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Avaliação da aptidão ao uso de kits para revestimentos de piso

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Academic year: 2021

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Avaliação da aptidão ao uso de kits para revestimentos de piso

exteriores em compósitos de madeira

L.E. Pimentel Real

Investigador Auxiliar

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Materiais, Núcleo de

Materiais Orgânicos Lisboa lpimentel@lnec.pt

SUMÁRIO

Embora a maioria das aplicações

restrinja aos pavimentos residenciais, mobiliário urbano e a vedações, têm sido desenvolvidos produtos de CMP para aplicações estruturais mais exigentes, tais como subestruturas residenciais, pavimentos industriais, elementos de fundação, pontes pedonais e estruturas para docas.

Os produtos de CMP exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho de acordo com a sua formulação, forma geométrica, tipo, teor e tratamento das fibras e, características da interface matriz

Podendo o desempenho dos produtos de CMP variar em função de um grande número de fatores, as suas propriedades, características de desempenho e a sua durabilidade devem ser avaliados para cada produto comercial.

Neste artigo, são apresentados os métodos de avaliação de aptidão ao uso de kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, bem como as características obtidas com dois destes produtos, concluindo

mesmos para as aplicações em vista.

Avaliação da aptidão ao uso de kits para revestimentos de piso

exteriores em compósitos de madeira-plástico (CMP)

L.E. Pimentel Real

Investigador Auxiliar

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Materiais, Núcleo de

Orgânicos Lisboa lpimentel@lnec.pt

J. Saporiti Machado

Investigador Auxiliar

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Estruturas, Núcleo de Comportamento de Estruturas

Lisboa saporiti@lnec.pt

Embora a maioria das aplicações estruturais dos compósitos de madeira

restrinja aos pavimentos residenciais, mobiliário urbano e a vedações, têm sido desenvolvidos produtos de CMP para aplicações estruturais mais exigentes, tais como subestruturas os industriais, elementos de fundação, pontes pedonais e estruturas para

Os produtos de CMP exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho de acordo com a sua formulação, forma geométrica, tipo, teor e tratamento das

características da interface matriz-fibras.

Podendo o desempenho dos produtos de CMP variar em função de um grande número de fatores, as suas propriedades, características de desempenho e a sua durabilidade devem ser avaliados para cada produto comercial.

Neste artigo, são apresentados os métodos de avaliação de aptidão ao uso de kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, bem como as características obtidas com dois destes produtos, concluindo-se da adequabil

mesmos para as aplicações em vista.

Avaliação da aptidão ao uso de kits para revestimentos de piso

plástico (CMP)

J. Saporiti Machado

Investigador Auxiliar

Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Estruturas, Núcleo de Comportamento de Estruturas

saporiti@lnec.pt

estruturais dos compósitos de madeira-plástico (CMP) se restrinja aos pavimentos residenciais, mobiliário urbano e a vedações, têm sido desenvolvidos produtos de CMP para aplicações estruturais mais exigentes, tais como subestruturas os industriais, elementos de fundação, pontes pedonais e estruturas para

Os produtos de CMP exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho de acordo com a sua formulação, forma geométrica, tipo, teor e tratamento das

Podendo o desempenho dos produtos de CMP variar em função de um grande número de fatores, as suas propriedades, características de desempenho e a sua durabilidade devem ser

Neste artigo, são apresentados os métodos de avaliação de aptidão ao uso de kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, bem como as se da adequabilidade dos

(2)

1. GENERALIDADES Os compósitos de

madeira-(usualmente de resina termoplástica)

sendo suscetíveis de serem incluídos na categoria de produtos de base biológica e sustentáveis.

A matriz pode ser constituída por um polímero ou por uma mistura de polímeros (total ou parcialmente reciclados). Pode usar

Atualmente os polímeros mais comuns são o poli(cloreto de vinilo) (PVC), o polipropileno (PP) e o polietileno (PE).

As fibras de reforço podem ser provenientes de diferentes fontes vegetais (por exemplo, madeira, cânhamo, sisal, juta, kenaf, arroz, etc.) e pod

fibrosa quer particulada.

Os CMP podem também incluir aditivos e agentes de processamento, tais como corantes, cargas, agentes de compatibilização, agentes de deslizamento e estabilizantes fotoquímicos, pois a formulação pode ser ajustada ao tipo de aplicação, sendo o produto desenvolvido para otimizar determinadas propriedades, tais como a rigidez, a resistência mecânica e ductilidade e a resistência à ação da humidade, à radiação ou ao fogo.

Os produtos de CMP são fabric

materiais plásticos, tais como a extrusão de perfis e tubos, a calandragem para películas e folhas ou moldação por injeção no caso de produtos de forma geométrica complexa.

Os CMP apresentam normalment

sendo por isso correntemente usados em revestimento de outros materiais e em aplicações exteriores.

As propriedades dos CMP superam em geral as da madeira no que se refere à resistência ao corte, resistência à compressão perpendicular à direção de extrusão, e capacidade de transmissão de carga na direção paralela às fibras. As resistências à flexão, à tração e à compressão na direção paralela à da extrusão dos CMP são semelhantes às da madeira. O módulo de elasticidade dos CMP é no entanto significativamente inferior ao da madeira.

A aplicação estrutural dos compósitos de madeira

expectável o desenvolvimento de produtos de CMP com vista a aplicações estruturais mais exigentes.

Porém, as propriedades das resinas termoplásticas são fortemente dependentes das variáveis tempo e temperatura e portanto os produtos de CMP também exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho em função do tipo de resin

matriz do compósito. Outros aspetos que influenciam essa variabilidade é a formulação do -plástico (WPC ou CMP) são compósitos de matriz polimérica (usualmente de resina termoplástica) com fibras naturais (usualmente farinha de madeira), e serem incluídos na categoria de produtos de base biológica e

A matriz pode ser constituída por um polímero ou por uma mistura de polímeros (total ou parcialmente reciclados). Pode usar-se todo o tipo de polímeros, incluindo bioresinas, lmente os polímeros mais comuns são o poli(cloreto de vinilo) (PVC), o polipropileno (PP)

As fibras de reforço podem ser provenientes de diferentes fontes vegetais (por exemplo, madeira, cânhamo, sisal, juta, kenaf, arroz, etc.) e podem ser incorporadas quer na forma

Os CMP podem também incluir aditivos e agentes de processamento, tais como corantes, cargas, agentes de compatibilização, agentes de deslizamento e estabilizantes fotoquímicos, pode ser ajustada ao tipo de aplicação, sendo o produto desenvolvido para otimizar determinadas propriedades, tais como a rigidez, a resistência mecânica e ductilidade e a resistência à ação da humidade, à radiação ou ao fogo.

Os produtos de CMP são fabricados por meio de técnicas de processamento típicas dos materiais plásticos, tais como a extrusão de perfis e tubos, a calandragem para películas e folhas ou moldação por injeção no caso de produtos de forma geométrica complexa.

Os CMP apresentam normalmente uma excelente durabilidade e propriedades melhoradas, sendo por isso correntemente usados em revestimento de outros materiais e em aplicações

As propriedades dos CMP superam em geral as da madeira no que se refere à resistência ao stência à compressão perpendicular à direção de extrusão, e capacidade de transmissão de carga na direção paralela às fibras. As resistências à flexão, à tração e à compressão na direção paralela à da extrusão dos CMP são semelhantes às da madeira. O

o de elasticidade dos CMP é no entanto significativamente inferior ao da madeira.

A aplicação estrutural dos compósitos de madeira-plástico é atualmente restrita, mas é expectável o desenvolvimento de produtos de CMP com vista a aplicações estruturais mais

Porém, as propriedades das resinas termoplásticas são fortemente dependentes das variáveis tempo e temperatura e portanto os produtos de CMP também exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho em função do tipo de resin

matriz do compósito. Outros aspetos que influenciam essa variabilidade é a formulação do plástico (WPC ou CMP) são compósitos de matriz polimérica fibras naturais (usualmente farinha de madeira), e serem incluídos na categoria de produtos de base biológica e

A matriz pode ser constituída por um polímero ou por uma mistura de polímeros (total ou se todo o tipo de polímeros, incluindo bioresinas, lmente os polímeros mais comuns são o poli(cloreto de vinilo) (PVC), o polipropileno (PP)

As fibras de reforço podem ser provenientes de diferentes fontes vegetais (por exemplo, em ser incorporadas quer na forma

Os CMP podem também incluir aditivos e agentes de processamento, tais como corantes, cargas, agentes de compatibilização, agentes de deslizamento e estabilizantes fotoquímicos, pode ser ajustada ao tipo de aplicação, sendo o produto desenvolvido para otimizar determinadas propriedades, tais como a rigidez, a resistência mecânica e ductilidade e

ados por meio de técnicas de processamento típicas dos materiais plásticos, tais como a extrusão de perfis e tubos, a calandragem para películas e folhas ou moldação por injeção no caso de produtos de forma geométrica complexa.

e uma excelente durabilidade e propriedades melhoradas, sendo por isso correntemente usados em revestimento de outros materiais e em aplicações

As propriedades dos CMP superam em geral as da madeira no que se refere à resistência ao stência à compressão perpendicular à direção de extrusão, e capacidade de transmissão de carga na direção paralela às fibras. As resistências à flexão, à tração e à compressão na direção paralela à da extrusão dos CMP são semelhantes às da madeira. O

o de elasticidade dos CMP é no entanto significativamente inferior ao da madeira.

plástico é atualmente restrita, mas é expectável o desenvolvimento de produtos de CMP com vista a aplicações estruturais mais

Porém, as propriedades das resinas termoplásticas são fortemente dependentes das variáveis tempo e temperatura e portanto os produtos de CMP também exibem uma ampla gama de propriedades e características de desempenho em função do tipo de resina constituinte da matriz do compósito. Outros aspetos que influenciam essa variabilidade é a formulação do

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composto (resina e aditivos), a forma geométrica do produto, o tipo, teor e tratamento das fibras, as características da ligação matriz

Devido a esta variabilidade, é importante avaliar a aptidão ao uso dos produtos de CMP comerciais, de forma a suportar a marcação CE e a comercialização destes produtos. A avaliação técnica europeia destes produtos era feita até há po

Common Understanding of Assessment Procedure (CUAP) [1], sendo que a transposição para o novo regulamento dos produtos da construção terá de passar pela utilização ou elaboração, no caso de não existir, de um Documento de Aval

A elaboração deste DAE poderá não resultar da transposição integral do atual CUAP mas deverá ter em conta a recente aprovação de uma norma europeia expressamente dedicada à avaliação de CMP para revestimentos de piso em ambiente exteri

novos ensaios ou ensaios considerados como não obrigatórios

destes salienta-se o ensaio de fluência e de resistência à humidade (ensaios cíclicos de humedecimento/congelamento/secagem) que são relevantes

durabilidade dos CMP em serviço. Igualmente algum conhecimento entretanto adquirido sobre o desempenho em serviço deste tipo de materiais poderá levar à introdução de melhorias no DAE relativamente ao CUAP existente

sobre este tipo de compósitos, nomeadamente sobre o efeito do humedecimento nas propriedades mecânicas e o seu

Na presente comunicação são apresentados os métodos de avaliação de

kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, tendo por referência a sua possível avaliação técnica europeia (ETA) com base no CUAP atrás referido. Neste âmbito são apresentadas as característic

destes produtos.

2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Produtos

2.1.1 Utilização prevista

Os kits para revestimentos de piso exteriores existentes no mercado, passíveis de marcação CE através da emissão de uma Avaliação Técnica Euro

no revestimento de piso de terraços junto a edifícios. No entanto, estes mesmos produtos são igualmente aplicados em passadiços de diversos tipos.

As barras de apoio devem ser sempre colocadas sobre uma base comple

estável sendo também admissível o uso de uma camada de cascalho drenado e nivelado. A composto (resina e aditivos), a forma geométrica do produto, o tipo, teor e tratamento das fibras, as características da ligação matriz-fibras e o capeamento superficial.

Devido a esta variabilidade, é importante avaliar a aptidão ao uso dos produtos de CMP comerciais, de forma a suportar a marcação CE e a comercialização destes produtos. A avaliação técnica europeia destes produtos era feita até há pouco tempo atrás através de um Common Understanding of Assessment Procedure (CUAP) [1], sendo que a transposição para o novo regulamento dos produtos da construção terá de passar pela utilização ou elaboração, no caso de não existir, de um Documento de Avaliação Europeu (DAE).

A elaboração deste DAE poderá não resultar da transposição integral do atual CUAP mas deverá ter em conta a recente aprovação de uma norma europeia expressamente dedicada à avaliação de CMP para revestimentos de piso em ambiente exterior [4]. Esta norma impõe

ou ensaios considerados como não obrigatórios no anterior CUAP

se o ensaio de fluência e de resistência à humidade (ensaios cíclicos de humedecimento/congelamento/secagem) que são relevantes tendo em vista assegurar a durabilidade dos CMP em serviço. Igualmente algum conhecimento entretanto adquirido sobre o desempenho em serviço deste tipo de materiais poderá levar à introdução de melhorias no relativamente ao CUAP existente. Neste sentido o LNEC tem vindo a conduzir estudos sobre este tipo de compósitos, nomeadamente sobre o efeito do humedecimento nas propriedades mecânicas e o seu processo de envelhecimento natural

Na presente comunicação são apresentados os métodos de avaliação de

kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, tendo por referência a sua possível avaliação técnica europeia (ETA) com base no CUAP atrás referido. Neste âmbito são apresentadas as características de desempenho obtidas com dois

2. PARTE EXPERIMENTAL

Os kits para revestimentos de piso exteriores existentes no mercado, passíveis de marcação CE através da emissão de uma Avaliação Técnica Europeia (ETA), destinam

no revestimento de piso de terraços junto a edifícios. No entanto, estes mesmos produtos são igualmente aplicados em passadiços de diversos tipos.

As barras de apoio devem ser sempre colocadas sobre uma base comple

estável sendo também admissível o uso de uma camada de cascalho drenado e nivelado. A composto (resina e aditivos), a forma geométrica do produto, o tipo, teor e tratamento das

peamento superficial.

Devido a esta variabilidade, é importante avaliar a aptidão ao uso dos produtos de CMP comerciais, de forma a suportar a marcação CE e a comercialização destes produtos. A uco tempo atrás através de um Common Understanding of Assessment Procedure (CUAP) [1], sendo que a transposição para o novo regulamento dos produtos da construção terá de passar pela utilização ou elaboração,

A elaboração deste DAE poderá não resultar da transposição integral do atual CUAP mas deverá ter em conta a recente aprovação de uma norma europeia expressamente dedicada à or [4]. Esta norma impõe no anterior CUAP. Dentro se o ensaio de fluência e de resistência à humidade (ensaios cíclicos de ndo em vista assegurar a durabilidade dos CMP em serviço. Igualmente algum conhecimento entretanto adquirido sobre o desempenho em serviço deste tipo de materiais poderá levar à introdução de melhorias no o LNEC tem vindo a conduzir estudos sobre este tipo de compósitos, nomeadamente sobre o efeito do humedecimento nas

Na presente comunicação são apresentados os métodos de avaliação de aptidão ao uso de kits de CMP usados para revestimento de piso em terraços na zona envolvente de edifícios, tendo por referência a sua possível avaliação técnica europeia (ETA) com base no CUAP atrás as de desempenho obtidas com dois

Os kits para revestimentos de piso exteriores existentes no mercado, passíveis de marcação peia (ETA), destinam-se a ser utilizados no revestimento de piso de terraços junto a edifícios. No entanto, estes mesmos produtos são

As barras de apoio devem ser sempre colocadas sobre uma base completamente plana e estável sendo também admissível o uso de uma camada de cascalho drenado e nivelado. A

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fixação das barras de apoio a essa base deverá ser feita por meio de parafusos de aço ou chumbadores. A aplicação destes kits deve obedecer a dois princíp

de componentes estranhos aos kits (diferentes barras de apoio ou clips de fixação) e o cumprimento das regras de aplicação definidas pelos fabricantes.

dois princípios é a causa de uma grande parte das

2.1.2 Características gerais dos kits de CMP

Os kits para revestimentos de piso exteriores incluem réguas, barras de apoio, perfis de remate e clips de fixação. As réguas e os perfis de remate são constituídos por material

base de plástico e de fibras de madeira. As réguas são normalmente de dois tipos, com um perfil alveolar ou com um perfil maciço, podendo apresentar diversas configurações geométricas.

A composição das barras de apoio é bastante variável, sendo

de plástico - poli(cloreto de vinilo) (PVC), polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno (PP) – sendo este do mesmo material compósito que constitui as réguas

Os clips de união podem ser constituídos pelo mesmo mat

réguas ou por outro, nomeadamente plástico reforçado ou não, aço inox ou alumínio.

O valor nominal típico da massa das réguas é de 2 a 4 kg/m, dependendo do material constituinte e das características geométricas das réguas

nominal das réguas é variável de acordo com a especificidade do sistema, sendo usualmente a largura da ordem dos 150 mm, a espessura da ordem de 25 mm e o comprimento variável (usualmente entre 1 e 6 metros).

As tolerâncias de massa e dimensionais

fabricante, considerando-se aceitáveis os valores indicados nos Quadros 1 e 2.

Quadro 1. Valores típicos e respetivas tolerâncias para as réguas

Componente Réguas

alveolar maciça

fixação das barras de apoio a essa base deverá ser feita por meio de parafusos de aço ou chumbadores. A aplicação destes kits deve obedecer a dois princípios básicos: a não utilização de componentes estranhos aos kits (diferentes barras de apoio ou clips de fixação) e o cumprimento das regras de aplicação definidas pelos fabricantes. O não

dois princípios é a causa de uma grande parte das anomalias verificadas em obra.

Características gerais dos kits de CMP

Os kits para revestimentos de piso exteriores incluem réguas, barras de apoio, perfis de remate e clips de fixação. As réguas e os perfis de remate são constituídos por material

base de plástico e de fibras de madeira. As réguas são normalmente de dois tipos, com um perfil alveolar ou com um perfil maciço, podendo apresentar diversas configurações

A composição das barras de apoio é bastante variável, sendo na generalidade das situações poli(cloreto de vinilo) (PVC), polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno sendo este do mesmo material compósito que constitui as réguas

Os clips de união podem ser constituídos pelo mesmo material compósito que constitui as réguas ou por outro, nomeadamente plástico reforçado ou não, aço inox ou alumínio.

O valor nominal típico da massa das réguas é de 2 a 4 kg/m, dependendo do material constituinte e das características geométricas das réguas (alveolar ou maciça). A dimensão nominal das réguas é variável de acordo com a especificidade do sistema, sendo usualmente a largura da ordem dos 150 mm, a espessura da ordem de 25 mm e o comprimento variável (usualmente entre 1 e 6 metros).

dimensionais típicas das réguas são normalmente definidas pelo se aceitáveis os valores indicados nos Quadros 1 e 2.

. Valores típicos e respetivas tolerâncias para as réguas

Componente Massa Tolerâncias

Réguas

alveolar 2,4 kg/m +/- 0,4 kg/m

maciça 3,6 kg/m +/- 0,5 kg/m

fixação das barras de apoio a essa base deverá ser feita por meio de parafusos de aço ou ios básicos: a não utilização de componentes estranhos aos kits (diferentes barras de apoio ou clips de fixação) e o O não cumprimento destes anomalias verificadas em obra.

Os kits para revestimentos de piso exteriores incluem réguas, barras de apoio, perfis de remate e clips de fixação. As réguas e os perfis de remate são constituídos por material compósito à base de plástico e de fibras de madeira. As réguas são normalmente de dois tipos, com um perfil alveolar ou com um perfil maciço, podendo apresentar diversas configurações

na generalidade das situações poli(cloreto de vinilo) (PVC), polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno

erial compósito que constitui as réguas ou por outro, nomeadamente plástico reforçado ou não, aço inox ou alumínio.

O valor nominal típico da massa das réguas é de 2 a 4 kg/m, dependendo do material (alveolar ou maciça). A dimensão nominal das réguas é variável de acordo com a especificidade do sistema, sendo usualmente a largura da ordem dos 150 mm, a espessura da ordem de 25 mm e o comprimento variável

típicas das réguas são normalmente definidas pelo se aceitáveis os valores indicados nos Quadros 1 e 2.

. Valores típicos e respetivas tolerâncias para as réguas

Tolerâncias

0,4 kg/m 0,5 kg/m

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Quadro 2 Tolerâncias dimensionais típicas dos elementos constituintes de um kit de CMP

Componente Réguas

Barras de apoio

Os materiais plásticos constituintes das réguas referidas neste artigo são o polietileno de alta densidade (PEAD) (contendo reciclados), para o kit 1, e no caso do kit 2 o poli(cloreto de vinilo) (PVC) (sem reciclados).

2.2 Exigências essenciais

A vida útil do produto incorporada em uma obra específica depende das condições ambientais a que está sujeito e às ações a que é submetido em serviço, bem como ás condições de instalação, embalagem, transporte, armazenagem, uso, manutenção e reparação, assumindo-se normalmente um valor de 10 anos.

O produto tem aptidão para uso se devidamente concebido, instalado e mantido normalmente, demonstrando o seu desempenho face

1. Resistência mecânica e estabilidade 2. Segurança em caso de fogo

3. Higiene, saúde e ambiente:

a) Teor e libertação de substâncias perigosas (declaração do fabricante baseada na composição do produto e da eventual incorporação de substâncias não contidas na lista positiva)

b) Influência da humidade [6]: 4. Segurança na utilização:

1

: Requisito considerado não relevante para aplicações não estruturais ou estruturais pouco exigentes 2

: Requisito opcional para aplicações interiores e exteriores, mas considerado como não relevante para pavimentos exteriores. A classificação europeia normal para os CMP é E

retardante de chama, estes produtos atingem a cl

direção mais desfavorável (usualmente a direção longitudinal)

Tolerâncias dimensionais típicas dos elementos constituintes de um kit de CMP

Componente Dimensões Tolerâncias

Réguas

Comprimento -0 / + 10 mm

Largura +/- 1 mm

Espessura +/- 1 mm

Barras de apoio Comprimento -0 / + 10 mm

Largura +/- 1 mm

Espessura +/- 1 mm

Os materiais plásticos constituintes das réguas referidas neste artigo são o polietileno de alta densidade (PEAD) (contendo reciclados), para o kit 1, e no caso do kit 2 o poli(cloreto de vinilo)

essenciais

A vida útil do produto incorporada em uma obra específica depende das condições ambientais a que está sujeito e às ações a que é submetido em serviço, bem como ás condições de instalação, embalagem, transporte, armazenagem, uso, manutenção e reparação,

se normalmente um valor de 10 anos.

O produto tem aptidão para uso se devidamente concebido, instalado e mantido normalmente, demonstrando o seu desempenho face às exigências essenciais seguintes [1]:

Resistência mecânica e estabilidade1 em caso de fogo2 [5] Higiene, saúde e ambiente:

Teor e libertação de substâncias perigosas (declaração do fabricante baseada na composição do produto e da eventual incorporação de substâncias não contidas na

Influência da humidade [6]: Inchamento em espessura e absorção de água Segurança na utilização:

Requisito considerado não relevante para aplicações não estruturais ou estruturais pouco exigentes

opcional para aplicações interiores e exteriores, mas considerado como não relevante para pavimentos exteriores. A classificação europeia normal para os CMP é Efl, mas quando os compósitos são aditivados com

retardante de chama, estes produtos atingem a classe C, mesmo considerando a propagação de chama na direção mais desfavorável (usualmente a direção longitudinal)

Tolerâncias dimensionais típicas dos elementos constituintes de um kit de CMP

Tolerâncias 0 / + 10 mm 1 mm 1 mm 0 / + 10 mm 1 mm 1 mm

Os materiais plásticos constituintes das réguas referidas neste artigo são o polietileno de alta densidade (PEAD) (contendo reciclados), para o kit 1, e no caso do kit 2 o poli(cloreto de vinilo)

A vida útil do produto incorporada em uma obra específica depende das condições ambientais a que está sujeito e às ações a que é submetido em serviço, bem como ás condições de instalação, embalagem, transporte, armazenagem, uso, manutenção e reparação,

O produto tem aptidão para uso se devidamente concebido, instalado e mantido normalmente, essenciais seguintes [1]:

Teor e libertação de substâncias perigosas (declaração do fabricante baseada na composição do produto e da eventual incorporação de substâncias não contidas na

Inchamento em espessura e absorção de água

Requisito considerado não relevante para aplicações não estruturais ou estruturais pouco exigentes

opcional para aplicações interiores e exteriores, mas considerado como não relevante para pavimentos mas quando os compósitos são aditivados com asse C, mesmo considerando a propagação de chama na

(6)

a) Resistência à flexão [7]

b) Módulo de elasticidade em flexão [7]

c) Resistência à flexão (valor característico de carga pontual) [8] d) Módulo de elasticidade em flexão [8]

e) Resistência ao impacto

f) Resistência sob carga pontual (valor característico) [10] g) Duração das ações e fluência

h) Escorregamento4

i) Capacidade resistente da ligação mecânica (valor característico) [13] 5. Proteção contra o ruído

6. Economia de energia e a) Condutibilidade térmica

7. Aspetos gerais relativos à aptidão ao uso

a) Resistência ao impacto Charpy (antes e após envelhecimento com [15],de acordo com os métodos preconizados em [16]

[17-18] (produtos revestidos)

b) Coeficiente de dilatação térmica linear [ c) Durabilidade face a térmitas

d) Dureza superficial e) Massa volúmica [25

f) Influência da humidade [6], absorção de água

No âmbito do sistema 4 de avaliação e verificação da regularidade do desempenho do produto, compete ao fabricante declarar as características dos produtos. O fabricante deve ainda assegurar-se que o desempenho dos produtos cumpre a regulamentação do País onde o produto será aplicado (incluindo aspetos ambientais)..

3

: Embora se considere importante para a caraterização do material constituinte das réguas [2

considerado opcional [1] 4

: Embora seja recomendada a sua determinação [2], em particular em aplicações com inclinação, este requisito é

considerado opcional [1]. Os kits de CMP apresentam ângulos de escorregamento típicos de 7 a 12º.

5

: Requisito considerado não relevante [1]

6

: Requisito opcional, Os CMP apresentam valores típicos de condutividade térmica próximos de 0,240 W/mK.

7

: Requisito essencial apenas no caso de aplicações exteriores 8

: Embora se considere que este requisito é importante para a caraterização do

4], a sua determinação é considerada opcional [1] 9

: Requisito opcional,

Resistência à flexão [7]

Módulo de elasticidade em flexão [7]

Resistência à flexão (valor característico de carga pontual) [8] Módulo de elasticidade em flexão [8]

Resistência ao impacto (a 0ºc e a 23ºC) [9]

Resistência sob carga pontual (valor característico) [10] Duração das ações e fluência3 [11]

[12]

Capacidade resistente da ligação mecânica (valor característico) [13] Proteção contra o ruído5

Economia de energia e isolamento térmico Condutibilidade térmica6 [14]

Aspetos gerais relativos à aptidão ao uso

Resistência ao impacto Charpy (antes e após envelhecimento com

[15],de acordo com os métodos preconizados em [16] (produtos não revestidos) ou 18] (produtos revestidos)7

Coeficiente de dilatação térmica linear [-40 ºC, 80 ºC] [19-22] Durabilidade face a térmitas8 [23] e anexo C de [2]

Dureza superficial9 [24] Massa volúmica [25-27]

Influência da humidade [6], [24]: dureza superficial, Inchamento em espessura e absorção de água

No âmbito do sistema 4 de avaliação e verificação da regularidade do desempenho do produto, compete ao fabricante declarar as características dos produtos. O fabricante deve ainda se que o desempenho dos produtos cumpre a regulamentação do País onde o produto será aplicado (incluindo aspetos ambientais)..

Embora se considere importante para a caraterização do material constituinte das réguas [2

Embora seja recomendada a sua determinação [2], em particular em aplicações com inclinação, este requisito é considerado opcional [1]. Os kits de CMP apresentam ângulos de escorregamento típicos de 7 a 12º.

Requisito considerado não relevante [1]

Requisito opcional, Os CMP apresentam valores típicos de condutividade térmica próximos de 0,240 W/mK. Requisito essencial apenas no caso de aplicações exteriores

Embora se considere que este requisito é importante para a caraterização do material constituinte das réguas [2 4], a sua determinação é considerada opcional [1]

Capacidade resistente da ligação mecânica (valor característico) [13]

Resistência ao impacto Charpy (antes e após envelhecimento com radiação UV (produtos não revestidos) ou

[24]: dureza superficial, Inchamento em espessura e

No âmbito do sistema 4 de avaliação e verificação da regularidade do desempenho do produto, compete ao fabricante declarar as características dos produtos. O fabricante deve ainda se que o desempenho dos produtos cumpre a regulamentação do País onde o

Embora se considere importante para a caraterização do material constituinte das réguas [2-4], este requisito é Embora seja recomendada a sua determinação [2], em particular em aplicações com inclinação, este requisito é considerado opcional [1]. Os kits de CMP apresentam ângulos de escorregamento típicos de 7 a 12º.

Requisito opcional, Os CMP apresentam valores típicos de condutividade térmica próximos de 0,240 W/mK. material constituinte das réguas

(7)

[2-3. RESULTADOS

No Quadro 3 indicam-se alguns valores obtidos experimentalmente, para 2 tipos de CMP, de acordo com as Exigências Essenciais para avaliação da aptidão ao uso dos kits para revestimentos de piso exteriores, atrás indicadas, Nos casos em que são ensaiadas réguas com diferentes geometrias, a característica é apresentada sob a forma de um intervalo de valores.

Características ER 3 Higiene, saúde e

ambiente

Teor e libertação de substâncias perigosas Influência da humidade [6] Inchamento em espessura Absorção de água ER 4 Segurança na utilização Resistência à flexão [7] Módulo de elasticidade em flexão

[7]

(Distância entre apoios 500 mm) Resistência à flexão (valor

característico) [8]

Módulo de elasticidade em flexão [8]

(Distância entre apoios 1080 mm)

Resistência ao impacto [9]

+23 ºC / 1 kg -10 ºC/ 1 kg

Resistência sob carga pontual (valor característico) [10] Capacidade resistente da ligação

mecânica (valor característico) [13]

se alguns valores obtidos experimentalmente, para 2 tipos de CMP, de Exigências Essenciais para avaliação da aptidão ao uso dos kits para revestimentos de piso exteriores, atrás indicadas, Nos casos em que são ensaiadas réguas com diferentes geometrias, a característica é apresentada sob a forma de um intervalo de

Quadro 3. Características dos kits

Kit 1

Teor e libertação de substâncias

Não contém substâncias perigosas

Influência da humidade [6]

Inchamento em espessura 0,2%

[0,3; 0,5] %

ER 4 Segurança na utilização

[21; 28] N/mm2 [48;

Módulo de elasticidade em flexão (Distância entre apoios 500 mm)

[3500; 4600] N/mm2 [5500;

(valor

[17, 22] N/mm2 [40, 46]

Módulo de elasticidade em flexão

(Distância entre apoios 1080 [4600; 5200] N/mm

2

[7000;

Resistência ao impacto [9]

7,8 J (mínimo, sem rotura) 7,8 J (mínimo, sem 4,9 J (mínimo, sem rotura) 9,8 J (mínimo, sem rotura)

Resistência sob carga pontual

(valor característico) [10] [2330; 3160] N [6810

Capacidade resistente da ligação

mecânica (valor característico) 1190 N [1040

se alguns valores obtidos experimentalmente, para 2 tipos de CMP, de Exigências Essenciais para avaliação da aptidão ao uso dos kits para revestimentos de piso exteriores, atrás indicadas, Nos casos em que são ensaiadas réguas com diferentes geometrias, a característica é apresentada sob a forma de um intervalo de

Kit 2

Não contém substâncias perigosas

[0,3, 0,4]% [0,6; 1,1] % ; 57] N/mm2 ; 6600] N/mm2 , 46] N/mm2 ; 7300] N/mm2

,8 J (mínimo, sem rotura) J (mínimo, sem rotura)

[6810; 8780] N

(8)

Quadro 3 (continuação). Características dos kits

Características

ER 7 Aspetos gerais relativos à aptidão ao uso

Resistência à radiação UV (1000 h) [15]

Resistência ao impacto Charpy [16-18]

Antes de envelhecimento Após envelhecimento

Coeficiente de dilatação térmica linear

[-40 ºC, 80 ºC] [19-22] Massa volúmica [25-27] Influência da humidade [6], [24]

Dureza superficial

Nas figuras 1 e 2 apresentam

Quadro 3 (continuação). Características dos kits

Kit 1 ER 7 Aspetos gerais relativos

Resistência à radiação UV

Resistência ao impacto Charpy

2,44 kJ/m2 3,36 kJ/m2

Coeficiente de dilatação térmica

41,4 x 10-6 K-1 (eixo x) (21,3 ±0,1) x 10 (50,6 ±0,8) x 10 1,328 g/cm3

Influência da humidade [6], [24]

[28; 40] N/mm2 [94

Nas figuras 1 e 2 apresentam-se imagens de provetes de CMP em ensaio.

Kit 2 3,95 kJ/m2 4,99 kJ/m2 0,1) x 10-6 K-1 (eixo x) 0,8) x 10-6 K-1 (eixo y) 1,392 g/cm3 94; 101] N/mm2

(9)

Figura 1. Ensaio de carga localizada.

(10)

4. CONCLUSÕES

Os kits de CMP aqui referidos apresentam valores de resistência à

dos matérias plásticos, termoplásticos e termoendurecíveis (de 22 a 60 MPa) [28], embora ligeiramente inferiores aos do policarbonato (PC) e do acrilinitrilo

ambos da ordem de 70 MPa [

reforçados com fibras naturais e sintéticas (80 a 160 MPa) [30

Contudo, os produtos de CMP avaliados exibem valores do módulo de elasticidade em fl bastante superiores aos habitualmente obtidos com a maioria dos matérias plásticos (raramente acima de 3000 MPa), mas também de valor inferior aos valores típicos dos materiais reforçados com fibras naturais e sintéticas (raramente abaixo de 7000 MPa)

Já os valores obtidos para a resistência ao impacto Charpy são inferiores aos habitualmente obtidos nos materiais plásticos (com valores na ordem dos 20 a 30 kJ/m

atingir valores superiores a 100 kJ/m

ser melhorado pela incorporação na resina de agentes modificadores de resistência ao impacto.

Relativamente às réguas de madeira maciça tradicionalmente utilizadas em decking, os CMP apresentam valores de resistência mecânica superiores ou iguais, com exceção dos valores de módulo de elasticidade, pois a madeira maciça apresenta valores significat

elevados, 17 a 20 GPa consoante a espécie de madeira e sua qualidade. Os CMP apresentam também

constituindo por isso um material concorrente face à madeira tratada e à madeira modif existente no mercado.

Em síntese, considerando os resultados obtidos com ambos os produtos de CMP avaliados tendo em conta as características inerentes aos materiais compósitos reforçados com fibras de madeira, considera-se estes produtos como ade

(revestimento de piso em ambientes exteriores) e que apresentam algumas vantagens em relação aos produtos similares à base de madeira e seus derivados.

Contudo, é essencial que os fabricantes disponham de um sistema de cont

que lhes permita assegurar a manutenção das propriedades dos seus produtos, de forma a controlar eventual variabilidade e a garantir o seu bom desempenho e durabilidade.

As características mínimas que se devem ser objeto do controlo inter seguintes, [1]:

1 - Composição química das matérias

kits de CMP aqui referidos apresentam valores de resistência à flex

dos matérias plásticos, termoplásticos e termoendurecíveis (de 22 a 60 MPa) [28], embora ligeiramente inferiores aos do policarbonato (PC) e do acrilinitrilo-butadieno

ambos da ordem de 70 MPa [29], mas de valor inferior aos valores típicos dos materiais reforçados com fibras naturais e sintéticas (80 a 160 MPa) [30-31].

Contudo, os produtos de CMP avaliados exibem valores do módulo de elasticidade em fl bastante superiores aos habitualmente obtidos com a maioria dos matérias plásticos (raramente acima de 3000 MPa), mas também de valor inferior aos valores típicos dos materiais reforçados com fibras naturais e sintéticas (raramente abaixo de 7000 MPa)

Já os valores obtidos para a resistência ao impacto Charpy são inferiores aos habitualmente obtidos nos materiais plásticos (com valores na ordem dos 20 a 30 kJ/m

atingir valores superiores a 100 kJ/m2 quando reforçados com fibras) [28], aspeto que poderia ser melhorado pela incorporação na resina de agentes modificadores de resistência ao

Relativamente às réguas de madeira maciça tradicionalmente utilizadas em decking, os CMP apresentam valores de resistência mecânica superiores ou iguais, com exceção dos valores de módulo de elasticidade, pois a madeira maciça apresenta valores significat

elevados, 17 a 20 GPa consoante a espécie de madeira e sua qualidade.

também em geral uma elevada durabilidade face a agentes biológicos um material concorrente face à madeira tratada e à madeira modif

Em síntese, considerando os resultados obtidos com ambos os produtos de CMP avaliados tendo em conta as características inerentes aos materiais compósitos reforçados com fibras de

se estes produtos como adequados para a aplicação em vista (revestimento de piso em ambientes exteriores) e que apresentam algumas vantagens em relação aos produtos similares à base de madeira e seus derivados.

Contudo, é essencial que os fabricantes disponham de um sistema de cont

que lhes permita assegurar a manutenção das propriedades dos seus produtos, de forma a controlar eventual variabilidade e a garantir o seu bom desempenho e durabilidade.

As características mínimas que se devem ser objeto do controlo interno do fabricante são as

Composição química das matérias-primas, por cada lote.

flexão típicos da maioria dos matérias plásticos, termoplásticos e termoendurecíveis (de 22 a 60 MPa) [28], embora butadieno-estireno (ABS), , mas de valor inferior aos valores típicos dos materiais

Contudo, os produtos de CMP avaliados exibem valores do módulo de elasticidade em flexão bastante superiores aos habitualmente obtidos com a maioria dos matérias plásticos (raramente acima de 3000 MPa), mas também de valor inferior aos valores típicos dos materiais reforçados com fibras naturais e sintéticas (raramente abaixo de 7000 MPa) [30-31]. Já os valores obtidos para a resistência ao impacto Charpy são inferiores aos habitualmente obtidos nos materiais plásticos (com valores na ordem dos 20 a 30 kJ/m2, os quais até podem ibras) [28], aspeto que poderia ser melhorado pela incorporação na resina de agentes modificadores de resistência ao

Relativamente às réguas de madeira maciça tradicionalmente utilizadas em decking, os CMP apresentam valores de resistência mecânica superiores ou iguais, com exceção dos valores de módulo de elasticidade, pois a madeira maciça apresenta valores significativamente mais elevados, 17 a 20 GPa consoante a espécie de madeira e sua qualidade.

em geral uma elevada durabilidade face a agentes biológicos um material concorrente face à madeira tratada e à madeira modificada

Em síntese, considerando os resultados obtidos com ambos os produtos de CMP avaliados e tendo em conta as características inerentes aos materiais compósitos reforçados com fibras de quados para a aplicação em vista (revestimento de piso em ambientes exteriores) e que apresentam algumas vantagens em

Contudo, é essencial que os fabricantes disponham de um sistema de controlo da qualidade que lhes permita assegurar a manutenção das propriedades dos seus produtos, de forma a controlar eventual variabilidade e a garantir o seu bom desempenho e durabilidade.

(11)

2 - Aparência e análise dimensional de todos os constituintes dos kits.

3 - Avaliação da influência da humidade por cada lote de material, mediante avaliação do inchamento em espessura e da absorção de água.

4 - Determinação da resistência à flexão das réguas por cada lote de material a colocar no mercado.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] CUAP 04.02/29am - Common Understanding of Assessment procedure for European Technical Approval “Terrace decking kits” as amended by LNEC

de Engenharia Civil, I. P., LNEC, 21 pp., March 2013 [2] CEN/TS 15534-1:2007 Wood

characterisation of WPC materials and products (substi Composites made from cellulose

wood-polymer composites (WPC) or natural fibre composites (NFC)) methods for characterisation of compounds and products)

[3] CEN/TS 15534-2:2007 WPC materials

[4] CEN/TS 15534-3:2007

WPC products (substituída pela EN 15534

based materials and thermoplastics (usually called wood natural fibre composites (NFC))

EN 15534-5:2014

thermoplastics (usually called wood

composites (NFC)) - Part 5: Specifications for cladding profiles and tiles [5] EN 13823:2010 Reaction to fire tests for building products

floorings exposed to the

[6] NP EN 317:2002 Particleboards and fibreboards. Determination of swelling in thickness after immersion in water.

[7] NP EN 310:2002 Wood based panels. Determination of modulus of elasticity in bending and of bending strength.

[8] EN 789:2004 Timber structures. Test methods. Determination of mechanical properties of wood based panels.

Aparência e análise dimensional de todos os constituintes dos kits.

Avaliação da influência da humidade por cada lote de material, mediante avaliação do to em espessura e da absorção de água.

Determinação da resistência à flexão das réguas por cada lote de material a colocar no

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Common Understanding of Assessment procedure for European Approval “Terrace decking kits” as amended by LNEC –

de Engenharia Civil, I. P., LNEC, 21 pp., March 2013

1:2007 Wood-plastics composites (WPC). Test methods for characterisation of WPC materials and products (substituída pela EN 15534

Composites made from cellulose-based materials and thermoplastics (usually called polymer composites (WPC) or natural fibre composites (NFC))

methods for characterisation of compounds and products)

Wood-plastics composites (WPC) - Part 2: Characterisation of

Wood-plastics composites (WPC) — Part 3: Characterisation of WPC products (substituída pela EN 15534-4:2014 Composites made from cellulose

materials and thermoplastics (usually called wood-polymer composites (WPC) or natural fibre composites (NFC)) - Part 4: Specifications for decking profiles and tiles e pela Composites made from cellulose-based materials and (usually called wood-polymer composites (WPC) or natural fibre

Part 5: Specifications for cladding profiles and tiles

EN 13823:2010 Reaction to fire tests for building products - Building products excluding floorings exposed to the thermal attack by a single burning item

Particleboards and fibreboards. Determination of swelling in thickness after immersion in water.

Wood based panels. Determination of modulus of elasticity in bending ing strength.

Timber structures. Test methods. Determination of mechanical properties of Aparência e análise dimensional de todos os constituintes dos kits.

Avaliação da influência da humidade por cada lote de material, mediante avaliação do

Determinação da resistência à flexão das réguas por cada lote de material a colocar no

Common Understanding of Assessment procedure for European – Laboratório Nacional

plastics composites (WPC). Test methods for tuída pela EN 15534-1:2014 based materials and thermoplastics (usually called polymer composites (WPC) or natural fibre composites (NFC)) - Part 1: Test

Part 2: Characterisation of

Part 3: Characterisation of 4:2014 Composites made from

cellulose-polymer composites (WPC) or Part 4: Specifications for decking profiles and tiles e pela based materials and polymer composites (WPC) or natural fibre Part 5: Specifications for cladding profiles and tiles)

Building products excluding

Particleboards and fibreboards. Determination of swelling in thickness

Wood based panels. Determination of modulus of elasticity in bending

(12)

[9] EN 477:1995 Unplasticized polyvinylchloride (PVC windows and doors. Determination of the

mass.

[10] EN 1533.2010 Wood flooring. Determination of bending strength under static load. Test methods.

[11] ENV 1156:1999 Wood-based panels

factors (substituída por EN 1156:2013 Wood load and creep factors)

[12] EN 13845:2005 Resilient floor coverings based enhanced slip resistance

[13] EN 1383:1999 Timber structures. Test methods. Pull through resistance of timber fasteners.

[14] NP EN 12667:2012

Determination of thermal resistance by means of guarded hot plate and heat flow meter methods - Products of high and medium thermal resistance

[15] EN ISO 4892-2:2013 Plastics Xenon-arc lamps (ISO 4892 [16] EN ISO 179-1:2010 Plastics

instrumented impact test (ISO 179 [17] EN ISO 179-2:1999 Plastics

Instrumented impact test (ISO 179 [18] EN ISO 179-2:1999/A1:2012 Plastics

Instrumented impact test [19] ISO 11359-1:2014 Plastics

principles

[20] ISO 11359-2:1999 Plastics

of coefficient of linear thermal expansion and glass transition temperature

[21] ASTM E228-11 Standard Test Method for Linear Thermal Expansion of Solid Materials With a Push-Rod Dilatometer

[22] EN 821-1:1994 Advanced technical ceramics

properties - Part 1: Determination of thermal expansion [23] EN 117:2012 Wood preservatives

species (European termites) (L

Unplasticized polyvinylchloride (PVC-U) profiles for the fabrication of windows and doors. Determination of the resistance to impact of main profiles by falling

Wood flooring. Determination of bending strength under static load. Test

based panels — Determination of duration of load and creep ída por EN 1156:2013 Wood-based panels - Determination of duration of

Resilient floor coverings - Polyvinyl chloride floor coverings with particle based enhanced slip resistance – Specification (Anexo C)

Timber structures. Test methods. Pull through resistance of timber

Thermal performance of building materials and products

Determination of thermal resistance by means of guarded hot plate and heat flow meter Products of high and medium thermal resistance

2:2013 Plastics - Methods of exposure to laboratory light sources arc lamps (ISO 4892-2:2013)

1:2010 Plastics - Determination of Charpy impact properties instrumented impact test (ISO 179-1:2010)

2:1999 Plastics - Determination of Charpy impact properties Instrumented impact test (ISO 179-2:1997)

2:1999/A1:2012 Plastics - Determination of Charpy impact properties Instrumented impact test - Amendment 1: Precision data (ISO 179-2:1997/Amd 1:2011)

1:2014 Plastics -- Thermomechanical analysis (TMA) -- Part 1: General

2:1999 Plastics -- Thermomechanical analysis (TMA) -- Part 2: Determination of coefficient of linear thermal expansion and glass transition temperature

11 Standard Test Method for Linear Thermal Expansion of Solid Materials Rod Dilatometer

Advanced technical ceramics - Monolithic ceramics Part 1: Determination of thermal expansion

Wood preservatives - Determination of toxic values against Reticulitermes species (European termites) (Laboratory method)

U) profiles for the fabrication of resistance to impact of main profiles by falling

Wood flooring. Determination of bending strength under static load. Test

Determination of duration of load and creep Determination of duration of

Polyvinyl chloride floor coverings with particle

Timber structures. Test methods. Pull through resistance of timber

Thermal performance of building materials and products - Determination of thermal resistance by means of guarded hot plate and heat flow meter

Methods of exposure to laboratory light sources - Part 2:

Determination of Charpy impact properties - Part 1:

Non-Determination of Charpy impact properties - Part 2:

impact properties - Part 2: 2:1997/Amd 1:2011)

Part 1: General

Part 2: Determination of coefficient of linear thermal expansion and glass transition temperature

11 Standard Test Method for Linear Thermal Expansion of Solid Materials

Monolithic ceramics - Thermo-physical

(13)

[24] EN 1534:2010 Wood flooring [25] NP EN ISO 1183-1:2013

cellular plastics - Part 1: Immersion method, liquid pyknometer me method (ISO 1183-1:2012)

[26] NP EN ISO 1183-2:2011

cellular plastics - Part 2: Density gradient column method (ISO 1183 [27] EN ISO 1183-3:1999

plastics - Part 3: Gas pyknometer method (ISO 1183 [28] http://www.specialchem4bio.com/ trough the link “Bio

Solutions”, capturado em novembro de 2013 [29] EN ISO 178:2010 Plastics

178:2010/A1:2013 Plastics 1:2013)

[30] Tresna Priyana Soemardi,

Composites for Socket Prosthesis Application,

[31] Satnam Singh, Pardeep Kumar, S.K. Jain,

mechanical properties of glass fiber reinforced epoxy composites

4(7), p. 567-572

Wood flooring - Determination of resistance to indentation

1:2013 Plastics - Methods for determining the density of non Part 1: Immersion method, liquid pyknometer method and titration

1:2012)

2:2011 Plastics - Methods for determining the density of non Part 2: Density gradient column method (ISO 1183

Plastics - Methods for determining the density of non Part 3: Gas pyknometer method (ISO 1183-3:1999)

http://www.specialchem4bio.com/ trough the link “Bio-based Chemicals & Materials Solutions”, capturado em novembro de 2013

[29] EN ISO 178:2010 Plastics - Determination of flexural properties (ISO 178:2010) e EN ISO 178:2010/A1:2013 Plastics - Determination of flexural properties (ISO 178:2010/Amd

Tresna Priyana Soemardi, Tensile and Flexural Strength of Ramie Fiber Reinforced Epoxy

s for Socket Prosthesis Application, Academia.EDU

Satnam Singh, Pardeep Kumar, S.K. Jain, An experimental and numerical investigation of

mechanical properties of glass fiber reinforced epoxy composites, Adv. Mat. Lett. 2013,

Determination of resistance to indentation - Test method Methods for determining the density of

non-thod and titration

Methods for determining the density of non-Part 2: Density gradient column method (ISO 1183-2:2004)

etermining the density of non-cellular

based Chemicals & Materials

Determination of flexural properties (ISO 178:2010) e EN ISO Determination of flexural properties (ISO 178:2010/Amd

Tensile and Flexural Strength of Ramie Fiber Reinforced Epoxy

An experimental and numerical investigation of

Referências

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