• Nenhum resultado encontrado

Relatório de Estágio Supervisão Escolar.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório de Estágio Supervisão Escolar."

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

f CsnttO :\r. :io <V Ftcfe**Oft* ^Slt lloleca / . • _L":L' f'Ji

UFPB

ESTE LIVRO NAO PODE SAIR DA ZIBUOIECA

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DA P A R A I B A

CENTRO DE FORMAGAO DE PROFESSORES

C A M P U S V - C A J A Z E I R A S - P B .

D E P A R T A M E N T O D E E D U C A C A O

Pedagogia

D O G U M E N T O

ma nova experiencia §o eslagie $e C$ uperiHsao (ftscolaA

(2)

COOHDENAQIO / ESTXHO

- M a r i a I i b a n i z a Gomes - liaimunda de P a t i n a Neves da ' S i l v a PLANEJAUEHTO E E/ZECUQAO - E s t a ^ i a r i a a - M a r i a do S o c o r r o - i o d r i wendes - S i l v i a D o l o r e s Somes ISariz Pordeus O a r t a x o - S h e i l a M a r i a P i n h e i r o CATPO ESTifolO - E s c o l a l u u n i o i p a l M a r i a A u r i t a - Sousa P3 PROFESSORAS-OHIETCDADOHAS - M a r i a I i b a n i z a Gomes -Raimunda de F a t i m a N e j e s da S i l v a

(3)

^ DEDICATdaiA

D e d i c o t o d a a eaogao d e s t e Eonento a meus p a i s que desde o i n i c i o da i i i n h a v i d a e s t u d a n t i l we e n c o r a ~ j a r a r , nao Me deixando desis_ t i r , d e d i c o tawbeM ao xieu esposo que nos aoLien t o s i t a i s d i f i c e i s soube me e o n p r e e n d e r e a j u -dar-;;e.

Dedico a neus f i l h o s que sao f r u t o dense azior, e a t o d o s os neus i r n a o s p e l o c a r i nho que ten p a r a c o i i i g o .

' " a r i a '3ocorro H o d r i ^ u e s Tendeo

(4)

Dedico e s t e documento aos 2ieu3 p a i s , neus i r m a o s , a e u c o n j u r e , neus f i l h o s e a t£

dos que ne deran. f o r c a s , i n e e n t i v a n d o - K e e c a i i i n h a n d o c o a i g o , sabendo p e r d o a r a minha a u s e n c i a , e n c e r t a s h o r a s do d i a - a - d i a p a r a

cue eu rjudesse c o n c l u i r a 'ninha ca«inhada*pe

dagoga".

S i l v i a D o l o r e s G-0£«.e3 M a r i z Pordeus C a r t a x o

(5)

04-1 04-17006 nao pode a p r e s s a r o c r e s c i m e n t o humano. E l e e l e n t o e s i l e n c i o

so como o c r e s c i m e n t o da a r v o r e " ... (Orosby, 1967)

A c r i a n c a s u p l i c a : "Al.gu.eii pode nos o u v i r ? "

Dedico e s t e pequeno documento as c r i a n g a s , que com o seu g r i t o , f i z e r a m - m e c r e r e o u v i r , que s o u u m s e r capaz de Querer e Poder p a r a c h e g a r a t e e l a s .

Aos metis p a i s , o r i e n t a d o r e s , a minha ainiga Jes s e l i a e a t o d o s os que me d e s p e r t a r a m a d e s c o b r i r a sen s i b i l i d a d e que e o g r i t o da c r i a n c a , minha g r a t i d a o , m i nha amizade.

S h e i l a I'.aria P i n h e i r o

(6)

C I T A g A 0

"A e s c o l a nao e e o t a t i c a nem i n f c o c a v e l . A forma que e l a assume en cada momento e senpre o r e s u l t a d o p r e c a -r i o e p -r o v i s o -r i o de u-rn moviiaento pe-rmanente de t -r a n s f o i * maeao, i m p u l s i o n a d o p o r t e n s o e s , c o n f l i t o s , esperangas e p r o p o s t a s a l t e r n a t i v a s " . . C l a u d i u s Geecon . l l i g u e l Darcy de O l i v e i r a . R o s i s k a Darcy de O l i v e i r a mammmmm^m mm m

(7)

S

u V. A H I 0 1 . I n t r o d u e a o 2. S?gtematizacao do t r a b a l h o 3. G o n s i d e r a c o e s .Finais 4. Z l e f e r e n c i a s B i b l i o p ? a f i c a s 5. Anexos 5.1. P i a n o de T r a b a l h o 5.2. P i c h a s de L e i t u r a 5.2.1. L e i t u r a s E s p e c i i i c a s 5.2.2. L e i t u r a s G e r a i s .

(8)

INTRODUgAO

"A s o c i e d a d e a ve cone- d e p o s i t o de m a r g i n a i s , l o c a l de a s s i s t e n c i a s o c i a l e a i n d a o u t r o s , cono i n u t i l i d a d e constimidora de r e c u r s o s p u b l i c o s . Poucos veem n e l a o p a l c o onde se d e s e n r o l a o drama de m i l h o e s de c r i a n g a s i n d i v i d u a l m e n t e e o n s i d e r a d a s e de t o d a uma s o c i e d a d e tomada no c o n j u n t o de uma c o r t e h i s t o r i c a que procuram, a t r a v e s do espago e s c o l a r a d q u i r i r i n s t r u m e n t o s i n d i s p e n s a V e i s p a r a p a r t i c i p a r do desa-f i o da e x i s t e n c i a e da c o n s t r u g a o de uma nova h i s t o r i a "1.

^Esta f o i a nossa v i s a o a n t e s de e n t r a r m o s na e s c o l a m u n i c i p a l , u m a e s p e c i e de oeupacao p r o f i s s i o n a l e cue na r e a l i d a d e e o u t r a . A p o s i -§ao que encontramos, f o i a f o r e a de v o n t a d e dos p r o f e s s o r e s quererem a s s u n i r o compromisso. Has, a f a l t a de o r i e n t a c a o a esses d o c e n t e s , i d e i a s sem m a t e r i a l i d a d e e a i n s e guranga do a t o p e d a g o g i c o d e s v i a v a do v e r d a d e i r o caminho e agoes da agao p e d a g o g i c a .

E t a n t o que de i n i c i o estavamos d e s p r o v i d o s e s e n t i m o s a t e uni"cho que" ao e n c a r a r o i d e a l i s m o e a r e a l i d a d e . Aos poucos nos a p e r f e i g o a -mos e consegui-mos urn meio p a r a r e a l i z a r nosso t r a b a l h o .

S f o i a i que s e n t i m o s que a " p r a t i c a " e o a s p e c t o mais t a n g i v e l e n t r e a e x p e r i e n c i a do e s t a g i o e as de e x e r c i c i o e f e t i v o do m a g i s t e -r i o .

Cabenos p e r g u n t a r : q u a l s e r i a a f o r m a mais auequada p a r a m o b i l i -z a r urn espago p a r a e s t e r e f l e x o ? Organi-zamos em sessoes de e s t u d o um espago p a r a e s t e com os p r o f e s s o r e s e apresentamos nosso t r a b a l h o a s e r d e s e n v o l v i d o e nosso p a p e l , enquanto e s t a g i a r i a s .

Algumas a m o s t r a s e r e s p o s t a s tomavam p o s i c a o aos d e s a f i o s de nos sas p r i n e i r a s t a r e f a s na p r o f i s s a o cono s u p e r v i s o r a s .

"0 que aqu\ i n d i c a m o s cono c r i a t i v o compreende o compromisso com os rumos da h i s t o r i a : c r i a t i v o enquanto capaz de p r o d u z i r um novo h£ men, uma nova s o c i e d a d e , uma nova r e a l i d a d e h i s t o r i c a , uma nova v i s a o

de mundo que i n c o r p o r a d a ao educando, o i m p u l s i o n e a s e r um c i d a d a o " . 2

1 . N e i d s o n R o d r i g u e s . "Por uma Nova E s c o l a " , p. 20. 2. ( o p . C i t . , p. 21)

(9)

z SISTEKATIZAgAO DO i\;iA3ALH0 • "0 t r a b a l h o do o r i e n t a d o r p a r e c e c o n f i u r a r - s e nesces t e r m o s , como un c o o r d e n a d o r do e n s i n o cue do s u p o r t e t e o r i c o e t e c n i c o ao p r o f e s -s o r enquanto m e d i a d o r do e n c o n t r o e n t r e o a l u n o e a-s m a t e r i a -s de en s i n o " . (LIBAITEO, 1986, p. 7 9 ) . E s t a 3 a t i t u d e s que d e s e n v o l v e n o s con o i n t u i t o de i n p u l s i o n a r o p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m e e v i d e n t e m e n t e n e e e s s a r i a e s u f i c i e n t e p a r a p r o v o c a r a l j u m a nudanca. " Basta i n t e r v l r p a r a t r a n s f o r m e r " , I n i c i a m o s nosso t r a b a l h o f a z e n d o d i a r i a m e n t e en r e j i s t r o os o b j e t i v o s , r e p r e s o n t a n d o nossos d i a s t o d o s e s q u e m a t i z a d o s . E o nosst) i n s -t r u m e n -t o f o i a observagao p a r -t i c i p a b i v a s em s a l a s de a u l a , do qua! nos deparaiaos com g r a n d e s e x i t o s e v a l o r i z a g a o do nosso t r a b a l h o . E s t e f o i o metodo de i d e n t i f i c a g a o com o p r o f e s s o r , onde s e n t i m o s a t r a n s n i s s a o / a s s i m i l a g a o a t i v a t a n t o do p r o f e s s o r como do a l u n o . Notamos tambem , a f a l t a de m e t o d o l o g i a e a i n s e g u r a n g a no t o c a n t e aos p r o f e s s o r e s , p o r & l a d o , essa incompreensao e r a f r i s a d a p o r e l e s mesmos.

De a c o r d o com as c o n v e r s a s i n f o r m a l s notamos a dimensaS de " q u e r e r a b a r c a r t o d o s os a s p e c t o s , l i g a e o e s e mediaeoes i n e r e n t e s a agao pe-d a g o g i e s . (LIBAKEO, 1986, p. 1 2 8 ) .

Como f o n t e p a r a t a l t r a t a r . e n t o m e t o d o l o ; i c o , l i o e r a m o s u n encon t r o em d o i s d i a s p o r semana, con base en e s t u d o s de t e x t o s i n f o r m a t i -vos e de c o n t e u d o , podendo " c r i t i c a - l o , c o n n r e e n d e - l o d i f e r e n t e n e n t e , nao c o n p r e e n d e - l o , i n t e r r o ~ a r - s e s o b r e e l e " . (G-ADOTTI, 1985, p. 93).B como s e r v i g o e s t i m u l a n t e ao p r o f e s s o r r e g i s t r a v a m o s con o p r p o s i t o de a r q u i v a r en f i c h a s t o d o s os t e x t o s . I s t o s i g n i f i c a b a s i c ariente que a " L e i t u r a se c o n s t i t u i p r o b l e n a s p a r a os p r o f i s s i o n a i s da l e i t u r a , os a l f a b e t i z a d o r e s e os p r o f e s s o r e s " . $, p o r i s s o que o p r o b l e m a a t r i b u i a e l a o "sucesso ou f r a c a s s o e s c o l a r " .

A i n d a e x p r e s s o en t e x t o con base na conpreensao, e x t r a p o l a m o s ques t o e s g e r a d o r a s , a c e r c a de suas e x p e r i e n c i a s e uma c o n s t a n t e t r o c a de i d e i a s onde t o d o s sc i a n i f e s t a v a m .

Freqttentemente u,. q u e s t i o n a l l e n t o p r o f e s s o r / a l u n o e r a tornado na me d i d a que lamos s u b s t i t u i r p r o f e s s o r e s on s a l a s de a u l a . Tendo n a i s um c o n t a t o , conhecendo n a i s seu n i v e l de conhecimento e suas d i f i c u l d a

(10)

des, p a r a que j u n t o s encarassenos c o n o nesno s e n t i d o r e s p o s t a s p r e c i sas ao nosso t r a b a l h o com o meio de p r o j e t a r m e l h o r a q u a l i d a d e do e n s i n o .

(11)

Um dos m a i o r e s e s t i m u l o s p a r a o nosso t r a b a l h o preser.te a e s t a e s c o l a , f o i a eompreensao dos p r o f e s s o r e s , "Quanto m a i o r f o r a l i b e r d a de p a r a e n s i n a r , m a i o r s e r a o r e c o n h e c i m e n t o da n e c e s s i d a d e de a s i s -t e n c i a p a r a r e s o l v e r " . (CROSBY, 1967, p. 1 4 4 ) .

Sentimos n< p r i m e i r o c o n t a t o com os p r o f e s s o r e s , o grande eompro i i i i s s o do3 mesnos con a e s c o l a , c o i n c i d i n d o as s i n con o nosso p r o p o s i -t o de e s -t u d o . Trabalhamos e o r i e n -t a n o s -t e x -t o s , p e r -t i n e n -t e s a ' p r a -t i c a p e d a g o g i c a , onde aos poucos, s e n t i m o s mudancas s i g n i f i o a ^ f c i v a s no que d i z r e s p e i t o ao e n s i n o - a p r e n d i z a g e m . Em se t r a t a n d o da p r a t i c a dos p r o f e s s o r e 3 n o t a n o s um grande c r e s c i n e n t o .

Cor. e s t e o b j e t i v o , eremos cue chegamos con os t r u n f o s p a r a um bom comeco, no qUal f o i marc a n t e p a r a deter;: i n a r as e s p e c i e s de r e l a e o e s de t r a b a l h o que p o d e r i a n s e r d e s e n v o l v i d a s .

Entramos sem m a j e j o de producao, porem os p r o f e s s o r e s c o n t r i b u i r a m e a c r e d i t a m o 3 o que f o i u s u a l n e n t e e l a b o r a d o , e l e s nos t r a r i s m i t i r a m com a sua p r a t i c a o que f o i doado. E s t a r e a c a o que v i n o s , d e n o n s t r o u a c a p a c i d a d e de g u i a r n o - n o s p o r e s t e rumo, e e n c o n t r a r m o s meios de d a r com generooidade o pouco que sabemos e lemos, e recebermos a i n d a mais f r u t u o s a m e n t e essa c o n q u i s t a .

0 t e r n i n o do nosso t r a b a l h o , nos r e v e l o u una e x p e r i e n c i a de amos -t r a s e r e s p o s -t a s s a -t i s f a -t o r i a s . J a que o nosso e s f o r c o nos -t r a n s n i -t i u a l ;o p a r a mudar, p r o g r e d i r , s e n t i m o s d i a n t e do comeco uma r e s p o s t a ao s a i r , que p e l o menos a p e r f e i c o a m o s e damos-lhes e n s e j o de c r e s c e r , t r a balhando j u n t a s , houve c o r r e s p o n d e n c i a mutua e a c r e d i t a m o s que nos i d e n t i f i c a n o s na q u a l i d a d e do que s e j a ; P r o f e s s o r . . . A l u n o . . . Educacao

... SUPER/I3AO.

(12)

ilEPBafiKGIAS BIBLIO&tfPXCAS

CROSBY, M u r i e l , "A I'.oderna S u p e r v i s a o do Ensino P r i m a r i o1 1, 1967.

5AD0T2I, i . o a c i r , "Educacao e ComproEiisso" - Campinas, SP. L i v r a r i a E d i t o r a P a p i r u s , 1985.

LIB&NEO, Jose C a r l o s , " D e u o c r a t i s a g a o da E s c o l a P u b l i c a . A Pedago-g i a C r i t i c o - s o c i a l dos Conteudos", Sao P a u l o , E d i c o e s L o y o l a , 1986.

Ninnies, I n i d e o Gr. " D i d a t i c a (Jeral D i n a m i c a , R i o de J a n e i r o , E d i t o -r a Pundo de C u l t u -r a .

PET EROS S I . Helena 1 . e Paeenda, I v a n i C.A., "Anotacoes so"bre l l e t o -d o l o g i a e P r a t i c a -de E n s i n o na E s c o l a -de IS 3-rau", Sao Paulo , Edieoes L o y o l a , 1985.

P I L E T T I , N e l s o n , " E s t r u t u r a e P u n c i o n a i i e n t o do E n s i n o de 1 ^ Srau", Sao P a u l o , E d i t o r a A t i c a , 1986.

RODRIODES, N e i d s o n , "0 I r a n s i t o r i o e o Pernanente na Educacao" , C o r t e z E d i t o r a - A u t o r e s A s s o c i a d o s , Sao P a u l o SP, 1986.

WEIL, P i e r r e , "A C r i a n c a , o L a r e a E s c o l a " , E d i t o r a C i v i l i z a g a o B r a s i l e i r a , Rio de J a n e i r o , 1969.

(13)
(14)
(15)

PLANO DE TRABALHO

E s t a g i o O b j e t i v o s . D e s e n v o l v e r a t i v i d a d e s p e d a g o g i c a s j u n t o a comunidade es c o l a r t e n d o en v i s t a a n e c e s s i d a d e de um p l a n e j a n e n t o p a r t i c i p a t i -vo e c o o p e r a t i v e .

. P r o n o v e r sessoe:: de e s t u d o p e r t i n e n t e s aos conteudos e a t u z l i a z a g a o de c o n h e c i u e n t o s nas a r e a de Conunicagao e Expressao , C i e n c i a s e Estudos S o c i a i s . D e f i n i c a o do t r a b a l h o 2.1. I\urdanentaeao t e o r i c a 2.2. I r e i n a n e n t o en s e r v i g o . r l a n e j a n e n o o p a r v i c a p a t i v o •.. . oessoes sobre c o n t e u d o s e a t u a l i z a g a o de c o n h e c i mentos na a r e a de Comunicagao e E x p r e s s a o , C i e n c i a s e Estudos S o c i a i s . S i s t e m a t i z a g a o do t r a b a l h o I P a r t e . P l a n e j a i i e n t o p a r t i c i p a t i v o . Heunioes com p r o f e s s o r e s e p a i s . Gonversa i n f o r m a l con os a l u n o s , A p l i c a g a o de q u e s t i o n a r i o s aos a l u n o s . L e v a n t a u e n t o das questoes g e r a d o r a s p e r t i n e n t e s ao p l a n e jon.ento. I I P a r t e . Sessao de e s t u d o de conJeudo e a t u a l i z a g a o de c o n h e c i n e n t o s . . L e v a n t a n e n t o das q u e s t o e s g e r a d o r a s de s u g e s t o e s . . D e f i n i g a o do cronograma de e s t u d o do grupo ( e s -g i a r i a s ) . . Pronugao dos t e x t o s . . : . ;ielegao de t e x t o s . Pic h - : onto p o r n u t or e p o r as s u n t o . 15

(16)

. Diseuasao j u n t o aos p r o f e s s o r e s o r i e n t a d o r e s so ore os e s t u d o s do j r u p o ( e s t a g i a r i a s ) ,

. D e f i n i g a o do ;;rono ;ra.r.a de e s t u d o s nas e s c o l a s . . Relagao das sessoes de e s t u d o .

4. A v a l i a c a o

. Auto e H e t e r o - a v a l i a c a o .

(17)

5.2. FICHAS DE LEITURA

(18)
(19)

TA 4 ' . . i _ ' ' ? . ^ . „ \ . a . ; k i i n . v

-PICHA DE LEITUKA

OBRA - Anotagoes s o b r e K e t o d o l o :;ia e P r a t i c a de E n s i n o na E s c o l a de

12 g r a u .

AUTOR - Helena Jemignani P e t e r o s s i e I v a n i O a t a r i n a A r a n t e s Fazenda. EDITOIiA - Edigoes L o y o l a

PXOINAS - 47 a 50.

A3SUNT0 - Relasoes e n t r e Conuuicagao e Expressao AliO - 1 9 8 1 .

-HESUliO

Tenos c o n s t a t a d o que a geragao a d v i n d a dessa p r o p o s t a e d u c a c i o n a l , t e n chegado ao e n s i n o sup.erior c o n s e r i a s d i s t o r g o e s no saber l e r , es c r e v e r , c o n p r e e n d e r e i n t e r p r e t a r . A n a l i s a n d o a q u e s t a o en sens v a r i o s a s p e c t o s , v e r i f i c a n o s cue uma das causas ven sendo o g r a d a t i v o enpobre c i n e r t o do e n s i n o da l i n g u a , nao so en seu a s p e c t o f o r n a l , cono

tarn-•

ben en s e u i s o l a n o n t o dos de;:ais a s p e c t o s da Coiiunicagao e Expresao a que esse e s t u d o t e n se r e s t r i n g i d o .

ITossa p r o p o s t a c a i i n l i a p o i s , na n e c e s s i d a d e de b u s c a r n o s a l t e r n a t i vas que reconduzan a Conunicacao e Expressao ao s e u a s p e c t o d i n a m i c o .

0 "bon a l u n o " en Coirunicagao e Expressao en nossas e s c o l a s de 12 g r a u em g e r a l , e a q u e l e que c o n s e g u i u memorizar u n a s e r i e de r e g r a s g r a n a t i c a i s e a p l i c a - l a s en e x e r c i c i o s p r e v i a m e n t e d e t e r n i n a d o s e pa d r o n i z a d o s , o que nao e i g n i f i c a s e r usia pessoa c o n / e n i e n t e m e n t e h a b i -l i t a d a a e o n u n i c a r - s e , expres ;ar-se e i n t e r p r e t a r i d e i a s p r o p r i a 3 ou a l h e i a s ; o que e q u i v a l e a d i z e r o "bon a l u n o " ex.; Conunicagao e Expres sao nen senpre consegue e x p r e s o a r s e con/eniente:.ente nem na l i n g u a -gen a r t i c u l a d a n e n nas d e n a i s n o d a l i d a d e s da l i n g u a g e m .

A observagao d e s t e f a t o , e p o r d e s c o n h e c i n e n t o dos p r o f e s s o r e s e id£ a l i z a d o r e s dessa a r e a de e s t u d o . Una p e s q u i s a f e i t a , t e n r e v e l a d o u n a preocupagao c o n c e n t r a d a na e x p l i c i t a e a o de r c r a s g r a n a t i c a i s , u t i l i z m d o p a r a t a l a n a i s v a r i a d a ga. a de e x e r c i c i o s de m a t e r i a l p a r a a s -se .urar a n e n o r i z a c a o de t a i s r e g r a s ;

I s t o nao s i n i f i c a que despresar.os o a s p e c t o g r a n a t i c a l na l i n g U a -gem a r t i c u l a d a , nas que r e i v i n d i c a m o s p a r a e l e , s e u d e v i d o l u g a r na s i t u a g a o e n s i n o - a p r e n d i z a ;en.

(20)

A3 R E I A Q O E S E K T R E COIlUKICAglO E EXPRESSlO

P a r t i n d o do p r i n c i p i o de que p a r a conhecernos borna-se n e c e s s a r i o cojapreenderaos, e x p l i c a r n o s e i n t e r p r e t a m o s , f i c a e v i d e n c i a d a a ne-c e s s i d a d e de que p a r a ne-conhene-cenaos e n e ne-c e s s a r i o e x a n i n a r a o s nao so a expressao do conteudo de v.. pensa onto, con.o a c o n u n i c a c a o dessa ex-p r e s s a o a o u t r e m ,

Na n e d i d a er que t r e . n s f o r n a r n o s esse u n i verso de l i n o i a j e ^ e s t a t i

-ca en l i n g u a g e n d i n a n i c a , a c o r u n i c a g a o p a r a a s e r nao a t r i b u t o de quen c o n u n i c a ou quen e c o n u n i c a d o , i as passa a t e r una dinensao n a i o r , en que a l i n g u a g e m de alguem passa a s e r a l i n g a a g e n de o u t r e m .

Assim p o r e x e n p l o , se a i n t e n g a o e, cono t e n s i d e , a n e n o r i z a g a o d e r e g r a s g r a n a t i c a i s , o p r o d u t o da s i t u a g a o e n s i n o - a p r e n d i z a gem passa a s e r a devolugao das r e f e r i d a s r e g r a s a quen as c o n u n i c o u . Se a i n - , tengao e e n t r e t a n t o o d e s e n v o l v i n e n t o da l i v r e i n i c i a t i v a e o desebro char da s e n s i b i l i d a d e , o p r o d u t o e x t r a p o l a os U n i t e s do c o n u n i c a d o , c r i a n d o e gerando novas formas de conunicagao.Uesse s e n t i , podenos d i zer que, nuna l i n g u a g e n d i n a n i c a , t o d a o b r a e a b e r t a , ou s e j a , n e l a e x i s t e a p o s s i b i l i d a d e de c r i a g a o i n d i v i d u a l a p a r t i r de o u a l q u e r a-t r i b n a-t o j a e d i i ' i c a d o . E E a-t o d a o b r a a b e r a-t a , e x i s a-t e a p o s s i b i l i d a d e da c r i t i c a de ur. ad: i r a r a r e a l i d a d e , r e d e f i n i n d o - a . Se t o n a r n o s , por e x e n p l o , a l i n g u a ;en d i n a n i c a " a r t i c u l s d a " , o na t e r i a l e a p a l a v r a , a p a l a v r a nao r e p r o d u t o r a , nas c r i a d o r a . i ; e l a , p o r e x e n p l o , as r e g r a s g r a r a t i c a i s s e r v i r a o de i n 3 t r u : . e n t o p a r a a p r i n o r a r a c r i a g a o . K e l a a c r i a n g a c o E u n i c a , o p r o f e s s o r c a p t a , i n t e r p r e t a , de v o l v e e a c r e s c e n t a . 20

(21)

FICHA DE LEITURA

OBRA - Anotagoes s o b r e l l e t o d o l o g i a e P r a t i c a de E n s i n o , AUTOR - Helena Gemignani e I r a n i C a t a r i n a A r a n t e s Pazenda. EDITORA - E d i c o e s L o y o l a . PXGINAS - 64 a 69. ASSUKTOS - 0 E n s i n o da L i n g u a P o r t u g u e s a - No que se r e i ' e r e ? g g a m a t i c a - M o t i v a g a o p a r a a l e i t u r a - Ampliacao do v o c a b u l a r i o

l.o one se r e i e r e a redaeao.

AKC - 1985

RESUiiO

- 0 En3ino da L i n g u a P o r t u g u e s a .

0 que achaiios p r i m o r d i a l no e n s i n o da L i n g u a P o r t u g u e s a , usia a l f a b e t i z a e a o que se p r o l o n aie ao l o n g o das o i t o s e r i e s e que v a g r a d a t i -vanente se eompletando, p o i s consideramos a l f a b e t i z a d o o i n d i v i ' d u o que consegue se e x p r e s s a r p e l a e s c r i t a ou o r a l n e n t e de nodo c o r r e t o , c r i a t i v o e f o r n a l .

- No que se r e f e r e a g r a r i a t i c a

G-ostarianos de s a l i e n t a r a i n p o r t a n c i a que a t r i b u i n o 3 a g r a n a t i c a enquanto n e i o de c o n s e g a i r n o s nos e x p r e s s a r c o r r e t a e f o m a l n e n t e , e nao enquanto f i n e.u s i n.esna, cono i n f e l i z n e n t e tenos observado aeon-t e c e r en v a r i a s e s c o l a s . 0 que e n f a aeon-t i z a n o s a n e c e s s i d a d e da g r a n a aeon-t i c a v i r senpre a s s o c i a d a a i n t e r p r e t a c a o e a n a l i s e de t r e c h o s l i t e r a r i o s c r i a d 0 3 p e l o p r o p r i o a l u n o ou e s c r i t o s p o r o u t r o s a u t o r e 3 . Entendenos n o r c o r r e e a o u n a i n t e r f e r e n c i a do p r o f e s s o r v i s a n d o i n d i c a r a f o r n a : a i s comunicaVel e c o r r e t a de e x p r e s s a o , s e n c o n t u d o a l t e r a r o s e n t i d o o r i g i n a l do t e x t o .

Resae caso, o p a p e l do p r o f e s s o r s e r i a o de d i a l o g a r con. o a l u n o no s e n t i d o de j u n t o s e n c o n t r a r e ^ a i e l h o r f o r n a . 0 que e n c o n t r a n o s em nossas e s c o l a s p o d e r i a n o s c i i a n a r de " c o r r e e a o a u t o c r a b i c a " . So que es

t a v i s a o e i g n o r a d a p e l o a l u n o .

En 3 u b s t i t u i c a o propomos a " c o r r e g a o d i a l o g i c a" , en que a l u n o e pro-f e s s o r d i s c u t en. j u n t o s a pro-f o r n a mais adequada de e x p r e s s a o .

t n e c e s s a r i o o c o n h e c i r . e n t o das r e g r a s g r a m a t i c a i s . Apos a e x p l i c a

(22)

gao, deve > E l x a - l a s atrave's de e x e r c i c i o s one e n v o l v a n sua e x c l u s i v a a p l i c a g a o , p o i s a c r i a g a o do h a b i t o de e s c r e v e r c o r r e t a m e n t e , e n v o l v e i n i c i a l n e n t e , o d o m i n i o da expressao c o r r e t a .

2 n t r e t a n t o , o use das r e g r a s g r a m a t i c a i s devem s e r c o n s t a n t e s . I d e a l i z a d o p e l o p r o f e s s o r e completados p e l o a l u n o , con o o b j e t i v o de a c r e s c e n t a r a f i x a c a o o d e s e n v o l v i r e n t o da aprendizagem.

- L o t i v a g a o p a r a a l e i t u r a

Una s e l a g a o c r i t e r i o s a de l i v r o s p a r a a n o t i v a g a o , d e s p e r t a n d o o a p e t i t e l i t e r a r i o i n f a n t i l .

A e s c o l h a dos l i v r o s d e v e r a t e r uma l e i t u r a c u i d a d o s a con um o u * mais n e n b r o s de c o i n u i i c a g a o e e x p r e s s a o , ou 03 de1.ais membros da esco

l a .

A p r o f e s s o r a de ve c o b r a r a l e i t u r a f e i t a en casa, p a r a t a n t o exige" a n e c e s s i d a d e de un t r a b a l h o p a . r a l e l o en s a l a de a u l a e uma o r i e n t a g a o c o n 3 t a n t e para a i n s t a l a g a o do h a b i t o de l e r .

Entendenos por c o b r a n g a , a di3cussax> o r a l ou e s c r i t a , i n d i v i d u a l o u en g r u p o dos t e x t o s l i d o 3 , ben cono a r e c r i a g a o dos t e x t o s d r a n a t i z a n do ou r e e s c r e v e n d o . Nesse s e n t i d o a cobranga. de l e i t u r a s e r a f e i t a an t e s cue p e l o p r o f e s s o r , p e l a p r o p r i a c l a s s e , 0 que i n p l i c a r a nun mai or i n t e r e s s e p o r p a r t e dos a l u n o s na l e i t i i r a r e a . l i z a d a .

- A s i p l i a s a o do v o c a b u l a r i o

Os r e s u l t a d o s da s e n e n t e p l a n t a d a con a l e i t u r a sao i m e d i a t o s .

I.e3se sentido e que entendenos a anplicagao do v o c a b u l a r i o . Quando

0 aluno c o n s u l t a constante: ente o d i c i o n a r i o , ole consejue e x t r a p o l a r esse espago l i : I t a d o e v o a r con a sua i i . a g i n a g a o a'urn nundo de c r i a -goes.

Poram f e i t a s en a l g u n a s e s c o l a s o b s e r v a g o e s , que se r e v e l a r a n na c a r e n c i a da u t i l i z a g a o do d i c i o n a r i o , que p o r sua vez e e x t r e : am e n t e i m p o r t a n t e desde cue s e j a un i n s b r u i e n t o a u x i l i a r na conpreensao do s i g n i f i c a d o e uso das palo.vras.

A r e c r i a g ~ o das pa.lavras, ou s e j a , a o p o r t u n i d a d e que se da ao a l u

n 0 de c r i a r t e x t o s novos a p a r t i r de p a l a v r a s a n t e r i o r n e n t e

desconhe-cidas e un t r a b a l h o que devera s e r e s t i n u l a d o c o n s t a n t e n e n t e , p o i s ne l e encontranos os a l i c e r c e s de u a redagao f e d u n d a e o r i g i n a l .

(23)

- No que se r e f e r e a redagao

E x i s t e n v a r i a d a s t e c n i c a s que a j u d a n o i n d i v i d u o a r e d i g i r e e x p r e s -s a r - -s e c o r r e t a e c l a r a e r t e .

t i n d i s p e n s a v e l ao p r o f e s s o r c o r h e c e l a s e a p l i c a - l a s no s e n t i d o de

a j u d a r os a l u n o s a o r ; a n i s a r e n e e s c r e v e r e m o c o n t e u d o de seu3 pensa-n e pensa-n t o s . Sepensa-n se i pensa-n p o r t a r copensa-n pensa-n o d e l o s r i g i d o s , p a r a pensa-nao i pensa-n t e r f e r i r pensa-no e s t i l o p e s s o a l .

Voar con a c r i a n g a e u n i n i c i o p a r a conegar a r e d i g i r . C r i a r m o s com e l a e con a c l a s s e i n t e r p r e t a g o e s v a r i a d a s p a r a una. nesna s i t u a -gao ou p a l a v r a . G r i a r o r a l ou e s c r i t a n e n t e , c r i a r u3ando t o d o s os me t o d o s , e n f i i a , d e i x a r desp.brochar a s e n s i b i l i d a d e i n f a n t i l .

(24)

FICHA DE LEITURA

OBRA - Anotacoes s o b r e n c t o d o l o ; i a e P r a t i c a de E n s i n o . AUTOR - H e l e n a 3-eni ;nani e I v a n i C a t a r i n a A r a n t e o Fazenda. EDITORA - Edigceo Loyola...

PASIKAS - 18/19 e 26/29.

ASSUKTOS - A s p e c t os Peda gogicos no E n s i n o da P a t e r a t i c a - l l e t o d o l o j i a . de E n s i n o

ANO - 1985

RESUl.O

A s p e c t o P e d a j o g i c o no E n s i n o da I'atematica

Una p r i n e i r a o b s e r v a c a o one f a r i a n o s d i z r e s p e i t o k nogao de nuue-r o .

Segundo P i a j e t e:i t o r n o dos 67 anos, a nogao de n u n e r o se desen -v o l / e na c r i a n c a . •• 1 nocpo e s t a b e l e c e — s e j u n t o de u n d e s e n -v o i -v i n e n t o •

g r a d i i a l de o u t r a s nogoes d e n t r e as q u a i s s a l i e n t a se a de i n v a r i a n -c i a de u n a q u a n t i d a d e e de s e r i a g a o . Tanto una -coz o o u t r a sa-c b a s i -c a s a. a q u i s i c a o da nogao de n u e r o . As s i n , a c r i a n g a nao T>odera c o n p r e e n -der que 2 + 4 = 5 + 1 se a i d e i a de i n v a , r i a n c i a nao se desenvolveu.Da mesna f o r n a sen a n o t a g a o do s e r i a g a o , nao podera e n t e n d e r o porque

do s i s t e n a n u m e r i c o o r d i n a l e c a r d i n a l . A s s i n sendo e f u n d a m e n t a l p r o nover e x p e r i e n c i .s c o r r e s p o n d e n t e s ao ._;rau de d e s e n v o l v i n e n t o n e n t a l

da c r i a n g a .

Con r e l a g a o a nogao de con j u n t o , t e n o s v i s t o u a p r a t i c a de e n s i n o n u i t o d e f o m a d a . O b r i jando a c r i a n g a a t r a b a l h a r c o n exe;,plos s e n v i

da i r . p r e s s o s en f o l h a s ::e. :oo j r a f adas. R e s t r i n g i n d o s e a um nuase r i -t u a l ; en -t o d a s as s e r i e s , encheu-se u a g i n a s de e x e n p l o s e e so. Ao I o n go do ano nao sao , a i s retojie.dos. E no e n t a n t o sao a base da p r o -p r i a L a t e n a t i c a . P o r que nao -p a r t i r de e x e n -p l o s c o n c r e t o s r e f e r e n t e s ao nundo das c r i a n g a s ? D o i s o u t r o s p o n t o s que c o n s i d e r a n o s i m p o r t a n t e3 na i n i c i a g a o da c r i a n g a aos c o n t e u d o s u a t e r a t i c o s : 0 p a p e l do " c o n c r e t o e do n a t e r i -a l " p e d -a j o g i c o . S u g e r i n o s que o p r o f e s s o r deva e s p e r a r p a c i e n t e n e n t e o d e s e n v o l v i -nento da c r i a n g a . P a r a que p r o v o q u e . f a v o r e c a , c r i e o o o r t u n i d a d e s . q u e conduzan a c r i a n g a a nogao de n u n e r o . A s s i u sendo e v i t a l ao p r o f e s s o r a e s c o l h a c r i t e r i o s a de u n m a t e r i '24

(25)

a l que s i r v a aos sens o b j e t i v o s . Nao i i a p o r t a se s e j a c o n c r e t e , a t r a e n t e , s o f i s t i c a c o , s u e a t a . 3abe-se cue a nogao de n u n e r o r e s u l t a da " a gao" da c r i a n g a l e v a d a a e f e i t o con os ob.jetos i n d e p e n d e n t e s de sua f o r n a , c o r , a p a r e n c i a .

I n f e l i z n e n t e , venos n u i t a s veses cliscuss3.es e x t r e n a d a s s o b r e o va l o r de c e r t o s m a t e r i a l s c o n c r e t e s ou f i g u r a t i v o s co.o se e l e s en s i

sesmos fosses: o p o n t o f u n d a m e n t a l do p r o c e s s o e n s i n o - a p r e n d i z a g e m . P e r

m i t e ao p r o f e s s o r a v a l i a r i n d i v i d u a l , w e n t e se u- a c r i a n g a n e c e s s i t a des t e ou d a q u e l a m a t e r i a l como s u p o r t e p a r a sua aprendizagems Percebendo se a c r i a n c a j a pode s a i r do c o n c r e t o p a r a e f e t u a r as operagoes mate-m a t i c a s que l h e f o r a mate-m p r o p o s t a s .

A l i n g u a g e m desempenharia um p a p e l chave na e v o l u g a o das operagoes m e n t a i s que dao o r i g e m a nogao de n u n e r o . "& n e c e s s a r i o e s t a b e l e c e r pa r a a c r i a n g a a c o r r e l a g a o r e v e r s i v e l e n t r e a sua e x p e r i e n c i a c o n c r e t a

( n a n i p u l a g a o de t r e s o b j e t o s , p o r e x e n p l o ) , sua t r a d u g a o v e r b a l *(te -nho t r e s p a l i t o c , p o r e x e n p l o ) e sua r e p r e s e n t a g a o g r a f i c a p o r meio

do s i n b o l o 3,. A c r i a n g a deve s e r capaz de p a s s a r p o r essas t r e s f a s e s

em sua3 v a r i a s c o n b i n a g o e s .

- K e t o d o l o j i a de E n s i n o

D i a n t e da m e t o d o l o g i a a p r e s e n t a d a o p r o c e s s o de e n s i n o - a p r e n d i z a g e m i n f e r e ao que e l e v a i t r a n s n i t i r d e n t r o da r e a l i d a d e da c l a s s e e do meio en que v i v e . LT3ando e s t r a t e g i a s e f i c a z e s , a b u s c a de n e l h o r e s r e

s u l t a d o s . A s s i s sendo en r e l a g a o a n a t e r n a t i c a , podemos c i t a r 2 n e t o d o s de t r a b a l h o : o I n d u t i v o e o D e d u t i v o . I n d u t i v o x -0 p r o f e s s o r a p r e s e n t a e o r g a n i z a as observagoes que a c r i a n g a f a s do •undo que a c e r e a ; - V i / e n c i a s i t u a c o e s , percebe r e l a g o e s , e s t r u t u r a suas c o n c l u s o e s ; processo g r a d a t i v o de d e s c o b e r t a s onde se i n t r o d u z nogoes m a t e r m a t i

-cas cue o a l u n o v i v e n c i a ; -Observa, compara e r e l a c i o n a ;

-Adapta-se ao p r o c e s s o de de ; e n v o i v i n e n t o p s i c o l o g i c o ; • Ten como r e f e r e n c i a l a c r i a n g a , f a c e ao seu p r o c e s s o de d e s e n v o l v i

-mento p s i c o l o ;ic o;

(26)

D e d u t i v o

-Quando se da o " p o n t o novo";

-Nao ha preocupacoes con as s i t u a c o e s v i v e n c i a d a -0 a l u n o r e p r o d u z o i^rocesso (necanicai/.ante); -Ten c o i o r e f e r e n c i a l a p r o p r i a K a t e n a t i c a .

(27)

OBRA - Anotagoes s o b r e l . e t o d o l o g i a e P r a t i c a de E n s i n o na E s c o l a d e l s g r a u .

AUTOli - Helena K u d g n a n i P e t e r o s s i e I v a n i C a t a r i n a A r a n t e s Fazenda. EDITORA - Edigoes L o y o l a

PjfolNAS - 91 a 94

AS3UKT0 - A D e s t i n g a o e n t r e A t i t u d e e Conhecinento do S o c i a l . ANO - 1985.

RESUI (0

C o n s t a t a n o s ui-i e n p o b r e c i . e n t o n u i t o grande no e s t u d o da a r e a . Res se 3 e n t i d o nos groponos a t e c e r al.gu::as c o n s i d e r a g o e s de o r d e n g e r a l * e as vezes e s p e c i i i c a s , na esijeranga de e n c a n l n h a r n o s una r e f l e x a o so b r e os probler.as l e v a n t a d o s n e s s a l i n h a .

0 p r i a e i r o p r o b l e n a r e i e r e - s e a a u s e n c i a de b i b l i o g r a f i a na a r e a . Onde e n c o n t r a s c s v. a pobresa n u i t o b i b l i o g r a i i c a i n x i t o grande p a r a 3s tudos S o c i a i s en r e l a g a o as o u t r a s a r e : s.

0 segundo p r o b l e n a , c o n s i d e r a n d o - s e s o b r e t u d o que as preocupacoes do una e s t r u t u r a i n d u s t r i a l e u r b a n a da s o c i e d a d e c o n t e p o r a n e a . C r i a n cas e j o v e n s e n c o n t r a n o p o r t u n i d a d e s f o r a da e s c o l a , p a r a a p a r t i c i p a cao d i r e t a nuua ampla gana de a t i v i d a d e s s o c i a i s . E n t r e t a n t o , as p r e o cupagoes na.s e s c o l a s de i s g r a u t e u nos r e v e l a d o que Estudos S o c i a i 3 ven sendo uea a r e a preocupada c o n a t r a n s ; i s s a o , e c o n c e i t o s , no q u a l

d e v e r i a se p r e o c u n a r en c o n i i e c i n e n t o s n e c e s s a r i e s a i n t e g r a g a o do i n d i v i d u o ao n e i o s o c i a l . 0 t e r c e i r o p r o b l e n a r e f e r e - s e a l i e t o d o l o g i a de E n s i n o ; o que nos t e n preocupado e o f a t o da e s c o l h a do n e t o d o t e r se r e s t r i n g i d o a as_ r e c t o s do s s a t e r i a l a s e r u t i l i z a d o , da s e q u e n c i a a s e r eupregada, das s i n t e s e s m i r a c u l o s a s p a r a g a r a n t i r a . e, o r i z a g a o do c o n t e u d o . - A D i s b i n g a o E n t r e A t i t u d e o o c i a l e C o n h e c i n e n t o S o c i a l 1,'ossa i n t e n g a o .:era basic--, a n t e c..."cua a r a ateng:-ToM p a r a a i n t e r

-deoendencia e x i s t e n t e e n t r e e s s e s d o i s a s p e c t o s conur.ente n e g l i g e n c i dos quando da e l a b o r a g a o dos p r o g r a u a s de estudos s o c i a i s . .

S e r i a HIP. grande e r r o c o u s i d e r a r r . o s o c o n h e c i ; e n t o , os v a l o r e o , os h a b i t os e as a t i t v . d e s couo c ompor t a m e n t o s separados da p e r s o n a l ! dade

(28)

humana.

N e s t s s e n t i d o , na medida en one o a l u n o e s t i v e r p r o c u r a n d o n e n o r i z a r os f a t o s da h i s t o r i a do p r o p r i o p a i s , e s t a r a desenvolvendo a t i t u d e s , on s e j a , p o s i c i o n a e n t o s i n d i v i d u a l s f r e n t e a d e t e r a i n a d o s f a t o s . Quando se preocupa c o n r e f e r i d o c o n t e u d o , c e r t a n e n t e i n f l u i r a en sua c a p a c i d a d e e h a b i t o de e s t u d o .

Etedescobrir o f a t o , nao " i . n i i i c a d e s v i a - l o de sua i n t e n c a o p r i n e i r a; nas p r o c u r e r a n a l i s a r t o d o s os a s p e c t o s .

7 o l t a n d o a nossa propost--. i n i c i a l , da n e c e s s i d a d e de c o n s i d e r a r n o s - q u e s t a o da c i n c o r p o r a c a o de v a l o r s sf h a b i t o s e a t i t u d e s s o c i a i s co

no i n t e g r a n t e s b a s i c o s da p e r s o n a l i d a d e huuana, no s e n t i d o de c r i a r -nos c o n d i c o e s de usa a p r e n d i z a d o cue conduza a c r i a n j a a una "descober t a de s i i_es...a", na u e d i d a en que a p r e n d a a conhecer seu c o l e ;a, sua p r o f e s s o r a , seus p a i s e seu nundo.

A M e t o d o l o ;ia n a i s adequada s e r a a q u e l a que es i v e r en c o n f o r s i i d a -de c o n os o b j e t i v o s da e s c o l a , as a s p i r a c o e s do grupo -de p r o f e s s o r e s , as n e c e s s i d a d e s dos a l u n o s e a d i s p o n i b i l i d a d e de r e c u r s o s ; v a r i a n d o o b v i a n e n t e de a s p e c t o s p a r a a s p e c t o s e adequando-se a cada nouento

(29)
(30)

OBRA - A C r i m e a , o L a r e ?. E s c o l a A0T03 - P i e r r e / o i l EDPi-ORA - C i v i l i z - 9so B r a s i l e i r a PX i l l s A3 - 73 a 76 ASSURTO - 0 P a p e l do P r o f e s s o r na Educac^o Al.'O - 1969 R33U110 -A Vocacao do P r o f e s s o r * 0 p r o f e s s o r e a f i *ura p r i n c i p a l de q u a l q u e r s i s t e n a e d u c a c i o n a l . Por i s s o qr.nloner pessoa que q u e i r a i n x e s s a r no i a j i s t e r i o deve p r o -c u r a r s a b e r s e r e -1? en t e tex? vo-cagao p a r a a p r o f i s s a o .

Quando se dese.ja a b r a g a r I U c u r s o p r o f i s s i o n a l , e n e c e s s a r i o , an-t e s de an-t u d o , c o n l i e c e r eu que c o n s i s an-t e esaa p r o f i s s a o , q u a i s as a p an-t i does, q u a i s os f a t o r e s que c o n s t i t u e n a s o t i v a g s o p a r a o a e s r o , q t i a l a p e r s o n a l i d a d e saais adequada, q u a l o p r e p a r e i n d i s p e n s a v e l so bon e -x e r c i c i o p r o f i s s i o n a l . Desta a n a l i s e f e i t a , che.;anos a c o n c l u s a o quan to ao Kodo de e s c o l h e r o d i s c e n t s que nos i n t e r e s s a .

-0 P r o f e s s o r T r a d i c i o n a l e o Mo d e m o

A f u n g a • s o c i 1 do p r o f e s s o r e a j u d a r a c r i a n g a a d e s e n v o l v e r os sens c o n h e c i i e n t o s e a s u a p e r s o n a l i d a d e , a f i n de s e i n t e s r a r na co K.unidade. Para c o n s e g u i r i s s o o p r o f e s s o r moderns u t i l i z a nao soj&ente a u l a s , >ta3 p r o c u r a , s o b r e t u d o , que cada a l u n o d e s c u b r a p o r s i mesmo as d i f e r e n t e s r e a l i d a d e s . E l e se e n c a r r e g a de o r i e n t a r , s s t i n u l a r , desco_ b r i r seus p r o p r i o s i n t e r e s s e s .

Enquanto o p r o f e s s o r t r a d i c i o n a l f a z s o s e n t e o uso da p a l a v r a , l i -y l t a n d o - s e a f a l a r e a p e r j u n t a r , o p r o f e s s o r no d e m o p r o c u r a u n cauii nho ceruo p a r a cada s i t u a g a o .

- C o n t r a - i r c l i c a g a o p a r a o z i a g i s t e r i o

E x i s t e * c e r t o s t r a c e s c a r a c t e r x s t i c o s que c o n t r a i n d i e a s i o e x e r c i -cio do n a ; ; i s t e r i o .

A i m p o r t a n c i a , a i r r i t a b i l i d a d e , nao a d m i t i n d o e r r o do a l u n o , ex ulodindose l o g o , t u d o i s t o sao t o das a t i v i d a d e s t i p i c a m e n t e p r e j u d i -I c i a i s a agao p e d a g o g i c a . Outr-:,. a o f i r - ; ^ " — ~

(31)
(32)

PICIIA DE LEITURA OBRA - A C r i a n g a , o L a r e a E s c o l a .

AUTO?. - PIERRE WEISL

EDITORA - C i v i l i z a g a o B r a s i l e i r a PjfelNAS - 105, 108, 112. 1 2 1 .

ASSUNTOS - Pequeno D i c i o n a r i o de P s i c o l o ;ia E d u c a c i o n a l p a r a P a i s e P r o f e s s o r e s

ANO - 1969

RESUI.O

A g r e s s i v i d a d e - B r u t a l i d a d e

"Mamae, J o a o z i n h o k e b a t e u " , e a c r i a n c a , e n p r a n t o , s e r e f u g i a no c o l o de s u a Mae. E x i s t e d r e a l m e n t e c r i a n g a s que "baton nas o u t r a s ; t o

-do nun-do sabe d i s t o ; pode nesno se a f i r i t a r que cada c r i a n c a .ia b a t e u

ou b a t e r a a l g u a a vez na o u t r a . No e n t a n t o , ha v a r i o s t i p o s de vsotivos para i s s o . Sao e l e s :

12) vruando a a j r e s s i v i d a d e e d i r i g i d a c o n t r a d e t e r n i n a d a pessoa ( p a i ,

aae, i m a o ) , t a l v e s a causa s e j a a inco;.-preensao dos educadores ou

entires i n c o n s c i e n t e s , c i i j a s o r i g a n s p r e c i s a n s e r d e s c o b e r t a s . Se a b r u t a l i d a d e t i v e r p o r o r i g e n o c i u c e , s e r a p r e c i s o e n t a o c u i d a r do c i ume. 0 cirese e quase se.-pre c u l t i v a d o e r r o v o c a d o p o r e r r o s de

educa-gao.

22) A b r u t a l i d a d e pode s e r tar.bea r e s u l t a d o de use. a t a q u e v e r b a l ou f i o i c o ; p o r e x e n p l o : ui -.a c r i a n g a e acusada p e l a o u . r a de l a d r a o ; nao co nhecendo o u t r o p r o c e s . o , e l a a t a c a p a r a se d e f e n d e r da acusacao. Gabe aos p a i s n o s t r a r o u t r o s ca,_ i i n i o s p a r a d e f e s a de u i i a educagao.

32 E x i s t e t a . b e n u: t i p o de b r u t a l i d a d e " g r a t u i t a " ; a c r i a n g a a t a c a

de r e p e n t e a q u a l q u e r ua., sex ^ . o ; i v o ; £)odo se - t r a t a r de e q u i v a l e n t e e_

p i l e p t i c o , ou de a u s e n c i a do c o n t r o l e c e r e b r a l n o t i r a d o p o r o u t r o t i

-po de doenga n . e n t a l .

ATEI;gA0

"Ele nao p r e s t a a t en gao !" " E l e e d i s t r a i d o , ..ao c o n s e j u e se c o n - . c e n t ^ a r !", sao f r a s e s o u v i d a s d i r i a c e n t e en toda.s as e s c o l a s e n u i -t o s l a r e s , p o r p r o f e s s o r e s e p a i s de c r i a n g a s que a p r e s ^ n -t a a i d i s -t u r -:

bios da a t e n g a o ; pore.-:, u n i t e pouco se sabe a r e s p e i t o da a t e n g a o ; 0 oue e a atengao ? Quen nao se i u t e r e s s a p o r d e t e r a . n a d o a s s u n t0 nao concentre, a a ongao t a o ben co.v.o quen e s t a >.obivado; p o r i s s o m u i t o s

(33)

p r e t e n d e a que a atengao se c o n f u n d e con a p r o p r i a r . o t i v a c a o .

r e s u a o , pode-se a f i r a a r que a ? f a l t a de a t e n g a o " pode s e r i n t e r p r e t a d a coao f a l t a de i n t e r e s s e no a s s u n t o , p r o v i n d o n u i t o j a i s da au s e n c i a de e s t i n u l o j p e l o s e due a d o r e s ; a causa t a n ben pode s e r de o r -den p s i c o l o _ l c a , p r e c i j a n d o s e r t r a t a d a p o r n e d i c o ; e o caso t a n b e a , da f a l t a de atengao na d e b i l i d a d e a e n t a l .

- C a s t i ;os e Hecoupensas

P r o v e s de u r a concepgao e r r a d a da educagao; pensan que educar e q u i v a l e a c o r r i g i r , enquanto se sabe h o j e que e a u i t o isai3 e f i 6 i e n t e es-t i a u l a r as c r i a n g a s a es-t r a b a l h a r , e s es-t i i d a r e f a z e r o ben ea g e r a l , que r a l h s r e p u n i r quando nao t r a b a l h a r , ou f a s en a l g i u : a c o i s a e r r a d a .

Os c a s t i g o s d e s e n v o l v e n o nedo, a a n n l s t i a e, u n i t a s vezes, auMen-t a s a auMen-t e n auMen-t a g a o de a ; i r e r r a d o , p o r i n c r i v e l que s e j a .

Os l o u v o r e s , as r e c o ^ p e n s a s e os p r e V i o s , c o n s t i t u e n e s t i u u l o s po ' t e n t e s e f a v o r a v e i s ao e s f o r g o p e s s o a l e ao r e d i n e n t o de cada ua.

- Denuncia - Delagao

" P r o f e s s o r e l e ae b a t e u !1 1 - " P r o f e s s o r , a M a r i a r o u b o u o l a p i s d e

G-eralda ! Eu v i !"; t a i s sao as d e n u n c i a s que r e c e b e e os educadores d i a r i a a e n t e ; qua! a r a z a o dessas d e n u n c i a s ? Nota-se que sao en g e r a l as aesaas c r i a n g a s que f a z e a as d e n u n c i a s ; a u i t a s vezes t r i n t a c r i a n -gas conheeea 0 c u l p a d o e so uaa f a z a d e n u n c i a ; qua! a e x p l i c a g a o da c o n d u t a do d e n u n c i a d o r ?

A n a i o r i a das c r i a n g a s que costumaa denuncar ao o u t r a s , sao c r i a n -gas i n s e g u r a a que p r o c u r a n a t r a i r a c o n f i a n g a e a a n i z a d e do n e s t r e ; procura?! v a l o r i s a r - s e a t r a v e s da d e n u n c i a .

O u t r a s c r i a n g a s , c r i a d a s coa c l u u e s do . i m a o , e acostu&adas a de -n u -n c i a - l a s aos seus p a i s , " t r a -n s f e r e e " e 3 t a s i t u a g a o a e s c o l a .

A d e n u n c i a pode s e r t a ben una v i n g a n g a c o n t r a una c r i a n g a que cos t u n a d e n u n c i a r .

0 laesio das c r i a n g a s v e l h a s v e l a - n u i t a s vezes c r i a n a s pequeninas a d e n u n c i a r as - a i o r e s , p a r a eha-war a p r o t e g a o do educador.

Os bens educadores nao tonai-i corihecij: e n t o da d e n u n c i a , a f i a de de s e r v o l v e r na c r i a n g a os s e n t i ^ e n t o s de l e a l d a d e j p r o c u r a a que os c u l p a

(34)
(35)

PICHA DE LEITURA OBRA - A C r i a n g a , 0 L a r e a E s c o l a

AUTOR - PIERRE TEIL

EDITORA - C i v i l i s a g a o B r a s i l e i r a PiaiNAS - 29 a 36

ASSUNTO - P a i s e F i l h o s nas suas Relagoes Huwanas. ANO - 1969

RESUilO - I n d i f e r e n g a e R e j e i g a o

A c r i a n g a p r e c i s a i i r p e r i o s a s e n t e de c a r i n h o , p r o t e g a o e atengao. t o caso, p o r e x n p l o , da senhora que nunca consegue p e g a r a sua f i l h a n o c o l o . Senpre i n v e n t a u s a d e s c u l p a . As vezes chega o soiaento de a f i -l h a rec-la>:ar a -l g u i a atengao ou a-lguia c a r i n h o e a nae p r o c u r a f u g i r Es sas c r i a n g a s r e j e i t a d a s procura:.; c a r i n h o f o r a do l a r . Sao en g e r a l an g u c t i a d a 3 e i n q u i t a s p a r a a t r a i r en a atengao dos p r o f e s s o r e s e dos co l e g a s . Sao senpre i n s a t i s i e i t a s . Quando a d u l t a s poden. p r o c u r e r s e r i o s p r o b l e n a s .

- P a i s S u p e r p r o t e t o r e s

As vezes, ao c o n t r a r i o , s u p e r p r o t e g e n os f i l h o s . Rao l h e s deixando ura n i n u t o de sossego. Qu-rlquer no vi:--en t o os p a i s l o ;o ajudam. Sao c r i

angas s u i t s f r a g e i s . Quando o u t r a n na e s c o l a en c o n t a t o coat os c o l e -gas e c o n o r e g i s t r o de i g u a l d a d e de t r a t u .ento e n t r e t o d o s , e l e s so frem n u i t o , p o i s nao consegue: a d a p t a r s e , e a i onde sugea os p r o b l e -m s c i n d o na t i n i d e z , no r a c a s s o ; se.,te.-..-se eosipleta-mente p e r d i d o s

sen a presenga dos p a i s . - B r u t a l i d a d e

Quantas c r i a n g a s nao apanhaa de c h i u e l o , c o r r e i a ou b o f e t a d a s , i s to en t o d o s os > e i o s s o c i i s

Conforne o tempera. ento dos f i l h o s , t a l n a n e i r a de educar p r o v o c a duas reagoes be:, d i f e r e n t e s : ou a c r i a n c a passa a i n i t a r os p a i s a ba t e r tai'ben nos c o l e gas, a a i g o s , ou e n t a o t o s a a t i t u d e s de "cao a b a t i -do", c a i n d o nusa t i n i d e z e x t r e . a, nuna i n i b i g a o t a l , c o n sedo de t u d o e de t o d o s . Existesv sa.. bar. c r i a n g a s que p a r e c e n nao d a r i s i p o r t ' n c i a , acostuicadas que e s t a o de t a n t o a p a n h a r e s .

(36)

1 1 . . . IT. • - ,

L u i t o s p a i s faze,, q u e s t a o , a n t e s de t u d o , de s e r e n obedecidos ao pe da l e t r a . Por o u t r o l a d o , nao a d u l t e r r o ; a u - l q u e r f a l h a e i , . e d i ataWente apontada e a c r i a n g a r o c c b e o c a s t i j o c o r r e s p o n d e n t s . Quando a c r i a n g a f a z al.au.a c o i s a ben f e i t a , os p a i s r £ g i d 0 3 e a u t o r i t a r i o s nao l i g a a porque aehan i s t o n a t u r a l . C r i a n g a t r a t a d a a s s i n sao v i t i a a a de co: p l e x o s de i n f e r i o r i d a d e con r e l a g a o aos c o l e g a s p o r t e r e n p a i s

c o n p r e e n s i T o s . Taabea d e s e n v o l v e n e l a s complexes de c u l p a , aedo de se

reK. c a s t i j a d a s , do f r a c a s s o , e r e b e l d i a que aparecea sobretudo na i d a de da a d o l e s c e n c i a .

- P a i s D e m o c r a t i c os

Dar c a r i n h o quando e n e c e s s a r i o , l o u v a r o e s f o r g o e r e c o a p e n s a r a c r i a n g a quando a : i u c e r t o e a t i t u d e de a u i t o s p a i s que conseguea, con i s s o , que os sens f i l h o s cresga: nun a a b i e n t e f e i t o de coapreensao, de c a l a a , de r e s p e i t o huaano. A educagao dada por e s t e s p a i s p r o c u r a an tes de t u d o d e s e n v o l v e r na c r i a n g a o senso de r e s p o n s a b i l i d a d e . A l i b e r d a d e d e n t r o do r e s p e i t o p e l o p r o x i m o t e a de coaegar a s e r c u l t i v a d a nas r e l a g o e s e n t r e p a i s e f i l h o s , i s t o e, na. p r o p r i a c e l u l a f a m i l i a r . i 36

(37)

FICHA DE LEITURA A H i s t o r i a de Sousa

L u i t o s anos, i-.uitos anos stesao, voce nao era nascido. Ilea seus p a i s nen sua p r o f e s s o r a e nen .--.esu.o seus a v o s .

Sua c i d a d e e r a u u i t o d i f e r e n t e do r u e e h o j e . Nao h a v i a casas p a r a a o r a r , nao h a v i a c a s a s c osier e i a i s , n e n e s c o l a s , n e n i g r e j a s . Tudo e-r a c e e-r c a d o p o e-r e-r i o s .

D e p o i s os i n d i o s c o M e g a r a m a c l i e . a r , t o r n a n d o s e a s s i r os p r i m e i

-r o s h a b i t a n t e s da -r e g i a o .

Esse i n d i o s e r a s

Kansas,

que p e r Geneiau ao j r u p o c a r i r i s .

En 1723, c h a j a r a n os i n aos Teodorio de O l i v e i r a Ledo e F r a n c i s c o ce O l i v e i r a Ledo. E l e s forays os p r i a e i r o s f a z e n d e i r o s do l u s a r .

Pouco tempo d e p o i s chegou o 3 oven Bento F r e i r e de Sousa e 0 Goro -n e l Jose G-o-nes de 3a, e a l g u -n s v a q u e i r o s . 7 e j a co-no f o i auue-ntss-ndo 0 nunero de b r a n c o s , e, t o d o s a b r a i d o s p e l a r i q u e z a do s o l o .

A n a t a s e l v a s e u j a estav... b a s t a n t e povoada e r e c e b e u o none de J a r d i i i do R i o do P e i x e .

Bento F r e i r e de Sousa anou u u i t o e s t a t e r r a e p o r i s s o sonhou a a i s a l t o que os seus c o u p a n h e i r o s , e pensou en t r a n s f o m a - l a nuua g r a n d e c i d a d e .

Dona I n a c i a D i a s , e r a dona da Pazenda J a r d i a , e Bento F r e i r e de Sousa t e v e de f a s e r v a r i a s v i a j e n s a pe a B a h i a , COM, a f i n a l i d a d e de

c o n s e g u i r a doacao das t e r r a s e o dociu e n t o a s s i n a d o p o r Dona I n a c i a . D e p o i s de n u i t a l u t a , Bento F r e i r e de Sousa c o n s e g u i u a doagao.Vol t o u cos i v i t a v o n t a d e de t r a b a l h a r . A ss i n que ehegou, i n i c i o u a c o n s -t r u c a o do i . g r e j a do R o s a r i o e a or anizagao das p r i n e i r a s raas. Tendo para a j u d a r no t r a b a l h o Jose Josses de 3a, alguns i n d i o s e escravos.

A p r i n e i r a r u a a s e r o r j a n i z a d a f o i a r u a do Rio, hoje A l a e i d a Bar ret'o, onde f o i c o n s t r u i d a sua casa, que horje e a casa de Joao R i b e i r o .

Ea 1775, e l e e s t a v a ce ;o, d e i x a n d o a adiidnistragao. Mas antes . de i«orrer p e d i u p a r a s e r sepaltado na i g r e j a do Rosario.

Con a sua 1orte o povoado nao parou de c r e s c e r , senpre progredindo. 37

(38)

E no d i a 14- de iunho t o r n o u - s e v i l a , perdendo o none de J a r d i n do R i o do P e i x e e reeebendo n none de V i l a Nova de Sousa, en en hoaenage* ao seu f u n d a d o r Bento P r e i r e de Sousa,

ITo d i a 10 de j u l h o de 1954, a p r o g r e s s i t a povoacao passou a s e r c i d a d e e c o n t i n u o u c o ^ O none de S O U S A .

ChegaK03 k e l e t r i f i c a c a o , ao t c l e f o n e , ao r a d i o e a t e l e v i s a o . Suas t e r r a s f e r t e i s c o n t i n u a r a n . p r o d u z i n d o apesar das grandes s e -cas que t e n e n f r e n t a d o . Has, p a r a t r i s t e z - nossa, s e u r i t e o de c r e s c i n e n t o est?' l e n t o .

- T J r e j a s e R e l i g a o de Sousa

A r e l i g i a o p r e d o u i n a n t e en Sousa e a c a t o l i c a . As i g r e j a s sao: Nos sa Senhora do R o s a r i o que f o i a 1 § i g r e j a , no ano de 1732; d e s 3 a i g r e

j a f o i c r i a d a a i g r e j a Nossa Senhora dos Reaedios, u n a das a a i o r e s do n s t a d o ; e l a c o a p l e t o u , en 1984, 200 anos. A t e r c e i r a i g r e j a f o i a do Bos Jesus A p a r e c i d o de Sousa r e c e n t e n e n t e r e f o r u a d a , e p o r u l t i n o , a i g r e j a Nossa Senhora Santana.

Os t r e s padres que t r a b a l h a i i esi Sousa, sao: Padre Joao G a r t a x o R£ l i n , Padre Da guar de A l m e i d a e Padre Joao H e j i g u e i r a R o l i m . Todos os padres de Sousa pvestam c o n t a do s e u t r a b a l h o a D. Zacarias R 0 I 1 2 2 de n o u r a , de nossa D i o c e s e de C a j a s e i r a s .

- 0 l i i l a gre E u c a r i s t i c o

G e r t o d i a na pequena i g r e j a do R o s a r i o e s t a v a u n grande nuuero de c a t o l i c o s . E o p a d r e e s t a v a d i s t r i b u i n d o a E u c a r i s t i a c o u os f i e i s , ouando de r e p e n t s ur. g r i t o de alar: e, e x p l o d i u no u.eio da u u l t i d a o . A

E U l h e r g r i t a v a porque v i r a u n n e g r o r e t i r a r da boca a h o s t i a . Con 0

g r i t o de a l a r u e o povo f i c o u a g i t a d o e 0 negro s a i u c o r r e n d o . 0 povo taubeV aconpaniiou, p e r s e g u i n d o - o , e o n e g r o d e s a p a r e c e u no a a t a g a l .

Nos a r r e d o r e s da V i l a , a o r a v a u s v e l h o que t i n h a u n rebanho de o-v e l h a s , do q u a l d e s a p a r e c e r a u a l; u a ' s . Proc\u?ando p o r toda p a r t e , e nao d e s i s t i u a t e que u n d i a a v i s t o u s u a s o v e l h a s d e i t a d a s en f o r r a de c i r c u l o . A p r o x i , ou-se e, c o n e s p a n t o , v i u a Sagrada H o s t i a s o b r e a r e l va, c o n c l u i n d o que os c a r n e i r i n h o s e s t a T a n guardando Jesus E u e a r i s t i -co. 0 p a s t o r s a i u c o r r e n d o e f o i e o a u n i c a r ao padre o .grande n i l a g r s .

(39)

F o i u s grande a o v i n e n t o na pequena V i l a de Sousa. Todo ?.:undo c o r -rev. p a r a o l o c a l do a i l a g r e . A H o s t i a v e i o en p r o c i s s a o p a r a a i g r e j a . E n a c u e l e d i a nasceu en t o d o s o d e s e j o de que f o s s e c o n s t r u i d a una I -g r e j a no l o c a l . S e r i a una kouena-gen ao '?.o- J e s u s .

P a r a u a r c a r o l u g a r do :. i l a g r e f o i c o l o c a d a una c r u z de M a d e i r a . 0 povo conegou a f a z e r v i s i t a s e en pouco tenpo a q u e l e l o c a l e s t a v a t r a n s

f o r n a d o n u E . v e r d a d e i r o t e r p l o .

Por n u i t o te;.po a c r u z p e m a n e e e u n a o u e l e l u g a r couo s f n b o l o da f e Sou.3ense. Ao l a d o da c r u z h a v i a u n c a r n e i r i n h o d e i t a d o . Cos O p r o -g r e s s o da c i d a d e , o ro-gado d e s a p a r e c e u p a r a dar l u -g a r a una b o n i t a p r a . ga, e a c r u z f o i s u b s t i t u a d a p e l a e 3 t a t u a do Bon J e s u s A p a r e c i d o .

Referências

Documentos relacionados

[r]

Assim, a compreensão da imagem em nossa pesquisa articula a noção de que as formações imaginárias são as bases constitutivas para a produção das imagens técnicas,

Ainda a respeito da desconstrução do gênero, é válido enfatizar que Butler (1990), ao propor a inversão do social- mente estabelecido, consegue desconstruir o conceito do

No caso das blendas e dos nanocompósitos, estes itens foram abordados separadamente para ajudar na compreensão de cada tipo de sistema, embora na

Hence, this work aimed to evaluate the effect of physic nut oil from varieties con- sidered toxic (containing known amount of phorbol ester) or non-toxic (without detectable

O estudo sobre o assunto fez perceber que a corrida pelos ganhos com as inovações teve início, de fato, na Revolução Industrial. A concorrência mais acirrada e o aumento na velocidade

Para o tema que envolve a interação entre nanopartículas metálicas e quitosana, o sistema escolhido foi o metal cobre tendo como suporte membrana densa de

Quarto, analisa-se as estatísticas de acesso ao Portal realizadas pelos usuários vinculados à UFSM estabelecendo uma relação de comparação com as IFES que oferecem cursos