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Especificação de Requisitos

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA

Especificação de Requisitos

________________________________________________________________________ Projeto 1 - Engenharia de Requisitos [IF716]

Equipe:

Gabriela Alves (gar)

Iraline Nunes Simões (ins)

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 2 1.1 Motivação 2 1.2 Descrição da Empresa 2 1.3 Descrição​ do Problema 2 1.4 Solução proposta 3

1.5 Stakeholders do Sistema Proposto 4

2. REQUISITOS ORGANIZACIONAIS 5

2.1 Requisitos Funcionais 6

2.2 Requisitos Não - Funcionais 7

3. MODELAGEM ORGANIZACIONAL 8

3.1 Modelo de Dependências Estratégicas Vigente 8 3.2 Modelo de Raciocínio Estratégico Vigente 9 3.3 Modelo de Dependências Estratégicas Proposto TO-BE 12 3.4 Modelo de Raciocínio Estratégico Proposto TO-BE 13

4. MODELAGEM DE PROCESSO DE NEGÓCIO 17

4.1 Modelo de BPMN AS-IS 17

4.2 Modelo de BPMN TO-BE 21

5. CONCLUSÃO 25

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1. Introdução

1.1. Motivação

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve vários distúrbios marcantes que afetam habilidades de fala e interação social. Portadores dessa síndrome possuem dificuldade de transmitir suas vontades e necessidades em seu cotidiano, pois possuem um atraso no desenvolvimento da fala e dificuldade na formação de sentenças. Ademais, crianças com autismo frequentemente enfrentam obstáculos na interação social, apresentando aversão ao contato visual, dificuldade de concentração, de conversar sobre seus sentimentos, ou entender os sentimentos de outros e resistência a contato físico. De acordo com o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), existe hoje 1 caso de autismo a cada 59 pessoas no mundo.

Haverá melhores chances de uma progressão efetiva do tratamento se a criança for diagnosticada precocemente com TEA. Existem alguns desafios emocionais e técnicos enfrentados pelas crianças e suas famílias ao longo do tratamento. Em alguns casos, comparecer a consultas com o terapeuta e continuar os exercícios de tratamento em casa são uns dos problemas enfrentados. Considerando a necessidade de melhorar a comunicação entre cuidadores e profissionais de saúde e auxiliar na continuidade do tratamento de pessoas com TEA, propomos o projeto descrito neste relatório.

1.2. Descrição da Empresa

É uma Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde, que promove a saúde ocular e das múltiplas deficiências, reabilita/habilita pacientes com deficiências múltiplas, contribui para a inclusão social dos pacientes, fomenta o ensino e a pesquisa científica.

1.3. Descrição do Problema

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1.4. Solução Proposta

O projeto propõe um brinquedo inteligente que auxilia o tratamento de crianças com autismo, que será utilizado dentro e fora do consultório médico, a fim de envolver os pais no tratamento e fornecer ao terapeuta um feedback completo da atividade. Para dar suporte ao tratamento, o sistema irá reproduzir algumas atividades realizadas no consultório médico através de um dispositivo que utiliza sensores para capturar as ações da criança, analisá-las e armazenar informações relevantes, como o número de respostas certas e erradas, por exemplo.

Para reproduzir as atividades, de forma parecida ao encontrado hoje, serão utilizadas tags que representam as figuras utilizadas no tratamento. Cada tag possui um identificador único, com isso sabemos suas figuras correspondentes. Utilizando a tecnologia RFID, o dispositivo eletrônico irá cumprir a função de leitura das tags, onde cada tag representa uma figura associada ao tratamento terapêutico. Ele lê a tag e envia o código identificador desta tag para o módulo de controle. No nosso sistema podemos ter até 6 módulos de leitores.

Com o objetivo de facilitar a comunicação entre os médicos e os pais e envolvê-los no tratamento, o sistema também é composto de um aplicativo móvel, permitindo que as crianças desenvolvam exercícios definidos pelo terapeuta, tanto no consultório como em casa. Em um banco de dados são armazenadas todas as informações das atividades, e o terapeuta pode acompanhar o desenvolvimento da criança no smartphone.

O sistema está sendo projetado pensando no público alvo. Por exemplo, o aplicativo móvel precisa ser intuitivo para que qualquer pessoa possa fazer a atividade. O médico pode auxiliar melhor a criança e contribuir com pesquisas na área, utilizando a geração do histórico do paciente. Assim como o dispositivo precisa ser atraente para criar um vínculo com a criança e tornar o tratamento mais atraente.

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1.5. Stakeholders do Sistema Proposto

Stakeholder é o público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse no sistema, podendo ou não ter feito um investimento neles. Sendo assim, são apresentados 4:

1.5.1 Gestão da entidade

Esta é a fundação, é ela que realiza o primeiro atendimento, verifica se a documentação está tudo em ordem e avisa ao responsável do paciente se está no grupo ou não.

1.5.2 Terapeuta

Esta pessoa faz parte da fundação. Ela é quem analisa e adiciona informações no prontuário do paciente, elabora e realiza atividades com a criança para identificar suas principais dificuldades, além de avaliar sua evolução e fazer o tratamento da criança dentro da fundação.

1.5.3 Criança

Esta é a pessoa que quer ser atendida, quer ser tratada, quer ter um plano de tratamento. Ela deve fazer o tratamento tanto na fundação como em casa.

1.5.4 Responsável pela criança

Está é a pessoa que deve cuidar da criança, procurando um tratamento para esta, reunindo dados médicos para entregar para a gestão da entidade e executar o plano de tratamento mostrado pelo terapeuta com a criança quando estiver em casa.

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2. Requisitos Organizacionais

Os requisitos do sistema identificam o que é solicitado para o sistema fazer e com quais limitações o sistema deve operar. Os requisitos estão divididos em requisitos funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais estão representados pelo formato [FRxx], e os não funcionais pelo formato [NFRxx], onde xx se refere ao número do requisito.

As prioridades do requisito são classificadas como:

● Essenciais – este tipo de requisito deve ser implementado para que o projeto funcione.

● Importantes – Sem esses requisitos o sistema pode funcionar, porém não da maneira esperada.

● Desejáveis – Este tipo de requisito não compromete o desempenho do sistema.

2.1. Requisitos Funcionais

[FR 01] Cadastrar médica (Login).

O sistema irá inserir uma nova médica no banco de dados. Prioridade: Essencial.

[FR 02] Cadastrar criança.

O sistema irá inserir uma nova criança, interligada a alguma médica, no banco de dados.

Prioridade: Essencial.

[FR 03] ​Visualização/Escolha de atividades comportadas pelo dispositivo.

O aplicativo deverá mostrar as atividades do dispositivo. Prioridade: Essencial.

[FR 04] Iniciar/Finalizar uma atividade através do Aplicativo.

O aplicativo deverá enviar uma mensagem de início/término para o dispositivo.

Prioridade: Essencial.

[FR 05] Comunicação do Dispositivo com o Smartphone via BLE.

É responsável pelo envio das informações das atividades entre o aplicativo e o dispositivo.

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[FR 06] Visualização do resumo da atividade.

O aplicativo irá mostrar o resultado da atividade atual. Prioridade: Essencial.

[FR 07] Visualização do histórico das atividades feitas por cada criança.

O aplicativo irá mostrar o resultado de todas atividades realizadas. Prioridade: Essencial.

[FR 08] Ler matriz de sensores.

O dispositivo fará a leitura das tags em cada posição e irá salvar em um log da atividade, formando uma matriz.

Prioridade: Essencial.

[FR 09] Identificar quais figuras (TAGS) foram utilizadas na atividade.

Ao finalizar a atividade o aplicativo irá enviar um comando de término e o dispositivo irá fazer uma releitura das tags colocadas, fazendo uma checagem final com a matriz salva anteriormente.

Prioridade: Essencial.

[FR 10] Contar erros e acertos.

O dispositivo irá comparar a matriz de tags lida com a matriz de tags correta da atividade. Com isso, o dispositivo irá contar os erros e acertos da atividade.

Prioridade: Essencial.

[FR 11] Armazenar os erros e acertos que foram calculados.

Ao receber a contagem de erros e acertos, o aplicativo irá salvar no BD da criança, para que a médica possa acessar o histórico depois.

Prioridade: Essencial.

[FR 12] Visualização do Feedback da atividade (Display).

A tela é utilizada para mostrar um feedback (reforço positivo/negativo) para a criança durante a atividade, tornando o sistema mais interativo e atrativo. Prioridade: Importante.

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2.2. Requisitos Não - Funcionais

[NRF 01] Acesso restrito às informações das crianças.

O médico possui somente o histórico e informações das crianças que ele atende.

Prioridade: Essencial.

[NRF 02] Interface intuitiva para o aplicativo e dispositivo.

O sistema deve possuir uma experiência de usuário fluida e limpa, para que não haja interferências graves na dinâmica do tratamento.

Prioridade: Essencial.

[NRF 03] Dispositivo modular.

O dispositivo deve ser implementado de forma a oferecer a possibilidade de incluir novos módulos de atividades ao módulo de comunicação, para permitir a realização de novas atividades.

Prioridade: Desejável.

[NRF 04] Backup para proteger os dados.

Tanto o dispositivo como o aplicativo devem possuir backup local de dados, para que não percam dados em erro de comunicação. Além disso, o sistema deve gerar o log de funcionamento do dispositivo.

Prioridade: Essencial.

[NRF 05] Segurança na comunicação entre o dispositivo e o aplicativo.

A comunicação e a transferência de dados entre o dispositivo e o aplicativo devem ser controlados para garantir a segurança dos dados trocados.

Prioridade: Importante.

[NRF 06] Duração de bateria de 1 semana.

O sistema deverá ter autonomia de 1 semana de operação em atividades, contando que o dispositivo é utilizado 1x por dia durante 4h.

Prioridade: Desejável.

[NRF 07] Capacidade de armazenamento do dispositivo.

O dispositivo deverá armazenar os dados localmente, até que exista comunicação com o aplicativo.

Prioridade: Importante.

[NRF 08] Resistência à queda.

O AuTecla deve ser resistente à queda, já que o público alvo são as crianças. Prioridade: Importante.

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3.Modelagem Organizacional

3.1 - Modelo de Dependências Estratégicas Vigente

Figura 3.1.1 - SD AS-IS: Mostra a modelagem de dependências estratégicas vigente, contendo os seguintes atores: Responsável, Gestão da Organização, Terapeuta e Paciente.

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3.2 - Modelo de Raciocínio Estratégico Vigente

Figura 3.2.1 - SR AS-IS: Mostra a modelagem de raciocínio estratégico vigente, contendo os seguintes atores: Responsável, Gestão da Organização, Terapeuta e Paciente.

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Figura 3.2.2 - SR AS-IS: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico vigente(Figura 3.2.1), contendo o ator Responsável.

Figura 3.2.3 - SR AS-IS: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico vigente(Figura 3.2.1), contendo o ator Terapeuta.

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Figura 3.2.4 - SR AS-IS: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico vigente(Figura 3.2.1), contendo o ator Paciente.

Figura 3.2.5 - SR AS-IS: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico vigente(Figura 3.2.1), contendo o ator Gestão da Organização.

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3.3 - Modelo de Dependências Estratégicas Proposto TO-BE

Figura 3.3.1 - SD TO-BE: Mostra a modelagem de dependências estratégicas proposta, contendo os atores Responsável, Gestão da Organização, Terapeuta, Paciente e Sistema.

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3.4 - Modelo de Raciocínio Estratégico Proposto TO-BE

Figura 3.4.1 - SD TO-BE: Mostra a modelagem de dependências estratégicas proposta, contendo os atores Responsável, Gestão da Organização, Terapeuta, Paciente e Sistema.

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Figura 3.4.2 - SR TO-BE: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico proposto(Figura 3.4.1), contendo o ator Responsável.

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Figura 3.4.3 - SR TO-BE: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico proposto(Figura 3.4.1), contendo o ator Terapeuta.

Figura 3.4.4 - SR TO-BE: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico proposto(Figura 3.4.1), contendo o ator Responsável.

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Figura 3.4.5 - SR TO-BE: Mostra parte da modelagem de raciocínio estratégico proposto(Figura 3.4.1), contendo o ator Gestão da Organização.

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4.Modelagem de Processo de Negócio

4.1 - Modelo de BPMN AS-IS

Figura 4.1.1 - BPMN AS-IS: Mostra todo o fluxo de processo BPMN, as piscina mostram os fluxos de processo pertencentes à Gestão e Terapeuta, no processo de realizar o atendimento, e à criança e o seu responsável, no

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4.2 - Modelo de BPMN TO-BE

Figura 4.2.1 - BPMN TO-BE: Mostra todo o fluxo de processo BPMN, as piscina mostram os fluxos de processo pertencentes à Gestão e Terapeuta, no processo de realizar o atendimento, e à criança e o seu responsável, no

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5. Conclusão

O processo da terapia de uma criança que está no espectro foi analisado desde sua solicitação para conseguir o atendimento em uma entidade até a suposta finalização do tratamento. A partir disto foi observado que uma das melhorias que poderia ser proposta para melhorar o tratamento era deixar o sistema de feedback entre responsáveis e terapeutas mais confiável. Sendo assim, o sistema consegue coletar os resultados durante o tratamento à distância e passar para o terapeuta no próprio aplicativo, este conseguindo assim, analisar de uma forma melhor cada criança. As modelagens do processo contribuíram para fornecer uma visão maior das necessidades da fundação.

​6. Relatório da Equipe

Integrante Papel Esforço Assinatura Iraline Nunes Simões BPMN, I* 50%

Gabriela Alves BPMN, I*, Entrevistas

Referências

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