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Estruturas de Aço 7 - Dimensionamento Compressão

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Academic year: 2021

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ESTRUTURAS

ESTRUTURAS

METÁLICAS DE AÇO

METÁLICAS DE AÇO

Edson Cabral de Oliveira Edson Cabral de Oliveira

DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS

DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS

SUBMETIDOS À COMPRESSÃO

SUBMETIDOS À COMPRESSÃO

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66

 – –

 PEÇAS SUBMETIDAS A COMPRESSÃO.

 PEÇAS SUBMETIDAS A COMPRESSÃO.

Peças comprimidas axialmente são encontradas em

Peças comprimidas axialmente são encontradas em

componentes de treliças e em pilares

componentes de treliças e em pilares de sistemas

de sistemas

contraventados com ligações rotuladas.

contraventados com ligações rotuladas.

 Ao contrário do esforço de

 Ao contrário do esforço de tração, que tende a

tração, que tende a retificar as

retificar as

peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes.

peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes.

O esforço de compressão tende a acentuar o

O esforço de compressão tende a acentuar o efeito de

efeito de

curvaturas.

curvaturas.

Os deslocamentos laterais produzidos pela

Os deslocamentos laterais produzidos pela compressão

compressão

provocam a flambagem por flexão, que reduz a

provocam a flambagem por flexão, que reduz a capacidade

capacidade

de carga da peça em relação

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 – –

 PEÇAS SUBMETIDAS A COMPRESSÃO.

 PEÇAS SUBMETIDAS A COMPRESSÃO.

Peças comprimidas axialmente são encontradas em

Peças comprimidas axialmente são encontradas em

componentes de treliças e em pilares

componentes de treliças e em pilares de sistemas

de sistemas

contraventados com ligações rotuladas.

contraventados com ligações rotuladas.

 Ao contrário do esforço de

 Ao contrário do esforço de tração, que tende a

tração, que tende a retificar as

retificar as

peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes.

peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes.

O esforço de compressão tende a acentuar o

O esforço de compressão tende a acentuar o efeito de

efeito de

curvaturas.

curvaturas.

Os deslocamentos laterais produzidos pela

Os deslocamentos laterais produzidos pela compressão

compressão

provocam a flambagem por flexão, que reduz a

provocam a flambagem por flexão, que reduz a capacidade

capacidade

de carga da peça em relação

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 As peças comprimidas podem ser con

 As peças comprimidas podem ser constituídas de seção

stituídas de seção

simples ou de seção múltipla.

simples ou de seção múltipla.

Peças múltiplas podem estar justapostas ou afastadas e

Peças múltiplas podem estar justapostas ou afastadas e

ligadas por treliças ao longo do comprimento.

ligadas por treliças ao longo do comprimento.

 As chapas de um perfil comprim

 As chapas de um perfil comprimido podem estar sujeitas à

ido podem estar sujeitas à

flambagem local.

flambagem local.

Flambagem local é uma instabilidade caracterizada pelo

Flambagem local é uma instabilidade caracterizada pelo

aparecimento de deslocamentos transversais à chapa, na

aparecimento de deslocamentos transversais à chapa, na

forma de ondulações e a ocorrência

forma de ondulações e a ocorrência depende da esbeltez

depende da esbeltez

da chapa.

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6.1 - FLAMBAGEM POR FLEXÃO

Os primeiros resultados teóricos sobre instabilidade foram obtidos pelo matemático suíço Leonhardt Euler

(1707-1783), que investigou o equilíbrio de uma coluna

comprimida na posição deformada com deslocamentos laterais.

Coluna idealmente perfeita atende as seguintes condições: - isenta de imperfeições geométricas;

- Isenta de tensões residuais;

- Material de comportamento elástico linear; - Carga perfeitamente centrada.

(8)

Fig. 6.1

Nestas condições, a coluna inicialmente reta mantém-se com deslocamentos laterais

nulos (ẟ=0) até a carga

atingir a carga crítica ou carga de Euler dada por:

 A partir desta carga acaba o equilíbrio na configuração retilínea, surgindo então deslocamentos laterais e a coluna fica sujeita à flexocompressão.

(9)

Tensão crítica:

É obtida dividindo a carga crítica pela área A da seção reta da haste.

(10)

 As colunas reais possuem imperfeições geométricas, como desvios de retilinidade, oriundas dos processos de fabricação e nem sempre garantindo a perfeita

centralização do carregamento.

O esforço normal N em uma coluna com imperfeição

geométrica representada por ẟ0 produz uma

excentricidade adicional ẟ, chegando-se a uma flecha total

(11)

Para a coluna imperfeita de material elástico (curva 1) observa-se a ocorrência de flexocompresão em toda a extensão do caminho de equilíbrio com as tensões

máximas na seção dadas por:

Onde:

No = momento fletor atuante na seção do meio do vão. W = módulo elástico a flexão [ver Eq. (6.1) e Fig. 6.5].

(12)

Se o material da coluna for elastoplástico, ao atingir a tensão de escoamento a coluna sofre uma redução de rigidez devido à plastificação progressiva da seção mais solicitada até provocar a plastificação total.

Colunas fabricadas em aço, além de possuírem

imperfeições geométricas, estão sujeitas à ação do carregamento e as tensões residuais, oriundas dos processos de fabricação.

(13)

Fig 6.2 - Comportamento de colunas sob cargas crescentes. Efeitos da imperfeição geométrica inicial, da excentricidade de carga, e das tensões residuais.

(14)

 A carga Nc é denominada carga última ou resistente pode ser bem menor do que a carga crítica (Ncr) da coluna de Euler correspondente.

 A tensão última nominal f c é obtida admitindo-se somente

a ação do esforço normal Nc (sem flexão) na seção transversal de área A:

 Assim como a tensão crítica f cr  a tensão última f v também

depende da esbeltez L/i da coluna em torno do eixo em que se dá a flambagem.

Quanto mais esbelta a coluna, mais deformável será seu comportamento e menor será a tensão última.

(15)

Índice de esbeltez

Medida utilizada para estimar com que facilidade um pilar irá flambar.

ϒ = Lf / i

Lf  = comprimento da flambagem da peça em metros. i = raio de giração em metros.

Se o índice de esbeltez crítico for maior que o índice de esbeltez padronizado do material, a peça sofre flambagem e se for menor, a peça sofre compressão.

(16)

Fig 6.3 - Comportamento de colunas com diferentes índices de esbeltez sob ação de carga crescente até atingir a tensão última nominal f v.

(17)

Fig. 6.4

-Observam-se três regiões:

- Colunas muito esbeltas (valores elevados de L/i) ocorre flambagem em regime elástico fc,

- Colunas de esbeltez intermediária, com maior influência das imperfeições geométricas e das tensões residuais;

- Colunas curtas (valores baixos de L/i), onde a tensão última fc é igual à de escoamento do material f.

 A curva em linha cheia da curva de flambagem representa o critério de resistência de uma coluna.

(18)

6.1.1 - COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM

Comprimento de flambagem de uma haste é a distância entre os pontos de momento nulo da haste comprimida, deformada lateralmente.

Para uma haste birrotulada o comprimento da flambagem é o próprio comprimento da haste.

(19)

Esses comprimentos podem ser visualizados pela

deformação da haste e podem também ser obtidos por processos analíticos.

Comprimentos de flambagem teóricos de hastes com extremidades rotuladas, engastadas ou livres.

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Como nos pontos de inflexão o momento fletor é nulo, a carga crítica de uma haste com qualquer tipo de apoio é igual à carga crítica da mesma haste, birrotulada, com

comprimento Lfl. Para qualquer haste, a carga crítica dada

em regime elástico, pela formula de Euler escrita na forma:

Se a curva de flambagem foi desenvolvida para uma coluna birrotulada, pode-se aplicá-la para uma coluna com

diferentes condições de apoio utilizando-se o seu comprimento de flambagem no cálculo do índice de esbeltez equivalente.

(22)
(23)

Na prática, as peças comprimidas pertencem a um sistema estrutural, e o processo de flambagem, em geral, envolve todos os seus componentes.

Em algumas situações em que as colunas podem ser

tratadas, para efeito de cálculo de seu esforço resistente à compressão, como peças isoladas com condições de

apoios das extremidades bem definidas (Fig. 6.6 a, b, c). Para colunas com apoios intermediários (Fig. 6.6f), o

cálculo da carga crítica fornece um comprimento de flambagem igual ao espaçamento entre apoios. Essas

colunas podem representar uma estrutura contraventada, desde que o contraventamento tenha suficiente rigidez lateral.

(24)

6.2 - DIMENSIONAMENTO DE HASTES EM COMPRESSÃO SIMPLES

O esforço resistente de projeto para hastes sem efeito de flambagem local, sujeitas à compressão axial, é dado pela equação:

 A tensão fc considera o efeito de imperfeições geométricas e excentricidade de aplicação das cargas dentro das tolerâncias de norma, além das tensões residuais existentes nos diferentes tipos de perfis.

(25)

Tensão Nominal Resistente fc

Estudos a partir de 1970 resultaram no conceito de

múltiplas curvas de flambagem de modo a abranger toda a gama de perfis, tipos de aço e processos de fabricação

utilizados em construções.

 A norma americana AISC e a brasileira NBR 8800 adotaram a curva 2P (ilustrada na Fig. 6.7) como curva única de

flambagem, a qual é descrita como uma relação entre o parâmetro adimensional X.

X = fc / fy

Fc = tensão resistente (ou tensão última) à compressão da coluna. Fy = tensão de escoamento

.

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Valores Limites do Coeficiente de Esbeltez

 As normas fixam limites superiores do coeficiente de

esbeltez com a finalidade de evitar a grande flexibilidade de peças excessivamente esbeltas.

Os limites geralmente adotados são: Edifícios (AISC, NBR 8800) 200 Pontes (AASHTO) 120

(28)

6.3 - FLAMBAGEM LOCAL

Denomina-se flambagem local a flambagem das placas componentes de um perfil comprimido.

Uma coluna curta (não sofre flambagem global por flexão), cujas placas componentes

comprimidas apresentam deslocamentos laterais na forma de ondulações

(29)

 A tensão crítica de flambagem local de uma placa perfeita foi obtida por:

onde k é um coeficiente que depende das condições de apoio da placa e da relação b/a, largura/altura.

(30)

6.4 - PEÇAS DE SEÇÃO MÚLTIPLA

Peças de seção múltipla, ou simplesmente peças

múltiplas são formadas pela associação de peças simples, com ligações descontínuas.

Existem três tipos de colunas em seção múltipla: - Peças ligadas por arranjos treliçados;

- Peças ligadas por chapas igualmente espaçadas;

- Peças justapostas, com afastamento igual à espessura de chapas espaçadas.

 A determinação do esforço normal de uma coluna de seção múltipla envolve três aspectos:

- A flambagem da coluna como um todo; - A flambagem das peças componentes; - As forças atuantes nas ligações.

(31)

Fig. 6.9

Peças de seção múltipla: a) Arranjo treliçado;

b) Chapas igualmente espaçadas; c) Peças Justapostas.

Fig. 6.10

(32)

O comportamento da coluna como um todo depende da flexibilidade devida à flexão, ao cisalhamento e também da deformabilidade das ligações.

Estrutura com duas hastes ligadas por barras horizontais (Fig. 6.10c) podem ser tratadas como uma peça contínua e de seção uniforme, levando em conta as deformações por cisalhamento que são as distorções da seção reta.

 A ligação descontínua funciona como uma ligação

contínua de menor eficiência e em alguns casos produz um momento de inércia igual ao da ligação contínua

Nestas condições, as peças metálicas com ligações descontínuas têm grande importância em estruturas metálicas.

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(35)

6.4.1 - Critério de Dimensionamento de Peças Múltiplas  Admitindo-se um modelo de peça contínua, a carga crítica

Ncr  de uma coluna com seção múltipla é obtida

teoricamente considerando-se as deformações por cisalhamento existentes em função do tipo de arranjo treliçado utilizado.

 A menor eficiência das ligações, em relação ao caso de ligações contínuas, pode ser considerada utilizando um índice de esbeltez superior ao calculado admitindo-se ligação contínua.

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No caso de peças múltiplas ligadas por barras ou

cantoneiras, formando planos treliçados, comparando-se alguns possíveis arranjos treliçados conclui-se que os arranjos em laços simples e duplo, se respeitadas

algumas condições geométricas, produzem um índice de esbeltez fictício muito próximo do índice de esbeltez da coluna com ligações contínuas.

Por isso, a norma americana AISC permite se determinar a carga última dessas colunas como se as peças fossem unidas por ligações contínuas, desde que seja

considerado o efeito da deformabilidade das ligações. Outros tipos de arranjos treliçados podem também ser usados, mas no cálculo da carga última não se pode desprezar o efeito das deformações por cisalhamento.

(38)

 As colunas compostas por peças justapostas podem ser analisadas como colunas de seção simples (ver a Fig.

6.11), desde que o espaçamento L1 entre os pontos de

ligação restrinja o índice de esbeltez máximo da peça isolada a 1/2 do índice de esbeltez da peça composta.

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(40)

-6.5 - FLAMBAGEM POR FLEXÃO E TORÇÃO DE

PEÇAS COMPRIMIDAS

Na flambagem por flexão e torção de peças comprimidas,

a deformação transversal da haste é mais complexa:

a seção transversal sofre flexão em torno do eixo principal

(Imín) e torção em torno de um ponto chamado centro de

cisalhamento ou centro de torção.

(41)

Em perfis laminados I, H ou perfis compostos com seção

celular, a flambagem por flexão produz cargas críticas

menores que os outros tipos de flambagem, não havendo,

portanto, necessidade de verificar flambagem por torção

ou por flexotorção.

Em perfis laminados U, L ou perfis compostos abertos, a

verificação da flambagem por flexão e torção ou por torção

só precisa ser feita nos casos de pequena esbeltez, pois

para valores mais elevados de efcfi a flambagem normal

(por flexão) é determinante.

Referências

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