FICHA DE ORTOGRAFIA
1. Ouve o texto com a atenção e completa-o com as palavras em falta.
Reprimi um sorriso. Kurt. Altamente perigoso! Que sabia a gente da laia dele de homens como Kurt? Senti nojo daquele ____________________ (1) do ____________________ (2) cuja fotografia se ____________________ (3) por cima da sua cabeça.
– Gosta então muito dele?, perguntou ____________________ (4).
– Somos amigos.
– Bem, bem... Mas que nos importa isso a nós? O seu amigo está em lugar seguro, nem ____________________ (5) leu esta linda carta, coitado... Mas em ____________________ (6) lêmo-la nós, ah, ah, ah!
Agora eu sabia o que tinham feito a Kurt.
(...)
____________________ (7):
– Vamos, vamos. Tenho mais que fazer do que estar ao seu serviço, Judia Frankfurter.
– Não sei por que é que escrevi aquilo... (Não me ocorreu outra coisa que lhe ____________________ (8) dizer).
Bateu com o punho na mesa:
– Não sabe? É o ____________________ (9)! Não estava no seu juízo perfeito, hem? O que não me admira. Juízo é coisa que os judeus não têm. Ou é porventura __________________ (10), Judia Frankfurter? Neste caso talvez lhe __________________ (11) bem umas férias num sítio bonito, cheio de verdura. Temos um bom sortido, e luar não falta em nenhum deles...
O corpo ____________________(12). Quero viver. Tenho o direito de viver. Quero estar debaixo do meu ____________________ (13) e ouvir os ____________________ (14) de ____________________ (15), a ____________________ (16). Quero ir com o avô Markus buscar a Boneca-Mais-Linda-do-Mundo, quero andar de trenó, comer maçãs assadas e pão escuro com ____________________ (17) de ____________________ (18)...
– Porque é tão ____________________ (19)?
Nesse mesmo instante abre-se a porta e entra um homem de cabeça de touro. Todo ele riso, dirige-se ao meu ____________________ (20).
Losa, Ilse. (2016). O mundo em que vivi. Santa Maria da Feira, Edições Afrontamento
FICHA DE ORTOGRAFIA
1. Ouve o texto com a atenção e completa-o com as palavras em falta.
Reprimi um sorriso. Kurt. Altamente perigoso! Que sabia a gente da laia dele de homens como Kurt? Senti nojo daquele cúmplice (1) do assassino (2) cuja fotografia se exibia (3) por cima da sua cabeça.
– Gosta então muito dele?, perguntou intencionalmente (4).
– Somos amigos.
– Bem, bem... Mas que nos importa isso a nós? O seu amigo está em lugar seguro, nem sequer (5) leu esta linda carta, coitado... Mas em compensação (6) lêmo-la nós, ah, ah, ah!
Agora eu sabia o que tinham feito a Kurt.
(...)
Impacientou-se (7):
– Vamos, vamos. Tenho mais que fazer do que estar ao seu serviço, Judia Frankfurter.
– Não sei por que é que escrevi aquilo... (Não me ocorreu outra coisa que lhe pudesse (8) dizer).
Bateu com o punho na mesa:
– Não sabe? É o cúmulo (9)! Não estava no seu juízo perfeito, hem? O que não me admira. Juízo é coisa que os judeus não têm. Ou é porventura sonâmbula (10), Judia Frankfurter? Neste caso talvez lhe fizessem (11) bem umas férias num sítio bonito, cheio de verdura. Temos um bom sortido, e luar não falta em nenhum deles...
O corpo gela-se-me (12). Quero viver. Tenho o direito de viver. Quero estar debaixo do meu salgueiro (13) e ouvir os soluços (14) de Raquel (15), a ninfa (16). Quero ir com o avô Markus buscar a Boneca-Mais-Linda-do-Mundo, quero andar de trenó, comer maçãs assadas e pão escuro com geleia (17) de framboesa (18)...
– Porque é tão cruel (19)?
Nesse mesmo instante abre-se a porta e entra um homem de cabeça de touro. Todo ele riso, dirige-se ao meu inquisidor (20).
Losa, Ilse. (2016). O mundo em que vivi. Santa Maria da Feira, Edições Afrontamento