultura, entretanto há um índice elevado de mortalidade durante a fase larval o BFT pode vim auxiliar neste período da vida, todavia o bioflocos não contribuiu com o desempenho das larvas de pirarucu como fonte adicional de alimento, visto que a aeração do sistema pode ter interferido negativamente ocasionando estresse nos animais, sugerindo utilizar tanque com maior proporção de tamanho (Dantas et al. 2018).

Dentre os peixes Characiformes há trabalhos realizados com Piaractus brachypomus (pirapitinga), um peixe reofílico amplamente distribuído na bacia do Orinoco e Amazonas. Este peixe possui propicia condição de se desenvolver no BFT por ser um peixe filtrador, entretanto, apresentou valores de rendimento semelhante aos resultados encontrados em sistemas semi-intensivos (viveiros, tanques de alvenaria) (Abad et al. 2014).Podemos encontrar trabalho com pirapitinga analisando a qualidade da carne desses peixes ao serem produzidos no sistema bioflocos, e pode se concluir que o cultivo neste sistema não interfere na qualidade de carne, mantendo as características da espécie (Barrero et al. 2012).

Apesar de algumas pequenas descobertas recentes sobre peixes nativos e sua capacidade de adaptação ao sistema BFT, os maiores avanços em relação a pesquisas são em relação à espécie exótica tilápia do Nilo. Vários estudos comprovaram a eficácia do sistema bioflocos em relação à elevação da produção desse peixe por área de produção. Neste sentido, o sistema BFT mostra ser um sistema de grande importância para os peixes nativos, mas ainda há poucas informações científicas quanto ao desempenho, parâmetros fisiológicos e sanitários, qualidade de carne e, principalmente de viabilidade econômica para os principais peixes nativos produzidos no Brasil.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sistema bioflocos é uma alternativa de produção que possui a premissa de diminuir o recurso hídrico aonde cada vez mais vem se apresentando escasso para a produção. Além disso, para atender os anseios dos consumidores que exigem cada vez mais que a produção seja feita com métodos sustentáveis e saudáveis. Portanto mais estudos são necessários para verificar o desempenho dos peixes nativos em BFT, e níveis ideais de compostos de nitrogênio, análises histológicas do conteúdo estomacal, averiguar influência de parasitas na criação e diferentes concentrações de sólidos também devem ser avaliados para cada determinada espécie a ser trabalhada.

LITERATURA CITADA

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