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CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS JLS/DAP/ (PROGRAMAS ESPECÍFICOS TRANSNACIONAIS)

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PROGRAMA DAPHNE III (2007-2013) PARA A PREVENÇÃO E COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS CRIANÇAS, OS JOVENS E AS MULHERES E

PROTECÇÃO DAS VÍTIMAS E DOS GRUPOS DE RISCO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS JLS/DAP/2007-1 (PROGRAMAS ESPECÍFICOS TRANSNACIONAIS)

Este convite à apresentação de propostas tem por objectivo seleccionar projectos específicos para co-financiamento da Comissão Europeia. Os projectos, que podem durar 12 ou 24 meses, foram antecipados a fim de começarem a partir da segunda metade de 2008.

1. OBJECTIVOS DO PROGRAMA DAPHNE III

O objectivo geral do Programa Daphne III é contribuir para a protecção das crianças, dos jovens e das mulheres contra todas as formas de violência e obter um nível elevado de protecção da saúde, do bem-estar e da coesão social. O programa deve contribuir, em particular no que respeita às crianças, aos jovens e às mulheres, para o desenvolvimento das políticas comunitárias, mais especificamente no domínio da saúde pública, dos direitos humanos e da igualdade entre homens e mulheres, bem como de acções de protecção dos direitos da criança e de luta contra o tráfico de seres humanos e a exploração sexual.

O objectivo específico do programa é contribuir para a prevenção e combate de todas as formas de violência pública ou privada contra as crianças, os jovens e as mulheres, incluindo a exploração sexual e o tráfico de seres humanos, através da adopção de medidas de prevenção, assim como de ajuda e protecção às vítimas e aos grupos de risco.

Este objectivo é prosseguido através das acções a seguir indicadas:

(a) Assistir e encorajar as ONG e outras organizações que exercem actividade neste domínio;

(b) Desenvolver e realizar acções de sensibilização orientadas para públicos específicos, como determinadas categorias profissionais, entidades competentes,

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incrementar o entendimento e a adopção da tolerância zero em relação à violência e a incentivar o apoio às vítimas e a participação de incidentes de violência às autoridades competentes;

(c) Divulgar os resultados obtidos no quadro dos programas Daphne e Daphne II, mediante a sua adaptação, transmissão e utilização por outros beneficiários noutras zonas geográficas;

(d) Identificar e valorizar as acções que contribuam para o tratamento positivo das pessoas em risco de serem objecto de violência, nomeadamente mediante uma abordagem que favoreça o respeito por estas e promova o seu bem-estar e realização pessoal;

(e) Criar e apoiar redes multidisciplinares destinadas a fortalecer a colaboração entre as ONG e demais organizações que desenvolvam actividades neste domínio;

(f) Assegurar a expansão da informação baseada em provas e da base de conhecimento, bem como o intercâmbio, apuramento e divulgação de informações e de boas práticas, designadamente através de investigação, formação, visitas de estudo e intercâmbio de pessoal;

(g) Conceber e testar material de sensibilização e didáctico relativo à prevenção da violência contra crianças, jovens e mulheres, e complementar e adaptar o já existente, para efeitos da sua utilização noutras zonas geográficas ou com outros grupos-alvo;

(h) Estudar os fenómenos relacionados com a violência e o seu impacto, tanto sobre as vítimas como sobre a sociedade em geral, incluindo os custos de cuidados de saúde, sociais e económicos, a fim de combater as causas profundas da violência a todos os níveis da sociedade;

(i) Desenvolver e aplicar programas de apoio a vítimas e pessoas em risco, bem como programas de intervenção dirigidos aos infractores e, simultaneamente, garantir a segurança das vítimas.

2. AREAS PRIORITÁRIAS 2007

Todos os projectos apresentados devem cumprir tanto os objectivos gerais como os específicos do Programa Daphne III e serão avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na Secção 6.

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A Comissão Europeia está a aceitar propostas de projectos dirigidos às áreas prioritárias descritas neste convite. Nas suas propostas, os candidatos devem estabelecer claramente as prioridades temáticas.

Os projectos submetidos fora destas áreas prioritárias só serão considerados se não duplicarem actividades já em curso ou em vias de serem desenvolvidas e se demonstrarem uma abordagem inovadora e uma dimensão europeia evidente.

Todos os projectos apresentados devem estar inseridos no âmbito do Programa e serão avaliados de acordo com os critérios estabelecidos neste convite à apresentação de propostas.

Para 2007, as áreas prioritárias serão:

I. Programas de tratamento para os autores de actos de violência contra as crianças, os jovens e as mulheres

• Identificação de trabalhos de investigação e de programas existentes na Europa, destinados ao tratamento dos autores de actos de violência, incluindo estudos comparativos, qualitativos e quantitativos do seu impacto e pareceres sobre orientações futuras neste domínio, a nível nacional e europeu.

• Intercâmbio, desenvolvimento de capacidades e transmissão de conhecimentos no âmbito de programas de tratamento dos autores de actos de violência.

II. Legislação nacional sobre violência na Europa

• Identificação da legislação existente em todos os Estados-Membros da UE, dos países da EFTA, dos países candidatos associados à UE e dos países dos Balcãs Ocidentais, relacionada com qualquer forma de violência contra as crianças, os jovens e/ou as mulheres; os resultados devem ser apresentados num formato que possa ser facilmente actualizado e largamente divulgado e devem incluir, a nível europeu, pareceres sobre legislação futura sobre violência;

• Análise do impacto e da eficácia da legislação nacional sobre a violência e o seu cumprimento;

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• Intercâmbio de experiências e de pedagogias em matéria de legislação e de observância destinadas a desenvolver as capacidades dos agentes de autoridade, judiciários e de outras áreas jurídicas, bem como propor recomendações práticas a fim de melhorar e intensificar o seu cumprimento.

III. Sensibilização orientada, educação e informação

• Campanhas de sensibilização e acções de informação orientadas, destinadas a sensibilizarem grupos específicos em relação aos efeitos nefastos da violência e a encorajar atitudes e comportamentos de tolerância zero em relação à violência, qualquer que seja a sua forma;

• Acções educativas e informativas orientadas, destinadas a aumentar a sensibilização e o entendimento da legislação e das políticas em matéria de violência, da possibilidade de denunciar a violência e de obter apoio e compensação;

• No ano de 2007, considerado o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos: acções educativas e informativas orientadas, destinadas a reforçarem o entendimento dos efeitos particularmente nefastos da discriminação e dos estereótipos (baseado no sexo, idade, origem étnica, atributos físicos, orientação sexual, estado socioeconómico, deficiência, etc.); • Desenvolver e testar acções contínuas de formação sobre o âmbito, natureza e

impacto da violência, tendo em vista desenvolver a capacidade das pessoas que trabalham com as crianças, os jovens, as mulheres e as famílias em risco a fim de prevenir a violência e garantir a salvaguarda dessas pessoas.

IV. Estudos, avaliação e investigação

• Investigação e estudos qualitativos e quantitativos sobre violência contra as crianças e os jovens em comunidades desportivas e recreativas, com pareceres sobre estratégias de prevenção, de mobilização e de desenvolvimento das capacidades daqueles capazes de influenciar os comportamentos nestas comunidades;

• Investigação qualitativa e quantitativa sobre o âmbito e a natureza do abuso sexual de crianças e exploração sexual na Europa, nos dez anos posteriores ao

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Primeiro Congresso Mundial contra a Exploração Sexual de Crianças e ao lançamento do Programa Daphne;

• Identificação e análise das tendências (i) legislativas, (ii) das estatísticas, (iii) e do quadro das políticas e estruturas e/ou serviços de apoio a crianças, jovens e mulheres, vítimas de exploração, abuso sexual e de tráfico de seres humanos; • Sondagens de iniciativas existentes de apoio a vítimas de tráfico de seres

humanos, crimes contra a honra e casamentos impostos, baseadas na identificação de boas práticas, tendo em vista a emissão de pareceres sobre actividades futuras a nível nacional e europeu;

• Investigação sobre violência contra idosos na Europa, com o objectivo de chamar a atenção para a natureza de tal violência, para os perfis vulneráveis das vítimas, as causas subjacentes, as categorias de presumíveis infractores, os factores de risco, as respostas correntes e as lacunas na legislação/apoio. Este estudo deverá emitir pareceres sobre futuras acções a nível nacional e europeu.

V. Indicadores e estatísticas conexas

A fim de contribuir para melhorar os inquéritos estatísticos em matéria de violência e a recolha de dados uniformizados e comparáveis, o convite dará prioridade ao desenvolvimento de indicadores e de estatísticas conexas nas seguintes áreas:

• Violência contra as crianças num contexto doméstico e familiar;

• Violência contra as crianças, os jovens e as mulheres que vivem e/ou trabalham nas ruas;

• Violência contra as crianças e os jovens nas escolas e estabelecimentos educacionais.

VI. Identificação de campos de acção a partir de resultados de projectos financiados pelo programa Daphne

A partir da experiência adquirida no quadro dos projectos financiados pelo programa Daphne, o Programa pode contribuir para a elaboração de políticas a nível local, nacional e/ou europeu. Será dada prioridade a estudos que abordam as seguintes áreas:

• Violência contra as mulheres que trabalham na indústria do sexo, designadamente, as mulheres que se encontram numa situação de trabalho forçado e/ou de tráfico;

(6)

• Violência contra jovens migrantes e/ou contra mulheres no local/ambiente de trabalho.

VII. Intercâmbio, adaptação e aplicação de boas práticas existentes

Os projectos submetidos nesta categoria deverão demonstrar como é avaliada e identificada as “boas práticas” e abrangerão a maior parte, se não todos, os Estados-Membros. Será dada prioridade a projectos com o objectivo de:

• Desenvolver, adaptar e implementar cursos de formação existentes ao abrigo do programa Daphne;

• Promover o desenvolvimento de capacidades e o intercâmbio de conhecimentos no domínio da “arte de ser pai” e encorajar relações familiares não violentas, designadamente para as famílias em risco;

• Incentivar o desenvolvimento de capacidades, o intercâmbio de informação e a transmissão de conhecimentos, tendo em vista a prevenção do abuso, da negligência e de maus tratos a bebés e a crianças em idade pré-escolar.

3. QUEM PODE CANDIDATAR-SE?

ESTATUTO LEGAL:

O Programa Daphne III está aberto à participação de organizações e instituições públicas (autoridades locais ao nível adequado, departamentos de universidades e centros de investigação). As entidades públicas ao nível nacional/central não são elegíveis para financiamento ao abrigo do programa Daphne. Os organismos com fins lucrativos poderão ser aceites como parceiros quando isso sirva os objectivos dos projectos.

As organizações participantes devem demonstrar nas suas candidaturas que actuam no domínio da:

• Prevenção e combate à violência exercida contra as crianças, os jovens e as mulheres ou;

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• Realização de acções orientadas para a promoção da recusa desse tipo de violência ou de incentivo à mudança de atitude ou de comportamento para com os grupos vulneráveis e as vítimas de violência.

ORIGEM:

São elegíveis para financiamento ao abrigo deste programa as organizações dos 27 Estados-Membros da União Europeia.

Podem ainda participar, como parceiros associados, organizações de outros países, embora não sejam elegíveis para financiamento comunitário.

NOTA: Por razões externas à Comissão Europeia, as organizações pertencentes à EFTA/EEA (Islândia, Liechtenstein e Noruega) não são elegíveis para financiamento ao abrigo do Convite à apresentação de propostas JLS/DAP/2007-1.

O Programa encontra-se também aberto à participação de organizações de países candidatos associados à UE e dos países dos Balcãs Ocidentais, nas condições estabelecidas nos acordos de associação ou nos respectivos protocolos adicionais relativos à participação nos programas comunitários celebrados ou a celebrar com os países em causa

PARCERIA:

As propostas têm de ter a parceria de, pelo menos, duas organizações elegíveis de dois diferentes Estados-Membros da EU.

• Deve ser escolhido, em cada parceria, um “Candidato” (organização coordenadora ou dirigente) que submeterá a proposta à consideração da Comissão. O Candidato será legalmente responsável por gerir o projecto, coordenar todas as tarefas, ser o elemento de ligação com a Comissão e administrar o orçamento (o “Beneficiário”).

• “Parceiros” são as organizações que participam na implementação de actividades elegíveis para financiamento. Uma vez assinado o contrato de subvenção, cada parceiro será considerado co-beneficiário e assinará um mandato para legalmente atribuir inteira responsabilidade à organização

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coordenadora. A organização coordenadora receberá e distribuirá o financiamento da Comissão por entre os co-beneficiários;

• “Parceiros Associados” são as organizações que participam em projectos numa base de não financiamento.

Um candidato pode pedir apoio para vários projectos diferentes. Neste caso, devem ser apresentadas candidaturas separadas. Só pode ser apresentada uma candidatura por projecto. No caso de mais do que um projecto ser seleccionado para financiamento, o candidato deve demonstrar as suas capacidades técnicas e financeiras para implementar todos os projectos seleccionados. Os candidatos podem, também, participar como parceiros (co-beneficiários) em projectos propostos por outras organizações

Todas as outras organizações constantes das parcerias, por exemplo os “Parceiros (co-beneficiários)” e os “Parceiros Associados” devem preencher e assinar uma declaração de parceria que deve ser anexada ao formulário de candidatura.

4. ORÇAMENTO E ASPECTOS FINANCEIROS

O orçamento indicativo em 2007 planeado para projectos específicos é de 11 milhões de euros. A contribuição da Comissão para projectos com uma duração de 12 meses, não pode ser inferior a 75.000 euros, nem superior a 200.000 euros A Comissão, com base no orçamento disponível, determinará os montantes de ajuda financeira a serem atribuídos.

O co-financiamento pela Comissão é de 80% do total de custos elegíveis em que o candidato se propõe incorrer no desempenho das suas actividades durante 2008. O restante financiamento do orçamento da organização deverá provir de outras fontes. Os custos elegíveis são, em geral, aqueles que permitem às organizações dedicarem-se aos seus objectivos declarados. As normas de elegibilidade e ilegibilidade dos custos são descritas na minuta do contrato de subvenção.

As contribuições em espécie não são contabilizadas no montante co-financiado e não são tidas em conta no cálculo do co-financiamento UE.

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O financiamento do projecto é baseado no princípio de custos partilhados. Se o montante atribuído pela Comissão for inferior ao montante requerido pelo candidato, é da responsabilidade deste encontrar o restante ou reduzir o custo total do projecto.

Os projectos seleccionados poderão começar logo que o contrato de subvenção seja assinado por ambas as partes. As despesas realizadas antes da data de assinatura do contrato de subvenção não são elegíveis.

Regra geral, a subvenção é paga em duas prestações: um pagamento de pré-financiamento no momento da assinatura do contrato de subvenção (70% a pagar no prazo de quarenta e cinco dias) e o valor restante no momento da recepção e aprovação pela Comissão do relatório final e da declaração financeira final.

Na altura do pagamento do valor em falta, o montante concedido será proporcional ao custo elegível do projecto e será reduzido em conformidade quando os custos totais elegíveis se revelarem inferior aos custos totais estimados.

As quantias devidas serão pagas pela Comissão dentro de não mais de quarenta e cinco dias de calendário. Após expirar o prazo limite, o credor terá direitos a juros por atraso no pagamento.

As subvenções da Comissão não têm objectivos comerciais e os projectos não podem ter fins lucrativos

Pode ser encontrada informação adicional sobre despesa elegível no guia de apresentação de propostas disponível no website do Programa Daphne III

http://ec.europa.eu/justice_home/funding/daphne3/funding_daphne3_en.htm

5. QUE FORMATO DEVE TER A PROPOSTA?

Para serem elegíveis as propostas devem incluir os seguintes documentos:

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cópias Formulário

de proposta para 2007

Preenchido pelo candidato em WORD (a Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias + versão

electrónica Anexos (todos os conjuntos são obrigatórios)

1. Palavras chave

A preencher pelo candidato 1 original + 2 cópias 2. a Formulário de Declaração do Parceiro

1 formulário para cada Parceiro (co-beneficiário) (A Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias para cada formulário 2. b Formulário de Declaração do Parceiro Associado

1 formulário para cada Parceiro Associado (A Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias para cada formulário 3. Formulário de Declaração de Co-financiament o

Um formulário para cada fonte de financiamento sem ser do Candidato, do Parceiro ou do Parceiro Associado

[Nota: Os candidatos declaram o seu co-financiamento ao assinarem o Formulário de Orçamento e os parceiros através da indicação da contribuição financeira no Formulário de Declaração do Parceiro] 1 original assinado + 2 cópias para cada fonte de financiament o 4. Formulário de Preenchido em EXCEL

[Nota: O formulário está protegido e que a maioria dos cálculos são automáticos]

1 original assinado + 2 cópias +

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Orçamento versão electrónica 5. Formulário de Análise de Custos relativos a Pessoal

Preenchido em EXCEL (incluído separadamente no Formulário de Orçamento) 1 original assinado + 2 cópias + versão electrónica 6. Calendário Preenchido em EXCEL (incluído separadamente no

Formulário de Orçamento) 3 cópias 7. Formulário de Identificação Financeira

Dactilografado, assinado e selado tanto pelo Banco como pelo representante legal do candidato. Não é exigido o selo do banco nem a assinatura do representante legal caso seja anexada uma cópia de um estrato bancário recente. A assinatura do titular da conta é obrigatória em todos os casos:

http://ec.europa/budget/execution/ftiers_en.htm 1 original assinado 8. Formulário da Entidade Legal dos Candidatos e Parceiros

Dactilografado e assinado pelo representante legal do candidato e por cada um dos Parceiros (co-beneficiários): http://ec.europa/budget/execution/legal_entities_en.ht m 1 original assinado 9. Declaração sobre os Critérios de Exclusão

Preenchido na totalidade e assinado pela candidato para certificar de que não se encontra em nenhuma das situações enumeradas nos Critérios de Exclusão

1 original assinado 10. Artigos de Associação ou Estatutos dos Candidatos

Para permitir uma verificação do estatuto legal do candidato e de que está legalmente constituído.

1 cópia

11.

Capacidade

[Nota: Este requisito não se aplica às universidades e serviços públicos.]

1 cópia de cada

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financeiro do candidato

O candidato que não é obrigado a apresentar o balancete anual ao abrigo da legislação aplicável, pode substituí-lo por uma declaração do banco confirmando a sua capacidade financeira.

a) Relatório financeiro anual/contas relativo os últimos 3 anos disponíveis;

b) Cópia do balancete do último ano (ano contabilístico encerrado)

c) Cópia da “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”, do último ano

d) “Balancete Simples” para 3 anos e devidamente assinada (preencher o anexo)

e) “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”, para 3 anos e devidamente assinada (preencher o anexo)

[Nota: As organizações constituídas recentemente apenas têm que apresentar (i) o Balancete inicial e (ii) a projecção do “Balancete Simples” e da “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”.

documento requerido

12.

Curriculum-Vitae

É obrigatório apresentar o curriculum vitae do pessoal fundamental para o desempenho das funções relacionadas com o programa de trabalho.

1 cópia de cada CV

Os candidatos devem ainda apresentar os seguintes documentos, quando disponíveis: • Certificado de registo da organização do candidato;

• Lista de membros do Conselho de Administração ou dos Directores-Gerais;

• Relatório técnico/narrativo da organização candidata relativo ao ano transacto;

• A mais recente auditoria feita por auditores independentes e devidamente autorizados.

(13)

6. PROCESSO DE SELECÇÃO – CRITÉRIOS APLICÁVEIS

Critérios de exclusão

Os potenciais candidatos e parceiros (co-beneficiários) não podem submeter propostas ou receber subvenções caso se encontrem numa das seguintes situações:

a. Encontrem-se em situação de falência, ou sejam objecto de um processo de falência, de liquidação, de cessação de actividade, ou estejam sujeitos a qualquer outro meio preventivo de liquidação de património, ou estejam em qualquer outra situação análoga resultante de um processo da mesma natureza nos termos da legislação e regulamentação nacionais;

b. Tenham sido condenados por sentença transitada em julgado por qualquer delito que afecte a sua honorabilidade profissional;

c. Tenham cometido uma falta grave em matéria profissional, comprovada por qualquer meio que as entidades adjudicantes possam apresentar;

d. Não tenham cumprido as suas obrigações relativamente ao pagamento das contribuições para a segurança social ou as suas obrigações relativamente ao pagamento de impostos de acordo com as disposições legais do país em que se encontrem estabelecidos, do país da entidade adjudicante ou ainda do país em que deva ser executado o contrato;

e. Tenham sido condenados por sentença transitada em julgado por fraude, corrupção, participação numa organização criminosa ou qualquer outra actividade ilegal que prejudique os interesses financeiros das Comunidades; f. Sejam actualmente objecto de sanção administrativa imposta pela entidade

adjudicante aos (i) candidatos ou proponentes que sejam culpados de falsas declarações ao fornecer as informações exigidas pela entidade adjudicante para a sua participação nas propostas de subvenção, ou não tenham fornecido essas informações; ou (ii) adjudicatários que tenham tido quebra grave das suas obrigações em contratos abrangidos pelo orçamento.

Critérios de elegibilidade

As propostas serão declaradas inelegíveis caso não respeitem um dos critérios indicados abaixo. Se uma proposta de subvenção for declarada inelegível, não será considerada

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(a) A proposta de subvenção deve ter sido apresentada dentro do prazo limite estabelecido para este Convite à apresentação de propostas.

(b) O candidato e cada um dos parceiros devem ser elegíveis para participar no Programa Daphne III, i.é, ser uma organização sem fins lucrativos legalmente constituída com base na lei de um dos Estados-Membros da UE;

(c) O original do formulário da proposta de subvenção submetido à Comissão deve ser assinado pelo representante legal da organização candidata;

(d) Todos os anexos requeridos devem ser incluídos no formulário da proposta de subvenção;

(e) O pedido de subvenção deve ser inferior ou igual a 80% do total de custos elegíveis e situar-se entre 75.000 euros e os 200.000 euros em projectos com uma duração de 12 meses;

(f) O candidato deve provar, por escrito, através de um formulário de orçamento assinado, da Declaração(ões) do Parceiro e da Declaração de Co-financiamento, que obtém o financiamento de, pelo menos, 20% do total de custos elegíveis para o projecto.

Critérios de selecção

As propostas que cumpram os critérios de elegibilidade serão avaliadas com base nos seguintes critérios de selecção:

a) O projecto deve ser coerente com os objectivos específicos e gerais do programa Daphne III;

b) O candidato deve ter adequada capacidade operacional, financeira e profissional para desenvolver e finalizar o projecto;

c) O orçamento proposto deve ser suficientemente detalhado de modo a permitir uma avaliação dos custos. O orçamento deve ser proporcional às actividades do projecto e deve demonstrar que a subvenção requerida preenche os requisitos mínimos e necessários ao desenvolvimento do projecto.

Critérios de adjudicação

Apenas serão avaliadas em profundidade as propostas que cumprirem os critérios de selecção. Serão os seguintes os 35 critérios de acordo com os quais as propostas serão

(15)

avaliadas, com um número máximo de pontos a repartir por cada critério da forma indicada abaixo.

Pontuação máxima

A. Objectivos da proposta 20

1. O problema está exposto de uma forma clara e precisa? 4 2. Os objectivos da proposta são coerentes com as prioridades do programa Daphne para o ano em curso?

4

3. O projecto desenvolve uma nova actividade (ou é uma continuação ou uma reposição)?

4

4. O projecto é inovador ou, se não o é, pode ser descrito como “novo” em relação à área geográfica, domínio, metodologia ou resultados?

4

5. A proposta demonstra um trabalho prévio adequado e apropriado, incluindo sensibilização de conhecimentos e de trabalhos já desenvolvidos na área a que se dirige?

4

B. Alvos da proposta 5

6. Estão os beneficiários (tanto os directos como os indirectos) claramente identificados e enquadrados no âmbito do Programa Daphne III e com o problema abordado no projecto?

2

7. Os intermediários/grupos-alvo (os recipientes das acções que, por seu lado, terão impacto nos beneficiários, tais como os professores, profissionais de saúde), estão identificados e são adequados e acessíveis para o projecto?

3

C. Formulação da proposta e meios 40

a) Acções e abordagem

8. As acções propostas são adequadas à natureza do problema e dos resultados desejados?

4

9. A abordagem e a metodologia propostas são adequadas ao desenvolvimento destas acções, à natureza do problema e aos resultados esperados?

4

10. As acções propostas são realizáveis dentro do limite fixado? 3 11. As acções propostas são realizáveis no quadro do orçamento 4

(16)

estabelecido?

12. As reuniões ou eventos propostos são necessários para o desenvolvimento do projecto e para os resultados esperados?

2

13. O calendário e o plano de trabalho são claros, adequados e realistas? 3 b) Parceria

14. Os diferentes tipos de competência dos parceiros são necessários e suficientes (é uma cooperação multidisciplinar)?

3

15. Todos os parceiros participam nas acções propostas (ou alguns são dispensáveis)?

2

16. A parceria proposta é adequada para prosseguir as acções e alcançar uma cooperação transeuropeia?

3

c) Coordenador do projecto

17. O coordenador do projecto dispõe do conhecimento e da experiência necessárias para desenvolver o projecto e alcançar os resultados esperados?

2

18. As acções propostas e as responsabilidades estão clara e adequadamente distribuídas pela organização coordenadora e pelos parceiros?

2

d) Riscos e controlo

19. Está a ser dada devida atenção às questões étnicas relacionadas com a metodologia adoptada?

2

20. A análise de risco é adequada e a proposta acautela as necessárias contingências?

2

21. A proposta inclui medidas ou mecanismos para monitorizar o progresso, para identificar problemas e, se necessário, para modificar a acção?

2

22. Foram acautelados planos efectivos de avaliação do projecto durante toda a sua duração (externa ou interna, formal ou informal)?

2

D. Resultados e consequências expectáveis da proposta 15 23. Os resultados esperados são considerados como solução adequada face ao problema descrito?

5

(17)

25. Os resultados esperados são úteis ao entendimento do problema a nível europeu?

5

E. Acompanhamento, sustentabilidade e visibilidade do projecto 20 26. Foram acautelados planos eficazes para a adequada e oportuna divulgação ou intercâmbio de resultados?

5

27. Os resultados e consequências do projecto são sustentáveis? 5 28. Há planos para assegurar futuros financiamentos depois de concluído o projecto?

2

29. Foi considerada a possibilidade de reproduzir e adaptar os resultados noutros países e/ou contextos?

5

30. A visibilidade da contribuição e do apoio da Comissão foi considerada?

3

F. A política europeia e o valor acrescentado 50 31. A abordagem adoptada está em conformidade com a política europeia e com as práticas correntes neste domínio?

10

32. As acções propostas contribuem para o desenvolvimento e implementação das políticas e das iniciativas da UE?

10

33. A proposta apresenta uma dimensão europeia (impacto geográfico ou complementaridade de conhecimentos específicos ou de conceitos transeuropeus)?

10

34. A proposta merece apoio a nível europeu (comparado com o local ou nacional)?

10

35. Com base no aperfeiçoamento de experiências anteriores e tendo em vista a sua evolução, a proposta contribui, de uma forma positiva, para o desenvolvimento do Programa Daphne?

10

Total da pontuação 100

Uma vez finalizado o processo de selecção e recebida a opinião do Comité de Programas e a decisão da Comissão, cada candidato será informado da decisão final, bem como dos motivos de recusa e dos próximos trâmites a seguir. A Comissão dará então andamento aos procedimentos necessários para a preparação do contrato de subvenção (incluindo o diálogo com o candidato em relação a ajustamentos técnicos e financeiros).

(18)

7. COMO E PARA ONDE ENVIAR O FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE SUBVENÇÃO

Os formulários necessários para a proposta de subvenção e os seus anexos podem ser acedidos e descarregados do seguinte website:

http://ec.europa.eu/justice_home/funding/daphne3/funding_daphne3_en.htm

Por razões de eficiência, a Comissão recomenda vivamente aos candidatos que entreguem as suas propostas em Inglês, Francês ou Alemão.

As propostas devem ser enviadas para a morada abaixo até 22 de Abril de 2008. O envelope deve ter a menção clara de “Proposta ao abrigo do Programa Daphne III - Convite à apresentação de propostas específicas transnacionais JLS/DAP/2007-1”.

Os formulários de propostas de subvenção enviados por e-mail ou por fax não serão aceites.

As propostas devem ser entregues em envelope selado por correio registado, serviço privado de entregas postais ou entregue em mão na morada abaixo indicada. Em caso de utilização de serviço privado de entregas – incluindo serviços de correio expresso – a proposta deve chegar antes das 16.00H (Hora da Comissão Europeia) do último dia do prazo de entrega. A data de recepção será registada pela Comissão. Em caso de entrega em mão, será emitido um recibo datado e assinado pela Comissão. Para as propostas que cheguem pelo correio, o carimbo comprovará a data de entrega.

Por correio registado

(carimbo dos correios + 16.00 hrs. HCE

Em mão ou serviço de mensageiro (16.00 hrs. HCE)

Comissão Europeia

DG Justiça, Liberdade e Segurança Unidade JLS/C/4 LX 46 07/122 OU Comissão Europeia DEPARTAMENTO POSTAL (Correio registado) Att: DG JLS/C/4

(19)

B-1049 Bruxelas Bélgica

Avenue du Bourget 1 B-1140 Bruxelas (Evere) Bélgica

Onde encontrar informação adicional

Website da Direcção-Geral de Justiça, Liberdade e Segurança http://ec.europa.eu/dgs/justice_home/index_en.htm

Website do Programa Daphne III

http://ec.europa.eu/justice_home/funding/daphne3/funding_daphne3_en.htm

Podem ser colocadas questões específicas sobre este Convite à apresentação de propostas em:

JLS-DAPHNE-Programme@ec.europa.eu

Promovendo a igualdade de tratamento entre os candidatos, a Comissão não pode emitir opinião sobre a elegibilidade de um candidato ou parceiro ou de uma acção.

Questões que possam ser relevantes para outros candidatos, bem como as respostas, serão publicadas na Internet no website do Programa Daphne (FAQ).

A minuta do contrato de subvenção está disponível no website do Programa Daphne.

Referências

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