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Franco Faz Int ntes. Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES. O CASO DÂ 1NTERVENTORIA EIRA MIN«W XS Wfa.

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Virgil

Franco Faz Int

tuação Politica em IA

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0 SR. JURACY MAGALHÃES VAE

EN-VERGAR A BECA DE BACHAREL

Recordando Ura Juizo Emittido Pelo Sr.

Getu-lio Vargas Sobre o Mal do Bacharelismo...

¦—P— IL ¦! ¦Ill_l.ll.il ..„

^g—<"^ ww^fcgggç

Divulga-se a noticia de ]ite o interventor da Ba-hia vae seguir o curso de direito, abandonando defi-nitivamente a farda e en-tregando-se á advocacia —> e á polilica. A noticia sur-breende. Não pelo facto em perspectiva, pelo facto em si. Posto deva o inter-ventor a sua fortuna poli-tica, tão rápida, quão bri-lhante, á farda, pôde bem Sr. Jura«y Magalhães

ser que mais o sedusa o jaléco. Não seria o primeiro caso. A surpresa ê de outra natureza. Poucos dias faz que o chefe do Governo Provisório arrasou o douto-rismo e, muito especialmente, o bacharelismo. B onde procedeu ao arrasamento? Na Bahia, ao lado do in-terventor bahiano. Um condições taes, ou o interven-tor já pensava em ser bacharel formado, e a diatribe ditatorial contra o bacharel não o convenceu e não o demoveu, ou não pensava ainda em ser bacharel, e a philippica do ditador teve sobre elle effeito contrario: em ves de o levar a trocar a espada, por exemplo, pela agulha do alfaiate ou pela enxô do carpinteiro, ou a patente de official por um officio, vae levol-o a per-mutar a talim por um canudo... A surpresa é essa. Pelo menos na Bahia, junto do seu interventor, a pro-paganda anti-doutoral & anti-bacharelicia do bacharel doutor Getulio Vargas foi contraproducente. Vae fa-ser, ao que consta, do capitão Juracy, o bacharel Ma-galhães. Qual essencialmente agricola! Isto - um pais

essencialmente canudicola. A prova está ahi.

»a««m_i ii«ih'ii_iiuu.

\

Bíb^eca ^lU**°

Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES

Anno VI — Numero 1.568

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 14 de Setembro de 1933

Praça Tiradentes n.* 77

NÃO HA MAIOR

VANTAGEM!

No sorteio de qnitaçã. de ,, debito realizado hontem.

O CASO DÂ 1NTERVENTORIA MIN

«W XS Wfa. ata

EIRA

A CAPITAL"

Isentou de pagamento va-rios dc seus prestamistas. Os portadores dos conpons

das series

M1JK L

podem receber na

"A

CAPITAL"

a quitação de seus débitos. Medite na enorme

vanta-gem de comprar .

A CREDITO

com a probabilidade de lhe sair tudo grátis,

Serão destruídos todos

os cubículos do

Gabine-te de Investigações de

São Paulo

B. PAULO. 13 (A. B.) — O chefe de Policia desta capital, ordenou que fossem destruídos todos os cubículos do Gabinete

de Investigações.

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 Arniidlação do Pleito no Espirito Santo

FALANDO A' IMPRENSA DE BELLO HORIZONTE, O SR.

VIR-GILIO DE MELLO FRANCO DECLARA QUE O NOVO

INTER-VENTOR POSSUIRÁ' AS QUALIDADES EXIGIDAS PELO

PE-RIODO DE RENOVAÇÕES QUE ATRAVESSAMOS

Não Se Cogita, Entretanto, de Nomes, Diz Aquelle Politico. A

Pala-vra Ainda Está Com o Sr. Getulio Vargas

COMO SE MANIFESTA O MINISTRO DA JUSTIÇA SOBRE

AQUEM.A DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL — UM

TELE-GRAMMA DO INTERVENTOR PUNARO BLEY

Apesar de ser mais oa me-nos esperada a decisão do Tri-bunal Suptnor de Justiça Elei-toral, a. julgamento do proces-so referente ás edições do Espi-rito Santo, mandando annullar o pleito em toda a região, nã0 dei-sou de causar certa sensação aquella deliberação a exemplo do quo acontecerá com relação ao pleito de Matto Grosso.

Embora já tenha sido delibe-rado por aquella Alta Corte de Justiça Eleitoral, que os proces-sus não têm effeito proces-suspensivo, a opiniã0 publica sentiu-se des-da logo receiosa de que, em virtude desses últimos aoonte-cimento* não fosse mais _posai-vel realizar-se a installação da Constituinte no proxim0 dia 15 de novembro, e mister se fazia ouvir a respeito, a opinião do ministro da Justiça, sr. Antunes Maciel, incontestavelmente um dos mais esforçados propugna-dores do advento Constitucio-nal.

A PALAVRA

DO MINISTRO

DA JUSTIÇA

Interrogado pelos represen-tantes da imprensa sobre o mo-mentoso assumpto, assim se ex-primlu o titular da pasta

poli-tica: .

— O capitão Punaro Bley continua a merecer a confiança do governo. E" do próprio Tri-bunal Superior a affirmação, no voto vencedor, de que nao consta ter bavido fraude ou coacção, no pleito. Annullou-o simplesmente porque "teria si-do possível a violação si-do sigil-Io absoluto d0 voto". E a ver-dade é que o processo eleito-r.J decorreu. n0 Espirito San-to, em ambiente de liberdadç, comprovado até pela circumstan-cia de ter sid0 o mais votado, na capital, precisamente um dos candidatos da opposição._ A cen-sura que se irrogue ao interven-tor, por motivo das sobrecartas incriminadas, attinge ao Tribu-d»1 Regional, que nã0 aa rejei-tou e as distribuiu, e tambem me alcança. Aceito-a, sem re-ceio de que ella pudesse macular a integral isenção com que me cotei, desde a primeira hora de exercício nesta pasta

ingrat;ssl-ma, á missão de abreviar o ad-vento do regimen constitucional. Fui eu, de facto, quem pediu ao interventor, daquelle eomo de ou-tros Estados, que se incumbisse. por obséquio, de fornecer aos Tribunaes o material indispen-savel á realização das eleições, uma ves que era humanamente impossível & Imprensa Nacio-nal d ai-o a tempo, até as ves-peras de 3 de maio.

Não existia, no paiz, não po-deria existir stock tal de sobre-cartas uniformes, sufficiente-mente opacas, ou não, que sa-tisfizessem, por completo, ás exi-gencias do Código. Estávamos a nos cingir, em cada dia, a pro-videncias de emergência, sob a pressão da opinião, que recla-mava a realização do grande pleito na data prefixada. Fez-se, pois, o que se pôde dentro de conjuntura delicada, sem qualquer preoecupação subo.lter-na, e o attesta 0 conjunto da jornada — Incontestavelmente a mais expressiva, como manifes-tação da soberania das urnas, nesto paiz, em todos os tem-pos.

B concluiu o sr. Antunes Ma-ciol:

— Aeeusar-nos, pois, de frau-de, quando assim fomos obriga-dos a proceder, sob o império de circumstancias especialissimas e sob pena de procrastinar-se a eleição, é fazer obra de franca injustiça, que, aliás, não me impressiona. Tenho largos an-nos de vida publica, na planire e hoje no poder, e me sinto tão á vontade neste como naquella, em matéria de probidade e de sinceridade patriótica. UM TELEGRAMMA DO IN-TERVENTOR CAPICHÂ-BA AO MINISTRO DA JUSTIÇA

Em virtude da decisão do Tri-bunal Superior manda-ndo an-nullar as eleições no Espirito Santo o interventor desse Estado enviou ao ministro da Justiça o seguinte telegramma í

"VICTORIA, 12 — Conforme já deve ser do conhecimento de v. ex., o Tribunal Superior an-nullou as eleições deste Estado. A documentação apresentada ao

governo, o laudo dos peritos, « o parecer dos ministros, relator e procurador, todos favoráveis quanto á validadede do pleito, dispensam de minha parte no-vos esclarecimentos sobre a li-sura com que agiu esta Inter-ventoria por oceasião do referi-do pleito. Os elementos da op-posição que apresentaram 0 re-curso e viram coroados de sue-cesso os seus propostos, natural-mente tudo farão afim de dif-ficultar a acção d0 governo na<s. eleições futuras. Assim sendo, rogo a v. ex. providenciar para que seja remettido todo o mate-rial que o Tribunal prie cisará para as novas eleições. Este meu appello, que não significa absolutamente falta de coopera-ção com o Governo Federal, visa apenas collocar esta Intervento-ria a cavalleiro de novas accusa-cações. Cordiaes saudações. — (a) Punaro Bley, interventor."

BEIXO HORIZONTE. 13 (D. C.) — O sr. Vi"gllio de Mello Franco, que chegou hontem a esta -capital, tendo regressado hontem mesmo rara o Rio, de-pois de ter longa conferência com o sr. Gustavo Cananema, concedeu uma entrevista á lm-prenda.

O conhecido pqlitlco mineiro declarou que a deücadeza do momento impedia indiscreções, que poderirm sèr prejudiciaes aos interesses do p"Mz.

Depois de mais algumas de-clarações. o sr. Virgilio de Mello Franco disse:

— Loso após a minha che-gada fui procurar o sr. Capa-nema e com elle me demorei em longa conferência, cxaml-rando juntos a situação surgi-da com o falleclmento inespe-rado do presidente Olegario Maciel. Nem podia deixar de ser assim. Essa conferência, posso desde já esclarecer, man-teve-se dentro de uma alta cor-dlálidade, conferlndo-se pontos de vista com ampla liberdade dP opiniões, apreciando-se fa-ctos em toda a sua evidencii e verificando-se a realidade do momento brasileiro, assim co-mo da situação mineira no seu ambiente e perante o paiz. Uma troca de idéas geraés, em que o nosso pensamento abran-geu todJs as circumstancias e abordou todas as faces do nos-so problem*. politico que. em verdade, não é tão complexo, nem tão agudo como possa aíi-gurar-se a certas imaginações entre politicos que podem e do-vem ser sinceros entre si e a quem é agradável sustentar uma longa conversação. Foi o que-fizamos sc-ta tardç. Uma conferência sem reservas de. parte a parte.

Referindo-se ao caso da hs-terventoria mineira, disse o sr. Virgilio de Mello Franco:

— Não se pôde chamar cor-rectamente "caso" o preenchi-mento effectivo do cargo de in-terventor federal em Minas. Se-ria, talvez pretender aggravar um problema que terá sua solu-ção lógica e natural. Mas como Já lhe disse, se examinarmos a situação politica, por certo, esse assumpto, merece a nossa atten-ção pela sua importância. Mero exame da situação nos seus as-pectos directos, sem fixações de qualquer ordem, excepto na-quelles pontos de vista em que náo pederia haver duas opiniões divergentes. Não poderíamos querer fixar nada mais que o nosso pensamento em face da realidade e a realidade nos adverte que seria prema-turo ou precipitado avançar ou mesmo estabelecer solu-ções antes do regresso do sr. Getulio Vargas, chefe do Gover-no Provisório, quo tem de dar a

palavra definitiva, sendo por elle o assumpto directamente tratado.

Neste ponto concordamos per-feitamente, eu e o sr. Capane-ma, E' cedo ou extemporâneo,

tor. E tudo acabará bem, pôde crer.

Encontrou.se com outros amigos e politicos ?

Sim, tive o prazer de con. versar oem alguns amigos. Em todos encontrei o mesmo, a mesma lucidez, a mesma com. preensão do nosso momento, de maneira que regresso ao Rio trsnquillo e satisfeito.

Depois de Presidir o

Congresso

Euck-ristico Madona!

CHEGARA', AMANHA, A ESTA CAPITAL. O CARDEAL

D. SEBASTIÃO LEME Deverá chegar, amanha, & esta capital, a bordo do vapor "Pedro I", sua eminência o sr. cardeal d. Sebastião Leme, ar_ cebispo metropolitano do Rio do Janeiro, que acaba de presL

Conferência das

Re-lações Inter

-Im-O G-Im-OVERN-Im-O DE L-Im-ONDRES, SEGUNDO O SEU

REPRE-SENTANTE, SE BATE PELA PACIFICAÇÃO EUROPE'A

E MUNDIAL

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Regressando áa Ryssia

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! . ^•'¦¦¦ÉBfr- .?\>..:

Sr. Herriot . houve ligeira manifestação que l suscitou alguns rumores. Foram l PARIS, 13 — (Havas) — De

regresso de sua recente viagem á Rússia, chegou, ás 11 horas e 25 minutos, á Estação Norte, o ex-presidente do Conselho sr. Herriot, que foi recebido pelo ministro do Interior sr. Chau-temps e outras personalidades de destaque nos medos politi-cos.

Abordado pelos representan-tes da imprensa, o sr. Herriot recusou-se a fazer declarações, mas accentuou textualmente:

"Visitei, como sabeis, a Bulga-ria, a Turquia e a Rússia. Já tivestes informações sobre a minha viagem. Que poderia, pois, acerescentar sinão que fo-mos por toda parte admirável-mente recebidos é que só temos que felicitar-nos, os membros da delegação e eu, por tão calo-rosa acolhida?".

Em seguida o sr. Herriot to-mou o carro do sr. Chautemps e dirigiu-se ã estação de Lyon afim de embarcar para esta cidade.

Na entrada da Estação Norte

Sr. Virgilio de Mello Franco possivelmente impertinente co-gitar de outras resoluções for-maes, emquanto o senhor Getu-lio Vargas não tiver regressado. Na sua opinião pessoal se re-solverá a escolha do interventor effectivo do melhor medo. O sr. Getulio Vargas conhece bem o ambiente mineiro, seus homens e suas necessidades. A politica cle Minas não criará embaraços. O novo interventor escolhido possuirá as qualidades exigidas por um periodo de renovações como o que atravessámos.

Attenderá, portanto, ao espi-rito conservador dos mineiros e se influirá no sentido revolucio-nario que a situação possibilita e exige.,

Um eclético ?

Náo será precisamente isso, mas um temperamento mineiro com uma formação pragmática, um administrador que renove e um politico que equilibre. Em. fim, um interventor que cor. responda ás tendências da nos. sa épcca e mereça a confiança do Governo Provisório de quem será delegado e alcance as sym. pathias do nosso povo. E não será difficil encontrar esse ho. mem necessário para a nossa gente e para a nossa época.

E' necessário que se encamL nhem nossas actividades politi. cas para uma completa inte. gração politica mineira, de mo. do que se apresente unida, co. hesa, reunindo todos os valores ponderáveis e tendendo para a valorização de todas as suas ca. pacidade e para seu prestigie na Federação. Mas como vê. senti agora neste contacto ra. pido com a gente mineira que não ha nada novo, nada impres. I sionante; politicamente falando. J, Tudo em ordem, seguindo seuk rythmo normal e isto é consola, dor depois, de mn abalo como o que representa a perda do IL lustre presidente de Minas.

A escolha do interventor ef. fectivo, repito, obedecerá ao senso da selecção e ás normas únicas admissíveis no momen_ to, para esse particular.

Meu entendimento com o ta. terventor, interino, é perfeito e espontâneo.

Nomes 1

Não se cogita de nomes, por emquanto. A palavra ainda está com o s:. Getulio Vargas, cujo regresso aguardamos para iniciar, de facto, as "demar. ches" da escolha do

interven-LONDRES. 13 (Havas) — Telegrapham de Toronto ao "Times":

"Os chefes das delegações á Conferência das Relações In-ter-Imperiaes precisaram na ultima reunião a respectiva po-sição no tocante aos problemas da politica exterior.

O delegado da Grá-Bretanha limitou-se a accentuar que a metrópole estava decidida a harmonizar a politica da paci-ficação européa e mundial com o estreitamento das relações en-tre todas as partes do Império.

O representante do Canadá declarou quo o seu governo

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Sebastião Lane dlr, na qualidade de cardeal Legado de Sua Santidade o papa Pio XI, ao primeiro Con. gresso Eucharistico Nacional, brilhantemente realizado na capital da Bahia. Sua eminen_ cia vem acompanhado dos pe-regrinos cariocas que, em sua companhia dqui partiram para o congresso em fins de agosto. Grandes festas estão sendo preparadas para a recepção de sua eminência e^da digna cm. baixada que nos representou no Congresso Eucharistico. Sabe., mos que um grande cortejo de automóveis acompanhará o car_ deal até ao palácio São Joa. quim. Em sua residência ar. chiepiscopal será sua eminência saudado pelo conego Benedicto Marinho, em nome do clero, e, pelo cende de Affonso Celso, em nome do laicato catholico. Não está ainda fixada a hora do des. embarque do cardeal.arcebispo, mas podemos desde já adeantar que o vapor em que viaja sua eminência atracará no cáes da praça Mauá.

Jorge V

tava firmemente resolvido a manter amistosas relações com os Estados Unidos e a conservar o controle da sua própria poli-tica exterior.

O delegado da índia manifes-tou a esperança de, um dia, fos-se confiado a um exercito pu-ramente indiano o encargo de defender as fronteiras da nação hindu' unificada.

Falaram, finalmente, os re-presentantes da Austrália e da Nova Zelândia, que insistiram sobre a necessidade de se man-ter uma frota britannica bas-tante forte para, caso necessa-rio, assegurar a sua própria de-fesa".

houve ligeira manifestação que suscitou alguns rumores. Foram eífectuadas tres prisões.

r*+++++++é*á*+4*é*^

"SÃO

PAULO" Companhia

Nacional de Seguros de Vida

SUCCURSAL NESTA CAPITAL, AVENIDA RIO BRAN-CO N.« 131. 1." ANDAR

Presidente: — DR. JOSÉ' MARLA WHITAKER

gou a Paris o

Jornalista Martins

Castello

PARIS, 13 — (D. C.) — En-contra-se nesta capital, proce-dente de Nurenberg, o jornalis-ta Martins Castello, enviado es-pecial do DIARIO CARIOCA. Rsse jornalista veiu assistir ao Congresso Socialista e tem .estar do em contacto com figuras do destaque da politica e das letras desta cidade.

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A Viagem do Sr.

Pierre Cot ao Paiz

das Síeppes

FOI OFFERECIDO, EM LWOVf* UM ALMOÇO AO MINISTRO

DO AR NA FRANÇA VARSOVIA, 13 — (Havas) — Durante a parada que fez em Lwow o ministro do Ar da França sr. Pierre Cot tomou parte, em um concorrido almo-ço que lhe foi offerecido pelas autoridades locaes.

Os dois apparelhos que acom-nanhavam o avião do ministro francez, depois de conveniente-mente reabastecidos, levanta-ram vôo em proseguimento da viagem rumo a Kiew e Kharkov. O apparelho em que viaja o sr. Pierre Cot só partiu ás 15 horas e 25 (local).

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Diário Carioca — Quinta-feira, 14 de Setembro de 1933

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1 0 Novo Gabinete

Esspanliol

Atravessando o Sertão Nordestino o Sr. Getulio Vargas Ficou

Viva-mente Impressionado Com as Scenas Que Presenciou — As

Homena-cens Prestadas ao Chefe do Governo era Natai — A Comitiva Ruma

Para o Estado do Ceará

NATAL, 13 — (Do enviado especial do DIAKIO CARIOCA) O ditador, os ministros e u gónèràl Góes Monteiro chega-ram a esta capital, acompanha-cios do interventor Mario Cairia-r:i, e de altas autoridades do Estado.

Algumas, dentre essas, fo-ram esperar, a comitiva áa por-tas dn cidade, que se achava festivamente eugalanada de fes-toes e com o commerci0 fecha-do.

Grande movimento nas iníaa. O cortejo depois de dar um giro pelas ruas principaes, dirigm-se para a Villa Cincinato, onde de-zenás de formosns senhoritas formaram alas e cobriram de fio-res oh vis'tantea.

O sr. Getuüo, cs ministros e o general Góes Monteiro almo-«arará ali. Oa jornalistp.s na Es-cola • Domestica, servidos pela-b alumnas.

Depois de um pequeno descán-so, miciaram-se as visitas.

A 's 20 horas, houve 0 boíique-te no Theatro Carlos Gomes.

A partida será amanhã, cedo. O BANQUETE OFFEBECIDO

AO CHEFE DO GOVERNO NATAL, 12 (Do enviado Es-pecial do DIÁRIO CARIOCA) —• O banquete offerecido ao sr. Getulio Vargas realizou-se no Theatro Carios Gemes, e cons-tou de 300 talheres. Compare-ceu o alto mundo industrial, commercial e agricola.

O theatro apresentava impo-nente aspecto. O ditador che-guu ás 21 horas.

Na praça Augusto Severo, a multidão ovacionou o chefe do Governo Provisório.

Terminado o banquete, levan-tpu-se o interventor Mario Ca-suara, e em um discurso, em que necentuou que a revolução re-presentou, principalmente para o norte, um despertar de ener-gias. Quebraram-se os grilhões cias oügarchias estaduaes, e lego em seguida houve um de~do-braménto crescente das activi-dades. de espirito dc renovação moral e material.

Depois de analysar a marcha asçénslònál da revolução, disse oue era dever do nordeste pro-clamar seu reconhecimento ao Governo pela maneira superior com que tem encarado o pro-blema das seccas.

Referindo-se. longamente ao problema em face dos esforços do governo; declara que não pôde affirmar que já se tenha feito tudo.

Muito ainda resta, sem falar nas usinas de beneficiamento. nas fabricas de óleo, e com re-lação ao emprego de sementes Eeleccionados ainda se está, na pliase das cogitações.

Tratando do sal, Drincipal ri-queza do Estado, affirmou ne-cessitar a industria, de maior attenção dos poderes públicos, principalmente quanto ás tari-ias. que encarecem, sobremodo, o produeto, tendo-se, muitas vezes, que reduzir a exporta-ção,

E fechando a peça, tocou na téclá preferida:

— "O Rio Grande do Norte, espera que a escolha do primei-ro chefe constitucional recaia, mesmo, sobre o chefe do actual governo; que toda a nação con-hece e admira, por repetidas demonstrações, quanto será ca-paz de assecurar a harmonia do trabalho, para a grandeza do Brasil.

A RESPOSTA BO CHEFE ÜO GOVERNO

Resp'nd ndo á saudação, sr. Getulio Vargas tratou dos pro-blenias no-fiestln-s, especial-metite do Rio Grande do Nrr-te. qu0 cossma os dois pr<xlu-ctos básicos da humanidade — o a'eorlão e o sal.

Recebia, com attenção, as cb-_,e"Ví"*r_es f°itns nelo interyori-tor no sentido 'to desenvolvi-mento <?¦? economia de um po-vo tra' ft^ador.

Trata do das seccas, disse qüe o governo continuava a des-dobra*- o seu "ro,rramma de de-fesa da região, de accordo com '¦•'ano geral traçado pelos te-etvi-os.

Fal ndo sobre a ordem poli-tica no Estado declarou espe-a.ir que o tn*a-ventor conti-nua^Sse a agr .•"» "vor da har-uiori'a d«t dignidade e da to-léràncla. afim de coitar, s"m-p e. cem i as"m-poio crao conta agora, do povo de sua terra,

RUMO AO CEARA' NATAL 13 'Do enviado es-pecia' do DIÁRIO CARIOCA)

Realizou-se depois, um bai-íe no Aéro Club. A comitiva segue, da trem. r>ara Angicos. de onde partirá de automóvel p~ra MassTÓ.

Desviando-se no sul do His-Êado atravessará a Parahyba. cum de-ttoo qo "eará.

rí"'fl TRANSCORREU A VIAGEM OF to*o PESSOA

A NATAL

NATAL 12 Do enviado es-per-""»" do DIÁRIO CARIOCA) Só asrora se to-na possível detalhar melhor o que foi a ina~ rem p João Pessoa até esta capital.

Pe""or--mas serr-nre âe au-tomovel ceraa de 830 kilome-trás. numa velocidade de 60 a hora.

As condições das rodovias são optimas. O ministro José Ame-rico as considera as melhores do naiz.

Desbravamos, póde-se dizei rerqõe'; d° aspecto selvagem

Süccediam-se

constituídos de calcareos. tabo-leiros infindáveis crivados de arbustos seccos. Ao menor con-tacto das mãos os galhos ae partiam.

Atravessamos valles ts vimos montanhas desnudas, horrivels. como dor sos de fabulosos ani-maes.

E' impossível descrever es-tes aspectos, que causam as-sombro e provocam arrepios de pavor.

Os excursionistas se interro-gavam como podem viver hu-manos nestas terr3s de muita luz, de calor Infernal, sem ío-lhagens e sem chuvas.

Tem-se a Impressão de que tudo o que o Governo Proviso-rio vem fazendo em beneficie do nordeste, ou o que venha a fazer, não bastará para soecor-rer os milhares de infelizes que lutam pela subsistência contra a impiedade crudelissima da natureza.

Nâo ha palavrar **¦ • possam idear o que é a zona das sec-cas.

Na r^-'ão do Cariri, existem as piai..as chamadas "chique-chique" e "carnaúba", as quaes servem de alimento para o ga-do. Possuem uma espécie de miolo sob o pello cheio de es-pinhos.

O animal descarna, com as patas, os cactus, para sorver a seiva.

Quando a fome é tão grande. que não ha tempo a perder, c gado crava os dentes na planta a mastiga espinhos e tudo. O resultado é que depois dessa funeção, a lingua do pobre ani. mal fica cravejada de espinhes. O interessante é que os habi. tantes humanos destas para. gens que Deus esqueceu utili-zam o "chique.chique" para fa. zer farinha. Fabricam um pão duro como páo, o qual não é, propriamenre comido, mas sim-plesmente roido.

Entretanto, por um providen-ciai acaso, encontram-se. neste nordeste adusto. aqui ou ali, um veio dágua. Muitos delles é verdade, não contém outra coisa senão lama.

Basta isso, embora, para que "m redor do meio e de algum cacique se levante, logo,, üms meia dúzia de casinhas dp sapê...

A zona do Seridc, compreen-dendo sete municípios do Rio GranHe do Norte, como a zona dos Cariris. na Parahyba. offe. recém inesquecíveis espectaculos ao viajante.

O solo crestado dá a impres cão do uma immensa fogueira sopra um vento fervente. Pa. rer» sumir.se o estralejar de brazas pelo caminho.

O sr. Getulio Vargas, deante destas scenas tenebrosas, dean. te do contraste desta região abandonada ¦ pela natureza, deante do esforço que desen. volvem as populações nordesti. nas, principalmente as da re. gião do Seridó. as quaes conse. guem produzir entre pedras e terras arenosas o melhor algo. dão do mundo, o sr. Getulio Vargas nâo teve palavras para definir o seu pensamento. Dis. ne que se aguardava para repro. duzir mais tarde a funda im. pressão que lhe causou o con. tacto com as terras calcinadas do nordeste.

UM CHURRASCO SANTA LUZIA DO SABÜ-GY, 11 — (Do enviado especial do DIÁRIO CARIOCA) — Che-gamos ás 10 horas e 30 n>inu-tos em Soledade, fazendo boa viagem. O sr. Getulio Vpjcgas mostrou-se admirado coro o pa-norama do sertão, compe-amen-te novo, com plantações que co-lindam a resürgir. O chefe po-litioo local mostrou ao <*hefe do governo, o açude, a>nda secco em conseqüência da falta de chuvas, nestes últimos dois an-nos. A seguir foi offerecido a s. excia., naquella localidade, um pequeno "luneh" constitui-do de constitui-doces e que jos de fabri-c.xão local. Depois de um des-canso de cerca de 20 minutos, seguimos para Santa Luzia, onde chegamws horas depois. Durante o trajecto um dos pneus do corro que transportava o sr". Getulio Vftrgas, furou, retardan-do um pouco a viagem.

Santa Luzia do Sabugy rece-beu o chefe do governo e sua co-mitiva com expansões de en-thus asmo vivando a cada ins-tante 0 sr. José Américo, colho o "salvador do nordeste", e o presidente Getulio Vargas como "benemérito da Pátria".

Depois de ligeiro descanso, dirig nio-nos para o açude local que foi inaugurado pelo sr Ge-túlio Vargas. S. excia., cortou a fita symbollça sob delirantes ac-e.lamaçõos da popu'ação p o ea poui-ar de centenas de foguetes. A multidão que aP se arrglnme-ra.va ovacionoa o sr. Getulio Vargas e o sr. José Américo.

Será offerecido aqui, á comi-tiva, nn> churrasco genuinamen-te gaúcho, preparado poT um "guasca" Sul-riograndense. Se-gn'remos depois para A»air e Gargnlheira onde pernoitaremos.

Jack De

ve Um

inpsey

7.

fe- Eco

lit,

s da Revolução

S. FRANCISCO. 13 (Havat>, — Dfrante a realização de uma luta de exhibição, em S. Ber-nardino, entre Frankip Sclroll e Leslie Primes, houve um in-cidente com a pugilista Jack Dempsey, que arbitrava a par-tida. Leslie Grimes dosconten-te com o facto do ex-campeão mundial haver separado os con-tendores num "corpo a corpo" applicou-Ihe forte soeco. Jack Dempsey irritou-se p reagiu valentemente pondo seu ag-gressor "k. o.".

Concurso de

Urbaniza-ção da Villa Marechal

Hermes

A AWíimuRA DOS IPKO.TECTOS

O Instituto de Providencia, no desemnenho da missão que sP imnoz de dotar a Villa Ma-rechal Hermes, de uma série de melhoramentos, realizou, como temos noticiado, um con-curso de urb^nlsação. a que concorreram diversos archite-ctos desta Capital. Para o jui-gamento dos prpjectos anre-sentados, reunir-se-á na séde do Instituto, ás 15 horas de ho*e. a commissão que vae pro-ceder á abertura dos envolu-"tnq contendo aquelles proje-ctos.

E<=*a commissão está oomnos-ta dos srs. professor Attflio Corrêa Lima. oeli Escola Na-clona1 de Be^-s Artes: dr. Cel-so Kellv. ne^ AsCel-sociação Bra-sileira de ímorensa: dr. Aífon-•so Eduardo Reidv. pela Prefei-tura: e finalmente, o dr. Fran-cisco Satuninro de Brito Filho -°lo Club de Engenharia do Rio de Janeiro.

A rommissãf» jultradors será presidida nelo dr. Aristides O"1-sado. director do instituto de P^vidpneia.

Os planos de urbanisação in-cluirãn nrolecto nara constru-cção de 300 casns. d* preço bai-xo. nara funcionários de ven-cimentos reduzidos.

SERA" JULGADO IIO.TE O CAPITÃO JOAQUIM

VI-CENTE RONDON, CHE-FE DA SECÇÃO DE

RADIO DO E. M. E. Terá logar, hoje, ás 13 horas, na Terceira Auditoria de Guer-ra nesta Capital, o julgamento do capitão Joaquim Vicente Rondon. denunciado como in-curso nas penas do artigo 170 do Código Penal Militar.

Presidirá os trabalhos do julgamento, o coronel Pompeu Horacio da Costa, tendo como juizes, o tenente-coronel Raul Porto, o auditor dr. Raul B. Cunha e majores Bento R'*vi-ro CarneiR'*vi-ro Monteiro e Her-mano Carrão. funecionado o Promotor Paulo Whitacker e o escrevente juramentado Anto-nio Cavalcanti Lima.

Occuparão a tribuna de de-fesa, os advogados Targino Ri-beiro e Álvaro Miranda.

Como devem estar lembrados os nossos leitores, o Capitão Joaquim Vicente Rondcn, foi denunciado porque lhe- foi at-tribuldo o desvio de um "cifra-do" transmittido da frente de operações do oector do Túnel, ao Estado Maior do Exercito, sen-do omesmo appreendisen-do plaPo-llcla em uma estação de radio clandestina, durante o movi-mento revolucionário de S. Paulo, quando o alludido offi-ciai desempenhava as funcçõss de decifrador de criptogrammas daquella repartição.

Esse julgamento está causan-do vivo Interesse nas rodas militares.

Violento Tiroteio

m Plena Avenida

REUNIÃO DO CONLUIO DE MINISTROS MADRID 13 (H'vas) — O primeiro Conselho de Ministros do novo gabinete reuniu-se hoje, sob a presidência do sr. Alcalá Zamora.

O sr. Alejandro Lerroux. de-clarou á saida. que os ministres haviam examinado minuciosa-mente todos os assumptos pen-dentes de solução na presiden-cia do Conselho e ni pasta do Interior. Os trabalhos prose-guiriam na reunião das 10 ho-ras e 30 de amuihã.

Resgate de jóias

O 3° delegado auxiliar, dr. Democrito de Almeida, autori. zou o resgate ãss jóias perten. centes aos herdeiros de AgostL nho P. de Almeida, em penhor na casa Campello. cujas cau. tellas têm os números 338.291 e os chaoadões, | 339.473.

Prestou Declarações o

Amigo do Fuzileiro

Morto

no

Conflicto

Da maneira aue noticiamos, e em obediência ás determinaçó:s do delegado Jayme Praça, os amigos do Sebastião José de Almeida foram presos e ores-taram declarações na de!ega-cia do 5* districto.

As declarações de Cícero José Corrêa foram sus, seguintes:

"Sabbado á tarda, saíra a passear com o fuzileiro Antônio de SanfAnna. pela cidade. Pouco iienii= fl^s 22 horas, e após terem bebido regular

quan-Uma Revista Qoe o

Carioca Não Pode

O NUMERO DE SETEÜTBRO DE "LIGJTT" E OS PALPI. TANTES ASSUMPTOS QUE

ELLA CONTÊM

Em magnifica edição appare. ceu o numero de setembro de "Light", com assumptos varia, dissimos, que interessam, viva. mente, aos que lêm.

A empresa canadense editan. do a encantadora revista para seus milhares de empregados da mais uma esplendida prova de sua perfeita organização."Light"

tem uma finalidade altamente Icuvavel que. é de ser o vehiculo para a cohesáo e o contacto mais intenso daquelles que proliferam para o conforte da pepulação carioca."Light"

é, por excellencia, a revista interna da companhia. Ella circula, apenas, entre os empregados daquella empresa para os quaes é confeccionada, procurando os tirar da trilha costumeira em que estão habi. tuados a viver incentivando, lhes o gosto pelo trabalho, en. thusicsmando.lhes pela cultura physica, pela leitura útil e o in. teresse pelos companheiros de iodas as categorias.

Este ultimo numero está, ver. dadeiramente, maravilhoso.

A sua direcção technica teve muito tino distribuindo a ma. teria eom rara intelligencia e 'om

gosto.

Encontramos, cemo nos nu. meros anteriores, piginas dr uma literatura encantadora c-finíssima ao par de assumptos technicos de bastante utilidade como. por exemplo, cs conselhos que Israel Ferreira dá para a conservação das machinas de escrever.

A publicidade moderna requer intelligencia.

O leitor não mais presta at. tenção a esse typo de anuuncio "canastrão"

que oecupa pagt. nas inteiras em letras de corpo berrante.

O ledor de jornaes. na actua. lidade, deixa.se prender, somen. te, por chrcnicas feitas com arte, subtilezas de espirito e en. cantamento literário.

Oscar Lcpes assígnà uma chronica interessantíssima, mos. trando aos cariocas o que a cl. dade maravilhosa possue em belleza e quaes os passeias qup extasiam a vista ávida por pa. noramas noves e arrebatadores. Henrique Pongetti, escriptor apreciariisslmo pela elegância de estylo com que aborda os as. sumptos mais variados, asngna uma chronica a respeito das re. clamações cemo são feitas e como devem ser feitas. Elle focalizou o lado ridículo com incita verve.

E' irônico nas suas phrases e nos mostra coisas que 'dos nó-temos feito, innumeras vezes quando julgamos feridos os nos. sos direitos de "marchante"... Ha, tambem, uma synthese dos últimos melhoramentos recen. temente feitos pela City em Santos.

Além de tudo isto "Light" nos offerece, ainda, receitas culinárias; o registro do movi. mento sportivo entre os diversos clubs formados dentro da em. presa canadense; o movimento social do mez entre os smpre. srados d3 Companhia: exercícios escoteiros: os resultados da vi. sita feita ao Centro de Educa, ção Physica do Exercito: uma reportagem sobre Ribeirão das Lages; noticias de São Paulo: são assumntos vários oue appa. recém nas pasrinas daquella re. vista, explorados de fôrma agra. davel.

tldade de chonps, dirigiram-se. a convite de Sebastião, para o cabaret A"syrio nos fundos do Thfat^o Municipal.

Ao chegarem á porta daquel-la casa de diversões foi-lhes ne-gada a entrada, após risorosa reviste prr>"'>d1'-''q pelos irn"\s-ti "-adore- que ali eP encontra-vam.

O fuzileiro Sebastião não eonwdnu enm a med'da. Pro-testou, ffi em pouco tempo es-te'-a ^rloiri-rto o conflicto. que culminou com a morte de seu amigo

Declarou ainda que «iu ai» enms boliclàés. aue se achavam próximo ao Assyrio, íazerem uso de suas armas.

Na Commis

Financeiros

de Estudos

EB

£0erg®mic©$

A EXPOSIÇÃO DO SR. PEREIR A DE LIMA SOBRE A NOSSA

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Foi publicada por um vesper. tino iüna íniei-tísaante entrevis. ta do si*. Oswaldo Aranha, mi. nistro da Fazenda, sobre a su tuação financeira do paiz e re. lutivamente ao saldo apresenta. do uo exercício dos primeiros seis mezes do corrente anno.

A Comm.ssáo de Esiuaos FL nanceiros e Econômicos dos Es. tados e Municípios esteve reuni, da hontem, tenuo falado o sr. fereira Luna, que leu substan. cioso trabaiiio Inspirado na. quella entrevista.

Depcis de fazer referenciai aos algarismos divulgados pelo ministro aa tíaaénda e accen. tuar a preoccupaçâo de eco. nomia.do sr. Oswaldo Aranha, o sr. Pereira Lima diz:"Realmente,

na nora actual, só ha um meio de equilibrar o orçamento que e a parcanoniu nos gastes em todos os domínios e p-r mais ciiíiicii que seja rea. lizal.a. Disso depende a íncie. peuuencia do governo, mesmo no interior, impossível de man. ter quando as aesDesas nao sav. proporcionadas as*rcceitas. Um paiz pobre que fica sob o jugo da finança e um paiz vassanu. A procura de empréstimos a prazo longo foi satisfeita, entre iJ'sl e lüái, pjr emeo potências, nas bases .segmmes: Estacio. bniüOi o6,3 por lüO; Gra Bre. tanha, 26,2 por 100; França, lõ por 1U0; Paizes Baixos 5,8 por lOO; Suissa 1,7 por 100. Lm proporção, o capital americano invertido no estrangeiro se re. partiu assim- Canadá 89,b por 100; Europa 5(> por 100; Ame. nca Latina 66 por 100; Ásia e Uueanià 25,4 por 100.

As nações que devem, só po. dem satisfazer o serviço de seui compromissos externos, de tres maneiras: exportações, transie. rencia de curo e empréstimos. Ora as tarifas aduaneiras ele. vadas entravam o commercio internacional e o mercado amt. ncano não somente se torna chuu. vez mais fechado, como sustenta uma concurrencia que muito restringe as exportaçòci dos paizes devedores.

Alguns pagamentos são fcitot, pur movimentos de ouro, em havendo reservas e quanto as operações de credito, vão se tornando quasi irnuossiveis. Assim o tortwoimenio tíe tun das a curto e a iengo prazo pc. los listados Unidos, passou de 1039 milhões de dollares em 19U3 a 196 milhões em 1930. ->ara a Inglaterra, de 574 a 112. O re. traimento de capitães em Fran' ça cifrou.se em 20 m.lhões de dollares cm 1929 e 232 milhões em li;30. corr. .'ianto o grande banco nacion:'» haja procurado diminuir esse afíluxo de ouro para não perturbai o equilíbrio de certas raças estrangeiras.

A pausa brusca na entrada de capitães nos paizes devedo-res, é um dos principaes moti-vos da situação financeira in-ternncional pre.ente. E^sp facto veiu demonstrar a fragilidade da politica de sustentação de preços, cuja queda em cascatas succeisivas, originou grave pro-blema para as regiões produeto-ras de matérias primas. Não se dsve esquecer as palavras do homem simples: "Antes dormir sem ceiar, do que erguer-se com dividas. Ganha o que puder es e guarde teu lucro, eis o segredo de mudar o chumbo em ouro".

O dr. Schacht, presidente do Reichsbank, lemos algures, sub-mette os credores da Allemanlia a este dilemma: "se não consen-tirdes em attenuações nos con-tratos que vos ligam a vosso de-vedor, este não poderá se levan-tar e tudo será perdido".

Como a reserva de ouro caiu ao baixo do nivel de 7.5 por 100, o governo germânico não pode empregal-a nos pagamentos ex-ternos e tendo as exportações diminuído, não lhe é possivel obter divisas. Assim, visando satisfazer os compromissos, tor-na-se necessário conseguir um excesso de vendas para fora e, desse modo, os paizes credores devem abrir seus mercados. O dr. Schacht quer, na conjuntura, que os devedores allemães se desobriguem em reichsmarks perante uma caixa de conversão que aguardará a melhora dó stock de divisas para effectuar as transferencias. Eis ahi a ma-neira de usar a bôa vontade dos credores, como recurso de ex-paiisão econômica e que os inte-ressados affirmam bem demons-trar o desejo de agir lealmente, até o limite das possibilidades.

Alguns publicistas teutonicos, discutindo o assumpto. ponde-ram que duas soluções se apre-sentem: ou facilidades aduanei-ras serão conoedidas á Alleman-ha para escoar seus produetos, ou. ante o receio de serem inun-dados por estes, certos pai-zes preferirão reduzir os res-pectivos créditos. Tal é a alter-nativa que se offerece e a im-prensa, trranquillamente, decla-ra que ** o estdecla-rangeiro, a esse resneito, tem a escolha".

E, proseguindo, o sr. Pereira Lima diz:

Os accordos e convênios com-merciaes entre os paizes, sob moldes iustos, hoo de melhorar fortemente ta! estado de coisas, náo obstante as numerosas

dif-CLINICA DE TOAS URINARIAS

T,

Or iíh'tÃf&f

Membro da Sociedade de Urologia da Allemanha ex-assistente dos professores Lichtemberg. Lewiia. Josepb de Berlim e Ilaslinges de Vtenna. Especialista • em doenças uot Rins. Beiiga. Próstata Orethra Doenças de Senhoras. Dia-thermia. Ultra Violetas. Consultório : 3 dc Setembro, 12, Sots.. das 13 ás 11 horas. Pboüe : 4-4483.

ficuldndes que se levantam. Nossos caminhos de ferro, estra das de rodagem, serviços mari-timos e de aviação, carecem dc grande desenvolvimento e os objectos indispensáveis portem ser obtidos mediante troca de matérias primas, preduetos da lavoura e da pecuária, que pc-demos fornecer em fortes quan-tidades.

A Commissão dc Estudos Fi-nanceiros e Econômicos regista com especial agrado, a restou-ração do equilíbrio orçamenta-rio. circumstancia primeiro pa-ra a boa ordem nas finanças e na economia. Outroslm espera que o sr. ministro da Marinha leve por deante seu projecto no sentido de robustecer o com-mercio exterior brasileiro, em lúcida compreensão rios deveres do Estado, ao qual incumbe conduzir as relações com os es-transelros, tendo em «dsta au-gmentar o gabarito das iniciar.;-vas particulares, a bem da prós-peridade commum.

Para determinar quaes os ele-mentos necessários ao órgão ideado sob nova e larga traça, cumpre considerar os nfultiplos interesses alvejados, tanto cor-porativos, como geraes. Os pri-meiros são os da producção e do commercio: os segundos são os do consumo".

Fala, agora, o sr. Pereira U-ma sobre a exposição que o sr. Oswaldo Aranha fez ao Chefe do Governo Provisório, ua -.|U<:1 o ministro da Fazenda decla-ra :

"Sem letras de cambio e ?e-chados os mercados tinanceiros do mundo aos créditos para o exterior, tivemos de suspender os paptamentos da rmior parte dos serviços da divida externa, muito embora os recursos da re-ceita federal em pape!-moeda foscem sufficientes para liaui-dal-os".

Buscando remover essa vicís-situde deverá ser as^gnndo o terceiro contrato de Funding-Loan, que o ministro da Fa-zenda espera ser a ultima ope-ração no gênero e a cujo res-peito escreveu : "O governo re-volucionario herdou uma situa-ção financeira immensamente precária, o paiz sem cambio e sem credito. Com segurança o governo de v. ex. está coingin-do a disslpação financeira coingin-dos últimos tempos e tonificando a economia nacional que encon-trou depauperada.

"Os orçamentos da üníão ten-dem francamente para a phase de equilíbrio, as forças vivas do paiz animam-se e trabalham confiantes na expansão de nos-sas riquezas e na prosperidade nacional. Firma-se o credito in-terno e restaura-se o exin-terno, na medida em que vamos regu-lartaando os nossos compromls-sos".

E depois de fazer referencias as declarações do sr. Cordell Hull sobre as normas interna-cionaes adequadas em matéria de divisas, termina com as se-guintes palavras a sua exposi-ção:

O Infortúnio que consomme o mundo é bastante grave para nâo obrigar a reformas radicaes, ajustadas ao transe, sejam quaes forem os óbices sobrevin-dos. Cumpre arrostai-os com desassombro se o remédio que é mister pôde dar a segurança econômica, definida como fun-damental razão de ser des sgru-pamentos humanos. A liberda-de traduz um principio cria-dor indiscutível, mas não pó-de ser consipó-derada, nos tempos que correm, como Providencia de peder absoluto, quiçá divino, tem de submetter-se as leis da vida e voluir. Póde-se-llhe ap-plicar a formula de Poincaré I sobre a paa: K uma criação con-tinua".

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oontmúo a espianar o pro-gramma do concurso de inspe-ctores do ensino secundário. Vou desenvolvendo esse traba-lho todos os domingos, no mi-crophonp da Radio Sc?.i<;riade do Rio de Janeiro. Fa^amme poucas questões de psychologia educativa, para inaugurai as Jheses de Orgànisàflâb do cns,-ao secundário.

Sou muito grato á Radio So-ciedade pe'o modo gentil, com o qual tem acolhido minhas pa-lestras. Verdade é que os the-mas de educação oecupam a primeira plalna, na finalidade das radiosdiftusoras. Os inte-ressados por essas questões têm-me suggerído certos rumos e orientações, por exemplo tratar cem mais largueza da hygiene infantil. Sem duvida seria de alto tom o elucidar coisas tão uteis e aproveitáveis. Elias virão a seu tempo. Por ora eu obede-ço a um programma. quero ex-phcal-o e não me desviar delle. O questionário nâo é da minha livre escolha. Vasto é o campo, muito ampla a sciencia pedago-gica. Muitos a conhecem de oitiva e forrando-se ao trabalho árduo de aprofundal-a enchem mais de vento que de educação uma ou duas columnas de jor-nal. Quando aparolagem é fer-til e os ouvidos pouco exigentes, ja se v? que não fiouve prejuízo cie tintas, de papel e de tempo.

Poderia agora nos dar sua predilecção sobre methodo cias-r;co ou soientiíico, no ensino secundário ?

Sobre esse ponto já exter-nei minha opinião. Náo sou exclusivamente por um nem por outro. Prefiro um reajustamen-to dos dois, concorrendo cada um para a cultura e civilaaoção do homem.

Outrora a educação hurna-nistica se baseava exclusiva-mente no conhecimento do gre-go e do latim com as correspon-dentes literaturas, num douco de rethnrica e de philosophia. Os tempos novos requerem mais do que isso. Humanidades não podem ser isso só. Devem ser um conjunto bem ordenado de dis-ciplinas intellectuaes, que aper-feiçoem o homem para as ne-cessidndes da vida contempora-nea. Ora, sem uma cultura sei-entififica e o conhecimento das linguas e literaturas novas o homem retrogradaria muitos séculos.

Daqui não resulta um extre-mismo capaz de cercear a edu-cação clássica, geradora de srandes e immortaes celebrida-des.

Como então conciliar pra-ticamente as duas correntes?

—¦ Seguindo o exemplo das grandes nações. Antes de tudo, um curso gymnasial bem feito não se pôde absorver em cinco annos. Acho o tempo exíguo de mais, salvo o saibro rotinei-ro daquella doutrina Dittoresca do "querer passar nos exames" O currículo humanistico deve ser como uma arvore. q,ue tem tronco e ramos, o tronco deve ser um preparo fundamental, calculado em quatro annos como um alicerce para a cons-trucção de um edificio. cujo es-tylo ainda se ignora. Os ramos sao as especialidíides. A intel-hgencia tem, além do valor quantitativo o qualitativo ou vocacional. Beethoven não nas-ceu para as armas nem Napo-leão psra a musica. Edison não nasceu para a pintura nem Ra-pnael para a electricidade Nes-sa desigualdade physionomica

PADRE ALMEIDA LEAL é que se deve fundar a solução do grande problema. Quatro annos devem indicar aos alu-mnos e aos educadores o rumo a seguir. Quem tem pendor para as mathematlcas que se funde mais nellas no segundo periodo lyceial; quem tem in-clinação pnra as sciencias na-turaes que as cultive mais na segunda phase; q,uem tem vo-cação para linguas e literatura siga a orientação clássica.

Discorrendo com a presente mentalidade póde-se organizar bem o gymnas.o. Não temos duas infâncias, uma do nasci-mento aos sete annos; outra dos sete aos quatorze? Por que não podemos ter duas adolescências sob o ponto de vista educativo? Uma compreendendo quatorze, quinze, dezesels e dezesete an-nos; outra dezoito, dezenove e vinte. Já não estou exigindo nove annos de gymnasio como na Allemanha e outros paizes. nem mesmo oito. Bastam-me sete. Entre aquelles dois extre-mos, esta me parece a idéa mais suasoria. Acho tambem que a educação deve ser ma;s pratica possivel. Temos perdido muito tempo com theorias e program-mas do mundo da lua Desde a aprendizagem das línguas pelo methodo directo até ás questões de psychologia peda-gogica tudo deve ser pratico. Para as especulações e os remi-gios abstractos bastam as nia-thematicas.

Por que não realiza tam-bem umas conferências sobre educação cívica?

Sem duvida é extrema-mente necessária essa educuçáo no Brasil.

Não existe um verdadeiro amor á nacionalidade, um amor abnegado, puro e desin-teressado. Essa é talvez a ori-gem única dos nossos maios. O Brasil, pelo Brasil e não o Bra-sil através do meu bem estar, de um patriotismo embaucador. A causa nacional é soberana, e como tal deve sobrenadar aos interesses pessoaes. Travado pelo egoísmo politico, lamais o paiz florescerá. Tresmalhou de rumo o amor nacional e se foi personalizando, ciumentando em cada individuo. retraindo-se c desnaturando-se.

Ficou o Brasil de cada um e não a pátria commum e colle-ctiva. No plano geral que ve-nho traçando ha de surgir fa-talmente essa questão da educa-ção cívica. Antes de tudo é preciso ceder algo do nosso in-teresse e commodidade para o bem gera] da terra que nos viu nascer. Não estamos obrigados ao sacrificio de sangue quando se fere uma guerra, porque trira o oem publico não nos des-prendemos um pouco de nós mesmos? Por hoje basta. íjuan-do acabar de explicar o ^ro-gramma de concurso dos inspe-ctores do ensino secundário eu elucidarei outras theses de edu-cação.

São coisas que me fasrnam. que em toda minha vida actua-ram sobre minha vontade.

Quando comparo um uinem educado com um inedúòado ejo sempre entre elles um ibvsnio. Um senhoreado por uma *v.-n-talidade culta, outro desenfreà-do.

Um esclarecido e muito riais respor.savel pelos seus ictos, ou-tro digno de piedade, tres coi-sas me commovem: um cego, um aleijado e um ignorante.

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