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TSfirmou em S.
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bfectivo do Tsfovo
iêmãe âa Pátria
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fcl^iiMiMaJi Dlrector-^esidente
HOBACIO DE CARVALHO JÚNIOR
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Fundador: J. E. DE M&GEDO SOARES
Director- Thesoureiro3. B. MARTINS ÔtÜSTASlÈS
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Anno XI — Numero 2.944
I!
Rio de Janeiro, Sabbado, 15 de Janeiro de 1938
Praça Tiradentes n.° 77
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Arsenaes dia Ilha d
NAVIOS MINAS, DESTROYERS E MONITORES EM CONSTRUCÇXiítOS
ESTALEIROS DO ARSENAL DE MARINHA
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O monitor "Parnahyba", construído em nos sos estaleiros
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reunir nomes alheios ao
"Front Populaire", o seu gabinete estará
ir-remediavelmente perdido — Prevêem-se novas consultas
Chautemps e Herriot
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socialistas, para o que elle conta com 50^ de probabilidades nas círcumstancias actuaes. Tem-se como provável que o seu
gabi-nete ou será totalmente
radi-cal, ou representará uma
con-centração com os partidos do
centro.
O franco francez demonstrou
uma firmeza surpreendente nos mercados intemacionaes e
vir-tualmc ite não perdeu terreno
depois das ultimas operações no mercado livre, hontem realiza-das.
Toda a França recebeu a cri-se com relativa calma, náo ha-vendo manifestações de
nervo-sismo ou hostilidades, mesmo
nos partidos da esquadra e em
outros sectores da Frente
Po-pular. O facto é que toda a
Nação foi tomada de surpresa.
pois os matutinos de Paris, já
estavam saindo das machinas
quando se verificou o violento
attricto do sr. Camille
Chau-temps com os communistas,
(Conclue na 12a pagina)
Com os resultados-.-obtidos
com a consti'ucçãpi,,^b -riionitor "Parnahyba", e q^è.JvMl sendo pi cnamente confifráa.dôfrná con-strucção dos contfà-.tõrpedeiros,
do monitor "PSraguftfesu"', e
dos navios-minasi^ifisfaniòs ca-minhando a passó^iáígos para o resurgimento .da.;.$nâüstria
na-vai no Brasil. í'^'
Para uma ma£ÍnJ$a, como a
nossa, que já deii;áiístósas
ebri-lhantes victorias,- 'âo seu paiz,
combatendo emlóipips. de sua
própria construcçaqí e que, logo após á guerra dò.VP,ara'guay; foi
solicitada a fornçger 'Officiae^
para instruir a patinha
-alie-má, essa febre .:ièçovadora' re-' preseuta, indiscuti^çlrttenté .a fé inquebrant;'vel no :r rejuvenesci-mento das nossas:obsoletas,
uni-dades, ainda em >i}áè*'.
Vae sübstiwir outro
navio, tambem
consitui-è'o interessáritè é que, tendo sido o ultimo produeto dos nos-sos estaleiros, um monitor flu-vial ainda em efetividade na fio-tilha de Mattò: Grosso, tenha-mos começado algumas dezenas
de annos depois dessa. nova
phase, com a construeçáo de
dois navios do mesmo typo, o
"Parnahyba" e o "Paraguas-su'", como a retomar o fio, no ponto em que se havia partido. A estagnação em que estive-mos pór alguns annos foi
de-vido ao salto que deu a
in-düstria naval e,
conseqüente-mente, os seus processos na pas-sagem de matéria prima
"ma-deira" para a matéria prima
"ferro", deixando-nos em tal
estado de atrazo que, até ha
pouco a industria naval de guer-ra ficou virtualmente paguer-ralysa- paralysa-da em nosso paiz.
No arsenal trabalha-se
febrilmente
Os nossos arsenaes, depois de muitos annos de trabalho
inten-so, estiveram paralysados por
longo periodp. Durante o
perio-do da Guerra perio-do Paraguay a
construeçáo naval teve, entre
nós, um período áureo. Finda a guerra, nada ou quasi nada se fazia. Um monitor, um cru-zador ficavam annos e annos
esquecidos. Só se pensava em
fazer navios no exterior. O "Mi-nas", o "São Paulo", o "Bahia", o "Rio Grande do Sul", os dez
destroyers, os submarinos do
programma
"Noropha-Alexan-drino", foram construídos na
Inglaterra e na Itália,
Nos governos dos srs.
Wen-ceslau Braz, Epitacio Pessoa,
Arthur Bernardes e Washington Luis, a Marinha de Guerra não
teve, pode-se affirmar, quasi
nada.
Com a revolução de 1930,
ou-tros ventos então sopraram e,
se na administração Protogenes algumas realizações foram fei-tas, na gestão Guilhem as coisas tomaram novos e
surpreendeu-tes aspectos, sendo activadas
não só acquisições de novas uni-dades como a construeçáo na-vai tomou um impulso conside-ravel.
A construeçáo dos
contra-torpedeiros
A construeçáo dos tres
con-tra-torpedeiros cujas quilhas fo-(Conclue na 12a pagina)
"No Exercito se Funda
a Grandeza da Pátria"
Declara ei? S. Borja o pre- |
sidente Getulio Varps
0 papel das forças armadas na
preservação da unidade nacional —
0 chefe da Nação pede ordem para
realizar um grande programma de
governo — Como o presidente da
Republica falou no quartel do 2."
R. C. I. de sua terra natal
PARIS, 14 dente da Ur -.icv.-* rnV ' comv, :. rn Leon _ cdo
covrespon-ited Press, Ralph
a formação de um -.7.-11 o sr. George'•---.-.''íi. está em - -i - *la noite ,--3l con tri-Blum
buiçáo do presidente Lebrun
para solucionar a surpreendente crise, que estalou na madrugada de
hoje-O êxito do sr. George
Bon-re't dependerá da sua habilida-de habilida-de angariar a confiança dos
|
"A
SÃO PAULO" Companhia
\ Nacional de Sepros de Vida
\ SUCCURSAL NESTA CAPITAL : AVENIDA RIO BRANCO
«, N.° 131 — 1." ANDAR "
Ij Directores — DR. JOSÉ' MARIA WHITAKER
Ji DR. ERASMO TEIXEIRA DE ASSUMPÇAO
I| DR. J. C- DE MACEDO SOARES
S. BORJA, 14 — Foi o seguinte, em resumo, o discurso proferido pelo sr. Getulio Vargas no banquete a s. ex. offerecido pelo 2.°
Regimen-to de Cavailaria Independente: "Nada mais
grato para meu espirito e para o meu coração do que receber, neste recanto longínquo da terra brasileira, que é a minha terra natal, dentro de um quartel do Exercito, esta manifestação de apreço de sua officialidade e da sociedade san-borgense. Os officiaes e praças que servem neste regimento dão de si uma grande prova dé dedi-cação de sua classe á Pátria. Se o dever do sol-dado é a dedicação, o desinteresse e estar prom-pto sempre para se sacrificar pela Pátria, .quan-dp vem servir numa localidade distante, sem aftracções nem o conforto dos grandes centros, elle merece, por isso mesmo.um cuidado especial dos governos, para que possa desempenhar a ai-ta funeçãò social que lhç^compete no Brasil. Num paisç como o nossòi^Üe unidade racial in-completa, a funeção, do^&ercito-é mais Jm*. . portànte do 4ue. èin:àtitrasV,naçóes de._. civiliza.6
i.V .JCJpnctaft «a .13°*-naginá),
0 CENTENÁRIO DO
['¦¦¦AmmmmmWSíí ^S^&^í^iííí^^ffií-:'^^^'¦ WJJ^ES^^^BB^.' ¦¦ ^-^'^^^cW.:¦'TmSíiHÉíir
,/r,AWÊm
•i.J1-.:;.: , "'i. .' '" "¦-a-.«v.-ANTÔNIO JOAQUIM DE MACEDO SOARES
AS COMMEMORAÇÕES HONTEM R EAUZADAS NO INSTITUTO
HiS-T0R1G0 E NA MAÇO NARIA BRASILEIRA
^ ** ^Kxí^í :-¦:¦-.¦¦,:'-^
Dois aspectos das com Iniciando as commemorações
do Centenário do Conselheiro
Antônio Joaquim de Macedo
Soares, que hoje transcorre,
rea-lizaram-se hontem sessões
so-lennes na sede do grande Orien-te do Brasil e no Instituto His-torico e Geographico Brasilei-ro.
Sobre a figura brilhante do
grande magistrado e emérito
cultor das letras jurídicas brasi-leiras, falaram vários oradores, resaltando. ainda a expressão de
sua obra. Escriptor, philologo e
jurisconsulto. Antônio Joaquim
de Macedo Soares tomou parte em todos os movimentos
cultu-raes do seu tempo, mantendo
sempre as directrizes de uma
memorações de hontem no Insti cultura solida e de um caracter illibado.
AS COMMEMORAÇÕES
Como dissemos, a Maçonaria
Brasileira e o Instituto
Histori-co realizaram, hontem,
home-nagens solennes á memória do conselheiro Macedo
Soares-A's 20 horas, no salão de
hon-ra do Ghon-rande Oriente, o
grão-mestre, general Moreira
Gui-maráes, após a abertura dos
trabalhos, cedeu a palavra ao
advogado stelio Galvão Bueno
que discorreu com propriedade
sobre o insigne vulto cujo cen-tenario ora transcorre.
Ainda outros oradores se
fi-zeram ouvir, entre elles, o pro-prio grão-mestre que, em breve
tuto Histórico e Geographico alloc.ção referiu-se á significa-ção das commemorações. NO INSTITUTO HISTÓRICO
O Instituto Histórico e
Geo-graphico associou-se, tambem,
ás homenagens, realizando uma sessão solenne na qual foi re-cordada a memória do ihesque-cível magistrado e
polygrapho-A sessão, effectuada por ini-ciativa de uma commissão cons-tituida pelos srs. ministro
Ro-drigo Octavio,. desembargador
Vicente Piragibe, desembargad 'i Vieira Ferreira; general Morei-ra Guimarães, Zeferino de Faria.
Max Fleiuss. Carlos Sussekinri
de Mendonça e Evarisío de Mo-raes, realizou-se ás 17 horas.
NOTICIÁRIO
DIÁRIO CARIOCA —¦ Sabbado, 15 de Janeiro de 1938
NOTICIÁRIO
O primeiro passo para em-preendermos uma forte' politiea üe industrialização, capaz de fa-zm" face aos imperativos de uma gradual independência dos
re-cursos extremos, saneando as
finanças, pelo meio mais acer-lado e especifico que é, indu-bitavelmente, pelo desafogo de nossa balança commercial, é da
reorganização, barateamento e
facilidades de transportes. A
'pujança econômica da Argen-tina não está nem na
improva-vel superioridade laboriosa de
seu povo, assistência de seu go-verno, ou melhor visão economi-,ca. de seus problemas. Decorre, apenas, da extensa planície que
lhe faculta a expansão duma
magnífica rede de communica-yões, que transporta rapidamen-te o resultado do trabalho fe-cundo aos portos de embarque, escoando a producção, transfor-mando-a em riqueza, emquanto, entre nós, ella se deteriora e se
anniqulla, á espera de
trans-porte, nos centros produetores. A nossa principal ferrovia, a Central do Brasil, somente ella, recebe, diariamente 500 a 800 pedidos de vagões que não pode
atender. Noutras estradas de
ferro, o transporte é um pomo de discórdia, motivo de disputas, alvo dê empenhos, muita vez, raiz de privilégios que por si sós enriquecem seus beneficia-cios, emquanto a grande maio-ria. dos produetores se desespe-ra, affligè e se esteriliza, por-que não pode transportar, em tempo, os gêneros que possue.
Essa situação alarmante foi
muito bem compreendida pelo actual detentor da pasta da
Via-ção, coronel Mendonça Lima.
que em seu magnífico discurso
de posse collocou, de mod
in-cisivo, a questão nos seguintes termos iapidares:
*'Os meios de transporte,
fa-zendo circular rapidamente a
riqueza, tonificam o organismo
i > *mm*' i «rco-. > m^m
Antigüidade de
audito-res de Guerra
O Supremo Tribunal Militar
organizou hontem, nos termos do art. 76 do Código da Justiça Militar, o quadro demonstrai!-vo da antigüidade dos auditores de guerra, nas respectivas en-trancias, até 31 de dezembro de 1937, r.o qual figuram os
bacha-i-eis Garcia Dias de Ávila
PI-res. com 25 annos do . serviços;' Mario Tiluircio Gomes' Carneiro, eom 19; Francisco Piratlnino de Almeida, 17; Mario de Berredo Leal, 14; Henrique Alberto Ma-galhães dè Almeida, 13; Ranu.l-pho B. Cunha, S; Paultno. Mar-tina Coelho de Almeida, 2, to*
dos de 2a entrancia; auditor
corregedor bacharel'*' Silvestre
Pericles de Góes Monteiro; com
2 annos; Virgílio Antônio de
Carvalho, 11; Elias Fernandes Leite 9; como auditores em
dis-ponibilidade; bacharéis
Fran-cisco Thomaz Madureira Pará, IS: Pedro Rodolpho Joíié
Rodri-gues, IS; Jaclniro Fernandes
Barbosa, 17; Diogenes
Gonçal-ves Penna, 11; Raul Campello
Machado S; Octavio Steiner do
Couto, S; Francisco Anselmo
Chagas, 5; Pedro de Mello
Car-valho, 5; EOgard de Berredo
Leal, 4; como auditores de pri-meira entrancia e bacharel Ro-berto Alexandre Heckett, com
I anno. na Ia entrancia e em
disponibilidade.
nacional, estimulando a
produ-cção. Sem transporte fácil e
abundante as riquezas latentes não se podem transformar em riqueza real; a producção se es-tiola e perece.
Que adianta ao sertanejo de Goyaz. por exemplo, esforçar-se para obter uma colheita abun-dante, se depois tem que assis-th", contristado, á destruição do produeto de seu labor por não dispor de meios pára leval-o aos centros consumidores?
O grande problema do Brasil, o seu problema primordial, de cuja solução depende a dos de-mais, é, pois, o problema dos transportes.
Para solucionar o problema
do carvão nacional, temos que resolver a questão do seu
trans-porte rápido c barato.
-Para solucionar o problema da exportação Intensiva de mine-rios, temos que resolver a quês-tão do seu transporte econômico para os portos de embarque.
Para solucionar o problema
da siderurgia nacional, temos que resolver a questão do trans-porte fácil das matérias primas
de que necessitam as nossas
usinas e depois o do transporte para escoamento dos ser.s pro-duetos.
Para solucionar o grande
pro-blema social do barateamento
da vida nos grandes centros de população, temos que reiólvèr a questão do transporte abun-dante e barato dos gêneros de primeira necessidade.
Em synthese, transportes, transportes e transportes, na ba.-se de todas as nossas difficul-dades."
Resolvida a questão dos trans-portes, melhorando-se os exis-tentes, barateando-os, e estabe-lecendo-sè outros, teremos ven-cido a primeira etapa em prol da independência econômica do Brasil.
Gil Amóra.
Protecção á infância no
interior
Escolhendo local
ade-quado a escola de pesca
i
A CONVITE DO SR. HENRI-QUE LAGE O MINISTRO DA
AGRICULTURA VISITA AS
ILHAS DO VIANNA E DO EN-GENHO
Tendo percorrido, diversas
ilhas da Guanabara, em
companhia do industrial Hen-rique Lage e dos srs. Landulpho Alves e Moreira da Rocha, res-pectivamente, director geral do
Departamento da Producção
Animal e director do Serviço de Caça e Pesca, para escolher lo-cal apropriado a construcção da Escola Nacional de pesca, o sr.
Fernando Costa, ministro da
Agricultura, aceitando convite
daquelle industrial, visitou as
ilhas do Engenho e do Vianna. Na primeira está sendo construi-do um modelar campo de avia-ção que servirá como sede da empresa commercial de trans-porte aéreo que está sendo or-ganizada pelo sr. Henrique Lage.
0 Desfecho da Appeilação dos Co-Réos
da Revolução Extremista de Novembro
de 1935 no Supremo Tribunal Militar
Aggravadas varias penas e condemnados Eliezer Montenegro
Maga-Ihães, Agrícola Baptista, Abelardo Le ite de Figueiredo, Luiz Gonzaga Lins
de Barros, Thomaz Pompeu Accioly e outros que se encontravam
absolvi-dos pelo Tribunal de Segurança Nacional — Á defesa vae embargar o
ac-cordão — Definitivamente absolvido s os srs. Maurício de Lacerda,
Barre-to Filho, Odilon Baptista e outros — Ministros que íunecionoram no feiBarre-to
FUNDA-SE A ASSOCIAÇÃO DE JACAREZINHO, NO PARANÁ' Acaba de ser criada no Para-ná, estado cujas iniciativas em prol da causa da infância en-contram merecido estimulo, mais
uma instituição especializada
que é a Associação de Protecção a Maternidade e á Infância de Jacarezinho, fundada no
prós-pero município do mesmo
no-me, graças á iniciativa da Divi-são de Amparo á Maternidade
e á Infância e do sr. João de
Aguiar, esclarecido prefeito
mu-nícipal.- ;' ' .
A nova -associação já possue terreno próprio, para constru-cção da respectiva sede, doado,
pelo capitalista sr.
Epaminon-das Maia, tendo ainda o sr.
Ageu Fleur da Silveira offereci-do um immovel para renda da
Associação. E do esforço
con-jugado do governo e de
parti-ciliares surgiu a Associação,
cuja attuação em prol da
ma-ternidade e da infanMa bem
brevemente.
João Freitas de Souza
30.» DIAThereza Maria de AI-meida e Souza e filhos, convidam os demais pa-restes c amigos de seu inesquecível esposo c pae
JOÃO FREITAS DE
SOUZA para assistirem a missa de 30.» dia que pelo eterno des-canso dc sua alma mandain re-zar hoje, 15 do corrente, ás 9
horas, no altar de N. S. da
Conceição da egreja de Santa Anna.
Antecipadamente agradecem a todos que comparecerem a este acto de religião.
0 novo eommando da
1. Formação S.
Regional
Assumiu hontem,
interina-mente, o eommando da 1"
For-maç&o" Sanitária Regional, á
Avenida Pedro Ivo, o Io tenen-te medico dr. Humberto
Albu-querque Martins Pereira, em
virtude de ter entrado em fê-rias regulamentarei!" o
respeetl-yo eommandante, cap. medico
dr. Bonifácio Antônio Borba;
Assistência Judiciaria
do DIÁRIO CAiROCA
Criada esta seGGão grátis para os seus
leitores pobres sob a direcção do
dr. Álvaro Conceição de Oliveira
*-#sr^*#»#^s*^r*^*N#*s*s*#s#
0 DIÁRIO CARIOCA, ao inaugurar a \
Assislencia Judiciaria para seus leitores, pres- j
tou mais um relevante serviço á sociedade de- \
fendendo os direitos dos que necessitam de .
Justiça 0 suecesso e recompensa dessa nova
secção encontramos pos agradecimentos que
temos recebido. Continuaremos diariamente
das 10 Yz ás 11 Vi a attender aos
interes-sados.
O Supremo Tribunal Militar
tornou publico, liontem, como
antecipámos, o resultado do jul-ganiento da appeilação numero 505-1, da Capital Federal, em que
figuram 68 co-réos implicados
no movimento extremista irrom-pido no quartel do extineto 3o
R. I., na madrugada de 27 de
novembro de 1935.
Abc:-los os trabalhos da ses-são, com a presença dos
minis-tros Barros Barreto, liulcão
Vianna, Edi.iundo da Veiga,
Ri-beiro da Costa, Barbosa Lima,
Cardoso de ('astro, Andrade Ne-ves, Gitahy de Alencastro e Ma-riante, e do procurador geral da justiça militar, sr. Vaz de Mel-lo, lido e despachado o expedi-ente sobre a mesa, o presidexpedi-ente,
Almirante Pedro de. Frontin
mandou o sub-secretario sr. Pli-nio Mattos de Magalhães ler o resultado do referido julgnmen-to, que Se realizou no dia 12 dò corrente, em sessão secreta por existirem réos absolvidos e
sol-tos como tivemos oceasiâo de
resaltnr. Está assim redigido o veredictuin do Tribunal:
"Desprezadas,
por iinanlmlda-de iinanlmlda-de votos, as preliminares le-vant.-ulas pela defesa — de in-constltticionalidade do Tribunal de Segurança Nacional e
ímlli-dade da sentença do referido
Tribunal, por nao estar a
mes-ma fundamentada; de meritis
— o Tribunal resolveu:
a) negar provimento A appel-laçüo para confirmar a senten-ç<t, appellada, em relaçáo aos
se-guintes aceusados: Francisco
Romero, Américo Dias Leite,
Benjamin Schneider, José Desi-derio da Silva e Josué Francis-co Campos, todos unamnicmeii-te; b) dar provimento á
appel-lação para, reformando a
sen-tença appellada, absolver
Anto-nio Soares de Oliveira da
ac-eusação que lhe foi intentada,
unanimemente; c) dar
provi-mento, em parte, à appeilação
pat-a condemnar o aceusado
Eliézer Montenegro Magalhães-, A pena de 4 'a ri rios è' 10 mezes, t,omo incurso no gráo sub-ma-ximo do art. 4°, combinado com o art. Io (parte relativa aos co-réos), da Lei n. 38, de 4-4-935, contra os votos dos ministros Bulcno Vianna, que
condemna-va no gráo sub-medio, Barros
Barreto, Ribeiro da Costa e An-drade Neves, que confirmavam a i sentença appellada; d) dar pro-vimento, em parte, A appeilação
para condemnar o incensado
Agrícola Baptista, á pena de 4. annos e 10 mezes, no gráo sub-máximo do art. 4o. combinado com o art. 1° (parte relativa aos co-réos) da citada lei, contra os
votos dos ministros Bulcão
Vianna, que condemnava no gráo sub-medio, Barros Barreto e Ri-beiro da Costa, que confirma-vam a sentença, e Andrade Ne-ves, que condemnava no gráo sub-medio; e) negar provimen-to á appeilação para confirmar a sentença em relação aos se-guintes aceusados: Josias Reis, Lonrenyo Moreira Lima, Oswal-do Costa, Pedro da Motta
Li-ma, todos unanimemente: ii
dar provimento, em parte, á ap-•pellacão para condemnar os
ac-cusados Euclydes de Oliveira,
Alcedo Baptista Cavalcanti,
Ar-lindo Antônio dc Pinbo, Celso
Pinheiro Filho, Paulo Machado
Carrion e Soveral Ferreira dc
Souza, todos ú pena de 4 annos
e 10 mezes, como incursos no
gráo sub-maximo do artigo 4o, combinado com o artigo Io (par-te relativa aos co-réos) da re-ferida lei n. 38; contra os vo-tos dos ministros Bulcão Vían-na, Barros Barreto, Ribeiro da
Costa e Andrade, que
confir-mava a sentença; g) negar pro-vimento a ambas ns appellações, para confirmar a sentença em relação aos aceusados Schuquiel de Medeiros e Lauro Fontoura, quanto ao Io aceusado, contra os votos dos ministros Barros Barreto, Edmundo da Veiga, Ri-beiro da Costa e Barbosa Lima,
que o absolviam, Gitahy de
Alencastro, Mariante e Cardoso de Castro, que condemnavam no gráo Sub-inaxiriio e quanto ao
segundo, contra os votos dos
ministros Barros Barreto,
Ri-beiro da Costa e Barbosa Lima, que o absolviam e b) dar pro-vimento, em partç, á appeilação para condemnar André Triffmo Corrêa á pena de 4 annos e 10
m-zes. como incurso no gráo
sub-maximo do artigo 4° com-binado com o art. Io (parte re-lativa aos co-réos) da lei n. 38, contra os votos dos ministros Bulcão Vianna, Barros Barreto, Ribeiro da Costa e Andrade Ne-ves, que confirmavam a senten-ça. Resolveu ainda o Tribunal confirmar unanimemente a sen-ten^-a a que condemnou o ac-eusado pelo crime do art. 20 da referida lei, por não ter
si-rio interposta appeilação. por
parte do sr. dr. procurador do
Tribunal de Segurança Nacional; 1) negar provimento á appella-ção para confirmar a sentença que condemnou o aceusado Cus-todio Lobo á pena de reclusão, gráo minimo do art. 4°. combi-nado com o art. Io (parte rela-tiva aos co-réos) da lei n. 38, e ainda A pena de 3 mezes de
prisão cellular, gráo minimo do art. 20, da mesma lei, unanime-mente; j) negar provimento á
appeilação para confirmar a
sentença que condemnou os ac-cusados Armando da Rocha do O' e Augusto $aes Barreto a pena de 3 annos e 10 mezes de reclusão, como incursos no gráo sub-medio do art. 4o, combina-uo com o art. Io (parte relati-va aos co-réos), da referida lei,
sendo que a confirmação da
sentença do primeiro aceusado, foi contra os votos dos minis-tros Barros Barr 'o, Edmundo
da Veiga, Barbosa Lima e
Ri-beiro da Costa, que o absolviam, e a do segundo, contra os vo-tos apenas dos ministros Bar-ros Barreto e Ribeiro da Costa, que o absolviam; k) dar
provi-mento á appeilação para,
le-formando a sentença que con-r*nr.'nr'i <-. aceusado nrimeiro te-nente &-Telio de Albuquerque Li-ma, absolvei-o'da aceusacão in-tentada, contra o voto do mi-nistro Edmundo da Veiga, nue coiifirmava a sentença. Decla-i-ou-se impedido o ministro Ma-riante; I). negar provimento á
appeilação para confirmar a
sentença que condemnou Nemu Cana barro Lucas á pena dc 5 mezes e 12 horas, contra os vn-tos dos ministros Barros
Bar-reto e Ribeiro da Costa, que
absolviam o aceusado; m) dar
"rovimciito & appeilação da sen-tença qtic absolveu o aceusado
Abelardo Leite de Figueiredo,
para condemnal-o á pena de 4 annos e 10 mezes de reclusão, como Incurso-no ,gráo sub-ma-ximo do art. 4-' combinado com o art. Io (parte relativa aos
co-réos) da "ei n, 38, contra os
votos dos ministros Bulcão Vian-na e Andrade Neves, que con-f*imnàví»ra no gráo sub-medio e
Barros Barreto e Ribeiro da
Costa que absolviam; n) dar
provimento á appeilação da sen-tença que absolveu o aceusado
Luiz Gonzaga;.. -Lins de Barros,
para condenjaül^o -n pfêhà «de 3 annos ~e 10 mezés como incur-so no grão, subrmedio do artigo 4", combinado com o, artigo 1"
(parte relativa aos co-réos da
citada lei, contra os votos dos
ministros Barros Barreto,
Ed-mundo da Veiga e Ribeiro da
Costa, que confirmavam a sen-tença. Os ministros Barbosa Li-ma e Cardoso de Castro, Gitahy de Alencastro-e Mariante con-demnavam no gráo
sub-maxi-mo; o) dar provimento á
an-pellacão da sentença que absol-vcu o aceusado Thomaz Pompeu
Accioly Borges, para
condem-nal-o á p.ena de 3 annos e 10 mezes de reclusão, como incur-so no gráo sub-medio do artigo A", combinado com o artigo 1" (parte relativa aos co-réos, da
lei n. 38, contra os votos dos
ministros Barros Barreto,
Eu-mundo da Veiga e Ribeiro da
Coata, que confirmavam a
sen-tença. Os ministros Barbosa
Lima, Gitahy de Alencastro, Ma-riante e Cardoso de Castro, que condemnavam no gráo sub-ma-ximo que confirmava a
senten-ça; o) negar provimento para
confirmar a sentença que
ab-solveu os seguintes aceusados.
capitão Âristides Corrêa Leal e tenente Joaquim Thlmoteo Ri-beiro da Silva, contra os votos
dos ministros Bulcão Vianna,
Gitahy de Alencaitro que da-vam provimento para condem-nal-os no gráo sub-medio; co-roncl "'elinnc Moreira Lima, con-tra os votos dos ministros Bul-cão Vianna e 3it?.hy de
Alcn-castro, que davam provimento
para condemnar no gráo sub-médio e Barbosa Lima, que con-demnava no gráo sub-maximo; Gastão Pratti de Aguiar, contra os votos dos ministros Bulcão Vianna c Gitahy de Alencastro,
que davam provimento para
condemnar no gráo minimo,
sendo que o ministro Cardoso
de Castro declarou-se impedido; Pedro Luiz Teixeira, unanime-mente, tendo se declarado
im-pedido o ministro Gitahy de
Ab-ncfistro; Raul Francisco Riff e Radio Queiroz Maia, contra os
votos dos ministros Bulcão
Vianna, Andrade Neves e
Gita-hy de Alencastro, que davam
provimento para condemnar no gráo minimo.
Por terem sido absolvidos
pelo Tribunal de Segurança Na-cional e o respectivo represen-tante do ministério publico não
ter appellado da sentença que
os absolveu, o Supremo
Tribu-nal Militar deixou de apreciar
a parte relativa aos aceusados
Samuel Horacio Corrêa Pastor,
João Aurélio da Silva, Ormando Augusto da Silva, Alminio Pe-reira do Lago, Antônio Travas-sos de Barros, Benjamin Frank-lin Pacheco d'A villa, Aldobran-tino Chaves Segura, Livaldo de
Mello, Euclydes Lins Verçosa,
Adonijar Potis Valle,
Wander-ley Siqueira Rodrigues, Odilon
Duarte Baptistar, Adolpho
Bar-bosa Bastos. Valentina Leite
Barbosa Bastos, Eneida .Costa
de Moraes, Valerio Regis
Kon-der, Armanda. Álvaro Alberto,
Mario Moraes Werneck de Cas-tro, Maurício de Paiva Lacerda,
João Baotista Barreto Filho e
Emmanüel Alves da Silva, que assim, embora fazendo parte da
appeilação n°. 5054, ficam de-finitlvamente absolvidos,
VAO EMBARGAR Conhecido o resultado do jul-gamento, os numerosos
advoga-dos advoga-dos réos que tiveram suas
condemnações confirmadas um
e outros aggravadas, e os dos
que viram seus clientes absolvi-dos pelo Tribunal de Segurança
Nacional e agora condemnados
pela mais alta Corte de Justiça Militar declararam, aliás, de ac-côrdo com o aue faculta o Código Penal Militar, que iam embar-gar o accõrdão por não se con-formarem com o referido resul-tado.
O procurador Geral da
Jus-tiça Militar, dr. Washington
Vaz de Mello, que pediu a con-demnação dos que foram absol-vidos pelo Tribunal de Seguran-ca, de cuja sentença o procura-dor Virgolino Himalaya appel-Iara e a aggravação das penas para os que foram condemnados, ouvido a respeito dos embargos declarou que era um direito pre-visto em lei que assistia á defe-sa no interesse de seus consti-tuintes.
MINISTROS QUE
FUNCCIO-NARAM NO FEITO
Coube aos ministros togados
Edmundo da Veiga e Bulcão
Vianna, como relator e revisor, respectivamente, funecionar na appeilação n°. 5.054. Esses dois
illustres juizes esclareceram o
Tribunal com muita precisão, de forma que o julgamento
trans-correu serenamente, embora,
devido ao vultoso numero de
réos, ter-se a impressão de que haveria uma natural confusão. A imprensa, que acompanhou o julgamento desde o seu inicio no dia 7 do corrente, teve o seu
ser-viço muito facilitado pela
or-dem observada no referido jul-gamento.
M PREFE1TUR
,O. gabinete do prefeito
forneceu a seguinte nota: -•"Attendendo á solicitação do ministro dò Trabalho e do Syn-dicato dos Feirantes, o prefeito resolveu conceder o prazo até 15 do abril para adaptação das feiras á venda exclusiva de ge--ncros de alimentação.
Assim sendo, os demais fei-rantes, até aquella data, c
devi-damente licenciados, poderão
continuar a exercer o seu com-mercio".
O prefeito do Districto
Fe-deral fez-se representar pelo
seu secretario particular, sr.
João de Azevedo Macedo, na ce-rimonia commemorativa do se-gundo anniversario da fundação da Casa dos Expostos.
Ila tres annos, o governo federal baixou um decreto re-gulamentando a venda do cado, o estabelecimento das pes-carias e o exercido dos
ambu-lantes. Essa lei determinava
que os impostos sobre os am-bulantes deveriam ser augmen-tados progressivamente, até este anno, quando deveria ser
pro-hibida a renovação das
liceu-ças.
A lei,- porém, nao foi execu-tada e a Prefeitura, de
accor-do com o Ministério da
Agri-cultura, agora estuda uma so-lução para o caso.
Ao qye se sabe, o peixe só po-dera ser vendido nas peixarlas
dos typos estabelecidos na lei
ou em vehiculos, tricycles, do
typo ap prova d o pelo Ministério da Agricultura.
A Prefeitura está ainda em
entendimentos com a referida
secretaria de listado para
in-tervir nos. leilões de peixe que actualmente se realizam sem o seu conhecimento official.
de Letras
Já se noticiou que a Acade-mia Carioca de Letras, tal quai
Vem fazendo nos annos
ante-riores, vae realizar, a começar de. março próximo, uma série
de conferências publicas
men-saes, a cargo de jornalistas dos
principaes jornaes desta
capi-tal.
Dando conhecimento disso a
Associação Brasileira de
Im-prensa; por ser o. gesto da
Academia uma homenagem á
imprensa carioca, o presidente
Herbert Moses transmittiu ao
presidente daquella instituição
o seguinte officio:
"Nada mais confortador
pa-ra a classe do que a bellissüna iniciativa da Academia Carioca de Letras, promovendo a reali-zação de uma serie de confe-rendas publicas mensaes, con-fiadas a redactores dos princi-pães jornaes desta capital, sob os auspícios da Associação Bra-sileira de Imprensa.
Agradecendo, em nome da di-rectoria da A. B. I., a
commu-nicação de v. ex., cumpre-me
dizer que a Casa dos
Jornalis-tas. por . seu intermédio,
offe-rece todo o seu apoio.e colla-boração á idéa dessa
prestigio-sa Academia, que certamente
obterá o exito merecido."
Wsaesm B XI. a
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A MORTE
de Arthur Calheífòs
Preso na jurisdicção do 23.° districto policial o
indivíduo José Peixoto de Mello Aroeira, sobre
quem recaem fortes suspeitas
Com a prisão de José PeixotoAroeira, verificada hontem pe-las autoridades polieiaes do 23° districto, revive o bárbaro
as-sassinio de Arthur Calheiros,
oceorrido lia tres annos na
es-trada de Pica-Pau, na Tijuca.
Como se sabe, José Aroeira.
logo após o trucidamento do
director dc "Metralba"
desap-pareceu desta capital, em
cir-cumstancias mysteriosas. A po-licia desenvolveu grandes acti-vidades no sentido de descobrir
o seu paradeiro. Porém foram
inúteis todos os seus esforços. Agora, a policia do 23° distri-cto teve denuncia de que José Peixoto de Mello Aroeira se ti-nha localizado na sua jurisdi-cção. Entrando em actividadé e.
após varias investigações bem
Noticias de Minas
ÍÍOVOS municípios
mi-NKinos
BELLO HORIZONTE, 14 (Da sucursal do DIÁRIO CARIOCA)
, Por decreto-lei h. 58. foi
criado o município dè Vigia, no Norte do .Estado e desmembra-do desmembra-do de .feciuitinhonha, um dbs maiores dé Minas.
O mesmo decreto do gover-nador Benedicto Valladares es-pecificou os distríetos e as dl-visas do novo município.
Vigia é mais um dos diversos municípios, criados ultimamente
pelo governo estadual, como
Monte-Sião e BMgueira, para
melhor attender ás necessidades
da região. Devido á falta de
communieações rápidas e á
ex-tensão territorial, os
intereB-ses públicos em muitos munici-pios se achavam prejudicados. A
melhor divisão administrativa
permitirá uma nova phase, de progresso para estes núcleos de
população. Principalmente os
situados no Norte e Nordeste do Estado, onde o s61o fértil rê-clama cultivo.
UM EXPRESSIVO
TBI.EGRAM-MA AO SR. BrcrVIJlMIÜTO VAt-LADAKES
BELLO HORIZONTE, M (Da
suceursal do DIÁRIO
CARIO-CA) — O sr. Benedicto
Valia-dares recebeu o seguinte
tele-gramma, assiguado pelos
offi-ciaes da Marinha que estiveram em Minas, inspeccionando o São Francisco:
"JANUARIÁ, 7 — Deixando
.Tanuaria, após . a inspecção A
agencia e á capitania de por-tos. agradeço de coração a op-portunidade que tive de receber
as carinhosas manifestações
prestadas á nossa Marinha ne-los prefeitos de Pirapora e Ja-nuarla e pelo povo de .Tanua.-ria, inexcediveis no
cavnlheiris-mo que tanto caracteriza, o
grande povo mineiro, ao qual o
Brasil deve a iniciativa das
melhores obras. O dr. José An-tonio Saraiva, director-da Nave-, gação Mineira, é um completo"genlleinan"
e obreiro
infati-gavel da alavanca do progresso em Minas, da navegação dn São Francisco. O povo mineiro tem compreendido as altas, efficien-tes, productivas e sábias dire-ctrizes traçadas por seu grande dirigente, o benemérito estadie-ta que preside aos destinos do
Estado. Rogo aceitar em meu
nome, no da commissão de ins-pecção naval e no da Marinha Nacional, nossas cordiaes feii-citações pelas seguras realiza-ções do beenmerito governo de
v. ex._. Attenciosas saudações.
Capitão de mar e guerra Gal-dino Pimentel Duarte, chefe da Commissão de Inspecção Naval Brasileira."
A APPLICACAO DA NQVA LEI DO JUHT
BELLO HORIZONTE U (Da sucursal do DIÁRIO CARIOCA) Pela primeira vez, foi appli-cada hontem nesta ea.pit.-il ,-t mo-va lei do Jury, tendo sido jul-gado o rêo Josí Severino Pinto que matou Moacyr Araújo, riu-ma das ruas da capital, apôs acalorada discussão. Commetti-do o crime, o assassino, resistiu á prisão e efugiu.
orientadas, prendel-o.
José Aroeira vae pelas autoridades.
a policia logrou
ser ouvido
Para que seja erguido
um monumento á
prin-cesa Isabel
BELLO HORIZONTE, 14 (Da suceursal do DIÁRIO CARIOCA) Na ultima reunião da União
dos Varejistas, um dós
asso-ciados da poderosa associação
de classe, o sr. Gibraltar de Sou
za, falou longamente sobre a
Princeza Isabel, enaltecendo a sua bondade e pedindo â União tomasse a deanteira de um mo-vimento em prol da construcção de monumento ú. Redemptora.
Este movimento. segundo o
orador, será era. todo o Brasil.
Sessões nocturnas para
o Tribunal do Jury
BELLO HORIZONTE, 14 (Dasuceursal do DIÁRIO
CARIO-CA) — Na ultima semanal do-Rotary Club desta capital foi ¦ debatido um assumpto interes-sante: o dr. Alvimar Carneiro de Rezende, presidente do
Ro-tary, apresentou uma
sugges-tão relacionada á nova lei do
Tribunal do Jury. Suggeriu que
fosse feita uma representação
ao ministro.da Justiça, no
sen-tido de serem realizadas
ses-soes á noite do tribunal popular, allegando que nas grandes ei-'
dades o trabalho intenso
da-quelles que são os jurados, eem-pre médicos, bacharéis e enge-nheiros ou pessoas de negócios, ' se vê prejudicado. As sessões ¦ nocturnas não trariam prejui-zos para ninguém. Tal sugges- . tão foi aceita.
Sobre o expurgo de
se-mentes de cereaes e
grãos leguminosos
Na conferência que teve :com o diretor da Defesa
Sanitária Animal, sr. Magari-nos Torres, o ministro Fernan- : do Costa examinou uma expo-siçao relativa aos trabalhos exe-cutados pela Estação de Desiii- •
íecção de plantas e produetos agrícolas, installada no Cáes do Porto desta capital.
Segundo essa exposição, as se- . mentes de cereaes e grãos legu-minosos examinados pelo cita-do serviço, no quinquennio, at-tingiu a 297.695 volumes, pro-cluzmdo uma renda de
231:3938000. Quanto ao
movi-mento do quinquennio 1933-937,
foi de 192.918 volumes, com
uma renda de 860:3508000. Esse trabalho é feito a pedi-do pedi-dos próprios commerciantes ¦ do Rio de Janeiro, o que
evi-dencia as vantagens 'trazidas
-pelo expurgo á producção
nacio-nal. .: ...-•.*.
, O.. ministro Fernando Costa determinou ' providencia para a installação de idênticos servi-ços nos demais portos do paiz, como já foi feito em Recife. Sendo o expurgo uma garantia para as boas condições sanita-rias dos produetos, muito
ga-nharão com essa medida os
agricultores nacionaes.
Regulamento para a
concessão do Premio
"Jair
de Albuquerque"
O ministro da Marinha com-municou ao director do Ensino Naval haver resolvido alterar o regulamento para o concessão do premio "Jair de Albuquer-que" dando-lhe. a seguinte re-ciacção; considera-se curso fei-to com jrilhántismo aquelle em que, nas notas finaes de cada matéria, tanto do primeiro an-no como do segundo, não tenha o alumno tido média inferior a 9 mostrando além disso possuir em gráo elevado as qualidades moraes necessárias para a mis-são de educador.WALTER KANITZ
JORGE KANITZ
PTO?^?5êDDADOS NOB ESTADOS UNIDOS
^LECTpSNTH^EApFt?C^S fcLECTRO THERAPLA-DENTAÜURAS^FECCIOSOS, PYOREHÉA
PONTES MOVEIS. FIXAS COM SUBSTITUIÇÃO KÜA REPUBLICA DO PERU' - lã- \
3." andar — Tei. 42- 3821
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