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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – GNR, Comando Territorial (Viseu)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas

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Cátia Sofia da Cunha Oliveira dezembro 2018

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(2)

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Cátia Sofia da Cunha Oliveira

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADA EM COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS

(3)

GUARDA

NACIONAL

REPUBLICANA

Força Humana Próxima e de Confiança

(4)

I

Ficha de Identificação

Discente | Cátia Sofia da Cunha Oliveira

Número de Aluna | 5008740

Curso | Comunicação e Relações Públicas

Estabelecimento de Ensino | Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Orientador | Professor Doutor Mário Meleiro

Entidade de Acolhimento | GNR: Comando Territorial de Viseu

Morada | Estrada Nacional 16 Ribeira de Mide- Abraveses, 3519-002 Viseu

Telefone | 232467940

Site | http://www.gnr.pt/

Supervisor na Organização | Tenente Coronel António Alberto da Silva Dias

Grau Académico do Supervisor na Instituição | Licenciado em Sociologia e Psicologia Cargo | 2ºComandante

Data de Início de Estágio | 02 de julho de 2018

Data de Término de Estágio | 28 de setembro de 2018

(5)

II

“O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou pelo caminho”.

(6)

III

Agradecimentos

Em primeiro lugar, gostava de agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda, em particular à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, por me ter acolhido, por me ter proporcionado este estudo, que teve os seus altos e baixos, mas que com a determinação e ajuda que tive por parte dos Docentes, em especial o Professor Joaquim Brigas, a quem também agradeço por tal, aqui estou hoje para finalizar esta etapa da minha vida.

Em segundo lugar, agradeço ao meu orientador de estágio, Prof. Doutor Mário Meleiro, por toda a ajuda, compreensão e disponibilidade para a elaboração do presente relatório.

Um OBRIGADO nunca será suficiente para agradecer à instituição que me acolheu du-rante estes três meses. Por toda a ajuda, disponibilidade, conversas, ensinamentos, ami-zades, que proporcionaram um ótimo clima de confiança entre a equipa que me recebeu e enquadrou como se fosse da instituição. Não posso deixar passar estes agradecimentos sem referir o Exmo. Sr. Vítor Rodrigues, o meu orientador Tenente Coronel Silva Dias, o Capitão Novais, o Sargento-Ajudante Rui Coelho, o 1º Sargento Gomes, o Cabo Fi-gueiredo, o Cabo Augusto e a Cabo Oliveira. Deixei para o fim, mas não menos impor-tante, um bem-haja ao Sargento-Chefe Guerra Fernandes, pelas palavras, pelos ensina-mentos, pela ótima conduta que teve sempre desde o primeiro dia para comigo.

Em quarto lugar, gostava de agradecer a uma pessoa muito especial para mim, a minha madrinha Lúcia Henriques, por toda a disponibilidade e ajuda em todos os momentos.

Quero agradecer também às minhas amigas de vida, que a faculdade me permitiu co-nhecer e levá-las comigo, à Vanessa Dias, companheira de todos os dias, 24 sobre 24 horas, à Letícia Carvalho, à Carina Pina, à Sara Camões e, por fim, mas também não menos importantes, à Inês Matos, pessoas que sempre estiveram lá para mim.

E como não podia deixar de ser, quero agradecer aos meus pais e irmão, por toda a aju-da, pela presença em todos os momentos importantes da minha vida, por nunca me te-rem deixado sozinha e por, apesar das dificuldades, nunca terem deixado de acreditar em mim. Um obrigada por serem a coisa mais importante e exemplo para mim.

(7)

IV

Resumo

O meu estágio curricular foi desenvolvido na Secção de Operação Treino e Relações Públicas no Comando Territorial de Viseu.

Esta foi a etapa final da minha licenciatura de três anos em Comunicação e Relações Públicas e a oportunidade de pôr em prática os conhecimentos adquiridos.

O presente relatório encontra-se dividido em dois capítulos. No primeiro será feita a contextualização teórica e, no segundo, apresentadas as diversas atividades efetuadas no estágio.

A entidade e secção onde foi desenvolvido o estágio tem atribuições adequadas ao apro-fundamento dos conhecimentos teóricos adquiridos durante a licenciatura e foi-me dada a oportunidade de lidar com contextos reais, revelando-se assim uma mais-valia em termos pessoais e profissionais.

Palavras-Chave: GNR; Relações Públicas, Comando Territorial de Viseu, Comandante.

Abstract

My curricular internship was developed in the Operations Section Training and Public Relations in the Territorial Command of Viseu.

This was the final stage of my three-year degree in Communication and Public Relations and the opportunity to put into practice the knowledge acquired. This report is divided into two chapters, the first will be the theoretical contextualization and the second will present the various practical activities carried out in the internship.

The entity and section where the internship was developed has appropriate assignments to deepen the theoretical knowledge acquired during the degree and gave me the opportunity to deal with real contexts, thus revealing a personal and professional added value.

(8)

V

Índice Geral

Ficha de Identificação ... I Agradecimentos ... III Resumo ... IV Índice de Figuras ... VII Índice de Tabelas ... VIIVIII Lista de Acrónimos e Sigla ... IX

Introdução ... 1

Capítulo I - Guarda Nacional Republicana Comando Territorial de Viseu ... 2

1.História da Guarda Nacional Republicana ... 3

1.1. As Origens - Os Quadrilheiros Medievais ... 3

1.1.2.Guarda Real da Polícia. O Absolutismo e as Primeiras Guardas ... 4

1.1.3.Guarda Municipal. Do Liberalismo à República ... 5

1.1.4.O Fim da Monarquia. A extinção do Guarda Municipal... 7

1.1.5.A República e a Guarda Republicana. A criação da GNR em 1911 ... 7

1.1.6.Ditadura Militar. O fim da I Republicana e o declínio da GNR ... 8

1.1.7.O Estado Novo ... 9

1.1.8.Do Autoritarismo à Democracia. A GNR na Primavera Marcelista e na Revolução de 25 de Abril de 1974 ... 9

1.1.9.A GNR na Atualidade. Proximidade aos cidadãos em Portugal e no Mundo ... 10

2. Missão Visão e Valores ... 10

3. Estrutura Geral da Guarda Nacional Republicana ... 12

4. Comandos e Unidades ... 13

4.1.Comandos Territoriais ... 13

5. Comando Territorial de Viseu ... 14

5.1. História do Comando Territorial de Viseu ... 14

5.1.2.Explicação do Símbolo... 16

5.1.3.Estrutura Externa Do Comando Territorial de Viseu ... 16

5.1.4. Estrutura Interna do Comando Territorial de Viseu ... 17

6. Meios de Comunicação do Comando Territorial de Viseu ... 23

6.1. Comunicação Interna ... 23

6.1.1.Briefings ... 24

6.1.2.Plataformas ... 24

6.2.Comunicação Externa ... 25

(9)

VI

6.2.2.Outlook ... 27

Capítulo II - Estágio Curricular... 32

1.O Estágio ... 29

2.Primeiros Dias ... 32

3. Atividades Desenvolvidas ... 33

3.1. Contacto com os OCS ... 33

3.2.Elaboração do Press Book ... 34

3.3. Press Release / Comunicados de Imprensa ... 36

3.4. Press-Kit ... 38

3.5. Publicações Facebook/Noticias/Informação ... 39

3.6. Elaboração de Documentos para o Google Drive ... 40

3.7.Elaboração de um Esboço ... 41 3.8. Pesquisa da Chegada ... 44 3.9.Elaboração de Roll-Ups ... 45 3.10. Elaboração de Logotipos ... 46 3.11.Propostas ... 48 3.11.1.Propostas Aceites ... 49

3.11.2.Propostas Não Aceites ... 55

3.11.3.Propostas para Utilizações Futuras ... 57

3.12. Outras Atividades ... 57

3.12.1.Presenças nas Quartas-Feiras ... 57

3.12.2.Dia da Defesa Nacional ... 58

3.12.3.Briefing Semanal ... 58

3.12.4.Testemunhos de Militares que pertenceram ao Comando ... 58

3.12.5.Chegada do Ajudante Paulo Renato ... 60

3.12.6.Presença do Comandante-Geral ... 61

3.12.7. Trabalho Final: Guia de Relações Públicas... 61

Reflexão Final ... 63

Bibliografia ... 64

ANEXOS65 APÊNDICES

(10)

VII

Índice de Figuras

Figura 1- Corpo de Quadrilheiros ... 3

Figura 2-Guarda Real da Policia ... 4

Figura 3-Guarda Municipal de Lisboa ... 5

Figura 4-Comando Geral da Guarda Municipal ... 6

Figura 5-Guarda Municipal de Lisboa- Guarda de Cavalaria (1834) ... 6

Figura 6-Simbolo da Guarda Nacional Republicana ... 10

Figura 7-Posicionamento Institucional da GNR ... 11

Figura 8-Estrutura Geral da GNR ... 12

Figura 9-Municipio de Viseu ... 14

Figura 10-Simbolo do Comando Territorial de Viseu ... 15

Figura 11-Estrutura Externa ... 16

Figura 12-Estrutura Interna da Instituição ... 17

Figura 13-Destacamento Territorial de Viseu ... 19

Figura 14-Destacamento Territorial de Santa Comba Dão ... 20

Figura 15-Destacamento Territorial de Mangualde... 20

Figura 16-Destacamento Territorial de Moimenta da Beira ... 21

Figura 17-Desatamento Territorial de Lamego ... 21

Figura 18-Destamento de Transito ... 22

Figura 19-INTRANET ... 24

Figura 20-SIOP D ... 25

Figura 21-Rede Social do Comando Territorial de Viseu ... 26

Figura 22-Outlook ... 27

Figura 23-Press Book do mês de julho ... 35

Figura 24-Comunicado de Imprensa ... 37

Figura 25-Press Kit ... 38

Figura 26-Publicação no facebook ... 39

Figura 27-Publicação no Google Drive ... 40

Figura 28-Esboço Rádio de manhã ... 41

Figura 29-Esboço Rádio de manhã ... 42

Figura 30-Esboço da Rádio Tarde ... 43

Figura 31-Esboço da Rádio Tarde ... 44

(11)

VIII

Figura 33-Roll Up-Comando Territorial de Viseu ... 46

Figura 34-Logotipo Perguntas frequentes ... 47

Figura 35-Logotipo do Newslleter ... 47

Figura 36-Logotipo para Documentos Importantes... 48

Figura 37- Capa de Newsletter ... 51

Figura 38-Segunda Página Newslleter ... 52

Figura 39-Terceira Página Newsletter ... 53

Figura 40-Contra Capa do Newsletter ... 54

Figura 41-Faixa dos 100 Anos ... 56

Figura 42-Quartas feiras de Atividades ... 57

Figura 43-Sr. José Teixeira ... 59

Figura 44 -Sr. Idílio Amaral ... 60

Figura 45-Presença do Comandante Geral ... 61

Índice de Tabelas

Tabela 1-Cronograma de Estágio ... 29

Tabela 2-Jornais Regionais ... 34

(12)

IX

Lista de Acrónimos e Sigla

CDF Comando de Doutrina e Formação

CTer Comando Territorial

DTer Destacamento Territorial

EG Escola da Guarda

EMGNR Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana

GNR Guarda Nacional Republicana

IAQT Instrução de Aperfeiçoamento de Quadros e Tropas

PSP Polícia de Segurança Pública

PTer Posto Territorial

RGSGNR Regulamento Geral do Serviço da Guarda Nacional

OCS Órgãos de Comunicação Social

STIE Secção Técnica Informática e Exploração

SEPNA Serviço de Proteção de Natureza e Ambiente

SIC Secção de Investigação Criminal

SRLF Secção de Recursos Logístico Financeiros

SOITRP Secção de Operações Treino e Relações Públicas

(13)

1

Introdução

O presente trabalho tem como finalidade o término da minha licenciatura em Comuni-cação e Relações Públicas. A etapa final consiste num estágio com a duração de três meses, que, no meu caso, decorreu no Comando Territorial de Viseu.

A escolha deste local resultou do fascínio que tenho pela Guarda Nacional Republicana, pela presença e pelo que representa para o nosso país. Além disso, este seria também um local onde poderia pôr em prática tudo o que me foi transmitido e que aprendi durante os meus três anos de licenciatura. Por todos estes motivos, não poderia ter feito melhor escolha.

Este meu relatório encontra-se dividido em dois capítulos.

O primeiro capítulo remete-se para a História, valores, objetivos e atribuições da Guarda Nacional Republicana em geral e do Comando Territorial de Viseu em particular. Além disso, neste capítulo, está inserida a apresentação do meu local de estágio em concreto. Para finalizar, dá-se o realce relativamente ao tipo de comunicação existente dentro e fora do Comando.

O segundo capítulo enquadra-se numa parte mais prática, pois contém a descrição com-pleta e explicação de todas as atividades elaboradas por mim no Comando Territorial de Viseu, que se encontram no plano de estágio (Apêndice I).

Todas estas atividades foram conseguidas graças aos ensinamentos e documentos forne-cidos durante os meus três anos de faculdade, mas também com as ajudas prestadas ao longo do estágio.

(14)

2

Capítulo I

Guarda Nacional Republicana

Comando Territorial de Viseu

(15)

3

Figura 1- Corpo de Quadrilheiros Fonte- http://www.gnr.pt

1.História da Guarda Nacional Republicana

Neste primeiro ponto, vai ser descrita a história da GNR, desde a sua origem até à sua atualidade.

1.1. As Origens - Os Quadrilheiros Medievais

A primeira referência da Segurança em Portugal1 surgiu em 1383, com o Corpo de Quadrilheiros, estes durante a guerra tiveram uma atribuição de guardas militares com a missão de recolha e distribuição do saque, proteção das muralhas dos malfeitores e de inimigos entre outras tarefas. Com o terminar das guerras com Castela, estes passaram a assegurar rondas e patrulhamentos em bairros da cidade de Lisboa e mais tarde na cidade do Porto.

A 15 de março de 1521, os Quadrilheiros tiveram a sua constituição em todas as cidades, vilas e lugares, para prender os malfeitores e, de seguida, levá-los perante o Juiz do Crime. A escolha destes indivíduos era feita por moradores locais, mais respeitados na comunidade, podendo assim nomear 20 Vizinhos, para ajudar a prender os malfeitores. O tempo de contrato destes tinha uma duração de três anos e era lhes atribuída a responsabilidade de chefia da sua “quadrilha” com um número variável de homens armados. Estes não tinham qualquer tipo de formação, não tinham nenhum vestuário, não dispunham de instalações, nem qualquer tipo de remuneração salarial, somente disponham de uma vara de cor verde, como se pode verificar pela figura 1, com as Armas Reais, este simbolizava a autoridade.

1

Toda a informação presente foi adaptada da página online da Guarda Nacional Republicana (http://www.gnr.pt/historiagnr.aspx)

(16)

4

Figura 2-Guarda Real da Policia Fonte- http://www.gnr.pt/historiagnr.aspx;

O rei D. Filipe II, a 12 de março de 1603, proibiu os Quadrilheiros de se ausentarem ou mudarem do local de habitação, sem autorização e eram obrigados a serem diligentes na descoberta dos criminosos.

Os quadrilheiros não foram capazes de se adaptar e dar resposta positiva a esta nova estrutura, o que levou à extinção no início do século XIX.

1.1.2.Guarda Real da Polícia. O Absolutismo e as Primeiras Guardas

Oterramoto de 1755 e a extinção dos quadrilheiros fez com que o Marquês de Pombal, no dia 25 de junho de 1760, decretasse a criação da Intendência Geral da Polícia da Corte e do Reino. Com a criação desta guarda, em 1789, Pina Manique foi nomeado como Intendente-Geral da Polícia.

A 10 de dezembro de 1801, Rodrigo de Sousa Coutinho, decretou a criação da Guarda Real da Polícia de Lisboa. Esta Guarda já tinha formações, uniforme e arma própria como se pode ver pela figura 2. Dependia do Intendente-Geral da Polícia para a função policial e do General de Armas da Província para a disciplina militar. Este foi o principal pioneiro da GNR e das forças de segurança nacionais.

Com as invasões francesas, foi criada uma companhia de Cavalaria na cidade do Porto o que levou à criação da Guarda Real da Polícia do Porto. As Guardas Reais tiveram a sua extinção pelos liberais em 1834 devido à revolução liberal e à guerra civil.

(17)

5

Figura 3-Guarda Municipal de Lisboa Fonte- http://www.gnr.pt/historiagnr.aspx

1.1.3.Guarda Municipal. Do Liberalismo à República

Em 1834, com a vitória do liberalismo, o antigo regime chegou ao fim em Portugal, o que então levou à criação das Guardas Municipais de Lisboa, como se pode observar através da figura 3, dando-se, assim, a substituição das Guardas Reais da Polícia. A sua criação implementou-se no movimento reformista liberal.

O movimento reformista dos governadores civis e dos poderes regionais assentes no liberalismo implementou a reforma administrativa do país o que originou a formação dos distritos.

Com o surgimento de novos poderes regionais, como a descentralização da ação tradicional conservadora do Estado, um simultâneo desenvolvimento económico-social nas jurisdições políticas, foram criados corpo de Guardas Municipais em outras cidades, com os seguintes objetivos:

- Visar a Segurança; - Visar o Sossego;

- Visar a tranquilidade pública;

- Cumprimento das normas municipais; - Cumprimento das leis do Reino.

(18)

6

Figura 4-Comando Geral da Guarda Municipal Fonte- http://retratoscontados.pt/gnr/

Figura 5-Guarda Municipal de Lisboa- Guarda de Cavalaria (1834) Fonte- Fornecido pela instituição

Estes só estiveram presentes em Lisboa e no Porto.

Em 1845, reforçou-se a organização militar da Guarda Municipal de Lisboa, com a criação e instalação do seu Comando-Geral no Quartel do Carmo (figura 4)

Ficou assim concentrado neste local, a partir de 1868, o Comando-Geral das Guardas Municipais de Lisboa e do Porto. Esta instituição encontrava-se dependente do Ministério do Reino e, por vezes, ficaram à disposição do Governo Civil.

(19)

7

1.1.4.O Fim da Monarquia. A extinção do Guarda Municipal

As guardas municipais assumiram um papel importante na defesa das instituições monárquicas e na repressão das primeiras revoltas republicanas. As ações que as Guardas Municipais do Porto desempenharam resultaram na derrota da revolta republicana de 1891, na cidade do Porto e, mais tarde, em Lisboa, em 1908, devido a uma nova tentativa republicana. Isto levou, então, à prisão dos líderes republicanos.

Em 1 de fevereiro de 1908, ocorreu o regicídio, o que vitimou o rei D. Carlos I, sucedendo, assim, ao trono o rei D. Manuel II. Este, nas eleições de 1908, elegeu a primeira vereação republicana para a Câmara de Lisboa. Com o aparecimento da revolução de 5 de outubro de 1910, em Lisboa, a monarquia acaba por cair e os Guardas Municipais também.

1.1.5.A República e a Guarda Republicana. A criação da GNR em 1911

Para derrubar a monarquia, militares da Marinha e do Exército e civis armados do Partido Republicano Português e da Carbonária, na madrugada de 4 de outubro de 1910, iniciaram a revolta em vários quarteis de Lisboa. A divisão inicial dos republicanos teve assim dois objetivos militares de destaque:

- O Palácio das Necessidades e Quartel do Carmo.

Os revoltados, que estavam a ser chefiados pelo comissário Machado Santos, “barricaram-se” na rotunda onde resistiram às investidas monárquicas. A Guarda Municipal tentou travar, assim, os revoltados, mas devido às outras funções que lhes eram concebidas, como manter a segurança do rei, de proteger as instalações críticas do regime, acabaram por dispersar as suas forças pela cidade, impedindo assim um ataque concentrado.

Perante a rendição do Exército, o ultimo refúgio monárquico foi o Quartel do Carmo, onde o Machado Santos acabou por comparecer e forçar a rendição, que ocorreu com o

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8

hastear da bandeira na varanda do quartel. A República foi proclamada, então, a 5 de outubro de 1910, na Camara Municipal de Lisboa, 7 dias depois foi decretada a criação de Guardas-Republicanos, provisórios, enquanto era criada a Guarda Nacional Republicana, sendo proclamada a sua criação a 3 de maio de 1911. Todos os efetivos, missão, os quartéis, o armamento e o equipamento das extintas Guardas Municipais foram assim herdadas pela GNR, mantendo-se este quartel como Comando-Geral. O Comandante-Geral nomeado foi o General Encarnação Ribeiro, que premiou os Fundadores da República, promovendo-os e colocando-os na GNR.

1.1.6.Ditadura Militar. O fim da I Republicana e o declínio da GNR

A GNR foi decisiva na I Guerra Mundial, enquanto defensora das instituições republicanas ao evitar, assim, a guerra civil e impedir o regresso da monarquia a Portugal, em 1919. O crescimento da GNR foi interrompido após a revolução de outubro de 1921 e da “noite sangrenta” que se seguiu, vitimando o chefe de governo e alguns dos mais prestigiados políticos e heróis republicanos. Desde esta altura, a I República entrou numa irreversível decadência, tendo terminado com a instauração da ditadura militar, na sequência da revolução de 28 de maio de 1926, liderada pelo general Gomes da Costa, comandante da 1ª Divisão na Grande Guerra.

O general Gomes da Costa liderou, em 28 de maio de 1926, a revolução da decadência da I República, tendo esta terminado com a instauração da ditadura militar. Em 1926 sucedeu-lhe o general Óscar Carmona, que, por sua vez, em 1928, nomeou para Ministro das Finanças António de Oliveira Salazar, que ascendeu em 1932 à chefia do governo, liderando o regime autoritário durante quatro décadas. No quartel do Carmo, em 22 de junho de 1926, foi criado o Serviço de Censura. A Marinha, a GNR, a Guarda Fiscal e outros setores republicanos iniciaram um movimento revolucionário “reviralhista” que esteve presente de 1927 a 1931. Este, por sua vez, fracassou e a ditadura reagiu contra os revoltosos, extinguindo unidades e depurações políticas, incluindo muitos dos militares da GNR. A forte reação do regime do General Farinha Beirão, comandante geral da GNR, acabou por converter a GNR numa força leal ao regime autoritário em Portugal.

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9

1.1.7.O Estado Novo

Na ditadura militar, iniciou-se o autoritarismo que se consolidou com o regime do Estado Novo. O regime, inicialmente, controlou as contas públicas, lançou um ambicioso programa de obras públicas e garantiu a neutralidade na II Guerra Mundial.

Ao longo de 48 anos, a GNR acompanhou todos os momentos de estabilidade e de crise.

Em contexto da guerra civil espanhola, que teve um período de tempo de 1936 a 1939, o regime instituiu na GNR o juramento de fidelidade, lealdade e repúdio do “comunismo” e de “todas as ideias subversivas”.

Durante a II Guerra Mundial, em 1944, o regime reorganizou a GNR, fazendo-a ocupar quase todos os concelhos do país.

1.1.8.Do Autoritarismo à Democracia. A GNR na Primavera Marcelista e na Revolução de 25 de Abril de 1974

Devido a uma impossibilidade de Oliveira Salazar em 1968, Marcello Caetano ficou a chefiar o regime autoritário. Implementou várias mudanças que ficaram conhecidas como “Primavera Marcelista”, que, na GNR, levou a uma melhoria nas carreias, efetivo apoio social, renumerações, incluindo o fim dos contratos trianuais de alistados e dos oficiais milicianos no Exército. Estas e outras medidas levaram a que ficassem aquém das expetativas da ala mais liberal do regime. O choque foi tal que a “Primavera Marcelista” rapidamente esmoreceu. A agitação estudantil e as greves operárias, reprimidas pela GNR e por outras forças de segurança, levam Marcello Caetano a aproximar-se da ala mais conservadora do regime. Assim, a janela de oportunidade para pôr fim ao regime acabou por ser oposição à guerra que continuava desde 1961 em África, que emergiu no Exército. O regime sentiu-se a vacilar no papel de estabilidade das instituições, ainda tentou equilibrar as restantes forças como a GNR, através de reforçar os meios e o equipamento, mas nesta ainda imperavam “velhas” espingardas do tempo da I Guerra Mundial. O golpe ocorreu então no dia 25 de abril de 1974, data em

(22)

10

Figura 6-Simbolo da Guarda Nacional Republicana Fonte- www.gnr.pt

que o das Forças Armadas derrubou o governo de Marcello Caetano, levando ao término da longa ditadura em Portugal.

1.1.9.A GNR na Atualidade. Proximidade aos cidadãos em Portugal e no Mundo

A GNR ultrapassou o processo revolucionário pós 25 de abril de 1974. Depois da GNR estabilizada, esta foi modernizada para funcionar num Estado de direito democrático moderno e europeu. Isto aconteceu porque em 1983 se deu a publicação da Lei Orgânica e dos Estatutos dos militares, levando à criação do quadro permanente de oficiais da GNR. A GNR, ao longo do tempo, foi reforçada, alargando assim a sua missão à investigação criminal, à proteção da natureza e do ambiente e, por fim, ao apoio e socorro às populações.

A queda do muro de Berlim, com os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, de Londres e de Madrid, impôs novos desafios à segurança numa escala global. Neste cenário, a GNR passou a desempenhar missões humanitárias e de apoio à paz fora do território nacional.

2. Missão Visão e Valores

A GNR é herdeira de uma tradição de mais de 200 anos de serviço fidelidade à segurança de pessoas e bens e das instituições nacionais. Como o próprio símbolo demonstra, “Pela Lei pela Grei” (figura 6), ou seja, pelas leis estipuladas e pelo povo. A Guarda Nacional Republicana é uma força de segurança militar, constituída por militares organizados, dotados de autonomia administrativa, com jurisdições em todo o território nacional e no mar territorial. O Dia da Guarda é comemorado a 3 de maio, por ter sido implementada, de vez, a 3 de maio de 1911.

(23)

11

Figura 7-Posicionamento Institucional da GNR Fonte- www.gnr.pt

Segundo a lei número 63/2007 de 6 de novembro, no Artigo 2º (anexo I), a Guarda Nacional Republicana, depende do membro do Governo, que é o responsável pela área de Administração Interna.

As forças da Guarda Nacional Republicana são colocadas na dependência operacional do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, através do Comandante Geral, nos termos previsto nas Leis de Defesa Nacional e das Forças Armadas, dependendo, nesta medida, do membro do Governo responsável pela área da Defesa Nacional no que respeita à uniformização, normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento.

A GNR, no seu posicionamento institucional, é uma força de segurança e organização militar, caracterizando-se assim como uma Força Militar de Segurança, como se pode ver pela figura 7.

Missão

:

A GNR tem como missão2 assegurar e garantir a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, colaborar na execução da política de defesa nacional.

A GNR constitui-se pelas seguintes atribuições:

- Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdade, a ordem pública, a segurança e proteção das pessoas e dos seus bens, assim como o respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado.

2

Toda a informação presente foi adaptada do site da Guarda Nacional Republicana (http://www.gnr.pt/missao.aspx)

(24)

12

Figura 8-Estrutura Geral da GNR Fonte- Elaborada pela própria

- Prevenir a criminalidade em geral;

- Velar pelo cumprimento das leis;

- Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional;

- Fiscalização do uso e transporte de armas, munições

- Assegurar a vigilância patrulhamento e interceção terreste e marítima em toda a costa e mar territorial do Continente e das Regiões Autónomas;

- Colaborar na prestação das honras de Estado;

- Cumprir, as missões militares que lhe forem cometidas;

- Assegurar a vigilância patrulhamento e interceção terreste e marítima em toda a costa e mar territorial do Continente e das Regiões Autónomas;

- Colaborar na prestação das honras de Estado;

- Cumprir, as missões militares que lhe forem cometidas.

3. Estrutura Geral da Guarda Nacional Republicana

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13

4. Comandos e Unidades

O presente ponto remete-se para a descrição dos comandos territoriais quanto à sua composição e estrutura.

4.1.Comandos Territoriais

O Comando Territorial é responsável pelo cumprimento da missão que lhe é atribuída pela Guarda em áreas de responsabilidade com dependência direta do Comandante Geral.

Nas regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, os comandos territoriais têm a sua sede em Ponta Delgada e no Funchal. Nesta mesma área, a GNR está responsável pela vigilância da costa e do mar territorial, como também da prevenção e investigação de infrações tributárias e aduaneiras.

Os Comandos Territoriais são comandados por um Coronel ou Tenente Coronel e coadjuvados por um 2º Comandante.

A Guarda Nacional Republicana rege-se por uma hierarquia específica, pois esta é uma instituição com regras a serem cumpridas (anexo II).

Os comandos territoriais encontram-se agrupados da seguinte forma:

- Comando; Serviços; Subunidades Operacionais.

Subunidades:

- As subunidades operacionais dos comandos territoriais são os destacamentos, que se dividem em subdestacamento ou postos;

- O comandante é auxiliado por um adjunto no que compete ao comando dos destacamentos e das subunidades;

- O Destacamento é comandando por um major ou capitão, o subdestacamento é comandada por oficiais subalternos, como alferes e o posto é comandada por um sargento.

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14

Figura 9-Municipio de Viseu Fonte- Fornecido pela instituição

5. Comando Territorial de Viseu

Viseu é uma cidade constituída por 24 municípios, que no seu conjunto ocupam aproximadamente 5.007 km2 de superfície geográfica.

O Comando Territorial de Viseu foi a instituição que me acolheu durante o período dos meus três meses de estágio curricular, na sua secção de Operações Treinos e Relações Públicas. Este encontrava-se localizado em Abraveses - Viseu.

5.1. História do Comando Territorial de Viseu

No dia 3 de maio de 1911, foi criada a Guarda Nacional Republicana, não se implementou logo, mas sim gradualmente, ao longo do tempo em todo o país. Durante a 1ª República verificaram-se frequentes reorganizações da Guarda devido a vários fatores como:

- Instabilidade política; Lutas partidárias e participação de Portugal na primeira guerra mundial.

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15

Figura 10-Simbolo do Comando Territorial de Viseu Fonte- Fornecido pela instituição

Pela Lei nº1 do Diário do Governo nº 151, de 17 de julho de 1913, foi criado o Batalhão nº4 da Guarda Nacional Republicana, com sede em Viseu e também a 1ª Companhia em Viseu, e duas secções de Viseu e Lamego.

Em 2 de dezembro de 1919, apenas foi instalada a Secção de Viseu e em 23 de dezembro do mesmo ano foi instalado em Viseu a 1ª Companhia de Viseu do Batalhão nº 11.

A companhia da GNR de Viseu, após ter desfrutado de instalações precárias, ocupou o Quartel da Ribeira, em 24 de junho de 1920, onde permaneceu durante 60 anos. Ao fim desse tempo, as instalações passaram para o Albergue Distrital no Largo da Prebenda, em Viseu, e dali para as atuais instalações, Quinta de S. Estevão – Abraveses em 25 de fevereiro de 2002.

A 1ª Companhia de Viseu, após várias reorganizações, passou a Grupo Territorial em 26 de junho de 1993 e a Comando Territorial de Viseu em 1 de janeiro de 2009.

Consultada a memória histórica das Unidades, foi superiormente escolhida como data festiva a comemorar e perpetuar, pelo seu nobre significado, o dia 24 de junho para o Dia da Unidade, já que foi esta que garantiu as condições para a sua permanência em Viseu, terra que o poeta das grandes navegações celebrou (como se pode verificar pela figura em baixo).3

“ Com Viriato ….Tanto se Afamaram”

3

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16

Figura 11-Estrutura Externa Fonte- Fornecida pela Instituição

5.1.2.Explicação do Símbolo

A Divisa “COM VIRIATO…TANTO SE AFAMARAM” proclama o orgulho das pessoas de Viseu, nas suas Vitórias à frente dos Lusitanos, povo que mais resistiu aos Romanos e evoca o carácter audacioso, incentivo e firme das gentes das serranias e dos militares deste Comando Territorial.

O Rustre, de forma quadrangular, cujos quatro lados aludem ao original Batalhão nº 4 e o círculo interior invoca o escudo redondo atribuído a Viriato.

Está presente também o timbre, buzina de prata com as suas correias de cor vermelha.

É peça decisiva da lenda do rei D. Ramiro II, ligada à cidade de Viseu.

Por fim, os esmaltes significam a prata, a felicidade e a inocência, O vermelho, cor dominante no símbolo, é associada ao rei e significa vitória e coragem.4

5.1.3.Estrutura Externa Do Comando Territorial de Viseu

Atualmente, o Comando Territorial de Viseu, Unidade com responsabilidade em todo o distrito, tem a seguinte estrutura (figura 11):

4

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17

Como a figura 11 em cima demonstra, o Comando Territorial de Viseu encontra-se subdividido por cinco destacamentos territoriais, como Viseu, Mangualde, Santa Comba Dão, Lamego e Moimenta da Beira, um Destacamento de Trânsito, um Destacamento de Intervenção e, por fim, dividido em 27 Postos Territoriais.

5.1.4. Estrutura Interna do Comando Territorial de Viseu

Através da Figura 12, podemos ver a estrutura interna do Comando Territorial de Viseu, o que permite assim um bom trabalho e uma boa comunicação interna.

COMANDANTE

2º COMANDANTE SECRETARIA

SRLF SOITRP SRHJ

DESTACAMENTOS

TERRITORIAIS DESTACAMENTODE TRÂNSITO

DESTACAMENTO DE INTERVENÇÃO PELOTÃO DE APOIO DE SERVIÇOS SALA DE SITUAÇÃO

STIE SEPNA SIC

Figura 12-Estrutura Interna da Instituição Fonte- Fornecida pela Instituição

Comandante:

Atualmente, o Comandante é o Exmo. Senhor Coronel Vítor Rodrigues, pois é a figura principal da instituição, na qual, como 2º Comandante, tem o Exmo. Senhor Tenente Coronel Silva Dias, e ainda o Adjunto do Comando Exmo. Senhor Sargento Mor Rodrigues.

(30)

18

Sala de Situação:

De seguida, encontra-se a sala de situação, visto ser o centro de controlo e apoio a atividade operacional, ou seja, esta tem como finalidade estar sempre, 24 sobre 24 horas, disponível e em serviço. Aqui, recebe-se toda a informação do momento no perímetro da mesma, desde acidentes, corte de vias, violência entre outros assuntos.

Secretaria-geral:

A secretaria-geral é o local onde se recebe e envia toda a correspondência.

Secções:

Estas secções, identificadas de seguida, encontram-se sobre alçada direta do Comandante da instituição.

STIE- Secção Técnica Informática e Exploração; SEPNA- Serviço de Proteção de Natureza e Ambiente; SIC-Secção de Investigação Criminal;

SRLF- Secção de Recursos Logístico Financeiro;

SOITRP- Secção de Operações Treino e Relações Publicas

Esta secção foi aquela que me acolheu durante o meu período de estágio na instituição.

A secção de Operações Treino e Relações Públicas tem como funções planear, coordenar e assegurar a supervisão do cumprimento da atividade operacional, elaborar, difundir e assegurar a supervisão do cumprimento das diretivas emendadas pelo estado-maior, administrar o processo de credenciação.

A secção de Relações Públicas representa um papel importante em qualquer instituição, quer tenha ela fins lucrativos ou não, pois esta define-se como um esforço deliberado,

planeado e contínuo para estabelecer e manter entendimento mútuo entre uma organização e o seu público (Lloyd e Lloyd,1988:19).

Elaborar documentação relacionada com reclamações, denúncias, exposições e inspeções, manter e assegurar o funcionamento do sistema integrado de informações

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19

Figura 13-Destacamento Territorial de Viseu Fonte- Fornecida pela Instituição

operacionais (SIIOP), proceder à reunião análise e difusão de notícias necessárias ao cumprimento da missão geral da Guarda, coordenar a atividade dos controlos móveis (nas zonas de fronteira), elaborar, difundir e supervisionar os planos de instrução e dinamizar a IAQT, garantir a ligação ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), são algumas das competências desta secção.

A Associação Francesa de Relações Públicas, no seu Código de Ética afirma que, “Chamamos Relações Públicas às Atividades desenvolvidas por um grupo, tendo em vista

o estabelecimento e a manutenção das boas relações entre os membros do grupo e entre os grupos e os diferentes sectores de opinião pública.”5

SJRH- Seção de Justiça e Recursos Humanos Destacamentos:

Por sua vez os seguintes destacamentos, são comandados por um Major ou Capitão.

Destacamentos Territoriais:

Através da figura 13, visualizamos o Destacamento Territorial de Viseu, que contém uma área 1,454 km2, onde se encontram os seguintes concelhos:

- Viseu; Castro Daire; São Pedro do Sul; Oliveira de Frade e Vouzela.

5

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20

Figura 14-Destacamento Territorial de Santa Comba Dão Fonte- Fornecida pela Instituição

Figura 15-Destacamento Territorial de Mangualde Fonte- Fornecida pela Instituição

Através da figura 14, visualizamos o Destacamento Territorial de Santa Comba Dão, que contém uma área 871,7 km2, onde se encontram os seguintes concelhos:

- Santa Comba Dão; Mortágua; Carregal do Sal e Tondela.

Através da figura 15, visualizamos o Destacamento Territorial de Mangualde, que contém uma área 706 km2, onde se encontram os seguintes concelhos:

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21

Figura 16-Destacamento Territorial de Moimenta da Beira Fonte- Fornecida pela Instituição

Figura 17-Desatamento Territorial de Lamego Fonte- Fornecida pela Instituição

Através da figura 16, visualizamos o Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, que contém uma área 1.199 km2, onde se encontram os seguintes concelhos:

- Moimenta da Beira; Vila Nova de Paiva; Sernancelhe; Penedono; São João da Pesqueira e Tabuaço.

Através da figura 17, visualizamos o Destacamento Territorial de Lamego, que contém uma área 732,5km2, onde se encontram os seguintes concelhos:

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Figura 18-Destamento de Transito Fonte- Fornecida pela Instituição

Destacamento de Trânsito:

O destacamento de trânsito, enquadra as principais vias, como se pode ver pela figura 18.

Destacamento de Intervenção:

Este está representado de maneira diferente, visto já ter sido criado, mas ainda não está ativo.

Pelotão de Apoio de Serviços:

O pelotão de apoio de serviços, remete-se para um grupo de pessoas, militares, que se encontram na elaboração e ajuda através do apoio prestado de bens materiais e dos seus serviços para reparação de problemas presentes na instituição, desde arranjo de carros, pintura, entre outros.

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23

6. Meios de Comunicação do Comando Territorial de Viseu

O Comando Territorial de Viseu exerce e tem vários métodos de fazer chegar a informação a todos os militares sejam eles de que hierarquia forem.

Antes de explicar as plataformas que existem para a circular de comunicação, existem métodos mais diretos de comunicação.

Comunicação é uma palavra proveniente do latim de “communicare”, que significa pôr/tornar em comum uma informação. Comunicar é pôr em comum uma informação, é

partilhar uma opinião, um sentimento, uma atitude, um comportamento. (Caetano &

Rasquilha, 2004: 20).

A instituição procura desempenhar um papel significativo em contexto social, missão esta que deve ser cumprida seja ela em contexto for visto que a comunicação é uma ferramenta chave para qualquer instituição.

Qualquer entidade que deseja manter uma imagem favorável junto do seu público em questão terá de lhe dar conhecimento das suas atividades, do seu trabalho e da sua organização, criando, para o efeito, um sistema permanente de comunicação. Segundo Barthes, “a linguagem verbal duplica asubstância visual e mantém uma relação estrutural com a mensagem visual”. Na Guarda Nacional Republicana, prova-se isso pelas diferentes

ações desenvolvidas, como a admissão de estagiárias(os), a atualização constante das redes sociais, a elaboração de atividades realizadas no Comando em questão, para todas as escolas, empresas e instituições do distrito de Viseu e, por fim, o desenvolvimento de formação conjunta entre os militares.

6.1. Comunicação Interna

A comunicação interna é toda a troca de informação que ocorre dentro da instituição, para assim garantir boas relações entre os militares por intermédios de mensagens, promovendo o trabalho em equipa em prol dos objetivos da mesma.

Algumas das ferramentas de comunicação interna, realizadas na Comando Territorial de Viseu, são as seguintes: os Briefings, a Intranet, SIOP D.

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24

Figura 19-INTRANET Fonte- Fornecida pela Instituição

6.1.1.Briefings

Todas as segundas-feiras é elaborado um Briefing semanal. Este Briefing é sempre aberto pelo Comandante da própria instituição, neste caso o Exmo. Sr. Comandante Vítor Rodrigues. Neste Briefing estão presente quase todas as seções do comando para o que ocorrer chegar a todas as secções.

Neste Briefing faz-se a projeção da semana que vai decorrer e verifica-se o que aconteceu na semana anterior, a todos os níveis, financeiro, operacional, gastos do comando, nível de recursos humanos, quantidades de autos, detenções, notícia com mais adesão no Facebook, entre outras.

Para além deste Briefing, existe o mensal, mas este é elaborado de forma mais profunda. Este não tem um dia específico, pois é quando o Comandante da Instituição o decide marcar e nele encontram-se presente todos os Comandantes dos Destacamentos, onde se faz uma análise mensal de cada destacamento.

6.1.2.Plataformas

Para além do que referi anteriormente, esta instituição tem várias plataformas de comunicação, tanto para comunicação com o interior, mas também com o seu exterior.

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Figura 20-SIOP D Fonte- Fornecida pela Instituição

Existem plataformas de comunicação meramente para o interior da instituição e da Guarda Nacional Republicana em geral, como o intranet (figura 19).

A intranet é um termo usado para caracterizar um sistema de rede interna. Esta plataforma é utilizada para circular a informação entre os militares desta instituição. Através desta podem ir procurar informação relativamente à Guarda Nacional Republicana, como história, brasões, entre outras informações.

O SIOP D (Sistema Informático de Informações Operacionais de Polícia) é uma plataforma

online onde todos os militares, de todas as intuições, conseguem comunicar de forma mais

rápida e precisa. Nesta plataforma, conseguem receber notificações que se encontram organizadas pelas horas de chegada e pelos títulos que lhes são atribuídos, ação, despacho, conhecimento, entre outros, conseguindo identificar os assuntos mais urgentes.

6.2.Comunicação Externa

A comunicação externa é toda a troca de informação que ocorre entre a instituição e os seus públicos externos, ou seja, a comunicação externa é promovida diretamente para o público externo, com o objetivo de estimular as relações externas, projetando a imagem corporativa da instituição.

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Figura 21-Rede Social do Comando Territorial de Viseu Fonte- Fornecida pela Instituição

Um dos exemplos dessas ferramentas de comunicação externa é o caso da rede social

Facebook.

6.2.1. Facebook

O Facebook é uma rede social que permite fornecer informação aos civis da atualidade e de acontecimentos futuros, e deste modo os militares conseguirem dar resposta aos civis, em caso destes terem alguma dúvida.

A comunicação interna e externa, que posso considerar como sendo mista, remete para um modo de troca de informação direta entre a instituição, internamente, mas também com o seu público, externamente, tendo, assim, dupla finalidade.

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Figura 22-Outlook Fonte- Fornecida pela Instituição

6.2.2.Outlook

O Outlook é basicamente um programa de e-mail que se encontra dividida e organizada por pastas, na qual cada militar tem a sua conta privada e a conta do seu trabalho.

Em pastas estruturadas tem o e-mail interno, de militares das secções, de comandos, destacamentos, subdestacamento e postos, e e-mails externos, como órgão de comunicação social regionais e nacionais.

Um exemplo desse tipo de comunicação ocorre com os órgãos de comunicação social, “pois os media, além de constituírem um público destinatário da mensagem, da empresa,

são igualmente um veículo dessa mensagem (Dionísio, et al,2008:359), como quando é

elaborado um comunicado de imprensa este é corrigido e depois enviado para os OCS. A DCRP (Departamento de Comunicação e Relações Públicas) é que informa para quem a instituição envia os comunicados, se para OCS nacionais ou regionais.

Um outro exemplo é com as instituições/empresas/escolas que queiram vir visitar a instituição, entre outros assuntos.

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Capítulo II

Estágio

Curricular

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29

Tabela 1-Cronograma de Estágio Fonte- Elaborado pela própria

Este segundo capítulo remete para a apresentação e descrição de todas as atividades desenvolvidas durante o meu estágio curricular, na Secção de Operação Treino e Relações Públicas,que teve uma duração de três meses no Comando Territorial de Viseu.

1.O Estágio

Este estágio teve como objetivo pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos e conciliar os conhecimentos de natureza teórica com as exigências do mundo profissional.

As razões que me levaram a estagiar na Guarda Nacional Republicana foram o fascínio pessoal por esta força de segurança e o facto de esta responder às minhas necessidades profissionais.

Para uma melhor apresentação e entendimento por parte de quem recebe a informação, elaborei um cronograma, Tabela 1, onde se encontram descritas as atividades elaboradas durante os meses de julho, agosto e setembro.

Todas as tarefas e atividades desempenhadas por mim na instituição, foram elaboradas com toda a dedicação e estreitamente supervisionadas, pois desenvolveram-se numa instituição com elevada responsabilidade.

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2.Primeiros Dias

“A coragem nunca foi questão de músculos. Ela é uma questão de coração o músculo mais duro treme diante de um medo imaginário.”

Mohandas Karamchand Gandhi

O primeiro dia é sempre algo marcante e é enorme a ansiedade e o nervosismo, característico de quem vai enfrentar algo que ainda não conhece.

No dia 2 de julho de 2018, cheguei por voltadas 8 horas e 45 minutos ao Comando Territorial de Viseu e fui recebida pelo Sargento-Chefe Guerra Fernandes. Este, por sua vez, durante o período da manhã, apresentou-me e deu-me a conhecer o espaço físico do local de estágio, as instalações das restantes secções e demais espaços da mesma. Neste meu primeiro dia, foi também elaborado um cartão de identificação, que está presente no anexo III. Ao longo desses primeiros dias, em conjunto com o meu supervisor, o atual 2º Comandante, Exmo. Sr. António Silva Dias, definimos os objetivos de estágio,

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para assim ficarmos a conhecer as atividades que iria desenvolver bem como as áreas de integração.

3. Atividades Desenvolvidas

“Sábio é o homem que, em todas as atividades, está isento das aguilhoadas do desejo e tem os seus atos purificados pelo fogo da verdade.”

Bhagavad-Gita (hindus) Como já referi anteriormente, irão ser descritas todas as atividades e propostas elaboradas durante o meu tempo de estágio no Comando Territorial de Viseu.

3.1. Contacto com os OCS

Uma das primeiras atividades que elaborei no meu estágio, para ajuda de trabalhos futuros, foi a reorganização de uma tabela, em folha de Excel, com a descrição dos jornais regionais pertencentes ao distrito de Viseu. Nesta mesma tabela, coloquei os jornais online e os jornais impressos, o tempo máximo de que o militar necessitava para obter a informação desejada, e apesar de pertencer ao distrito de Viseu a que região pertence cada um em particular. Como exemplo, no caso do Diário de Viseu, remete-se para a região de Viseu e o Jornal Gazeta da Beira remete-se para a região de São Pedro do Sul.

No caso dos jornais online, coloquei o link direto dos mesmos para uma maior rapidez na obtenção de informação.

No caso dos jornais impressos, organizei e estruturei aqueles que recebíamos diária, trimestral e mensalmente.

Foi-me autorizado pela instituição entrar em contacto com alguns órgãos de comunicação social do distrito, solicitando que nos enviassem os seus jornais, sendo que houve algum êxito, pois passaram a receber no Comando mais jornais, tais como o Notícias de Vouzela,

Gazeta da Beira e Miradouro.

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Tabela 2-Jornais Regionais Fonte- Elaborada pela Própria

3.2.Elaboração do Press Book

Um Press Book é uma técnica de comunicação que consiste no acompanhamento noticioso, recolha, análise e seleção da informação por parte dos gabinetes/departamentos de comunicação das empresas. Tem como objetivo conhecer a imagem que os media concebem em relação à empresa e deste modo conseguir detetar eventuais distorções informativas que ponham em causa o bom nome da empresa e a reputação da mesma.

Na elaboração dos meus objetivos de estágio, um aspeto que foi sempre realçado, foi a preocupação com a imagem e a interatividade da GNR com os civis.

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Figura 23-Press Book do mês de julho Fonte- Elaborada pela própria

Para a instituição ficar a conhecer o pretendido, todos os dias, quando chegava à minha secção, realizava o Press Book daquele dia, onde consultava através da tabela em cima inserida, os jornais impressos e os jornais online. Em ambos os casos, recortava a notícia que falava sobre as intervenções da instituição e agrupava-as em suporte digital (PDF) com a sua identificação, com nome do jornal, o dia, a página, no caso impresso e, por fim, o título da notícia, como se pode ver pela figura 23.

Ao fim de cada mês, julho, agosto, setembro, juntava todas as notícias do mês pretendido e colocava em suporte PDF, com uma ficha introdutória onde descrevia os jornais presentes, o timing da pesquisa, o objetivo de recolha e, por fim, a entidade de interesse, como se pode ver no Apêndice II.

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3.3. Press Release / Comunicados de Imprensa

O Press Release6 também conhecido como um comunicado de imprensa, ou boletim de imprensa, é uma notícia ou informação promocional enviada aos órgãos de comunicação social com o objetivo de ser divulgada como uma fonte de informação produzida por esses órgãos. O comunicado pode abranger diversos temas como: um evento, uma promoção, um prémio ou uma notícia. Durante o período de estágio comecei por realizar comunicados de imprensa, que têm vários assuntos desde roubos, tráfico, entre outros, com o acompanhamento do Cabo Augusto, militar pertencente à minha secção de estágio.

Com o decorrer do tempo, passei a elaborá-los sozinha mas sempre supervisionados pelo militar anterior.

O cabo explicava-me quais as regras, tabela 3, e como se elaborava o comunicado. Primeiramente, o comunicado era enviado pelo comando, destacamento, subdestacamento ou posto que tratou do assunto em si para a equipa da SOITRP que, com esta informação, elaborava o comunicado em si, tendo como regra os seguintes passos:

Título- Tem como função despertar o interesse para a leitura.

6

Informação adaptada de https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/press+release

1º Parágrafo 2º Parágrafo

3º Parágrafo

Quem, o Quê, Quando, Onde. Como Porquês, Qual é a Consequência Descrição de situações, locais, etc

Tabela 3- Regras Comunicados de Imprensa Fonte- Elaborada pela Própria

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Figura 24-Comunicado de Imprensa Fonte- Elaborado pela própria

1º Parágrafo-Lead ou Resumo- A elaboração deste parágrafo deve ter em conta, responder às seguintes perguntas: Quem, O quê, Quando, Como, Onde.

2º Parágrafo- Neste parágrafo deve ser dada informação sobre a ação desencadeada e quais a consequências da mesma, detalhando-se os artigos apreendidos.

3º Parágrafo – Informação adicional que não tenha sido referida nos parágrafos anteriores, como o número de militares empenhados, referência a outras entidades que colaboraram na operação.

Fecho- Deverá ser indicado um contacto para eventuais esclarecimentos. Caso exista a possibilidade de fotografar o material apreendido.

Ao fim de ser elaborado o comunicado a partir das regras em cima descritas (figura 23), enviava-se para o Departamento de Comunicação e Relações Públicas de Lisboa. O comunicado chegava ao departamento, este corrigia-o, caso fosse necessário, e voltava a enviá-lo para a nossa secção através de meio digital onde, para além de estar presente o comunicado, estava uma nota a indicar para que órgãos de comunicação social, regionais ou nacionais, o Comando de Viseu teria que o enviar. Os comunicados elaborados por mim poderão ser vistos em Apêndice III.

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Figura 25-Press Kit Fonte- Elaborada pela própria

3.4. Press-Kit

É um conjunto de brindes/dados/informações relativamente ao que irá ser apresentado perante a plateia em causa.7

O Press-Kit, no caso Ação de Sensibilização “ dos incêndios Rurais, dos Acidentes de Viação e do Transporte de Doentes”, que aconteceu no Comando Territorial de Viseu e que eu pude ajudar na elaboração do mesmo, tinha como base uma capa, que disponha de uma caneta, duas folhas brancas, o programa da ação de sensibilização, uma garrafa de água e, por fim, um Certificado de Presença para todos os intervenientes, como se pode ver pela figura 25.

No caso de se tratar de alguma palestra ou apresentação de um produto, o Press-Kit pode ter mais conteúdos, como um saco com uma capa, onde conste a lista de intervenientes na ação e o programa contendo o horário, a biografia dos intervenientes, duas folhas em branco, senhas de café, o brinde que está a ser apresentado, entre outros que se considerem pertinentes.

7

Informação adaptada da seguinte página online - https://www.racecomunicacao.com.br/blog/o-que-e-um-presskit/

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Figura 26-Publicação no facebook Fonte- Elaborada pela própria

3.5. Publicações Facebook/Noticias/Informação

Uma das minhas funções enquanto estagiária da Secção de Operações Treino e Relações Públicas era o controlo acompanhado da rede social Facebook. O Sargento-Chefe Guerra Fernandes, o Sargento-ajudante Rui Coelho e o 1º Sargento Gomes solicitavam-me uma publicação sobre um tema (figura 26), e, então, eu elaborava o tema dentro do que podia e era possível. Depois era corrigido por um deles, e assim poderia ser publicado nas redes sociais.

Como poderão ver no Apêndice IV, as publicações tinham vários temas, desde corte/abertura de estradas, desaparecimentos, vídeos didáticos, os comunicados que eram enviados para os OCS, ações de sensibilização, atividades na qual a GNR do distrito esteve presente, publicações informativas (Violência Doméstica, Se Conduzir Não Beba, Boas vindas aos Imigrantes, Alteração das Fotos de Capa, Não utilização do telemóvel enquanto conduz, Despedida das Estagiárias, Subida de Posto, Chegada de militares ao Comando, Dias festivos, entre outros).

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Figura 27-Publicação no Google Drive Fonte- Elaborada pela própria

3.6. Elaboração de Documentos para o Google Drive

Na página de Facebook, encontrava-se uma publicação afixada, ou seja, podia passar vários dias que aquela publicação estaria sempre no mesmo sítio. Essa publicação consistia e consiste, em caso de dúvidas sobre um determinado tema por parte dos civis. Assim, o militar encaminhava o cidadão para aquela publicação.

Com a repetição de algumas dúvidas com que os cidadãos questionavam o Comando Territorial de Viseu, pela rede social, e à medida que me iam pedindo, elaborava o documento e, de seguida, era colocado no Google Drive. A partir da figura 26, podemos visualizar um exemplo de documento. No Apêndice V, encontram-se os restantes.

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Figura 28-Esboço Rádio de manhã Fonte- Elaborada pela própria

3.7.Elaboração de um Esboço

A página de facebook do Comando Territorial de Viseu colocava uma publicação caso houvesse algum corte de via, ou condicionamento da via, para assim os cidadãos terem conhecimento, caso fosse o seu trajeto e que estrada podiam utilizar, para substituir a condicionada/cortada. Para aquelas pessoas que não tinham acesso à página, o Comando teve a ideia de, todos os dias de manhã (figuras 27/28) e ao fim da tarde (figuras 29/30), ser passada a informação relativamente aos condicionamentos ou cortes de vias na rádio local-RCI.

O esboço para a transmissão da informação foi elaborado por mim, figura 28, e depois validado por um superior.

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Figura 29-Esboço Rádio de manhã Fonte- Elaborada pela própria

Tanto a figura de cima como a de baixo representa a transmissão de informação no período da manhã.

As próximas duas figuras representam a informação durante o período da tarde e como será apresentada aos cidadãos.

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Figura 30-Esboço da Rádio Tarde Fonte-Elaborada pela própria

Todas estas informações são proferidas em direto, através do telefone do Comando Territorial de Viseu, por militares da instituição.

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Figura 31-Esboço da Rádio Tarde Fonte-Elaborada pela própria

3.8. Pesquisa da Chegada

Durante uma conversa com o Comandante da instituição, deparámo-nos que, para o ano, o Comando iria fazer 100 anos de existência. Para comprovar essa questão pediu-me que fizesse uma pesquisa na Biblioteca Municipal sobre esse tema. A figura 30 é um exemplo sobre a minha pesquisa.

Para chegar ao resultado da pesquisa, procurei notícias em jornais da região, como o “O Commercio de Viseu”, “Notícias de Viseu”, “A Voz da Oficina” de 1917 a 1920.

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Figura 32-Pesquisa da Chegada Fonte-Elaborada pela própria

3.9.Elaboração de Roll-Ups

O roll-up é um formato específico com características peculiares, como um suporte metálico e resistente, que tem como finalidade a exibição de publicidade.

A elaboração dos rol-ups foi-me pedida pelo 1º Sargento Gomes, que seria boa ideia renovar os existentes e elaborar outros para os destacamentos específicos.8

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Figura 33-Roll Up-Comando Territorial de Viseu Fonte- Elaborada pela própria

Foi então que elaborei 11 roll-ups, que passo a enumerar, Comando Territorial de Viseu (figura 33), Posto Territorial, Destacamento de Trânsito, SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente), EOD (Explosive, Ordnance, Disposal), Cinotécnica, Destacamento de Mangualde, Destacamento de Santa Comba Dão, Destacamento Territorial de Lamego, Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, Destacamento Territorial de Viseu.

Os restantes roll-ups encontram-se presentes no Apêndice VII.

3.10. Elaboração de Logotipos

A imagem pode definir-se como “um suporte da comunicação visual que materializa um fragmento do mundo preceptivo (contexto visual) suscetível de resistir ao tempo e que constitui um dos componentes essenciais dos mass media” (Moles,1985:339 apud Ramos, 2007).

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Figura 34-Logotipo Perguntas frequentes Fonte- Elaborado pela própria

Figura 35-Logotipo do Newslleter Fonte-Elaborado pela própria

Ao longo do estágio foi-me pedido para realizar logotipos.

O primeiro remeteu para as perguntas frequentes da página de facebook do Comando, para assim chamar mais a atenção do público-alvo (figura 34).

Em relação ao logotipo das perguntas frequentes, tem a cor verde por ser uma cor característica da Guarda Nacional Republicana, representar a cor da esperança e do conforto. As siglas FAQ significam em português as perguntas mais frequentes.

A questão dos balões demonstram que é um clima de segurança e que podem entrar em contacto com a instituição que sempre procurará ajudará.

O segundo logotipo realizado foi para uma proposta minha para a Newsletter, que irei descrever mais a frente, mas que ficou o nome de Timbre (figura 35).

Este

logotipo tem esta cor porque é associada à empresa pessoal do rei. D. Duarte que nasceu em 1391, na cidade de Viseu.

O nome Timbre resulta do nome atribuído ao símbolo presente, que foi retirado ao brasão do Comando territorial de Viseu. O timbre é uma buzina de prata com as suas correias a vermelho.

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Figura 36-Logotipo para Documentos Importantes Fonte-elaborado pela própria

Por fim, o último logotipo elaborado (figura 36), ficou no Comando para utilização futura, para documentos oficiais e assim ficar na memória o facto de para o ano seguinte serem comemorados os 100 anos de existência da Guarda Nacional Republicana em Viseu.

Este

logotipo foi baseado noutro logotipo, mas de um Tribunal. Como se pode observar, tem presente o Comando Territorial de Viseu. O quadrado representa que por todas as linhas estarem interligadas e direitas demonstra credibilidade ao público-alvo. Uma das cores escolhidas é o preto por significar elegância, o que deixa transparece respeito pela mesma. A cor branca representa a ordem e a tranquilidade, pois a identidade de qualquer instituição “começa pelo seu nome, pelo seu logotipo e também pelo seu slogan, que são os elementos

primários para a identificação e reconhecimento desta junto do público” (Lampreia, s/d :

48).

3.11.Propostas

Com a elaboração dos meus objetivos de estágio, um dos itens era a apresentação de propostas para a instituição. E assim fiz. Ao longo dos três meses elaborava propostas que apresentava ao Comandante, umas foram aceites, outras reformuladas, outras rejeitadas, mas que acabaram por ser realizadas por mim e terem sido consideradas atividades de estágio.

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3.11.1.Propostas Aceites

Como referi anteriormente, ao longo do tempo de estágio apresentei propostas à instituição. Estas foram as aceites.

3.11.1.1.Vídeos De Despedida

A primeira a ser apresentada foi uma restruturação de algo já existente na instituição. O Comando tinha como hábito a entrega de um DVD com fotografias aos militares que saíam daquele comando para ir para outro. Apresentei, então, a proposta de que em vez de serem apresentadas em modo fotografia, que poderiam colocar uma pasta com as fotografias, mas que poderiam ser colocadas em modo vídeo e a identificação das mesmas com música sonora.

E assim apresentada a proposta, e aceite, realizei quatro vídeos de despedida através do Movie Maker. Durante o meu percurso académico, na cadeira de Produção de Vídeo e Televisão organizacional, foi-nos ensinado pelo professor Carlos Canelas a elaboração de vídeos através de programas específicos, como o Adobe Encore Premier. Porém, a instituição, para ter acesso aos referidos programas, tinha que pedir autorização ao Comando-Geral, por ter regras específicas e uma rede interna diferente e organizada.

Como referi anteriormente, elaborei quatro vídeos, o do Comandante do CARI (Comando de Administração de Recursos Internos), Capitão Novais, Capitão Lopes e, por fim, Capitão Dinis. Todos estes vídeos encontram-se no Apêndice VIII.

3.11.1.2.Questionário de Satisfação

Uma segunda proposta foi a elaboração de um questionário de satisfação, que tinha como finalidade ter um feedback de quem iria estagiar naquele local. Este questionário permitia assim ao comando ter ideia da opinião da pessoa em relação ao seu estágio, saber o que podem melhorar e permitir que futuras pessoas ao verem o questionário se interessem pelo estágio naquele local.

Referências

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