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Manual Bíblico - Entendendo a Bíblia - Cpad

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Academic year: 2021

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Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2010 2010 1ª Edição 1ª Edição

Traduzido por Degmar Ribas

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Todos os direitos reservados. Copyright © 2010 para a língua portuguesa da Casa Pu- blicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.

Título do original em inglês: Your Bible Handbook 

Thomas Nelson, Tennessee, EUA Primeira edição em inglês: 2006 Tradução: Degmar Ribas

Preparação dos originais: Gleyce Duque Revisão: Elaine Arsenio

Adaptação de Capa: Marlon Soares

Adaptação de projeto gráfco e editoração: Fagner Machado

CDD: 220.9 - Manual Bíblico ISBN: 978-85-263-1062-9

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br 

SAC — Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-021-7373 Casa Publicadora das Assembleias de Deus

Caixa Postal 331

20001-970, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 1ª edição: 2010

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S

UMÁRIO

Como Usar este Livro ... 9

I

NTRODUÇÃO Como Obtivemos a nossa Bíblia ... 13

Principais Histórias... 23

O

S

 P

RIMEIROS

 P

 ASSOS NA 

 L

EITURA DA 

 B

ÍBLIA  Gênesis ... 41 Êxodo ... 53 Levítico ... 63 Números ... 69 Deuteronômio ... 79  Josué ... 85  Juízes ... 93 Rute ...101 1 Samuel ... 109 2 Samuel ... 117 1 Reis ... 127 2 Reis ... 135 1 Crônicas ... 145 2 Crônicas ... 153 Esdras ... 161 Neemias ... 169 Ester ...177  Jó ... 185 Salmos ... 193 Provérbios ... 203 Eclesiastes ... 211 Cantares ... 217 Isaías ... 225  Jeremias ... 235 Lamentações de Jeremias ... 245 Ezequiel... 251 Daniel ... 259

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Oseias ... 267  Joel ... 273  Amós ... 281 Obadias ... 289  Jonas ... 295 Miqueias ... 301 Naum ... 307 Habacuque ...313 Sofonias... 319  Ageu ... 325 Zacarias ... 331 Malaquias ... 337 Mateus ... 343 Marcos ... 359 Lucas ...373  João ... 387  Atos ... 397 Romanos ... 411 1 Coríntios ...421 2 Coríntios ...431 Gálatas ... 441 Efésios ... 449 Filipenses ... 457 Colossenses ... 463 1 Tessalonicenses ... 471 2 Tessalonicenses ... 477 1 Timóteo ... 483 2 Timóteo ... 491 Tito ... 497 Filemom ... 503 Hebreus ... 509 Tiago ... 517 1 Pedro ... 523 2 Pedro ... 529 1 João ... 537 2 João ... 543 3 João ... 545  Judas ... 547  Apocalipse ... 551

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 Domin go  S e gunda Quar ta  T erça  1  2 3 8  1 1  9 1 0

UANDO

 C

OMEÇA O

 M

UNDO

O livro de Gênesis responde algumas das mais básicas perguntas com que nos depararemos:

• Quem sou eu?

“E criou Deus o ho-mem à sua imagem” (1.27).

• De onde venho?

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (2.7).

• Por que estou aqui?

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa ima-gem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (1.26). Nós cuidamos da

cria-ção de Deus.

Gênesis  é uma antiga

pala-vra grega, que significa começo. É sobre isto que o livro trata: o começo do universo, dos seres humanos, do pecado, da nação judaica.

 Aqui vemos Deus soprar vida em Adão e Eva, navegar com Noé durante o Dilúvio, maravilhar-se com a fé de Abraão e viajar com as

F

RASES

 C

ÉLEBRES

• “No princípio, criou Deus os céus e

a terra” (1.1).

• “Sou eu guardador do meu irmão?”

(4.9). Resposta de Caim a Deus, quan-do perguntaquan-do onde estava Abel, a quem Caim tinha assassinado.

• “Noé, porém, achou graça aos olhos

do Senhor” (6.8).  A razão por que Noé e sua família não foram mortos no Dilúvio.

• “Deveras te abençoarei e grandissi

-mamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está  na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus ini-migos” (22.17). A promessa de Deus a  Abraão, pai da nação judaica.

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      C       R       O       N       O       L       O       G       I       A

famílias de Jacó, quando escapavam de uma escassez de alimentos em Israel, migrando ao Egito, onde acabariam como escravos, fabricando tijolos para Faraó.

Sem o livro de Gênesis, todo o resto da Bíblia não faz sentido. A Bíblia fala sobre o plano de salvação de Deus — a sua estratégia para alcançar os seres humanos e salvá-los do que o pecado e a destruição causam. O livro de Gênesis mostra por que a salvação é necessária: a boa criação de Deus foi invadida e contaminada pelo pecado. E somente o Criador pode restaurar a sua criação.

C

ONTEXTO

P

ESSOAS

 I

NFLUENTES

 Adão e Eva , o primeiro casal humano do mundo (3.20). Noé, que construiu a arca e sobreviveu ao Dilúvio (5.29).

 Abraão, o homem que Deus escolhe para ser o pai dos judeus (17.4). Isaque, o filho que Deus promete a Abraão, nascido quando Abraão

tem 100 anos de idade (17.19).

 Jacó, pai dos homens cujos descendentes se tornam as doze tribos

de Israel (25.26).

 José, filho favorito de Jacó, que se torna um líder no Egito (30.24).

EMA 

Deus cria um mundo, belo e sem pecado, e os seres humanos, para cui-dar deste mundo. Estes primeiros humanos, Adão e Eva, desfrutam de um relacionamento singular com Deus e entre si, e recebem a incumbência de cuidar de um mundo maravilhoso, repleto de vida. Adão e Eva, no entan-to, decidem comer o fruto que Deus lhes advertira que iria matá-los. Deus expulsa o casal do jardim do Éden, explicando que colheriam as devidas consequências: eles morrerão. Mas, antes disto, a mulher “com dor” terá

   E    V    E    N    T    O    S    D    A    B     Í   B   L    I    A    E    V    E    N    T    O    S    N    O    M    U    N    D    O Deus cria o universo — antes de 2500 a.C. O Dilúvio destrói o mundo — antes de 2500 a.C.

4500 a.C. 4000 a.C. 3500 a.C. 3000 a.C.

Primeiro calendário egípcio conhecido 4230 a.C. Dilúvios destroem a bacia hidrográfca do Iraque 3400 a.C. Os chineses desen-volvem a acupuntura 2700 a.C.

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G

filhos. E o homem “com suor do seu rosto” comerá seu pão (3.19).

 A humanidade e Deus se separam. Separado de Deus, o mundo se torna tão perverso, que Deus o puri-fica com um grande Dilú-vio, salvando apenas Noé e sua família. Posteriormente, Deus dá início a um plano para recuperar a humanida-de do pohumanida-der do pecado.

Deus inicia o seu pla-no, criando, por meio de  Abraão, uma nação de  judeus. Esta nação

deve-rá aprender a obedecer-lhe, e “agir com justiça e juízo” (18.19). Mais adiante, Deus promete que ampliará o escopo da sua salvação, tornando o povo judeu “uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra” (18.18).

P

ONTOS

 I

NTERESSANTES

 A verdade, em um estilo antigo. Não presuma ler a história da

cria-ção, esperando vê-la escrita como um moderno relatório de laboratório. O que o livro de Gênesis nos ensina, a respeito da criação, é verdade, e um número crescente de cientistas pensa que o universo nasceu de uma ma-neira assombrosamente similar ao que o livro de Gênesis sempre afirmou. Mas o livro de Gênesis exprime esta verdade da maneira como a verdade era expressa nos tempos antigos, não nos termos técnicos e extremamente precisos da ciência moderna. O foco está no quem da criação, muito mais

Deus promete uma nação a Abraão  — 2100 a.C.

José vai ao Egito; os hebreus o seguem — 1800 a.C.

 V 

OCÊ SABIA 

?

 • James Dean estreou no cinema, em 1955,

em East of Eden [A Leste do Éden], uma história de John Steinbeck sobre dois irmãos beligerantes similares a Caim e Abel. O títu-lo do filme é devido a Gênesis 4.16. A leste do Éden é para onde Caim fugiu, depois de matar seu irmão.

• O livro de Gênesis diz que Deus criou Eva

como adjutora para Adão (2.18). Isso levou muitas pessoas a argumentar que as mulhe-res são inferiomulhe-res aos homens. Mas a pala-vra hebraica traduzida como “adjutora” em algumas Bíblias, e “parceira” em outras, é a mesma palavra que descreve o papel de Deus ao ajudar os seres humanos (Sl 33.20).

 A maioria das pirâmi-des já foi concluída 2200 a.C.

Stonehenge cons-truído na Inglaterra 2000 a.C.

 A astronomia surge na Babilônia

1800 a.C. Datas aproximadas

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do que no científico como. Contra todas as reivindicações de que a criação aconteceu por si só (por alguma causa desconhecida) ou pelos jogos ou choques de alguns deuses (segundo muitas outras histórias antigas sobre a criação), o livro de Gênesis afirma, simplesmente: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Muitos dos detalhes a respeito de como Ele fez isso ainda permanecem um mistério.

Recuperação da Criação. Observe como o pecado original de Adão

e Eva cresce e engole o mundo inteiro, e como Deus se dispõe a corrigir o problema.

 Adão e Eva desobedecem a Deus. Caim tem inveja de seu irmão mais  jovem, e o mata. Lameque mata um jovem que o feriu, e se vangloria de que qualquer pessoa que buscar vingança receberá punição dez vezes maior do que quem tentasse ajustar as contas com Caim, a quem Deus tinha dado um sinal especial para proteção. A avareza, a violência e o homicídio cobrem a terra na época de Noé, e por isso Deus purifica a terra com um Dilúvio. Uma civilização restaurada e sofisticada repete o espírito do pecado de Adão e Eva, desafiando Deus, fazendo com que o Senhor espalhe a humanidade pelos quatro cantos do planeta e lhes imponha uma variedade de idiomas.

O primeiro pecado corrompeu a “boa” criação de Deus, com dolo-rosas consequências, das quais um relacionamento rompido entre a hu-manidade e Deus não é a menor. E a partir de então o pecado se espalha e infecta o mundo inteiro.

Deus decide recuperar a sua criação e torná-la boa, outra vez. Ele começa com um homem justo: Abraão. A partir de Abraão, Ele começa a criar uma nação consagrada para servi-Lo e se tornar um modelo de santidade para o resto do mundo.

O amor pelos injustiçados. Observe como Deus mostra o seu amor

por pessoas que a sociedade tende a desprezar. Embora o costume antigo exija que o filho mais velho receba a atenção e a glória, Deus ilumina filhos mais jovens, como Isaque (em lugar de Ismael), Jacó (em lugar de Esaú), e José (que tinha dez irmãos mais velhos).

 A seguir, há a questão das mulheres sem filhos, frequentemente tra-tadas como se tivessem feito algo que merecesse a esterilidade. Deus as salva da sua agonia, convertendo a esterilidade em fertilidade com Sara, Rebeca e Raquel, como também fará posteriormente, com as mães de Samuel, Sansão e João Batista.

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G

 A 

UTOR E

 D

 ATA 

O autor nunca é mencionado. Muitos acadêmicos dizem que o livro de Gênesis mostra evidências literárias de ser uma mistura maravilhosa-mente composta de várias fontes antigas. Mas a tradição judaica diz que Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia. Jesus estava de acor-do com isso (Jo 7.19). Se Moisés o escreveu, pode ter recebiacor-do alguma informação diretamente de Deus, como no caso dos Dez Mandamentos. Outros materiais podem ter vindo de histórias transmitidas oralmente e por escrito. Abraão, por exemplo, veio da região onde a escrita foi inven-tada; ele pode ter registrado parte da sua história. Os cristãos recebem este e os outros livros da Bíblia como inspirados por Deus, para revelar aos seres humanos como Ele é e qual é a sua vontade para nós.

Não se sabe ao certo quando o livro de Gênesis foi escrito. Ele abran-ge um período de tempo que se estende desde o nascimento da criação até a morte de José, no Egito, aproximadamente em 1800 a.C. Alguns acadêmicos estudiosos da Bíblia dizem que o livro foi compilado de vá-rias fontes, talvez já nos anos 500 a.C., aproximadamente mil anos de-pois de Moisés. Mas se Moisés escreveu o livro, provavelmente o fez du-rante os quarenta anos que ele e os israelitas peregrinaram pela Península do Sinai, depois de saírem do Egito. Não se sabe, no entanto, quando ocorreu esta longa peregrinação; alguns acadêmicos afirmam que o Êxo-do, como é chamaÊxo-do, aconteceu nos anos 1400 a.C. Outros afirmam que foi nos anos 1200.

O livro foi escrito para mostrar que a criação de Deus era boa, e que, depois que ela foi deturpada pelo pecado, Deus deu início ao seu plano de recuperá-la, por meio do povo escolhido, que veio de Abraão.

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L

OCALIZAÇÃO

Os lugares mencionados no livro abrangem uma extensão de 1600 quilômetros, desde a terra natal de Abraão, (no Iraque), até a terra que Deus lhe prometera, em Canaã (Israel) e o Egito. Não se sabe onde esta-va situado o jardim do Éden. As teorias mais persistentes o situam em al-gum lugar no Oriente Médio, especialmente na fértil faixa de terra entre os rios Tigre e Eufrates, no Iraque, ou ao longo do rio Nilo, no Egito.

0 0 200 200Km N Mar Mediterrâneo Mar Cáspio Golfo Pérsico Mar Vermelho CANAÃ

NEGUEBE (ou, NEGUEV)

SUR Cades Barneia Hebrom Berseba Ai Siquém Betel Gerar  Zoã Harã EGITO      R       i    o    N    i    l   o R    i    o   E    u    f      r     a    t    e    s      R     i     o    T    i     g  r      e    Ur        q

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G

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SBOÇO DE

 G

ÊNESIS

Deus cria Adão (1.24-31; 2.7).

Depois que Deus cria os céus e a terra, Ele conclui a sua criação com um grande final: os seres humanos. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Deus criou Eva a partir de uma das costelas de Adão.

Diferentemente de todas as outras criaturas, os humanos são criados à imagem de Deus, “à sua imagem”. A sua tarefa é dominar a terra, to-mando conta e cuidando dela.

Eva come o fruto proibido (3.1-24).

No jardim paradisíaco no Éden, Adão e Eva são limitados por uma única regra: eles não devem comer os frutos de uma árvore particular, porque isso poderá matá-los. Eva come o fruto, mesmo assim, e conven-ce Adão a comer também.

Deus expulsa a ambos do jardim, e promete que morrerão, depois de atra-vessar uma dura existência, diferente de qualquer coisa que tivessem conheci-do antes. Eva sofreria para dar à luz. Adão teria que “suar o rosto para comer o seu pão”. A presença do pecado altera radicalmente a criação, para pior.

Caim mata Abel (4.1-16).

Caim, um lavrador, é o filho mais velho de Adão e Eva. Abel, um pastor, é o filho mais jovem. Os dois homens fazem uma oferta a Deus; Caim oferece a sua colheita, e Abel, animais. Deus aceita a oferta de  Abel, mas rejeita a de Caim, talvez porque Caim não tenha sacrificado a

sua primeira e melhor colheita (v. 7).

Enfurecido pela inveja, Caim comete o primeiro homicídio registra-do no munregistra-do, e mata seu irmão.

Como punição, nunca mais poderá plantar nada; se tentar fazê-lo, a terra não lhe produzirá nada. Além disso, Caim está condenado a se tornar um fugitivo: “Serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará”. Mas Deus o protege com uma marca, não descrita, que, de alguma maneira, alerta os outros de que não devem matá-lo.

O dilúvio destrói a vida sobre a terra (6-9).

 A crueldade e a violência se espalharam por toda a parte. Deus diz a Noé, o único homem justo: “Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei”.

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Deus ordena que Noé construa uma casa flutuante, sólida, de três andares, com cerca de 150 jardas [137 metros] de extensão, 15 jardas [14 metros] de largura e 25 jardas [23 metros] de altura. Neste barco, Deus preservará Noé e sua família, juntamente com “macho e fêmea das aves conforme a sua espécie, dos animais conforme a sua espécie, de todo réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie”, os quais, diz Deus, “virão a ti, para os conservares em vida”. Tempestades caíram durante quarenta dias, cobrindo os montes.

Somente depois de cinco meses as águas baixaram o suficiente para que o barco repousasse nos montes de Ararate, na Armênia, aproximada-mente 800 quilômetros ao norte de onde muitos acadêmicos acreditam que tenha se iniciado a civilização.

 As pessoas começam a edificar a torre de Babel (11.1-9).

Os descendentes de Noé falam uma só língua, trabalham juntos e se tornam arrogantes por causa de seus feitos. Decidem edificar uma imensa torre, talvez como uma escada para o céu, ou em honra de deuses pagãos.

“Isto é o que começam a fazer”, diz Deus.

Deus interrompe o projeto da torre e detém a soberba humana, fazendo com que, de repente, as pessoas falassem idiomas diferentes. Como resultado, eles se espalharam por toda a terra, aparentemente agrupando-se conforme o idioma que falavam.

 Abraão vai para Canaã (12.1-9).

Por meio de Abraão, Deus inicia o seu plano de restaurar a criação à sua santidade original. Deus diz a Abraão que deixe sua terra natal e vá para onde hoje está Israel. Deus diz que dará esta terra a Abraão: “À tua semente darei esta terra”. Abraão tem setenta e cinco anos de idade nesta época, e não tem filhos. Mas ele obedece, e parte para a Terra Prometida, chamada Canaã.

Deus faz um contrato com Abraão (15.1-21).

Deus faz um contrato formal, ou concerto, com Abraão. A promessa de Deus: “Olha, agora, para os céus e conta as estrelas, se as podes contar.  Assim será a tua semente”. Para selar o contrato, Abraão oferece o sacrifício

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Sara ri da promessa de um filho (19.1,2).

Mensageiros divinos, no seu caminho para avaliar a situação em So-doma e Gomorra visitam Abraão. Eles prometem que Abraão e Sara te-rão um filho. Sara, que ouvia dentro da tenda, ri consigo mesma. Afinal,  Abraão tem noventa e nove anos, e ela, noventa. Mas dentro de um ano,

nasce o filho: Isaque. E começa a nação judaica.

Sodoma e Gomorra são destruídas (19.1-29).

Depois de transmitir esta boa notícia, os mensageiros divinos pros-seguem, rumo a Sodoma e Gomorra, cidades gêmeas em uma planície, em alguma parte de Canaã. A sua investigação descobre uma depravação tão profunda, que Deus decide destruir as duas cidades. Na verdade, os homens de Sodoma chegam ao ponto de tentar violentar, em grupo, os mensageiros angelicais que Deus envia para avisar Ló de que deve partir com sua família. Os anjos cegam os potenciais agressores.

Com Ló e sua família fora da cidade, “...o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra” (19.24). Tendo olhado para trás, a esposa de Ló se tornou um bloco de sal.

 Abraão se prepara para sacrificar seu filho, Isaque (22.1-19).

Para pôr à prova a fé de Abraão, Deus lhe pede que mate seu filho, Isaque, como sacrifício. Este é o filho por meio do qual Deus prometeu criar a nação judaica. E Abraão obedece.

Isaque não sabe o que está acontecendo. Enquanto Abraão edifica o altar para o sacrifício, Isaque pergunta onde está o cordeiro. “Deus pro-verá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho”, responde Abraão.

Quando Abraão levanta seu cutelo para matar Isaque, um anjo apa-rece, de repente, e lhe ordena que pare. “Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada”, diz o anjo, “agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único”.

O Novo Testamento retrata esta história como um prenúncio de  Jesus. O que Abraão estava disposto a fazer, Deus realmente fez,

ofere-cendo seu único Filho como sacrifício (veja Jo 3.16; Rm 3.21-25). João Batista apresenta Jesus ao mundo, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

 Jacó luta com um mensageiro celestial (32.22-32).

Isaque cresce, se casa e tem dois filhos: Esaú e Jacó. Os dois filhos se indispuseram depois que Jacó, o filho mais jovem, enganou seu pai, para

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receber dele, no seu leito de morte, a bênção tradicionalmente devida ao filho mais velho. Na noite anterior ao tenso encontro de Jacó com seu irmão mais velho, Esaú, que tinha jurado matá-lo, Jacó encontra um varão misterioso. Possivelmente, Jacó o reconhece como um mensageiro divino, pois o agarra e diz: “Não te deixarei ir, se me não abençoares”.

Eles lutam até o amanhecer, quando o varão misterioso desloca a  juntura da coxa de Jacó. Este varão, então, abençoa Jacó, dando-lhe o

novo nome de Israel. Jacó se torna o pai de doze filhos, cujos descenden-tes se tornarão as tribos de Israel. Desdescenden-tes filhos, o mais famoso é José.

Os irmãos de José o vendem como escravo (37.12-28).

 José é o filho predileto de Jacó, nascido de sua esposa predileta. José sabe disso, e se gaba, vangloriando-se e falando. Seus dez irmãos mais velhos estão tão cansados desta atitude dele, que decidem se livrar dele.

Quando José ao campo, para verificar como estão seus irmãos, estes o agarram e o jogam em uma cova. Enquanto debatem se irão ou não matá-lo, surge uma caravana de mercadores de escravos que segue para o Egito. Os irmãos de José o vendem por vinte moedas de prata, em uma cena que parece prenunciar a traição de Jesus por Judas, por trinta moedas de prata (Mt 26.15).

No Egito, José acaba na prisão, depois de ser falsamente acusado de tentar violentar a esposa de seu senhor. Ele fica na prisão até ser chamado pelo governante do Egito.

 José interpreta o sonho de Faraó (41.1-40).

Faraó, rei do Egito, tem um sonho que o deixa perturbado. Ele sonha com sete vacas famintas e magras que devoram sete vacas gordas, mas não engordavam. A este sonho, se segue um com sete espigas de milho miúdas que devoravam sete espigas cheias. Muitas pessoas, nos tempos antigos, acreditavam que os deuses se comunicavam por meio de sonhos.  Alguns reis consultavam intérpretes de sonhos, e Faraó fazia isso. Mas tendo em vista que os sábios do rei foram incapazes de interpretar os sonhos, Faraó manda chamar José, que tinha interpretado corretamente os sonhos de outras pessoas.

 José diz a Faraó que Deus está avisando o Egito de que a nação terá sete anos de boa colheita, seguidos por sete anos de escassez. Faraó, agra-decido, nomeia José como um alto oficial, encarregado de administrar as reservas de grãos.

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G

 José revela a sua identidade a seus irmãos (45.1-15).

 A fome varre o Egito, e Israel também. Os irmãos de José fazem a viagem de várias centenas de quilômetros para o Egito, em busca de grãos para comprar. Eles não reconhecem seu irmão mais jovem, agora um homem adulto e casado. Mas ele os reconhece.

 A princípio, ele mantém em segredo a sua identidade. Mas no final não consegue mais se conter. “Eu sou José”, diz ele. Então ele começa a chorar. Quando consegue falar de novo, José pergunta se seu pai ainda está vivo.

Na verdade, Jacó está vivo, mas ainda deprimido por ter perdido José.  A seus irmãos amedrontados, José oferece a certeza de que os per-doou. “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá”, explica. “Para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face” (45.5).

 A pedido de José, e com aprovação de Faraó, Jacó e toda a sua gran-de família se mudam para o Egito para vencer a fome. Mas eles estão destinados a sofrer o destino do jovem José; eles se tornarão uma nação de escravos. E libertá-los exigirá um ato de Deus, que será operado por intermédio de um relutante pastor, chamado Moisés.

P

ONTOS A 

 C

ONSIDERAR 

Modos de vida na antiguidade. Detalhes na história de Abraão

e seus descendentes reetem com exatidão a vida naquela época,

segundo registros da região natal de Abraão, onde agora é o Iraque. Por exemplo, entre as 282 leis inscritas da pedra de sete pés [pouco mais de dois metros] de altura, chamadas Código de Hamurabi, está uma que estipula que as esposas podem usar suas escravas como mães de aluguel, e neste caso, a criança pertence legalmente à mãe adotiva. Sara (esposa de Abraão) e Raquel e Leia (esposas de Jacó) usaram mães de aluguel para aumentar o tamanho de suas famílias.  Acordos pré-nupciais inscritos em tábuas de pedra em Nuzi, no rio

Tigre, confrmam este costume.

Sodoma e Gomorra. Não há vestígio destas cidades que Deus

destruiu com uma tempestade de enxofre. Mas esta região é rica em gás subterrâneo, petróleo e substâncias químicas, incluindo

Referências

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