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Algebra Linear: Lista de Exercicios 11 – Similaridade

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Universidade Federal do Paraná 1◦ semestre 2015.

Algebra Linear, CM 005 Olivier Brahic

Ciência da computação - TF

Lista de exercícios 11

Similaridade

Exercício 1: Para cada um dos seguintes operadores lineares L em R2, determine a matriz A representando L em relação a {e1, e2} (ver exercício 1 da folha 10) e a matriz B representando

L em relação a {u1= (1, 1)|, u2 = (−1, 1)|}. a) L(x) = (−x1, x2)|, b) L(x) = −x, c) L(x) = (x2, x1)T, d) L(x) = 12x, e) L(x) = x2e2.

Exercício 2: Sejam B1 = {u1, u2} e B2 = {v1, v2} bases odrenadas de R2, onde:

u1:=1 1  , u2:=−1 1  , v1:= 2 1  , v2:= 1 0  .

Seja L a transformação linear definida por L(x) = (−x1, x2)|, e seja B a matriz representando

L em relação a {u1, u2} (do exercício 1-a).

a) Encontre a matriz de transição S corespondente à mudança de base de B1 = {u1, u2} para

B2 = {v1, v2}.

b) Encontre a matriz A representando L em relação a {v1, v2} calculando SBS−1.

c) Verifique que:

L(v1) = a1,1v1+ a2,1v2

L(v2) = a1,2v1+ a2,2v2

Exercício 3: Seja L a transformação linear em R3 definida por:

L(x) =   2x1− x2− x3 2x2− x1− x3 2x3− x1− x2  .

e seja A a representação matricial padrão de L (ver exercício 4 da folha 10). Se: u1 = (1, 1, 0), u2= (1, 0, 1), u3 = (0, 1, 1),

então {u1, u2, u3} é uma base ordenada para R3, e U = {u1, u2, u3} é a matriz de transição

correspondente à mudança de base de {u1, u2, u3} para a base padrão {e1, e2, e3}.

(2)

Exercício 4: Seja L o operador linear representando R3em R3definido por L(x) = Ax, onde A =   3 −1 −2 2 0 −2 2 −1 −1   e sejam: v1 :=   1 1 1  , v2 :=   1 2 0  , v3 :=   0 −2 1  .

Encontre a matriz de transição V correspondente à mudaça de base de {v1, v2, v3} para

{e1, e2, e3} e use-a paa determinar a matriz B representand L em relação a {v1, v2, v3}.

Exercício 5: Seja L o operador em P3 definido por:

L(p(x)) = xp0(x) + p00(x).

a) Encontre a matriz A representando L em relação à base {1, x, x2}, b) Encontre a matriz B representando L em relação à base {1, x, 1 + x2},

c) Encontre a matriz S tal que B = S−1· A · S. d) Se p(x) = a0+ a1x + a2(1 + x2), calcule Ln(p(x)).

Exercício 6: Seja V o subespaço de C([a, b]) coberto por 1, ex, e−x e seja D o operador

diferenciação em V .

a) Encontre a matriz de transição S representando a mudança de coordenadas da base or-denada [1, ex, e−x] para a base ordenada [1, cosh, sinh], onde: cosh(x) = 12(ex + e−x), e sinh(x) = 12(ex− e−x).

b) Encontre a matriz A representando D em relação a [1, cosh x, sinh x]. c) Encontre a matriz A representando D em relação a [1, ex, e−x]. d) Verifique que B = S−1AS.

Exercício 7: Mostre que se A é similar a B, e B é similar a C, então A é similar a C. Exercício 8: Suponha que A = SΛS−1 onde Λ é uma matriz diagonal com elementos na diagonal λ1, · · · , λn.

i) Mostre que Asi = λisi.

ii) Mostre que se x = α1s1+ · · · + αnsn, então: Akx = α1λk1s + · · · αnλknsn.

iii) Soponha que |λi| < 1, i = 1 . . . n. O que acontece com Akx quando k → ∞ ?

Exercício 10: Sejam A e B matrizes n × n. Mostre que se A é similar a B, então existem matrizes n × n, S e T , com S não singular tais que A = ST e B = T S.

Exercício 11: Sejam A e B matrizes similares. Mostre que: a) A| e B| são similares.

b) Ak e Bk são similares para todo k ∈ N.

Exercício 12: Mostre que se A e B são similares, então det(A) = det(B).

(3)

a) A − λI e B − λI são similares. b) det(A − λI) = det(B − λI).

Exercício 14: Mostre que se A é similar a B e A é não singular, e A−1 e B−1 são similares. Exercício 15: O traço de uma matriz n × n, A, escrito tr(A), é a soma de seus elementos diagonais, isso é: tr(A) = X i=1...n ai,i. Mostre que: a) tr(U V ) = tr(V U )

(4)

Coreções

Correção do Exercício 1: Notemos B0 a base padrão e B1:= {u1= (1, 1)|, u2 = (−1, 1)|}.

Jà calculamos a matriz A = M(L)B0 de L em relação à base padrão na folha 3. Para encontrar

a matrix B = M(L)B1 de L na base B1, é so aplicar a formula:

M(L)B1 = MB1←B0 · M(L)B0· MB0←B1,

ou, seja: B = S−1· A · S, (1)

onde S denota a matriz de transição de B1 para B0: S := MB0←B1 =

1 −1 1 1

 . Para aplicar (1) é preciso calcular a inversa:

S−1 = MB1←B0 = 1 −1 1 1 −1 = [· · · ] = 1/2 1/2 −1/2 1/2  . a) Nesse caso, A = M(L)B0 = −1 0 0 1 

, segue aplicando (1) que:

B = 1/2 1/2 −1/2 1/2  ·−1 0 0 1  ·1 −1 1 1  = [· · · ] =0 1 1 0 

b) De maneira semelhante, temos nesse caso M (L)B0 =

−1 0

0 −1 

, segue aplicando (1) que:

B = 1/2 1/2 −1/2 1/2  ·−1 0 0 −1  ·1 −1 1 1  = [· · · ] = 0 −1 −1 0  c) Nesse caso, M(L)B0 = 0 1 1 0  logo: B = 1/2 1/2 −1/2 1/2  ·0 1 1 0  ·1 −1 1 1  = [· · · ] =1 0 0 −1 

d) De maneira semelhante, para M(L)B0 =

1 2 0 0 12  , tem se que: B = 1/2 1/2 −1/2 1/2  · 1 2 0 0 12  ·1 −1 1 1  = [· · · ] =1/2 0 0 1/2  e) Finalmente, para M(L)B0 = 0 0 0 1  , obtemos: B = 1/2 1/2 −1/2 1/2  ·0 0 0 1  ·1 −1 1 1  = [· · · ] =1/2 1/2 1/2 1/2  Correção do Exercício 2:

(5)

a) A matriz de transição corespondente à mudança de base de B1 = {u1, u2} para B2 = {v1, v2} é dada por: S = MB2←B1 = MB2←B0 · MB0←B1 = M −1 B0←B2· MB0←B1 =2 1 1 0 −1 ·1 −1 1 1  = 1/2 0 −1/2 1  ·0 1 1 −2  = 1 1 −1 −3  .

b) Jà calculàmos a matriz B = M(L)B1 representando L na base B1 no exercício 1-a.

Dedu-zemos a matriz representando L em relação a B2 pela fórmula: A = M(L)B2 = MB2←B1 · M(L)B1 · MB1←B2 = S · B · S −1 = 1 1 −1 −3  ·0 1 1 0  · 1 1 −1 −3 −1 = 1 1 −1 −3  ·0 0 1 1  · 3/2 1/2 −1/2 −1/2  = 1 0 −4 −1 

c) Os coeficientes de A são dados por:

A =a1,1 a1,2 a2,1 a2,2  = 1 0 −4 −1  . Verifiquemos que: L(v1) = L((2, 1)) = (−2, 1)|= 1.(2, 1)|− 4.(1, 0)|= a1,1v1+ a2,1v2, L(v2) = L((1, 0)) = (−1, 0)|= 0.(2, 1)|− 1.(1, 0)|= a1,2v1+ a2,2v2.

Correção do Exercício 3: Jà calculemos exercício 4 da folha 10 que a representação matricial de L na base padrão B0 era dada por:

A = M(L)B0 =   2 −1 −1 −1 2 −1 −1 −1 2  .

A matriz de transição correspondente à mudança de base de B1 := {u1, u2, u3} para a base

padrão {e1, e2, e3} é dada por:

U = MB0←B1 =   1 1 0 1 0 1 0 1 1  

(6)

Deduzimos a matriz representando L em relação à base B1 pela fórmula: M(L)B1 = MB1←B0 · M(L)B0 · MB0←B1 = U −1· A · U =   1 1 0 1 0 1 0 1 1   −1 ·   2 −1 −1 −1 2 −1 −1 −1 2  ·   1 1 0 1 0 1 0 1 1   =   1/2 1/2 −1/2 1/2 −1/2 1/2 −1/2 1/2 1/2  ·   2 −1 −1 −1 2 −1 −1 −1 2  ·   1 1 0 1 0 1 0 1 1   =   2 −1 −1 −1 2 −1 −1 −1 2  

Correção do Exercício 4: A representação matricial de L na base padrão B0 é dada por:

M(L)B0 = A =   3 −1 −2 2 0 −2 2 −1 −1  .

A matriz de transição correspondente à mudança de base de B2 := {v1, v2, v3} para a base

padrão {e1, e2, e3} é dada por:

V = MB0←B2 =   1 1 0 1 2 −2 1 0 1  

Deduzimos a matriz representando L em relação à base B2 pela fórmula: B = M(L)B2 = MB2←B0· M(L)B0 · MB0←B2 = V−1· A · V =   1 1 0 1 2 −2 1 0 1   −1 ·   3 −1 −2 2 0 −2 2 −1 −1  ·   1 1 0 1 2 −2 1 0 1   =   −2 1 2 1 0 −1 2 −1 −1  ·   2 −1 −1 −1 2 −1 −1 −1 2  ·   1 1 1 1 2 0 0 0 1   =   0 0 0 0 1 0 0 0 1   Correção do Exercício 5:

a) Notemos B0 a base B0 := {1, x, x2}. Calculemos as imagens dos elementos 1, x e x2 da

base B0 por L, temos:      L(1) = 0 = 0.1 + 0.x + 0.x2, L(x) = x = 0.1 + 1.x + 0.x2, L(x2) = 2x2+ 2 = 2.1 + 0.x + 2.x2.

(7)

Logo a matriz de L na base B0 := {1, x, x2} é dada por: A = M(L)B0 =   0 0 2 0 1 0 0 0 2  . b) Notemos B1 a base B1 := {1, x, 1 + x2}. Calculemos as imagens dos elementos 1, x e

1 + x2 da base B1 por L, temos:

     L(1) = 0 = 0.1 + 0.x + 0.(1 + x2), L(x) = x = 0.1 + 1.x + 0.(1 + x2), L(1 + x2) = 2x2+ 2 = 0.1 + 0.x + 2.(1 + x2).

Logo a matriz de L na base B1 := {1, x, 1 + x2} é dada por: B = M(L)B1 =

  0 0 0 0 1 0 0 0 2  . c) Temos que A = M(L)B0 e B = M(L)B1, segue que a matriz S tal que B = S

−1· A · S é a

matriz de transição de B1 para B0, dada por: S = MB0←B1 =

  1 0 1 0 1 0 0 0 1  

d) Temos p(x) = a0.1 + a1x + a2(1 + x2) logo o vetor de coordenadas de p(x) na base B1

é dado por [p(x)]B1 = (a0, a1, a2)|. Obtemos o vetor de coordenadas em B1 da imagem

L(p(X)) multiplicando [p(x)]B1 pela matriz B de L na base B1, isso é:

[L(p(x))]B1 = M(L)B1· [p(x)]B1 = B ·   a0 a1 a2  .

Aplicando L de novo, obtemos o vetor de coordenadas em B1 da imagem L2(p(x)) :=

L(L(p(X))) multiplicando [L(p(x))]B1 pela matriz B de L na base B1, ou seja:

[L2(p(x)))]B1 = [L(L(p(x)))]B1 = M(L)B1·[L(p(x))]B1 = M(L)B1·M(L)B1·[p(x)]B1 = B·B·   a0 a1 a2   De maneira equivalente, a matriz da aplicação linear L2 = L ◦ L na base B1 é dada por:

M(L2)

B1 = M(L ◦ L)B1 = M(L)B1 · M(L)B1 = B · B.

Iterando o processo, é fàcil ver que a matriz de Ln= L ◦ · · · ◦ L na base B1 é dada por:

M(Ln) B1 = M(L ◦ · · · ◦ L | {z } n vezes )B1 = M(L)B1· · · M(L)B1 | {z } n vezes = B · · · B | {z } n vezes = Bn.

Logo basta calcular Bn. Tentando fazer a conta, é facil ver que Bn =   0 0 0 1 1 0 0 0 2n   mais para provar isso de maneira rigorosa, temos que fazer por indução.

Notemos Pn a propriedade seguinte:

Pn: Bn=   0 0 0 1 1 0 0 0 2n  .

(8)

Jà sabemos que P0 é verdeira, isso é P0: B =   0 0 0 1 1 0 0 0 2  . Soponha que Pn é verdeira, então temos:

Bn+1= Bn· B =   0 0 0 1 1 0 0 0 2n  ·   0 0 0 1 1 0 0 0 2  =   0 0 0 1 1 0 0 0 2n+1  .

Logo Pn ⇒ Pn+1 e deduzemos por indução que Pn é verdeira para qualquer n ∈ N. Podemos finalmente deduzir Ln(p(x)) pois temos a matriz de Ln:

[Ln(p(x))]B1 = M(L n) B1· [p(x)]B1 = B n· [p(x)] B1 =   0 0 0 1 1 0 0 0 2n  ·   a0 a1 a2  =   0 a0+ a1 a2   Concluemos que: Ln(a 0+ a1x + a2(1 + x2)) = (a0+ a1)x + 2na2(1 + x2).

Observação: seria muito mais difícil calcular Lnusando a base padrão, pois teria que calcular An (tente fazer a mão para ver...). A matriz de L na base B1 sendo mais simples, facilitou as contas.

Observe tambem que, emborra An seja difícil calcular direitamente, podemos usar Bn para obter An da maneira seguinte:

An= A · A | {z } n vezes = S · B · S−1· · · S · B · S−1 | {z } n vezes = S·B·S−1· S | {z } =1 ·B · · · B S−1· S | {z } =1 ·B·S−1 = S B · · · B | {z } n vezes ·S−1,

ou seja, temos que An= S · Bn· S−1. Isso é um truque muito prático que se usa por exemplo para calcular a exponential de uma matriz eA:= 1 + A + 12A2+ · · · +n!1An+ · · · que aparece em particular na resolução de sistemas de equações diferenciais lineares.

Correção do Exercício 6:

a) Notemos B1 a base ordenada [1, ex, e−x], e B2 a base ordenada [1, cosh, sinh]. Temos

cosh(x) = 12ex + 12e−x, e sinh(x) = 12ex − 1 2e

−x, logo a matriz de transição da base B 1

para B2 é dada por:

MB1←B2 =   1 0 0 0 1/2 1/2 0 1/2 −1/2  .

Deduzemos a matriz de transição S representando a mudança de coordenadas da base ordenada B1 para B2 por inversão:

S = MB2←B1 = M −1 B1←B2 =   1 0 0 0 1/2 1/2 0 1/2 −1/2   −1 = [· · · ] =   1 0 0 0 1 1 0 1 −1  

b) Calculemos as imagens por D dos elementos da base B2, temos:

D(1) = 0 D(cosh x) = 1 2(e x− e−x) = sinh(x), D(sinh x) = 1 2(e x+ e−x) = cosh x.

(9)

Logo a matriz de D na base B1 é dada por B := M(D)B1 =   0 0 0 0 0 1 0 1 0  .

c) Calculemos as imagens por D dos elementos da base B1, temos:

D(1) = 0 D(ex) = ex D(e−x) = −e−x

Logo a matriz A de D na base B1 é dada por A := M(D)B1 =

  0 0 0 0 1 0 0 0 −1  .

d) Verifiquemos que B = S−1AS, ou seja M(D)B2 = MB2←B1·M(D)B1·MB1←B2, calculando:

  1 0 0 0 1/2 1/2 0 1/2 −1/2   −1 ·   0 0 0 0 1 0 0 0 −1  ·   1 0 0 0 1 1 0 1 −1  =   0 0 0 0 0 1 0 1 0  

Correção do Exercício 7: Soponha que A é similar a B, e B é similar a A, isso é, existem matrizes não singulares S e S0 tais que:

A = S−1BS (2)

B = S0−1CS0 (3)

Consideremos a matrix S00:= S0· S, então calculemos que: S00−1· C · S00= (S0· S)−1· C · (S0· S) = S−1· S0−1· C · S0

| {z }

=B

·S = S−1· B · S = A.

Logo A e C são similares. Correção do Exercício 8:

i) Por definição, sj é a ja coluna de A, ou seja: S = s1 · · · sn  .

Observe primeiro que a coluna sj pode ser obtida multiplicando S pelo vetor coluna ej = (0, · · · , 1, · · · 0)|, ou seja s

j = S · ej. A matriz S sendo não singular, segue que temos

tambem que ej = S−1· sj.

Uma outra observação é que para uma matriz diagonal, temos:

Λ · ej =    λ1 0 . .. 0 λn   · ej = λj.ej. Assim, podemos calcular facilmente que:

A · sj = S · Λ · S−1· sj | {z } =ej = S · Λ · ei | {z } =λj.ej = λj. S · ej | {z } =sj = λjsj.

(10)

Observação: Notemos B1 a base B1 = {s1, · · · , sn} e B0 a base padrão. Consideremos L

a aplicação linear L : Rn → Rn cuja matriz na base padrão é A. Então, S é a matrix de

transição de B1 para B0. Assim, podemos interpretar Λ como a matriz de L na base B1,

pois temos:

A = S · Λ · S−1 ⇔ Λ = S−1· A · S

= MB1←B0 · M(L)B0 · MB0←B1.

O fato de Λ ser diagonal significa que a base B1, é tal que L(si) = λjsj, ou seja L opera

por dilatações de varios fatores λj em cada elemento da base B1. Diz-se que L é uma

aplicação linear diagonalizavel, ou que A é uma matriz diagonalizavel. ii) Segue fàcilmente por indução de a) que para qualquer k ∈ N, temos:

Ak· sj = A · · · A | {z } k vezes ·sj = A · · · A | {z } k-1 vezes · A · sj | {z } =λjsj = A · · · A | {z } k-1 vezes ·λjsj = [· · · ] = λksj.

Usando as propriedades do cálculo matricial, segue que: Ak(x) = Ak(α1s1+ · · · + αnsn)

= α1Ak(s1) + · · · + αnAk(sn)

= α1λk1s1+ · · · + αnλknsn.

iii) No case |λi| < 1, i = 1 . . . n, tem-se que λki

k→∞ 0. Segue que A

kx tende a 0 quando k

tende ao infinito, pois:

Ak(x) = α1λk1 | {z } → k→∞0 s1+ · · · + αnλkn | {z } → k→∞0 sn → k→∞0.

Correção do Exercício 10: Soponha que A é similar a B, isso é, exite S não singular tal que A = SBS−1. Definemos T := BS−1, então:

A = S · B · S−1 | {z }

=T

= S · T

T · S = (B · S−1)S = B · S−1· S = B

Correção do Exercício 11: Consideremos duas matrizes similares A e B, isso é existe uma matriz não singular S tal que B = S−1AS.

a) Lembre que (U · V )|= V|· U|, assim (U · V · W )|= W|· V|· U|, e calculemos que:

B|= (S−1· A · S)|= S|· A|· (S−1)|= S|· A · (S|)−1 = S0· A · S0−1 onde S0 := S|. Logo A| e B|são similares.

b) Calculemos que: Bk = B · · · B | {z } k vezes = S−1· A · S · · · S−1· A · S | {z } k vezes = S−1· A · · · A | {z } k vezes ·S = S−1· Ak· S.

(11)

Correção do Exercício 12: Se B = S−1AS, segue das propriedades do determinantes que: det(B) = det(S−1AS) = det(S−1) det(A) det(S) = 1

det S det(A) det(S) = det(A). Correção do Exercício 13: Consideremos duas matrizes similares A e B, isso é existe uma matriz S tal que B = S−1AS.

a) Calculemos que:

S−1(A − λI)S = S−1AS − λ S−1IS | {z }

=S−1S=I

= B − λI. Logo as matrizes A − λI e B − λI são similares.

b) Temos:

det(B − λI) = det(S−1(A − λI)S) = det(S−1) | {z }

=det(S)1

det(A − λI) det(S) = det(B − λI).

Correção do Exercício 14: Uma matriz A é não singular se e somante se det(A) 6= 0. Vimos no exercício 11 que se A e B são similares, então det(A) = det(B), logo para A e B similares, A é não singular se e somente B não o é.

Lembre que para matrizes não singulares (U · V )−1 = V−1 · U−1, assim (U · V · W )−1 = W−1· V−1· U−1 jà que U, V e W são não singulares. No caso B = S−1AS, segue que:

B−1 = (S−1· A · S)−1= S−1· A−1· (S−1)−1= S−1· A−1· S Logo A−1 e B−1 são similares.

Correção do Exercício 15:

a) O coeficientes i, j das matrizes U V e V U são dados por: (U V )i,j = X k=1...n ui,kvk,j (V U )i,j = X l=1...n vi,lul,j. Segue que: tr(U V ) = X i=1...n (U V )i,i= X i,k=1...n ui,kvk,i= X k,i=1...n vk,iui,k = X k=1...n (V U )k,k = tr(V U )

b) Se B = S−1AS, aplicado às matrizes U := S−1A e V := S, obtemos: tr(B) = tr(S1AS) = tr(ASS−1) = tr(B).

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