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FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO EM INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

Educação de Jovens e Adultos: Lugar de In/Exclusão

Chrystiane Conceição Faria

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FICHA CATALOGRÁFICA

___________________________________________________________________________

F224e Faria, Chrystiane Conceição

Educação de Jovens e Adultos: lugar de in/exclusão / Chrystiane Conceição Faria ; orientadora Malvina Conceição Dornelles. – Porto Alegre, 2009.

17 f. : il.

Trabalho de conclusão (Especialização) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. Curso de Especialização em Educação Profissional integrada à Educação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, 2009, Porto Alegre, BR-RS.

1. Educação. 2. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. 3. PROEJA. 4. Dificuldade – Ingresso – Permanência – PROEJA. 5. PROEJA – Exclusão – Transformação – Inclusão – Processo de ensino-aprendizagem. 6. Escola Estadual de Ensino Médio Tiradentes – Porto Alegre, RS. I. Dornelles, Malvina Amaral. II. Título

CDU 374.7 _____________________________________________________________________________ CIP-Brasil. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação.

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SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO...3 2.OBJETO DE ESTUDO...4 2.1.PLANEJAMENTO EDUCACIONAL...5 3.JUSTIFICATIVA...6 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...7 5. METODOLOGIA...9 6.QUESTIONÁRIO...10 7. TABELAS E GRÁFICOS...11 8.RESULTADOS ALCANÇADOS...12 9. CONCLUSÃO...13 10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 14

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1. INTRODUÇÃO

O presente artigo visa levantar e analisar as principais dificuldades encontradas para o ingresso e permanência de alunos no Programa Nacional de Integração de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) instituído pelo Decreto nº 5.840, de 13 de Julho de 2006 propondo-se a fundamentar um conjunto metodológico para que pessoas, grupos, movimentos e instituições possam dominar um instrumento de aproximação à realidade para atender, organizar e, sobretudo transformar a Exclusão em Inclusão no processo de ensino aprendizagem.

Importante é considerar-se que a função primordial do Programa Nacional de Integração de Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos é a inclusão de jovens e adultos na Educação Básica integrada ao Ensino Profissionalizante, atendendo desta forma o disposto na LDB¹ nº 9394/96 em seus artigos 37 e 38, que tratam da Educação de Jovens e Adultos no Parágrafo 1º inciso II, determinando que:

Art.37-A Educação de Jovens e Adultos será destinada aqueles que não tendoacesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos Jovens e Adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante de cursos e exames. (LDB, 1996)

_____________________________ ¹ Leis de Diretrizes e Bases.

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2. OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo do presente trabalho são estudantes da EJA, residentes na cidade de Porto Alegre – RS, que estudam na Escola Estadual de Ensino Médio Tiradentes. A pesquisa, “Educação de Jovens e Adultos: Lugar de In/Exclusão”, assunto que, mesmo com suas contradições sociais tem sido objeto de estudo profundo em várias áreas da educação, portanto desafia o ser humano a questionar o processo de ensino aprendizagem.

A importante contribuição que a EJA tem com relação sistema educacional vem resgatar o cidadão que muitas vezes está Incluído/Excluído do universo escolar. A manifestação presente na experiência vital e a curiosidade humana vem sendo historicamente e socialmente construída e reconstruída.

Segundo (FREIRE,1996), precisamente a promoção da ingenuidade para criticidade não se dá automaticamente uma das tarefas precípuas da prática educativa progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica..

O atendimento aos Jovens e Adultos que, não tendo completado o ensino por diversos motivos, tiveram que se afastar do processo educativo. A sociedade tem obrigação de resgatar o cidadão para o processo de ensino aprendizagem.

Segundo Freire (1996) é esta percepção do homem e da mulher como seres programados, para aprender e, portanto, para ensinar, para conhecer, para intervir, que nos faz entender a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos. Como prática estritamente humana, jamais pudemos entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos, as emoções, os desejos e os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionarista.

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6 2.1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL:

O planejamento é de fundamental importância para que o processo de ensino aprendizagem possa desenvolver de uma forma eficaz. O processo educacional necessita de diversos pontos como: analisar, investigar, questionar, diagnosticar e por em prática os estudos aplicados.

Segundo Gandin (1994), quando se pensa a relação da escola com a sociedade, são possíveis pensamentos diversos. Obviamente, qualquer um deles representa corrente de interpretação (com fundamentação filosófica, científica, ideológica ou do senso comum) e é, portanto, parcial. Uns abrangem mais elementos explicativos, sendo, deste modo, mais completos e globalizantes. Outros, por contemplarem menos elementos na análise, são mais restritos e pobres. Todos, a seu modo, contém verdade mais ou menos ampla, explicando, portanto, de maneira mais ou menos clara a realidade.

A organização no universo educacional necessita, além da pesquisa científica para um trabalho qualificado, a missão, padrões e identidade para que o ser humano possa se completar.

Cada esfera de trabalho tem uma missão central, que reflete uma necessidade societária básica e que o profissional se sente comprometido a realizar. Os professores passam adiante os conhecimentos mais importantes do passado e preparam seus alunos para o futuro. Todos os profissionais devem ser capazes de verbalizar a missão essencial tradicional de seu campo. No melhor dos casos, a missão é parte do que atrai o profissional de seu campo. No melhor dos casos, a missão é parte do que atrai o profissional para o trabalho escolhido e permanece como o principal sustentáculo em momentos de conflito (GARDNER,2004). O padrão e identidade do ser humano vêm também contribuir e transformar uma sociedade mais transparente e igualitária. Segundo Gardner (2004), cada profissão prescreve padrões de desempenho, alguns permanentes, alguns que mudam de acordo com o momento e o lugar, já a identidade de cada pessoa é moldada por um amálgama de forças, incluindo a história familiar, crenças religiosas e ideológicas, participação na comunidade e experiências idiossincráticas² individuais.

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3. JUSTIFICATIVA:

A escolha desta temática foi devido a diversos relatos no Curso de Especialização de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), a partir dos quais se suscitou a vontade de desenvolver um artigo voltado para a EJA no sentido de pesquisar Inclusão/Exclusão no contexto educacional.

O sistema educacional vem ao encontro de diversos trabalhos científicos a fazer uma reflexão como ponto de partida ao processo de ensino aprendizagem: segundo Defourny(2008), a reunião no Dacar, em 2000, quando 164 nações firmaram acordo para expandir as oportunidades educacionais até 2015, ainda é grande o contingente de crianças sem escolas e de jovens e adultos analfabetos. Assistimos cotidianamente cenas e cenários que mostram o desperdício de milhões de inteligências humanas por falta de meios e de escolas para o desenvolvimento de suas potencialidades. E tudo isto ao lado dos mais impressionantes progressos da ciência e tecnologia que estão disponíveis e que, se devidamente usados com ética, poderiam engendrar uma ousada blindagem contra a pobreza e a exclusão.

Esta pesquisa mostra a realidade atual neste processo de ensino e aprendizagem, que muitas vezes dificulta o acesso à educação. Esta investigação vem analisar as dificuldades às quais os alunos da Educação de Jovens e Adultos estão vinculados.

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8 4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Os estudos com relação a educação brasileira tem demonstrado uma certa fragilidade em diversos aspectos, principalmente no sistema formal. As estatísticas demonstram um crescimento da demanda de sujeitos potencialmente excluídos; que são incluídos pelo PROEJA.

Segundo Spode & Clezar (2006), muito se tem estudado e falado sobre a exclusão social com suas causas e consequências. Acreditamos que o processo de inclusão ou exclusão já começa a ser traçado muito cedo, por meio dos primeiros registros ou protovivências que acontecem durante a primeira infância e serão minimizados ou reforçados pela família, escola ou sociedade em geral.

Os conhecimentos precisam ser apropriados e servir para a vida, como ferramentas metodológicas. Na interdisciplinaridade o trabalho deve ser coletivo entre os professores da escola em busca da totalidade, da estética e da ética, unificando teoria e prática e procurando entender as contradições dos educandos.

A transdisciplinaridade é uma visão integrada do conhecimento que amplia as dimensões dos conteúdos de cada disciplina para uma compreensão integrada da vida. Ao enfocar um tema, o professor deve criar elos com outras informações e áreas do conhecimento, incluindo os valores. Spode & Clezar (2006).

Conforme Moura (2006), a EJA, em síntese, trabalha com sujeitos marginais ao

sistema, com atributos sempre acentuados em conseqüência de alguns fatores adicionais como raça/etnia, cor, gênero, entre outros. Negros, quilombolas, indígenas, camponeses, ribeirinhos, pescadores, jovens e idosos, subempregados, desempregados representam as múltiplas apartações que a sociedade Brasileira, excludente, promove para grande parte da população

desfavorecida econômica, social e culturalmente. O arcabouço jurídico contempla o direito dos cidadãos e cidadãs à educação, estabelecendo de maneira clara a obrigatoriedade, a gratuidade e respeito a peculiaridades da EJA, em condição fundamental para consolidação do Programa, sua perenidade e transformação em política de estado.

Segundo Mota (2005), o Estado tem obrigação de desempenhar papel fundamental no sentido de garantir equidade e qualidade a partir de suas políticas públicas sociais, por meio de programas e ações estratégicas robustas. A partir disso entendemos que o PROEJA passa a assumir uma condição efetiva de mudança, se houver realmente uma perfeita harmonia no sentido de qualificar todas as etapas como: seleção, acompanhamento

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psico-pedagógico, avaliação técnico científica contínua, estrutura física e manutenção e ampliação das condições desse programa. Cabe refletir sobre alguns conceitos e acontecimentos históricos relacionados à educação profissional no Brasil, sabendo-se de antemão que não visamos atingir plenitude de consenso, mas manter uma interlocução sadia diante de decisões que afetam os envolvidos.

Freire (1996), a esperança que nos move. É essa esperança que nos move como alunos a procurar a escola liberdade, incluir uma meta para o sentido da vida do ser humano, é através da conclusão dos estudos, a partir daí vem aspectos sócias estruturados, que é melhorar de vida e conseguir um emprego melhor, como os alunos costumam falar “Ser alguém na vida’. Entretanto muitos desistem, evadem; Isto é contraditório demais..Para onde vão as palavras de Paulo Freire sobre ”o movimento constante da busca” que os motivou a se matricularem?

Portanto é crucial ter um sistema educacional estruturado, para que as pessoas tenham seus direitos, mas também seus deveres como cidadãos livres e autônomos. Notamos que no cotidiano há pouca divulgação de garantias como saúde, educação, segurança etc.. Por fim, entende-se que a Educação de Jovens e Adultos é apenas uma das garantias do direito do cidadão ao acesso à educação, e permanência no sistema escolar, pois se acredita que a educação é permanente na perspectiva de que todos tenham de uma forma gradativa com vida com liberdade de incluir-se em qualquer espaço onde anda, enfrentando os desafios como agentes de transformação.

Esta transformação social ajuda os pesquisadores a investigar, analisar e refletir sobre as dificuldades expostas , e também a solucionar diversos problemas no universo educacional.

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10 5.METODOLOGIA :

O artigo é uma pesquisa feita na Escola Estadual de Ensino Médio Tiradentes, localizada na zona leste de Porto Alegre-RS, no Bairro Partenon. Tendo como amostra aleatória simples, 20 jovens e adultos com média de idade entre 24 e 26 anos.

O questionário proposto teve 9 questões objetivas e descritivas de caráter quantitativo e qualitativo e também uma questão descritiva para os docentes da escola, contextualizando o universo escolar atual do PROEJA.

A comunidade escolar é composta de pessoas que realmente necessitam da escola. Nessa mesma escola funcionam turmas de EJA à noite. Para Roberto Yin (2001), o estudo de caso é uma estratégia de pesquisa interessante para examinar fenômenos contemporâneos, devido à sua ampla capacidade de lidar com uma variedade de evidências. O autor define o estudo de caso como investigação empírica que trabalha um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto na vida real.

Nesse trabalho, de acordo com o autor, tem-se um estudo de caso múltiplo, pois foca, com este tipo de pergunta, mais de um sujeito embora permanecendo dentro da mesma estrutura metodológica. O autor destaca que o caso múltiplo é interessante por suas provas resultantes serem mais convincentes.

Nessa pesquisa, o caso é composto por uma turma comum, em Núcleo de Jovens e Adultos, formados por grupos de diferentes faixas etárias.

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6. QUESTIONÁRIO:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Faculdade de Educação

Curso de Educação de Jovens e Adultos Especialização em Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino Etapa: corresponde a turma: Idade: Assinatura do Aluno Responsável:

Data:

Peço que responda as seguintes questões, por gentileza: 1.Quanto tempo ficaste fora da escola?

2.Quais foram os motivos do afastamento?

3. Que Idade você tinha quando paraste de estudar?e qual idade retornou? 4.Por que voltou para á escola?

5. Quem são essas pessoas (idade, sexo, profissão, a origem da renda com a qual se mantém)? 6. Quais são seus objetivos referentes ao estudo?

7. O que acham dessa EJA que estão freqüentando?

8. O que acham da EJA para as pessoas que querem continuar a estudar?

9.. Qual a contribuição do professor (a) na relação de ensino aprendizagem para esses alunos da EJA?

Pesquisadora: Chrystiane Conceição Faria Porto Alegre, Agosto de 2009.

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12 12 7. GRÁFICOS E TABELAS: IDADE 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 mais IDADE GÊNERO 60% 40% MASCULINO FEMININO

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8. RESULTADOS ALCANÇADOS :

Os resultados alcançados neste trabalho de pesquisa visa buscar meios alternativos para uma reflexão referente ao mundo educacional, o conteúdo vem expor o sentimento de todos alunos da EJA quanto à In/Exclusão.

Segundo Freire (2005), se uma ação livre somente o é na medida em que o homem transforma seu mundo e a si mesmo, se uma condição para liberdade é o despertar das possibilidades criadoras humanas, se a luta por uma sociedade livre não o é a menos que, através dela, seja criado um sempre maior grau de liberdade individual.

8.1. Quanto tempo ficaste fora da escola?

• Grupo A-(1) pessoa ficou fora da escola por 30 dias; • Grupo B-(1) pessoa ficou fora da escola por 6 meses; • Grupo C-(1) pessoa ficou fora da escola por 8 meses; • Grupo D -(4) pessoas ficaram da escola por 1 ano; • Grupo E- (4) pessoas ficaram fora da escola por 2 anos; • Grupo F-(3) pessoas ficaram fora da escola por 3 anos; • Grupo G -(3) pessoas ficaram fora da escola por 4 anos; • Grupo H-(3) pessoas ficaram fora da escola por 5 anos • Grupo I -(1) pessoa ficou fora da escola por 10 anos; • Grupo J (1) pessoa ficou fora da escola por 15 anos; • Grupo K (1) pessoa ficou fora da escola por 19 anos; • Grupo L (1) pessoa ficou fora da escola por 20 anos.

8.2. Os motivos do afastamento foram: • Gravidez; (2)

• Mudança de bairro; (2) • Viagens; (2)

• Doenças na família-Câncer; (2) • Festas, pagode e cerveja; (5) • Dificuldades financeiras; (3)

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14 8.3. Que idade tinhas quando paraste de estudar? Qual idade tinhas ao retornar? Aluno A- “Vinte e um anos –retornei no ano passado(2008);

Aluno B-“Vinte e dois anos”-retornei no mesmo ano;

Aluno C-Vinte e dois anos – retornei com vinte com vinte e quatro anos;

Aluno D- Na primeira vez dos vinte cinco anos(5 anos);segunda vez dos trinta e três anos e voltei aos trinta e sete anos;

Aluno E- Dezesseis anos e retornei no ano passado (2008); Aluno F-“Vinte anos e retornei com quarenta anos;

Aluno G – Na primeira vez cinco anos e na segunda vez um ano e retornou no ano passado com 23 anos;

Aluno H-Não lembra a idade, voltou ano passado (2008) com 34 anos;

Aluno I - Entre vinte e três anos e vinte quatro anos e voltou para á escola com vinte e seis anos;

Aluno J-Dezoito anos e voltei para á escola com dezenove anos;

Aluno K- Dezenove anos e voltei com vinte e um ano;

Aluno L-Dezoito anos e voltei com no segundo semestre ; Aluno M-Vinte anos e voltei com vinte e três anos ; Aluno N- Dezoito anos e voltei com dezenove anos;

Aluno O-A primeira vez foi com quinze anos e voltei com vinte e cinco anos e a segunda vez com quarenta e dois anos e voltei no ano passado com quarenta e sete anos;

Aluno P- Vinte e cincos anos e voltei com trinta e cinco anos; Aluno Q-Vinte anos e voltei aos vinte e quatros anos;

Aluno R-Trinta e dois anos e voltei com cinqüenta e dois anos; Aluno S- dezoito anos e voltei com dezenove anos;

8.4. Por que voltou para a escola? • Fazer faculdade e Curso Técnico (7) • Concluir o Ensino Médio (11) • Mudança de bairro (2)

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8.5. Quem são essas pessoas: idade e profissão? • Homens (12)

• Mulheres (8)

• Idades entre dezoito anos até cinqüenta e dois anos;

• Profissões: (renda)-Segurança (3),mecânico,estudante(2),soldado ,corretor de imóveis,editor da TV pampa,Serviços gerais(3),autônomo,Recepcionista(2),caixa de supermercado,estagiária(3);

8.6.Quais são os objetivos referente ao estudo? • Fazer faculdade e curso técnico (17) • Concursos (2)

• Futuro melhor (1)

8.7.O que acham dessa EJA que estão freqüentando? • O ensino é muito bom ( 17)

• Segurança na escola (3)

8.8.O que acham da EJA para as pessoas que querem continuar a estudar? • Concluir enquanto são novas (9)

• Ensino de qualidade (5) • Ter um futuro melhor ( 6)

“Entre parênteses está a quantidade de pessoas que contribuíram na entrevista (20) pessoas”. (rever esta frase)

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16 9. POSICIONAMENTO DOS PROFESSORES:

9.1. Capacitar essas pessoas para concluírem os estudos para voltarem a sonhar com novas perspectivas de vida e de trabalho (2)

9.2. Comprometimento com o trabalho e respeito à bagagem que trazem; (2) 9.3. Responsabilidade e comprometimento de toda a escola com esses alunos; 9.4. O incentivo, comprometimento e o respeito com o saber dos alunos; (2) 9.5. Dedicação e respeito embora o salário seja muito pouco; (5)

9.6. Primeiramente gostar do que faz; empenho, dedicação (4)

9.7. Acredito que são pessoas que buscam realizar sonhos e ter um futuro próspero; 9.8.Paulo Freire diz que devemos respeitar o conhecimento (bagagem) do aluno;

9.9.Contribuir para o ensino dessas pessoas e desenvolver seres humanos mais dignos e cidadãos;(2)

9.10. Estimularmos muito nossos alunos para romperem barreiras e irem em frente:

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9. CONCLUSÃO:

Este trabalho teve como objetivo visualizar um pouco como está a situação educacional na escola. A pesquisa teve 40% do gênero feminino e 60% masculino. Os resultados obtidos mais acentuados foram 40 % dos jovens de 19 a 23 anos freqüentam a EJA, e 20% de adultos acima de 39 anos estão de volta ao o sistema educacional. A contribuição da pesquisa é analisar, investigar este processo de ensino aprendizagem e suas dificuldades. Os relatos foram reflexivos, onde os alunos expuseram seus sentimentos e frustrações perante a Exclusão e Inclusão.

A Exclusão é uma realidade a ser extinta, tanto do universo escolar como qualquer outro ambiente social.

Já a Inclusão propõe uma outra realidade de vida, onde coloca o cidadão como o centro do universo independente de classe social, raça, religião etc..

Através deste estudo a EJA proporcionou com seu projeto, a muitos jovens e adultos a busca de uma capacitação e qualificação profissional, e oportunizou a eles um lugar no contexto educacional, onde estavam excluídos.

Segundo Freire (1996), portanto, se o diálogo é o encontro dos homens para ser mais, não pode fazer-se na desesperança. Se os sujeitos do diálogo nada esperam do seu fazer, já não pode haver diálogo. O seu encontro é vazio e estéril. É burocrático e fastidioso. Finalmente, não há diálogo verdadeiro se não há nos seus sujeitos um pensar verdadeiro. Pensar que, não aceitando a dicotomia entre mundo e homens, reconhece entre eles uma inquebrantável solidariedade.

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Documento Base. Brasília: MEC, 2006.

BRASIL. Decreto 5.840 de 13 de Julho de 2006. Institui no âmbito federal ao Programa Nacional de Integração de Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROEJA. Brasília, 2006.

BRASIL. Lei nº9394/96 de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como Prática de Liberdade. 16° edição. São Paulo: Paz e Terra, 1985.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia : saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra,1996.

FREIRE, Paulo.Pedagogia do Oprimido.Rio de Janeiro: Paz e Terra,2005.

GANDIN, Danilo.A Prática do Planejamento Participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental.Petrópolis: Vozes, 1994.

GARDNER, Howard. Trabalho Qualificado: quando a excelência e a ética se encontram. Porto Alegre: Artmed/Bookam,2004.

MOTA, Ronaldo; Filho; Hélio Chaves. Educação transformadora e inclusiva. IN: Inclusão Social. Brasília. V.1, n1 p.47.50,2005.

MOURO, Dante Henrique. PROEJA: Formação Técnica Integrada ao Ensino Médio Boletim 16 09/2006. Salto para Futuro. TV ESCOLA, Secretaria de Educação à distância MEC. Brasília, 2006

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