Política e regulação da indústria
de petróleo e gás natural
Prof. Paulo Henrique de Mello Sant’Ana Engenharia de Energia - UFABC
Alocação de renda de produção de petróleo e gás
Re ceita Bruta E xc ed en te E c on ôm ic o Cus tos Renda Petrolífera Remuneração do Capital (custo de oportunidade do capital) Custo de Abandono Custo Operacional Custo de Desenvolvimento Custo Exploratórios Parcela do Governo Parcela do Governo Custos RecuperáveisPrincipais articulações fiscais usadas pelos
Estados reguladores
• bônus de assinatura: é o lance que cada concorrente oferece inicialmente para
arrematar um bloco exploratório. Tem um peso predeterminado e é um dos critérios para avaliação das propostas.
• bônus de produção: são valores pagos no momento em que se descobrem as reservas e durante a fase de produção.
• taxa de ocupação e de retenção da área: é o pagamento anual por fração de área
ocupada, tem como objetivo proporcionar receita para o país hospedeiro de modo que o mesmo prossiga com a administração das atividades petrolíferas e de estimular a
devolução voluntária de áreas de exploração.
• royalty: é uma compensação financeira para o Estado, baseado no direito e na quantidade de produção em um determinado campo de exploração.
Principais articulações fiscais usadas pelos
Estados reguladores
• imposto de renda: é um imposto cobrado ao nível da empresa, assim como qualquer outra.
• partilha dos lucros extraordinários: é a aplicação de compensações
especiais sobre as receitas das companhias petrolíferas ou aplicação de impostos progressivos, que objetivam o recolhimento de parte do lucro inesperado das empresas petrolíferas internacionais, advindo da produção de campos com lucros extraordinários ou do aumento de preços do
petróleo.
• participação governamental: é o pagamento, em escala progressiva, no caso de elevado volume de produção.
Instrumentos fiscais utilizados no setor
petrolífero
Regime jurídico-regulatório
• Concessão
• Contrato de Partilha de Produção • Contrato de Serviços
Concessão
• No regime de Concessão o Estado tem por finalidade conceder a uma ou mais OCs, a particularidade na exploração e produção de O&G,
colocando o risco sobre sua responsabilidade
• O Estado hospedeiro não possui participação direta na atividade de E&P e, portanto, não recebe os recursos advindos diretamente da venda da produção. Sua contrapartida é o pagamento de tributos e participações governamentais pelas OCs
Concessão
• A receita obtida pelo governo provém de royalties referentes à produção alcançada em determinada jazida, do imposto sobre a renda, dos bônus, das taxas anuais e taxas por atraso;
• Há também a inserção de cláusulas de devolução de áreas, para que as áreas exploradas sejam devolvidas quando da extinção da
produção de O&G de uma determinada jazida e também de obrigações de trabalho e investimento
Concessão
• O lease que é adotado, basicamente, nos EUA e no Canadá possui uma estrutura contratual similar à da licença, compreendendo,
todavia, as características diferenciadas do regime norte americano de direito aplicado ao minério e ao petróleo.
• Deste modo este tipo de contrato se baseia em um contrato de
arrendamento, entre o titular dos direitos sobre os hidrocarbonetos (“Lessor”) e o arrendador (“Lessee”), que permite a prospecção e a exploração da propriedade para a extração de hidrocarbonetos
Partilha de Produção (PSC)
• A principal característica do regime jurídico regulatório de PSC está na propriedade do O&G produzidos. Neste tipo de contrato o Estado
hospedeiro contribui a priori com a área territorial a ser explorada, outorgando às OCs o direito de exclusividade na condução das
atividades de exploração e produção, porém sem que haja
arrendamento ou transferência de propriedade. Deste modo as OCs exploraram a área delimitada no contrato por sua conta em risco
Partilha de Produção (PSC)
• O Contrato de Partilha de Produção pode ocorrer em diferentes estilos de contrato.
• No PSC existem duas partes interessadas, sendo elas as OCs e o órgão representante do governo ou também a industrial nacional do
petróleo do país hospedeiro, ou também chamada de National Oil Company (NOC).
Joint Venture
• O modelo de Joint Venture, também chamado de Contrato de Participação ou Associação, é caracterizado por uma sociedade de propósito específico (SPE) relacionada às atividades de exploração e produção entre a OC e o Estado, que por sua vez é representado por sua NOC, não ocorrendo a contratação de outros regimes jurídicos, tais como os Contratos de Concessão e PSCs. Assim Joint
Ventures são adotadas quando existe um investimento mutuo de capitais pelas partes envolvidas na SPE, sendo elas a NOC e a OC
• No regime de Joint Venture, a propriedade do óleo e do gás é contida ao país detentor da reserva, por meio de regulamentações em sua legislação. Em outras palavras, as reservas de O&G em sua condição natural, na superfície ou no
subsolo, antes de extraídas serão exclusivamente propriedade do Estado. Onde após a extração, esta propriedade passa a ser tanto do Estado quanto da OC,
considerando as clausulas sobre as quantidades percentuais que cada um detém na SPE
Contrato de Serviços
• O regime jurídico regulatório de Contrato de Serviço tem como base a prestação de serviços pelas OCs para a NOC do país hospedeiro, onde estas executam os processos de E&P recebendo como forma de
pagamento uma quantia em dinheiro ou uma porcentagem do O&G produzido. Desta forma as OCs não possuem nem o direito sobre as reservas nem sobre a produção do óleo e do gás que venha a ser encontrado
• Dentro dos Contratos de Serviço, pode-se ainda obter dois subtipos de contrato, sendo eles: o contrato de serviço com risco (Risk Services
Contrato de Serviços
• Nos Contratos de Serviço com Risco a remuneração feita para a OC está intimamente ligada ao sucesso no processo de desenvolvimento e produção do campo explorado.
Quando do sucesso da jazida, a OC passa a receber uma quantidade estabelecida na fase de contratação em detrimento do fornecimento do óleo e do gás para a NOC do país
hospedeiro. Porém, caso haja o fracasso e se determine que o campo não se encontre viável economicamente a OC não recebe qualquer remuneração por parte da NOC, tendo que arcar sozinha com os custos relacionados nos processos de exploração.
• Nos contratos de serviço puro, as OCs atuam como um simples prestador de serviço não possuindo riscos relacionados à exploração, onde a OC recebe um pagamento
previamente acordado na fase de contrato independentemente do sucesso ou não do campo de petróleo explorado, garantindo assim à prestadora de serviço um contrato lucrativo e com fluxo de caixa estável (LUCCHESI, 2011). Por outro lado, a OC não possui participação na receita advinda da venda do petróleo que venha a ser produzido no
Política, planejamento e
regulação da indústria de,
petróleo e gás natural no Brasil
e em países selecionados
Prof. Paulo Henrique de Mello Sant’Ana Engenharia de Energia - UFABC
Introdução
• Segundo uma concepção moderna, o governo/Estado pode atuar em três esferas, bem distintas e complementares, em relação ao setor energético:
• Formulação de políticas energéticas;
• Planejamento energético, indicativo ou determinativo; e • Regulação dos mercados de energia
• A primeira é uma atividade de governo, a última é de Estado,
Introdução: Atual arranjo institucional do setor
energético brasileiro
PRESIDÊNCIA ANP ANEEL MME EPE CNPE Política Regulação PlanejamentoFomento ao suprimento de energia
elétrica
• Fontes
• Hidreletricidade
• Usinas termelétricas à carvão • Usinas nucleares
• Produção de petróleo e gás a partir de campos offshore com lâminas de água profundas • Álcool carburante a partir da cana-de-açúcar
• Usinas termelétricas à gás natural
• Geração de eletricidade a partir de pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e energia eólica
• Biodiesel
• As políticas públicas de fomento para as cinco primeiras formas de suprimento energético acima relacionadas existem desde a década de 1970, tendo sofrido algumas adaptações até os dias de hoje.
• As duas políticas de fomento seguintes foram adotadas pelo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, enquanto que o fomento à produção de biodiesel no País foi estabelecido pela administração federal do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, através do Programa Nacional de Biodiesel
Introdução: Cadeia produtiva do petróleo e
gás natural
Gás Natural
Exploração &
Produçao Transporte Refino
Distribuição e Comercialização de Derivados Petróleo Exploração & Produçao Processamento (UPGN) Transporte Distribuição e Comercialização Gás Natural
UPSTREAM UPSTREAM DOWNSTREAM DOWNSTREAM
Criação da Petrobrás
• Lei Nº 2004, de 1953, do então presidente Getúlio Vargas criou a Petrobrás e instituiu o monopólio
estatal do petróleo em atividades de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.
Art. 177 da Constituição Federal de
1988
• Art. 177: constituem monopólio da União:
I: a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
II: a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III: a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
IV: o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo, observadas as condições estabelecidas em lei (Emenda de 1995)
Lei 9.478/97
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9478.htm
• Princípios e Objetivos da Política Energética Nacional; • Conselho Nacional de Política Energética - CNPE;
• ANP – Estruturação, Funcionamento e Atribuições; • Regulação do Upstream do petróleo e gás natural;
Lei 9.478/97
• A Lei extinguiu o monopólio legal da PETROBRAS na execução das atividades de:
• Pesquisa e lavra das jazidas;
• Refino do petróleo nacional ou importado;
• Importação e exportação de petróleo e gás natural; • Transporte de petróleo e seus derivados e gás natural.
Lei 9.478/97
• As participações governamentais na exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural envolvem o bônus de assinatura,, o pagamento pela ocupação ou retenção de área, participações especiais e
royalties.
• Bônus de Assinatura (Artigo 9º do Decreto no 2.705/98): O bônus de
assinatura consiste no montante oferecido pelo licitante que apresentar a proposta para obtenção da concessão da exploração de petróleo e gás natural vencedora, não podendo ser inferior ao valor fixado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) disposto no edital de licitação.
• Ocupação ou Retenção de Áreas (Artigo 28º do Decreto no 2.705/98): o valor pago pela ocupação ou retenção de cada área estará disposto no edital e no contrato de concessão e deverá ser pago a cada ano.
Lei 9.478/97
• Royalties (Artigo 11º do Decreto no 2.705/98): Royalties equivalem às compensações financeiras a serem pagas mensalmente pelas
concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural ao Estado, com relação a cada campo de exploração e a partir do mês em que efetivamente começar a produção.
• Participação Especial (Artigo 21º do Decreto no 2.705/98): a participação especial também se constitui em uma compensação financeira de natureza extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural, caso ocorra um grande volume de produção ou de grande rentabilidade e deverá ser paga, relativamente a cada campo, a partir do trimestre em que ocorrer a data de início da respectiva produção.
Lei 9.478/97: Royalties
• A alíquota básica para o cálculo dos royalties definida nesta Lei é de 10% sobre a produção de petróleo e gás natural. No entanto, esta alíquota
pode, em casos excepcionais, ser reduzida até um mínimo de 5%, em razão de riscos geológicos, expectativas de produção, entre outros.
Lavra em terra Até 5%: 70% Estados produtores 20% Municípios produtores 10% Municípios com instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás natural Acima de 5%: 52,5% Estados produtores 25% Ministério da Ciência e Tecnologia 15% Municípios produtores 7,5% Municípios afetados por
operação nas instalações de embarque e desembarque de
petróleo e gás natural
Lavra na plataforma continental
Até 5%:
30% Estados confrontantes com poços
30% Municípios confrontantes com poços
20% Comando Marinha 10% Fundo Especial (estados
e municípios) 10% Municípios com instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás natural Acima de 5%: 25% Ministério da Ciência e Tecnologia 22,5% Estados confrontantes com campos 22,5% Municípios confrontantes com campos
15% Comando da Marinha 7,5% Fundo Especial (estados
e municípios)
7,5% Municípios afetados por operações nas instalações de embarque e desembarque de
Lei 9.478/97: Participação especial
• A participação especial será aplicada sobre a receita bruta da produção, deduzidos os royalties, os
investimentos na exploração, os custos operacionais, a depreciação e os tributos previstos na legislação em vigor.
• União – 50%;
• Estados Produtores – 40%; • Municípios produtores – 10%;
Licitação de blocos
• As licitações realizadas pela ANP atendem aos princípios e
objetivos da Política Energética Nacional, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)
• Resolução CNPE Nº 8, DE 21.7.2003
• Art. 1º Estabelecer como política nacional, a expansão da produção de petróleo e gás natural de forma a atingir e manter a auto-suficiência do País e a intensificação da atividade exploratória, objetivando
incrementar os atuais volumes de reservas do País.
• Art. 2º: A Agência Nacional do Petróleo - ANP, deverá, na implementação da política supramencionada.
• Art. 3º: O Ministério de Minas e Energia, com base nos estudos efetivados pela ANP, fixará a relação ideal entre as reservas e a
produção de petróleo e gás natural, dimensionando e priorizando a oferta de blocos que permita a produção de petróleo e gás natural necessária à auto-suficiência e manutenção de adequado volume de reservas do País.
Licitação de blocos
• A delimitação dos blocos oferecidos nas Rodadas de Licitações da ANP é condicionada à disponibilidade de dados geológicos e geofísicos que demonstrem indícios da presença de petróleo e gás natural e a considerações preliminares sobre fatores
ambientais, entre outros itens técnicos.
• Empresas nacionais e estrangeiras devidamente habilitadas podem participar das licitações para exploração,
desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos. Entretanto, para se tornarem concessionárias ou contratadas devem ser constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País. Os processos licitatórios transcorrem sob regras claras e ampla transparência.
Polígono pré-sal
Fonte: ANP Estima-se que as reservas do pré-sal podem chegar a 80 bilhões de barris de petróleo.Pré-sal e a Doença Holandesa
• O que é?
• Valorização da moeda local (R$)
• O Brasil poderá enfrentar dois grandes problemas em relação a Doença Holandesa:
• 1) Perda da competitividade das empresas exportadoras, devido apreciação da moeda local; e
• 2) Aumento das importações, devido a depreciação da moeda externa.
Doença Holandesa
• Como evitar e transformar uma “doença” em uma “bênção”
• Maior controle do Estado na produção, visando um
equilíbrio na Balança Comercial e valorização da moeda; e
• Criação de fundos que invistam em educação, P&D e
Inovação Tecnológica, para a diversificação de mercados.
Lei 12.351/10
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12351.htm
• A Lei nº 12.351 estabeleceu no país, para as áreas não licitadas do polígono do pré-sal e outras estratégicas, o regime de partilha da produção.
• Todos os consórcios (grupo de empresas associadas para aquele fim específico) que explorarão o pré-sal serão
compostos pela PPSA – com 50% de participação, em representação da União. Os outros 50% do consórcio
terão necessariamente a participação da Petrobras como operadora. A Petrobras terá, pela lei, sempre participação mínima de 30% na composição dos consórcios.
Concessão X Partilha de Produção
Regime de Concessão (Lei 9.478/97) Empresa ou consórcio contratadopela União assume o risco exploratório.
Empresas são contratadas por meio
de licitações públicas.
Regime de Partilha de Produção
Na partilha da produção, a União e a empresa contratada para explorar uma área dividem (partilham) o petróleo e o gás natural extraídos
daquela área.
Do total de óleo produzido pela empresa contratada, ela desconta os custos da exploração, do desenvolvimento de um campo e da extração (custo em óleo). O volume de petróleo e/ou gás restante, depois
do descontados os investimentos, é o excedente em óleo. Esse excedente é dividido
entre União e contratada.
Pela sua parcela da produção, ela ainda paga royalties (75% educação e 25% saúde) e
participação especial. Licitação
Lei 12.351/10
• É criado o Fundo Social - FS, de natureza contábil e
financeira, vinculado à Presidência da República,
com a finalidade de constituir fonte de recursos
para o desenvolvimento social e regional, na forma
de programas e projetos nas áreas de combate à
pobreza e de desenvolvimento:
• I - da educação; • II - da cultura; • III - do esporte; • IV - da saúde pública; • V - da ciência e tecnologia; • VI - do meio ambiente; eLei 12.304/10
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12304.htm
• Lei 12.304: Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA)
• A PPSA terá por objeto a gestão dos contratos de partilha de produção celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos da União.
• A PPSA terá obrigatoriamente a metade dos membros do comitê
operacional de cada consórcio. A outra metade do comitê será dividida entre a operadora (a Petrobras, por determinação legal) e outras empresas vencedoras de licitações para partilha.
PL
4567/16
• A proposta, apresentada por Serra durante o exercício do mandato de senador, desobriga a Petrobras de participar dos leilões para a exploração do petróleo do pré-sal.
Linha do tempo
1953
• Lei Nº 2004
• Criação da Petrobrás e instituiu o monopólio estatal do petróleo em atividades de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.
1988
• Constituição Federal: controle sobre determinados serviços e matérias-primas e seus derivados, em face de sua importância estratégica.
1995
• Emenda constitucional permite com que empresas estatais ou privadas realizem atividades previstas na CF de 1988
1997 • Lei 9.478 (Lei do Petróleo): criação do CNPE da ANP
2010
• Lei 12.351: maior presença do Estado; cria o fundo social
• Lei 12.304: Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA)
Regulação da Indústria do Gás Natural
• UPSTREAM: exploração, produção e transporte de gás natural
• Regulação, fiscalização e monitoramento: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
• DOWNSTREAM: distribuição e comercialização para o consumidor final
• Regulação, fiscalização e monitoramento: órgãos reguladores estaduais
• Em São Paulo o responsável é a ARSESP – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo
Gás natural canalizado: regulação no estado
de São Paulo
ARSESP ANP PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO TRANSPORTE CONSUMIDORES DISTRIBUIÇÃO City gate EstadoPerspectivas futuras: produção de gás natural
• Estímulo ao mercado externo