• Duas experiências existenciais que marcam a relação do indivíduo com a religião:
• A experiência de encontro com o Transcendente
• Desestabilizadora;
• Ampliadora de horizontes;
• Libertadora.
• A experiência do medo de lidar com a liberdade e a autonomia
• Busca por regras;
• Estreitamento de horizontes;
• Por quê, então, a religião é ambivalente, podendo tanto ser libertadora quanto opressora?
• Não desconsiderar que a libertação causa medo e angústia; • Muitas pessoas vão preferir a opressão!
• Em um mundo tão “normatizado”, é possível sermos nós mesmos?
• A quais padrões estamos submetidos?
• Estéticos: quais?
• Comportamentais: quais? • De sentido para vida: quais? • De crenças: quais?
• ...
•
Auto + nomos
• Auto: própria
• Nomos: lei, regra, orientação
A lei que me
autoimponho!
•
Hetero + nomos
• Hetero: outro, diferente, fora
• Nomos: lei, regra, orientação
A lei que me é imposta
por outrem.
• Paciência... Lenine
• http://www.youtube.com/watch?v=HZnvUNVkKfY Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber? A vida é tão rara
• A autonomia é o único caminho possível para a verdadeira felicidade;
• Só sendo eu mesmo, que posso ser realmente feliz e realizado;
• Qual é a relação entre a religião e a autonomia/heteronomia?
• As religiões são sempre autonomizantes? • Ou são sempre heteronômicas?
• O cristianismo e o convite à autonomia: apenas dois mandamentos:
• Amar a Deus sobre todas as coisas; • Amar ao próximo como a si mesmo.
• Mas amar não é uma “lei que é imposta de fora”...
... e sim algo que brota dentro de nós e que nos conduz à nossa plena realização.
• Jesus não deixou um conjunto de regras ou uma receita;
• Sua ética, nas palavras de Santo Agostinho, seria
Ame e faça o que você quiser! • Mas será que isso é fácil de fazer?
• Ou será que preferiríamos regras claras de como nos portar, mesmo que isso ferisse a nossa autonomia?
• Ainda que precisemos da autonomia para sermos felizes, necessitamos também de algum horizonte de sentido;
• A experiência desestabilizadora do caos para os nossos antepassados:
• falta de sentido; • falta de ordem; • falta de segurança.
• Religião e cosmos: o sentido e a ordem como luzes em meio ao caos;
•
A religião assumida como
horizonte:
•
Libertadora
•
Autonomizante
•
Humanizadora
•
A religião assumida como
prisão:
•
Opressora
•
Heteronômica
•
Desumanizadora
• OBJETIVO: analisar a participação da religião nos debates públicos sobre temas polêmicos, buscando descobrir qual dos polos – horizonte (libertação) ou prisão (opressão) – prevalece;
• METODOLOGIA: dois grupos debatendo em cada uma das
questões escolhidas, buscando apresentar e defender seu ponto de vista específico sobre o tema;
• ATIVIDADE PRÉVIA: preparação de um pequeno relatório contendo os pontos pesquisados, que deverá ser entregue,
impresso, no dia do debate.
• Serão 8 grupos de 4 ou 5 participantes MONTÁ-LOS!
• Temas propostos:
1. Religião e ciência (p.e.: debate sobre o uso de células-tronco
embrionárias em pesquisas científicas) – 12/set
2. Religião e defesa da família (p.e.: debate sobre casamento gay e
direitos civis das uniões homoafetivas) – 12(14)/set
3. Religião e defesa dos direitos humanos (p.e.: a questão da pena de
morte, da maioridade penal, dos direitos dos encarcerados etc.) –
19/set
4. Religião e eleições (a participação das igrejas nas campanhas
eleitorais; a campanha a favor de algum(a) candidato/a nas igrejas) –
1. É melhor ser livre ou dominado?
2. É fácil ser livre?
3. Prefiro a liberdade ou a dominação?
4. Qual é o preço que preciso pagar para ser livre?
5. Estou disposto a pagá-lo?