• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

I. DOS OBJETIVOS E DA ESTRUTURA DOPROGRAMA

Art. 1.º – O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – PPGEC – da Universidade de Brasília – UnB – visa proporcionar a seus alunos oportunidades de: aprofundar os conhecimentos adquiridos na graduação; desenvolver capacidades criadoras e técnico-profissionais; promover a competência científica, contribuindo para a formação de docentes da educação básica; e formar profissionais de alto nível para que possam atuar como pesquisadores autônomos e como docentes em cursos de graduação e pós-graduação.

Parágrafo Único – O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências é constituído por docentes de diferentes Unidades Acadêmicas dos campi da Universidade de Brasília e sua gestão administrativo-financeira cabe ao Instituto de Química.

Art. 2.º – O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da UnB oferece o Mestrado Profissional, aberto a professores de Ciências da Educação Básica e a professores de Ensino Superior das Licenciaturas em Ciências ou afins.

Parágrafo Único – O Mestrado Profissional tem por objetivo a melhoria da qualificação profissional de professores de Ciências da Educação Básica e das Licenciaturas em Ciências ou afins, em termos de conteúdos de Ciências, de aspectos teóricos, metodológicos e epistemológicos do Ensino de Ciências e do uso de novas tecnologias no ensino das Ciências.

Art. 3.º – O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da UnB (PPGEC/UnB) é regido pela legislação do órgão federal competente, pelo Estatuto, pelo Regimento Geral, pelas normas vigentes para cursos de Pós-Graduação da Universidade de Brasília e por este Regulamento. Art. 4.º – O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da UnB possui, em seu Mestrado

Profissional, uma Área de Concentração denominada Ensino de Ciências.

II. DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 5.º – O Programa será coordenado por um Colegiado de Pós-Graduação (Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Col-PPGEC), por uma Comissão de Pós-Graduação e por um Coordenador – CPGEC –, de acordo com as competências estabelecidas neste

REGULAMENTO DO

(2)

Regulamento.

Art. 6.º – O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências – Col-PPGEC – será constituído por todos os docentes permanentes do Programa e pela representação discente na forma das normas da UnB.

Art. 7.º – O Col-PPGEC reunir-se-á sempre que convocado pelo Coordenador do Programa ou por solicitação de 2/3 (dois terços) dos seus membros e deliberará por maioria simples.

Parágrafo Único – Os membros do Colegiado devem estar presentes nas reuniões na forma estabelecida pelo artigo 51 do Regimento Geral da Universidade de Brasília. Art. 8.º – Compete ao Col-PPGEC:

I realizar o acompanhamento dos cursos de pós-graduação, o desempenho dos alunos, a adequação curricular e o desempenho na utilização de bolsas e recursos;

II propor o credenciamento e recredenciamento de orientadores e coorientadores, nos termos dos artigos 22 e 23 da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão N.º 0080/2017;

III definir diretrizes para a constituição de comissões examinadoras de teses e dissertações, respeitada a regulamentação geral da Universidade;

IV estabelecer, se necessário, calendário anual das atividades acadêmico- administrativas não previstas no calendário do Decanato de Pós-Graduação;

V apreciar propostas e recursos de professores e alunos do Programa, no âmbito de sua competência;

VI executar a política de pós-graduação e proceder ao seu acompanhamento;

VII aprovar os planos de aplicação dos recursos colocados à disposição do Programa;

VIII aprovar a lista de oferta de disciplinas para cada período letivo;

IX propor critérios de seleção na pós-graduação, respeitada a regulamentação geral da Universidade;

X propor à Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação o número de vagas a serem oferecidas a cada seleção.

Art. 9.º – A Comissão de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (CPGEC) será constituída pelo Coordenador do Programa, que a presidirá, por um representante titular e um suplente de cada Linha de Pesquisa, eleitos pelo Colegiado, e por um representante discente titular e um suplente, eleitos pelo corpo discente.

§ 1.º – As decisões da CPGEC serão tomadas por maioria simples de seus membros, conforme disposto no Regimento Geral da UnB.

§ 2.º – Os membros da CPGEC terão mandato de 2 (dois) anos, salvo o do representante do corpo discente, que será de 1 (um) ano, permitida, em ambos os casos, uma recondução.

(3)

I acompanhar o Programa de Pós-graduação no que diz respeito ao desempenho dos alunos e na utilização de bolsas e recursos;

II gerenciar a distribuição e renovação de bolsas de estudo;

III propor a constituição de bancas de teses, dissertações e trabalhos de fim de curso, de acordo com a orientação do Colegiado dos Cursos de Pós-Graduação;

IV propor a homologação dos resultados de defesas de dissertações e trabalhos de fim de curso;

V aprovar constituição da Comissão de Seleção para admissão de alunos no Programa;

VI propor ao Col-PPGEC o credenciamento e recredenciamento de orientadores, nos termos do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da UnB;

VII propor ao Col-PPGEC a designação de coorientadores, nos termos do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação da UnB;

VIII avaliar as solicitações de aproveitamento de estudos, nos termos do Regulamento dos Cursos

de Pós-Graduação da UnB;

IX analisar pedidos de trancamento geral de matrícula, bem como designação e mudança de orientador e coorientador;

X apreciar propostas e recursos de professores e alunos do programa, no âmbito de sua competência.

Art. 11 – O Programa terá um Coordenador e um Coordenador Substituto, eleitos pelos membros do Colegiado de Pós-Graduação, com voto secreto, escolhidos dentre os professores orientadores credenciados no Programa, com mais de dois anos de exercício do magistério na Universidade de Brasília, conforme disposto no Art. 105 do Regimento Geral da UnB.

Parágrafo Único – O mandato do Coordenador e do Coordenador Substituto é de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

Art. 12 – Caberá ao Coordenador do Programa:

I presidir o Colegiado do Programa de Pós-Graduação;

II presidir a Comissão de Pós-Graduação;

III representar o Programa junto aos órgãos colegiados em que essa representação esteja prevista;

IV ser responsável, perante o Decanato de Pós-Graduação, os colegiados definidos nos artigos 6.º e 9.º e as agências de fomento, pela gestão do programa;

V apreciar propostas e recursos de professores e alunos do programa, no âmbito de sua competência.

VI encaminhar à Secretaria de Administração acadêmica, em qualquer tempo, solicitação de desligamento de alunos, quando identificadas as situações descritas no artigo 31 Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, N.º 0080/2017.

Parágrafo Único – em reuniões deliberativas do Programa, o Coordenador poderá fazer uso do voto de qualidade, além do voto comum.

Art. 13 – Compete ao Coordenador Substituto colaborar com a gestão do Programa e assumir as funções de coordenação em caso de ausência ou impedimento do coordenador.

(4)

III. DO CORPO DOCENTE

Art. 14 – O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências é integrado por professores doutores reconhecido pela Universidade de Brasília, credenciados no Programa, classificados em três núcleos:

I docentes permanentes, constituindo o principal núcleo de docentes do PPGEC;

II docentes colaboradores;

III docentes visitantes.

§ 1.º – Integram o núcleo permanente os docentes que atendam a todos os seguintes pré-requisitos:

a) desenvolvam atividades de ensino na pós-graduação;

b) participem de projeto de pesquisa do PPGEC, reconhecidos institucionalmente;

c) orientem alunos de mestrado profissional do Programa, sendo devidamente credenciados como orientadores pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília;

d) tenham vínculo funcional com a instituição ou, em caráter excepcional, consideradas as especificidades de áreas ou instituições, se enquadrem em uma das seguintes condições especiais:

d.1) recebam bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências

federais ou estaduais de fomento;

d.2) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com

a instituição termo de compromisso de participação como docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências;

d.3) tenham sido cedidos, por convênio formal que permita atuar como docente

do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências;

e) mantenham regime de dedicação integral à instituição – caracterizada pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho – admitindo-se que parte não majoritária desses docentes tenha regime de dedicação parcial, dentro do disciplinado pelo § 2.º deste artigo.

§ 2.º – A critério do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, enquadrar-se-á como permanente o docente que não atender ao estabelecido pelo §1 do caput deste artigo devido à não programação de disciplina sob sua responsabilidade ou ao seu afastamento para a realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em Educação, Ciência e Tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento.

Art. 15 – Integram a categoria de Colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados como permanentes ou como visitantes, mas participem de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino ou extensão ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a instituição.

(5)

§ 1.º – A produção científica de Professores Colaboradores será incluída como produção do Programa apenas quando relativa à atividade nele efetivamente desenvolvida.

§ 2.º – Os Professores Colaboradores orientadores deverão ser devidamente credenciados pela Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade de Brasília.

§ 3.º – Os Professores Colaboradores que apenas ministrarem disciplinas no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências deverão ter seus nomes aprovados para tal finalidade pela Comissão de Pós-Graduação.

Art. 16 – Integram a categoria de Professores Visitantes os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores e em atividades de extensão.

Parágrafo Único – Enquadram-se como visitantes os docentes que atendam ao estabelecido no caput deste artigo e tenham sua atuação no Programa viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a instituição ou por bolsa concedida por agência de fomento.

Art. 17 – As solicitações de credenciamento de professores para comporem o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências serão apreciadas, mediante parecer de membro designado para tal fim, pela Comissão de Pós-Graduação e encaminhadas ao Colegiado de Pós-Graduação para deliberação final.

§ 1.º – A duração do credenciamento de orientadores será de 5 (cinco) anos.

§ 2.º – Para ser credenciado no Programa, o orientador de Mestrado Profissional deverá apresentar produção bibliográfica compatível com sua atuação no programa e de acordo com critérios a serem definidos pelo Colegiado de Pós-Graduação e instituídos por meio de Ato da Coordenação do Programa.

IV. DA ORIENTAÇÃO

Art. 18 – O aluno do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências terá um orientador designado pela Comissão de Pós-Graduação e credenciado pela Câmara de Pesquisa e Pós-graduação.

§ 1.º – Compete ao orientador:

a) supervisionar o aluno na organização de seu plano curricular, pelo menos duas vezes ao ano, no início de cada período letivo;

b) acompanhar o desempenho acadêmico do aluno durante o curso;

c) orientar o aluno nas atividades de pesquisa que conduzirão à elaboração da dissertação; d) propor à Comissão de Pós-Graduação a composição das Bancas Examinadoras. § 2.º – No caso de mudança de orientador, a solicitação deverá ser feita, mediante requerimento fundamentado, para apreciação pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 3.º – O orientador poderá propor à Comissão de Pós-Graduação o nome de um coorientador, mediante justificativa e apresentação de currículo.

(6)

orientador a concepção do projeto de pesquisa do aluno, a sua execução e a orientação complementar.

§ 5.º – A designação de um coorientador deverá ser aprovada pela Comissão de Pós-Graduação do PPGEC, mediante solicitação circunstanciada do orientador.

§ 6.º – O professor coorientador deverá ser credenciado pelo Colegiado, cumpridas as exigências do artigo 22 da Resolução CEPE 80/2017.

§ 7.º – O coorientador não substituirá de forma automática o orientador em suas funções regimentais específicas

V. DA ADMISSÃO

Art. 19 – Poderão ser admitidos no Curso de Mestrado portadores de diploma de curso superior, selecionados dentro do número de vagas e de acordo com edital específico para o processo de seleção, cujos currículos sejam, a critério da Comissão de Seleção, adequados aos objetivos e natureza do Curso e que comprovem exercício de docência na Educação Básica e/ou Superior, nas licenciaturas em Ciências ou áreas afins, ou, eventualmente, em consonância como o edital supracitado, participação em projeto de pesquisa/extensão em Ensino de Ciências.

§ 1.º – A admissão de candidatos ao Programa de Pós-Graduação estará condicionada à capacidade de orientação do Programa, comprovada por meio da existência de orientadores disponíveis.

§ 2.º – Será exigida capacidade de leitura e compreensão em língua estrangeira a ser definida pelo programa.

§ 3.º – O processo de seleção será conduzido por Comissão de Seleção, aprovada pela Comissão de Pós-Graduação e composta por professores do Programa.

Art. 20 – Entre os requisitos do edital específico para o processo de seleção, devem constar: memorial, contendo exposição de motivos e expectativas em relação ao curso; e a respectiva proposta de trabalho.

Art. 21 – Ao final do processo de seleção, a Comissão de Seleção elaborará ata contendo todos os elementos do processo, a qual deverá ser aprovada pelo Colegiado do Programa e homologada pelo Decanato de Pós-Graduação.

Parágrafo Único – No processo de seleção, só será cabível recurso quanto a vício de forma.

Art. 22 – A admissão do aluno de Pós-Graduação concretiza-se com o seu registro na Secretaria

de Administração Acadêmica.

§ 1.º – Do registro do aluno na Secretaria de Administração Acadêmica deverão constar, além dos seus dados de identificação, a comprovação de conclusão de curso de Graduação, o registro da seleção realizada para ingresso e o nome do professor orientador. § 2.º – É vedado o registro concomitante em mais de um curso de Pós-Graduação stricto

sensu da Universidade de Brasília ou de qualquer outra instituição de ensino, exceto

quando se tratar dos casos previstos no artigo 7.º da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, N.º 0080/2017.

(7)

Art. 23 – Poderá ser admitida a Matrícula em Disciplinas Isoladas de Pós-Graduação, de acordo com a disponibilidade de vagas e a previsão no Regulamento do Programa, feita por Alunos Especiais que demonstrem capacidade para cursá-las.

§ 1.º – A matrícula como Aluno Especial não cria qualquer vínculo com os Programas de Pós-Graduação da Universidade de Brasília.

§ 2.º – A matrícula como Aluno Especial está aberta aos portadores de diploma de Graduação que não estejam registrados como alunos regulares de Pós-Graduação stricto

sensu na Universidade de Brasília.

§ 3.º – A matrícula somente poderá ser feita em disciplina com comprovada existência de vaga, após o atendimento dos alunos regulares de Pós-Graduação.

§ 4.º – A admissão de alunos especiais em disciplinas de Pós-Graduação poderá ser objeto de regulamentação específica de cada Programa.

VI. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Art. 24 – A estrutura curricular do curso é constituída por disciplinas, Elaboração de Dissertação e Prática Docente Supervisionada.

Parágrafo Único – O curso de Mestrado Profissional caracteriza-se pela flexibilidade, proporcionando ao aluno, obedecida a legislação pertinente, ampla oportunidade de iniciativa na composição de seu programa de estudos, respeitada a estrutura curricular. Art. 25 – O currículo do curso terá suas disciplinas organizadas em uma de três categorias, a saber:

I. Tronco Comum – disciplinas de cunho pedagógico e epistemológico, enfocando natureza do conhecimento, visões contemporâneas de ensino, aprendizagem, currículo e avaliação, com o intuito de subsidiar a análise e a elaboração de estratégias e recursos instrucionais inovadores para a sala de aula;

II. Área de Concentração – disciplinas relacionadas ao ensino de temas específicos, levando em conta a construção de significados dos conceitos e a transposição didática, bem como aquelas que visam subsidiar o desenvolvimento de investigações,considerando a especificidade de objetos de estudo nas linhas de pesquisa; III. Domínio Conexo – disciplinas de qualquer programa de Pós-Graduação stricto

sensu, oferecidas pela UnB, desde que aprovadas pelo orientador e pela Comissão de

Pós-Graduação.

Art. 26 – O curso de Mestrado Profissional exige a aprovação em 20 créditos em disciplinas, discriminadas em anexo a este regulamento.

Parágrafo Único – Dos 20 (vinte) créditos exigidos, um mínimo de 10 (dez) devem ser obtidos em disciplinas do tronco comum e um mínimo de 6 (seis) devem ser obtidos em disciplinas da área de concentração.

(8)

a) ter característica de trabalho de pesquisa profissional aplicada; b) ter potencial de impacto no respectivo sistema de ensino;

c) ser avaliada por banca examinadora com participação de membro externo.

Art. 28 – Após a integralização curricular de disciplinas, o aluno deverá matricular-se semestralmente pelo menos em “Elaboração de Dissertação de Mestrado”.

Art. 29 – O projeto de dissertação, ao qual não serão atribuídos créditos, será defendido até o término do terceiro semestre do curso, perante uma Comissão Examinadora, integrada por três professores doutores, presidida pelo Orientador.

§ 1.º – A Comissão Examinadora será indicada pelo Orientador e apreciada pela CPGEC. § 2.º – A defesa do projeto de dissertação será realizada segundo normas estabelecidas pela CPGEC.

§ 3.º – Será aceita a participação de até dois membros por videoconferência ou por outro recurso tecnológico que resulte em função similar. Nesse caso, a assinatura na Ata de Defesa deverá respeitar instrução específica do Decanato de Pós-Graduação.

§ 4.º – Caberá à CPGEC decidir sobre eventual pedido de prorrogação de prazo de defesa do projeto de dissertação.

Art. 30 – Todo aluno do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências deverá apresentar relatórios periódicos de atividades, a serem apreciados pela CPGEC, segundo critérios por ela definidos. Art. 31 – Incluindo o prazo para a elaboração e defesa da dissertação, o aluno não poderá completar o

curso de mestrado em prazo inferior a 12 nem superior a 24 meses.

Parágrafo Único – Excepcionalmente, perante a apresentação de razões amplamente justificadas e de cronograma que claramente indique a viabilidade de conclusão pelo aluno, este prazo poderá ser alterado por um período de até seis meses, mediante solicitação circunstanciado a ser avaliada pela Comissão de Pós-Graduação do Programa. Art. 32 – A integralização das disciplinas necessárias ao Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

será expressa em unidades de crédito.

§ 1.º – A Comissão de Pós-Graduação decidirá sobre o aproveitamento de estudos realizados em outros cursos de pós-graduação stricto sensu de natureza afim, até o limite previsto de 70% do total de créditos exigidos, nos termos do Art. 25 da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão N.º 0080/2017, que regulamenta os programas de Pós-Graduação da UnB.

§ 2.º – O aproveitamento de disciplinas cursadas no país ou no exterior pode ocorrer, mediante solicitação à Comissão de Pós-Graduação, de duas formas: (i) mediante análise da equivalência com disciplinas do curso em que o aluno está registrado, sendo concedido crédito na disciplina equivalente da Universidade de Brasília; (ii) por meio da atribuição do nome da disciplina, conforme cursada ou por uma designação genérica, mesmo sem a verificação de equivalência.

§ 3.º – O aproveitamento de estudos dependerá sempre da aprovação da Comissão de Pós-Graduação; nos casos em que as disciplinas tenham sido cursadas há mais de dez anos,

(9)

deve ser apresentado um parecer circunstanciado do orientador no qual fique clara a contínua relevância e atualidade dos conteúdos anteriormente estudados.

§ 4.º – Para atender às exigências curriculares do curso, poderão, a critério do Programa, ser apropriadas disciplinas de Pós-Graduação stricto sensu cursadas como aluno especial nos termos do artigo 21 até o limite de 50% do total de créditos exigidos, respeitado o que consta no artigo 27 da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão N.º 0080/2017.

Art. 33 – O Trancamento Geral de Matrícula só poderá ocorrer, por motivo justificado, nos casos em que fique comprovado o impedimento involuntário do aluno para exercer suas atividades acadêmicas.

§ 1.º – O Trancamento Geral de Matrícula não poderá ser concedido por mais de um período letivo durante a permanência do aluno no curso, exceto por razões de saúde do discente.

§ 2.º – Durante a vigência do período de trancamento, o aluno não fará jus a bolsa de estudos.

§ 3.º – O Trancamento de Matrícula em Disciplina deverá ser encaminhado pelo Coordenador do Programa, mediante parecer circunstanciado do orientador do aluno e aprovação pela Comissão de Pós-Graduação.

Art. 34 – O aluno será desligado nas seguintes situações: a) após duas reprovações em disciplinas; b) duas reprovações na defesa do projeto;

c) se não efetivar matrícula, findo o trancamento previsto no Art. 32; d) se não efetivar matrícula a cada período letivo;

e) se for reprovado na defesa da dissertação;

f) se ultrapassar o prazo de permanência no curso previsto no Art. 30 ou os prazos previstos no Art. 37;

g) por motivos disciplinares previstos no Regimento Geral da UnB, após análise do processo administrativo.

Art. 35 – Na eventualidade de um aluno desejar reingressar no curso após o desligamento, só poderá fazê-lo por meio de nova seleção pública de acordo com os procedimentos previstos em edital, respeitadas as normas específicas vigentes na UnB.

Parágrafo Único – Disciplinas cursadas anteriormente à admissão poderão ser aproveitadas após análise pela Comissão de Pós-Graduação, levando-se em conta o limite de 70% dos créditos em disciplinas exigidos para o curso, conforme estabelece o Art. 25 da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão N.º 0080/2017.

Art. 36 – A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos de Pós-Graduação obedecerá ao sistema de menções da Universidade de Brasília, de acordo com os artigos 122 e 123 do Regimento Geral.

(10)

VII. DA DIPLOMAÇÃO

Art. 37 – Para obter o diploma de Mestre, além de cumprir as exigências curriculares a que se refere o artigo 25 deste regulamento, o aluno deverá ter uma Dissertação de sua autoria exclusiva, redigida em Língua Portuguesa, ou em outra língua, a critério do professor orientador, e contendo um resumo em Língua Portuguesa e um resumo em Língua Inglesa, defendida em sessão pública e aprovada por uma Comissão Examinadora.

§ 1.º – A Comissão Examinadora será presidida pelo professor orientador, este sem direito a julgamento, e composta por dois outros membros titulares, sendo pelo menos um deles não vinculado ao Programa, e um suplente, aprovados pela Comissão de Pós-Graduação e pelo Decanato de Pós-Graduação.

§ 2.º – Os membros referidos no parágrafo § 1.º deverão ter o título de Doutor e não poderão, com exceção do orientador, estar envolvidos na orientação do projeto de dissertação.

§ 3.º – Na data da defesa da dissertação de mestrado, o candidato deverá ter satisfeito todas as demais exigências curriculares do seu curso.

§ 4.º – Será aceita a participação de até dois membros por videoconferência ou por outro recurso tecnológico que resulte em função similar. Nesse caso, a assinatura na Ata de Defesa deverá respeitar instrução específica do Decanato de Pós-Graduação.

§ 5.º – O suplente somente poderá atuar em substituição a um dos dois membros titulares. § 6.º – Na impossibilidade da participação do orientador, este poderá ser substituído na defesa por outro professor credenciado no Programa, mediante indicação da Comissão de Pós-Graduação.

§ 7.º – No caso de Mestrado Profissional, os trabalhos de conclusão poderão ser apresentados em outros formatos, previstos no regulamento do curso e aprovados pela Capes, de acordo com a natureza da área e a finalidade do curso. O trabalho de conclusão do aluno deverá ser de sua autoria exclusiva, apresentado em sessão pública e aprovado por uma Comissão Examinadora. Em caso de Dissertação redigida em língua que não a Portuguesa, a Proposição deverá ter necessariamente uma versão em Língua Portuguesa, por conta do impacto previsto no sistema de ensino do Brasil (Art. 27, b).

Art. 38 – As decisões da Comissão Examinadora da Dissertação de Mestrado serão tomadas por unanimidade, delas cabendo recurso somente por vício de forma.

§ 1.º – A avaliação da Comissão Examinadora será conclusiva e resultará em uma das seguintes decisões: aprovação, aprovação com revisão de forma, reformulação ou reprovação.

§ 2.º – No caso de aprovação, a homologação ficará condicionada à entrega do trabalho definitivo, no prazo de quinze dias, à coordenação do Programa.

§ 3.º – No caso de a Comissão Examinadora decidir pela aprovação com revisão de forma, a homologação ficará condicionada à apresentação definitiva do trabalho no prazo máximo de trinta dias.

§ 4.º – No caso de a Comissão Examinadora decidir pela reformulação, o aluno ficará obrigado a apresentar e defender uma segunda versão do seu trabalho no prazo estabelecido, que não poderá ser superior a três meses.

(11)

reformulação no prazo estipulado, importará no desligamento do aluno do Programa. Art. 39 – O relatório de defesa, acompanhado de uma versão digital da dissertação de mestrado, deverá

ser encaminhado ao Decanato de Pós-Graduação, pelo Coordenador do Programa, no prazo máximo de quinze dias, para efeito de homologação.

Art. 40 – A expedição de diploma de Mestre ficará condicionada à homologação, pelo DPG, do relatório elaborado pela Comissão Examinadora e encaminhado pelo Coordenador do PPGEC.

Parágrafo Único – O Diploma será o único documento emitido para comprovação do título, ficando vedada, em qualquer instância, a emissão de declaração ou cópia do relatório de defesa como comprovante da titulação.

(12)

ANEXO 1

Disciplinas de Tronco Comum Natureza: Obrigatória

Disciplinas de Tronco Comum – Natureza Obrigatória N.º de créditos

Prática Docente Supervisionada 1

Natureza: Obrigatória Seletiva

Conforme consta do Art. 22 do Regulamento do Programa, dos 20 (vinte) créditos exigidos, um mínimo de 10 (dez) devem ser obtidos em disciplinas do tronco comum. Dentre esses, 9 (nove) créditos devem ser cursados entre as disciplinas listadas a seguir.

Disciplinas de Tronco Comum – Natureza Seletiva N.º de créditos

Análise de Atividade Docente 2

Análise e Desenvolvimento de Recursos Didáticos 2

Atividades Acadêmicas Diversificadas 2

Avaliação e Processo Ensino-Aprendizagem em Ciências 2

Experimentação e Contexto 2

Filosofia da Ciência e Ensino de Ciências 3

Fundamentos Metodológicos para a Pesquisa em Ensino de Ciências 3

Fundamentos Teóricos para o Ensino de Ciências 3

Metodologia do Ensino de Ciências 3

Novas Tecnologias no Ensino de Ciências 4

Redação de Trabalho Científico 2

(13)

ANEXO 2

Disciplinas de Área de Concentração – Natureza: Obrigatória Seletiva

Disciplinas de Área de Concentração – Natureza Seletiva N.º de créditos

Análise Qualitativa na Pesquisa em Ensino de Ciências

2

Análise Química 2

Bioquímica 2

Ciências para o Ensino Fundamental 2

Comunicação e Educação Ambiental 3

Diversidade Animal 4

Divulgação Científica 2

Estudo Dirigido Individual 2

Estrutura da Matéria 2

Educação Ambiental e o Ensino de Ciências 2

Educação Científica com enfoque CTS 4

Educação em Saúde 3

Ensino de Ciências na Escola Inclusiva 2

Evolução 2

Física Clássica 4

Física Moderna e Contemporânea 4

Físico-Química 2

Formação de Professores e Tutores para o Ensino de Biologia e Ciências a Distância 2

Genética 2

Gestão de Resíduos em Laboratórios de Ensino 2

História das Ciências e Ensino de Ciências 2

Narrativas Autobiográficas, Pesquisa e Formação Docente 2

Ontogênese Animal 4

Princípios Básicos de Métodos Cromatográficos e Espectrométricos 2

Química Ambiental para a Educação Básica 2

(14)

Química Inorgânica 2

Química Orgânica 2

Temas Atuais em Bioquímica 2

Termodinâmica em Fenômenos de Equilíbrio 2

Tópicos de Astronomia e Astrofísica para o Ensino de Física 2

Tópicos em Ensino de Ciências 1 2

Tópicos em Ensino de Ciências 2 2

Referências

Documentos relacionados

In order to provide developers with an environment that better fits the live software development philosophy, we propose the development of a refactoring recommendation tool

Este trabalho busca reconhecer as fragilidades e potencialidades do uso de produtos de sensoriamento remoto derivados do Satélite de Recursos Terrestres Sino-Brasileiro

Purpose: This thesis aims to describe dietary salt intake and to examine potential factors that could help to reduce salt intake. Thus aims to contribute to

✓ O aproveitamento de estudos se dará mediante a análise das disciplinas cursadas na instituição de ensino superior de origem, observados os conteúdos programáticos e a

7.4.9.3 O(A) candidato(a) transgênero que desejar requerer ser tratado(a) pelo gênero e pelo nome social durante a realização da prova e de qualquer outra fase presencial

a) foram consideradas O Orçamento Geral da União (OGU); b) para permitir a comparabilidade dos dados, foi utilizada a evolução anual especificando receitas e despesas que trouxe

Quero ir com o avô Markus buscar a Boneca-Mais-Linda-do-Mundo, quero andar de trenó, comer maçãs assadas e pão escuro com geleia (17) de framboesa (18).... – Porque é tão

Ao comparar esta questão com outras, vimos que a homofobia está presente entre os alunos e alunas, pois, apesar de não considerarem os homossexuais uma ameaça para a sociedade