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NUCLEARINSTALLATIONSAFETYTRAININGSUPPORTGROUP DISCLAIMER

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Academic year: 2021

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(2)

COMISSÃO NACIONAL DE

ENERGIA NUCLEAR (CNEN)

DIRETORIA DE RADIOPROTEÇÃO E SEGURANÇA NUCLEAR(DRS)

Coordenação Geral de Reatores e Ciclo do Combustível (CGRC)

Nelbia da Silva Lapa – CNEN/DRS/CGRC ARCAL XCV - Outubro 2011

(3)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

“Basic Safety Principles for Nuclear Power Plants”

75-INSAG-3 Rev. 1 INSAG 12

International Atomic Energy Agency, Viena, 1999

(4)

OBJETIVO GERAL DE SEGURANÇA

NUCLEAR

Proteger os indivíduos, a sociedade e o meio ambiente através da criação e da manutenção de uma defesa eficaz contra os efeitos nocivos da radiação.

(5)

Princípios Gerais para Implementação

1- Defesa em Profundidade 2- Prevenção de Acidentes 3- Mitigação de Acidentes

4- Práticas Comprovadas de Engenharia 5- Proteção contra à Radiação

6- Verificação e Avaliação de Segurança 7- Proteção Física da Instalação

8- Preparação para Emergências

(6)

OBJETIVO TÉCNICO DE SEGURANÇA

NUCLEAR

Evitar, com alto grau de confiança, a ocorrência de acidentes em usinas nucleares;

assegurar que para todos os acidentes considerados no projeto da usina, mesmo aqueles de baixa probabilidade de ocorrência, as consequências radiológicas, caso ocorram, sejam mínimas;

e assegurar que a probabilidade de ocorrência de acidentes severos, com graves consequências radiológicas, seja extremamente pequena.

(7)

Princípios Gerais para Implementação

-

Defesa em Profundidade

Está embutida em toda a tecnologia de segurança das centrais nucleares.

Implementado para compensar os potenciais de falhas mecânicas e humanas.

Diversos níveis sobrepostos de proteção, incluindo barreiras sucessivas contra a liberação de material radioativo para o meio ambiente.

Inclui a proteção das barreiras, evitando danos à instalação e às próprias barreiras.

Inclui, também, medidas de proteção ao público e ao meio ambiente, caso as barreiras não sejam efetivas.

(8)

Princípios Gerais para Implementação

-

Defesa em Profundidade –

O conceito de defesa em profundidade fornece a estratégia geral para as características e as medidas de segurança de usinas nucleoelétricas.

Assegura que uma falha isolada, quer seja humana ou de

equipamento, não implicará em dano ao público, e mesmo as combinações de falhas remotamente possíveis resultariam em pouco ou nenhum dano.

A estratégia da defesa em profundidade possui duas frentes: a prevenção de acidentes e a limitação de potenciais

conseqüências, caso um acidente ocorra.

A prioridade é a prevenção: maior chance de sucesso pela previsibilidade dos comportamentos

(9)

A defesa em profundidade contribui para garantir o

cumprimento das 3 funções básicas de segurança:

1- controlar a potência 2 - resfriar o combustível

3 - confinar materiais radioativos

(10)

Defesa em Profundidade

4 barreiras superpostas contra a liberação de

material de radioativo:

(1) matriz sólida do combustível;

(2) revestimento do material combustível;

(3) vaso do reator e circuito primário de refrigeração; (4) vaso de contenção metálica

5 Níveis de Proteção

(11)

Funcionamento de uma Usina Nuclear

Barreiras contra a liberação de produtos radioativos

2 1 3 4 5 2- Revestimento da vareta de combustível

3- Circuito primário selado 4- Esfera de contenção de aço 5- Prédio do Reator

1- Absorção dos produtos de fissão pelo próprio combustível

(12)

Defesa em Profundidade

5 níveis de proteção:

(1) Prevenção de operações anormais e falhas (projeto conservador, qualidade na construção e operação);

(2) Controle de operações anormais e detecção de falhas (sistemas de controle, limitação e proteção e

características e atividades de monitoração e testes

(3) limitação dos acidentes ao previsto na base de projeto (dispositivos de segurança e procedimentos)

(4) limitação dos danos e interrupção da evolução de acidentes graves (gerenciamento de acidentes)

(5) minimização das conseqüências radiológicas (medidas protetoras externas de emergência)

(13)

Defesa em Profundidade

São pré-requisitos aplicáveis aos 5 níveis de

proteção, para uma efetiva implementação da defesa

em profundidade :

- conservadorismo

- garantia da qualidade - cultura da segurança

O objetivo geral é assegurar que nem falhas

isoladas, nem combinações de falhas se propagarão

para comprometer as defesas de níveis

subsequentes, evitando a exposição indevida à

radiação

(14)
(15)

Lógica da Defesa em Profundidade

Atentados contra o desempenho das Funções Básicas de Segurança

Nível 1 do Sistema de Defesa em Profundidade Sucess o NÃO Evento Iniciador Nível 2 do Sistema de Defesa em Profundidade Sucess o SIM NÃO SIM

Defesas Principais - projeto conservativo e alta qualidade na construção e na operação

Objetivo – prevenção de falhas e operações anormais

Sucesso – operação normal

Defesas Principais - sistemas de controle, de limitação e de proteção, monitoração e testes periódicos

Objetivo – controle de operações anormais e detecção de falhas

Sucesso – imediato retorno à operação normal

NÍVEL 1 NÍVEL 2 Transitórios e Acidentes Nível 3 do Sistema de Defesa em Profundidade Sucess o SIM NÃO

Defesas Principais - sistemas de engenharia de segurança e procedimentos para acidentes Objetivo – limitar as conseqüências dos acidentes ao previsto nas bases de projeto

Sucesso – atendimento aos critérios de aceitação que são definidos nas análise de acidente de projeto

NÍVEL 3

Funções Básicas de Segurança Executadas

(16)

Acidentes Severos Nível 4 do Sistema de Defesa em Profundidade Sucess o SIM NÃO Liberações Radioativas Significativas Nível 5 do Sistema de Defesa em Profundidade Funções Básicas de Segurança Executadas Com Sucesso

Defesas Principais - estratégias de gerenciamento de acidentes e uso de recursos disponíveis Objetivo – controlar situações severas na instalação, evitando a progressão do acidente e limitando as consequências

Sucesso – limitar os danos no núcleo do reator e preservar o confinamento de material radioativo

Defesas Principais - medidas externas à instalação em resposta a emergências

Objetivo – minimizar as conseqüências

radiológicas decorrentes de liberações radioativas significativas

Sucesso – conformidade com limites de doses estabelecidos para acidentes

NÍVEL 4

NÍVEL 5

(17)

Prevenção de Acidentes

-Alto nível de qualidade na construção e operação, tornando infreqüentes os desvios

-Sistemas de monitoração e alarme

-Sistemas de controle estão disponíveis para corrigir os desvios

-Sistemas de segurança adotam os conceitos de redundância, diversidade, separação física de componentes paralelos

-Disponibilidade verificada periodicamente -Capacidade testada periodicamente

(18)

Mitigação de Acidentes

Dispositivos técnicos de segurança:

- sistemas e componentes dimensionados pelos acidentes base de projeto

Recursos para gerenciamento de acidentes: - procedimentos e equipamentos especiais - utilização não convencional dos recursos Medidas protetoras externas:

- abrigo

- evacuação

- controle das vias - medicamentos

(19)

Os novos projetos de usinas nucleares, atualmente geração III em construção, consideram de falhas múltiplas e

acidentes severos de uma forma mais sistemática e completa do projeto.

Os novos projetos incluem melhoria de prevenção de acidentes (por exemplo, reduziu comum falhas modo, complexidade reduzida,

uso prolongado de características passivas, interface homem-máquina otimizado, o uso prolongado da tecnologia de informação) e reduzindo ainda mais as possibilidades e conseqüências de liberação radioativa para o meio ambiente.

(20)

Práticas Comprovadas de Engenharia

-Projeto conservador;

-Padrões de qualidade para construção e

testes;

-Fornecedores experientes;

-Treinamento e qualificação de

trabalhadores;

-Reparos ou modificações com mesmos

padrões de qualidade.

(21)

Novos conceitos de Projetos de Usinas Nucleares

Um exemplo desse equilíbrio entre tecnologia comprovada e inovação tecnológica é o recente interesse e aplicação ampla de características de segurança passiva. As vantagens e desvantagens dessas características passivas são cuidadosamente considerados no processo do projeto. As vantagens essenciais de características passivas são a sua

independência de sistemas de apoio externo, como energia elétrica, sua simplicidade, geralmente, maior e seu potencial para maior

confiabilidade. Desvantagens incluem a diminuição do controle dos sistemas de fluidos e flexibilidade reduzida em condições anormais. Além disso,atenção especial deve ser dada às limitações dos dados

existentes sobre o desempenho de novos sistemas passivos e verificação experimental e analítico adequado de seu desempenho. Finalmente, os componentes ativos podem ainda ser necessário para inicialização e desligamento.

(22)

Proteção Radiológica

-Padrões internacionais adotados no projeto,

comissionamento, operação e

descomissionamento;

-Proteção aos trabalhadores e sociedade;

-Controle sobre efluentes;

-Blindagem;

(23)

Verificação e Avaliação de Segurança

Avaliação de segurança realizada antes da construção e da operação (RPAS, RFAS);

Verificações independentes; Metodologia determinista; Metodologia probabilista.

(24)

Proteção Física da Instalação

-Projeto considerando potenciais ameaças: . atos individuais ou de grupos;

. barreiras contra invasão;

. barreiras e controles contra desvio ou remoção de material nuclear .

-Proteger a instalação contra danos e prevenir liberações não autorizadas de materiais radioativos.

(25)

Preparação para Emergências

Planos do operador (PEL), do regulador (PSE-Repot), das autoridades locais, Defesa Civil e Forças Armadas (PEE). PEL como requisito de licenciamento.

Atualização, treinamento e exercícios periódicos.

(26)

Princípios para Seleção do Local

- Fatores Externos que Podem Afetar a Instalação -

A seleção do local considera os resultados das

investigações de fatores locais que podem afetar a segurança da instalação.

- Impacto Radiológico no Público e no Ambiente

Os locais são investigados sob o ponto de vista do impacto radiológico em circunstâncias normais e de acidentes.

(27)

Princípios para Seleção do Local

- Viabilidade de Planos de Emergência

O local deve ser compatível com as ações protetoras externas planejadas, que possam ser necessárias para limitar os efeitos de liberações acidentais, durante todo o ciclo de vida da instalação.

- Capacidade da Fonte Fria

O local selecionado tem um recurso natural confiável de refrigeração, com capacidade de remover a energia

térmica gerada na instalação, após o desligamento do reator, tanto imediatamente quanto a longo prazo.

(28)

Princípios para Projeto e Construção

- Tecnologias comprovadas

.Comprovação por experiência e testes;

.Características inovadoras requerem pesquisa e protótipos, em níveis de sistemas, componentes ou instalação (LTA).

- Bases Gerais para o Projeto

.conjunto de eventos internos e externos; .critérios conservadores;

.margens apropriadas de segurança;

(29)

Princípios para Projeto e Construção

- Qualificação de Equipamentos

Componentes e sistemas de segurança selecionados são qualificados para suportar as condições ambientais que existiriam na circunstância em que seria demandados a desempenhar sua função;

Os efeitos do envelhecimento sob condições normais e anormais são considerados no projeto e na fabricação.

-

Avaliação de Segurança do Projeto

-Inicia-se a construção apenas após a operadora e o

regulador se convencerem de que as principais questões de segurança estão resolvidas ou serão resolvidas até a data prevista para o início da operação.

(30)

Princípios para Projeto e Construção

- Obtenção da Qualidade

Fabricantes e construtores cumprem suas

responsabilidades de fornecer equipamentos e construção de alta qualidade pelo uso de técnicas estabelecidas e

comprovadas e procedimentos apoiados por práticas de garantia da qualidade.

Fabricação e construção seguem detalhadas especificações para produtos e processos. Fabricantes de equipamentos reconhecidos.

Fornecedores verificados e certificados por terceiras partes.

(31)

OBRIGADA A TODOS PELA ATENÇÃO!

Referências

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