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Rio Grande do Norte. Grande produtor de energia eólica, Estado tem desafio de atrair mais investimentos para crescer

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Academic year: 2021

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Paula Yamaguti

Luzineide Sales

Lilian Ferro

Mariana Orsini

Marcela M. Silva

maio 2014

Rio Grande do Norte

Grande produtor de energia eólica, Estado

tem desafio de atrair mais investimentos

para crescer

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Pontos de destaque do Estado...

PIB...

Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas...

Perfil da população...

Emprego...

Rendimento...

Agricultura e pecuária...

Indústria...

Comércio...

Serviços...

Comércio exterior...

Infraestrutura...

Turismo...

Desenvolvimento municipal e educação...

Transportes...

Construção...

Copa de 2014...

Investimento privados anunciados...

Agências bancárias...

Crédito e inadimplência...

Conclusão...

3

4

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Índice

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Pontos de destaque

3

qEsperamos um crescimento médio real da economia do Rio Grande do Norte (RN) de 1,7% ao ano entre 2014 e

2020.

qNos próximos anos, o RN deverá receber em torno de R$ 4,4 bilhões em investimentos privados, com destaque

para o setor de energia, que deverá ser responsável por 37,2% desse valor.

qA composição do PIB potiguar é distinta daquela do produto brasileiro, com maior participação do setor de

serviços, influenciado pelo turismo.

qO Estado possui a sexta maior população da Região Nordeste, com crescimento de 14,1% entre 2000 e 2010.

qEm termos de infraestrutura, o RN conta com um dos mais importantes aeroportos do Nordeste. Além disso,

possui o Porto de Natal, importante exportador de frutas.

qA composição do crédito no Estado é diferente da observada no Brasil, com a carteira de crédito Pessoa Física

(PF) maior do que a Pessoa Jurídica (PJ). Em relação à evolução do saldo, o crescimento do saldo PF no RN é superior ao do País e ao da região, influenciado pela baixa inadimplência no Estado, que é a menor do Nordeste.

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O Rio Grande do Norte ocupa a décima oitava colocação

nacional em termos de PIB, representando, em média, 0,8% do produto do Brasil. A composição do PIB do RN difere da nacional por ter maior participação do setor de serviços e menor peso da indústria e da agropecuária.

Nossa expectativa para os próximos anos é de que o PIB

do Rio Grande do Norte apresente crescimento médio em torno de 1,7% ao ano até 2020. Esse crescimento abaixo

da média dos anos anteriores é baseado no baixo volume de investimentos mapeados para o Estado nos próximos anos, na comparação com as demais unidades da Federação.

Fonte: IBGE, Projeções Itaú

Estado deve crescer, em média, 1,7% ao ano nos próximos anos

4

Evolução do PIB de RN

2003-2007 2008-2013* 2014-2020

RN 3,3% 2,6% 1,7%

Evolução do PIB - Projeções Itaú

média de crescimento anual *2011-2013 – valores projetados 0,5% 0,2% -0,2% 1,4% -0,6% -0,9% 1,0% -0,3% -0,2% 1,0% 0,2% 0,0% 0,2% 0,7% -0,9% 1,6% 1,2% 2,4% 3,5% 3,3% 2,8% 4,3% 1,3% 3,2% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Evolução da contribuição dos setores no VAB

crescimento % real anual Agropecuária Indústria Serviços 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 2004 2006 2008 2010 2012P 2014P 2016P 2018P 2020P Crescimento real

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Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas

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Leste Potiguar: é a mais rica e populosa, onde está localizada a

capital do Estado, Natal, grande responsável pela atividade turística no RN. A indústria alimentícia também se concentra na região. O potencial eólico do litoral é grande e começou a ser explorado nos últimos anos. A produção de abacaxi é outro destaque.

1

Agreste Potiguar : possui as áreas mais secas e quentes do

Estado. Os setores mais dinâmicos de sua economia são o ecoturismo, a pecuária leiteira e a produção de mandioca e castanha-de-caju.

2

Central Potiguar : conta com a cidade de Macau, polo da

indústria saleira, na qual o RN é o maior produtor brasileiro. No Norte, está localizada a produção petrolífera em alguns dos municípios de maior renda per capita do Estado.

3

Oeste Potiguar : vem sendo alvo de transformações estruturais

na produção, com grandes projetos de irrigação e modernização da agropecuária. A produção petrolífera é outro ponto de destaque na região, que conta com treze dos quinze municípios produtores do Estado. O município de maior destaque na região é Mossoró.

4

O Rio Grande do Norte possui uma economia baseada, em grande medida, no setor de serviços, sendo o turismo de grande importância. Mas outros setores se destacam em algumas regiões: a produção petrolífera em alguns municípios, a indústria extrativa de sal e a agroindústria do leite são também relevantes no Estado.

O PIB do Estado é concentrado. A região leste responde por 56,9% do produto de do RN, e a do Oeste Potiguar contribui com outros 24,2%.

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8,0% 8,6% 9,2% 8,9% 9,0% 9,3% 8,9% 7,4% 6,5% 6,1% 5,2% 3,7% 2,9% 2,4% 1,6% 1,1% 1,2% 7,4% 8,1% 8,6% 8,3% 8,5% 8,9% 8,6% 7,3% 6,5% 6,2% 5,4% 4,1% 3,3% 2,9% 2,1% 1,6% 1,9% 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 ou mais anos Anos Pirâmide Etária - 2014

RN (barras) e Brasil (Contorno)

6,1% 6,4% 6,7% 7,1% 7,5% 8,0% 7,8% 7,7% 8,0% 7,8% 6,5% 5,3% 4,8% 4,0% 2,7% 1,7% 1,9% 5,6% 5,9% 6,2% 6,5% 7,0% 7,5% 7,4% 7,5% 7,9% 7,7% 6,5% 5,6% 5,2% 4,5% 3,3% 2,4% 3,4% Pirâmide Etária - 2030

RN (barras) e Brasil (Contorno)

População (2010)

(mil hab. – 2010)

Densidade demográfica (2010)

(hab./km² - 2010)

6

RN possui a sexta maior população do Nordeste

Fonte: IBGE, Itaú

30 ou mais (16)

15 a 30 (14)

8 a 15 (51)

5 a 8 (35)

0 a 5 (51)

O Rio Grande do Norte possui a sexta maior população do Nordeste, com 3,2 milhões de habitantes. Entre 2000 e 2010 a população cresceu 14,1%, o décimo quarto maior crescimento do País. A densidade demográfica é de 60 habitantes por km2, décima mais elevada do Brasil. Entre os municípios, o mais populoso é Natal (803,7 mil habitantes). As duas mesorregiões que mais aumentaram em termos populacionais foram leste (19,2%) e oeste (11,4%). Devido à tendência de queda nas taxas de fecundidade e ao aumento da expectativa de vida, a população potiguar, assim como a brasileira, deverá passar por um processo de envelhecimento nas próximas décadas. Como a pirâmide etária ilustra, haverá uma maior parcela da população em idades mais avançadas em 2030 do que na pirâmide atual. Homens Mulheres 120 ou mais (16) 170 a 120 (22) 40 a 70 (36) 20 a 40 (53) 0 a 20 (40) Homens Mulheres

Microrregiões Crescimento (2010/2000) População (2010)

Mossoró 21,0% 332.679 Natal 20,3% 1.030.764 Macaíba 20,0% 288.836 Macau 16,9% 52.508 Litoral Sul 13,6% 129.077 Chapada do Apodi 3,1% 72.447

Pau dos Ferros 1,7% 114.267

Umarizal 1,5% 64.984

Serra de Santana 1,4% 61.526

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Estimamos que em 2014 o PIB do RN seja de R$ 45,4 bilhões e que sua

participação no PIB nacional fique em torno de 0,9%. Para 2020, o PIB do

Estado deve chegar a R$ 71,2 bilhões, com sua participação no PIB

brasileiro diminuindo para 0,8%. Na Região Nordeste, esperamos que a participação do RN no produto diminua de 6,4% em 2014 para 6,2% em 2020.

Na análise por mesorregiões, aquela que possui a maior participação no

PIB é a Leste, respondendo por 55,8% do produto do Estado. Já a do

Agreste Potiguar é a que contribui menos para o produto total do RN, com participação de 6,8%. Em termos de crescimento, destaque novamente

para a região Central do Estado, que cresceu, em média, 13,8% entre 2006 e 1010.

Participação* das mesorregiões no

PIB total do Estado

Fonte: IBGE, Itaú

PIB do RN equivale a 6% do produto do Nordeste

7

Participação* dos Estados no PIB do NE

*média de 2007 a 2011 24,8% 55,8% 6,8% 12,6% 8,8% 13,8% 10,8% 10,5%

Crescimento do PIB

(PIB real – média 2006-2010)

MA 9% PI 4% CE 15% RN 6% PB 6% PE 18% AL 5% SE 5% BA 30%

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PIB per capita – R$ (2010*)

Fonte: IBGE , Itaú

Região Leste tem o maior PIB per capita do RN

8

Em 2011, o PIB per capita do Rio Grande do Norte foi de R$ 11.102,

contra R$ 10.241 no Nordeste e R$ 21.220 no Brasil. A média de crescimento dos últimos cinco anos do Estado (10,8%) é semelhante à do País (10,8%), mas inferior à dos demais Estados da Região (11,3%).

Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a Leste,

com R$ 12.014. Essa região recebe grande quantidade de turistas. A região de menor PIB per capita (R$ 5.081) é a do Agreste Potiguar. Entre os municípios, destaque para Guamaré, com R$ 110.932. O município é um importante produtor de petróleo.

*último dado disponível

9.459

10.301

5.081

12.014

Destaques municipais (RN) - PIB per capita (2011*) Município PIB per capita (R$) (R$ mil) PIB

Guamaré 110.932 1.412.280 Porto do Mangue 40.355 214.125 Baía Formosa 28.644 247.225 Areia Branca 23.099 589.705 Galinhos 21.080 46.861 6.674 7.355 8.082 8.756 10.208 11.102 5.997 6.639 7.517 8.205 9.561 10.241 12.738 14.154 15.963 16.890 19.764 21.220 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evolução do PIB per capita

RN NE BR

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26,7% 8,0% 7,1% 6,8% 6,6% 6,5% 6,3% 6,2% 6,2% 5,9% 5,5% 4,9% 4,5% 3,7% 1,4% Ind. Extrativa Adm. Pública Outros Serviços Indústria Total Aluguel Construção Civil Comércio Serviços de Informação Financeiro Ind. de Transformação Transportes Agropecuária SIUP

Participação (%) das atividades no VAB (média 2007-2011)

Setor RN NE BR Agropecuária 4,6 7,4 5,6 Indústria 22,9 24,0 27,6 Ind. Extrativa 7,3 1,8 2,9 Transformação 7,2 10,8 16,2 Construção 6,7 6,8 5,3 SIUP 1,7 4,7 3,2 Serviços 72,5 68,6 66,8 Adm. Pública 28,1 22,7 16,0 Comércio 14,8 13,9 12,5 Aluguel 7,7 8,0 8,1 Financeiro 3,7 4,3 7,3 Transportes 3,5 4,5 4,9 Serviços de Informação 2,2 2,3 3,5 Outros 12,6 13,0 14,4

No RN, o setor de serviços corresponde a

72,5% do VAB. Esse valor é superior à média do NE (68,6%) e à do País, 66,8%.

Em relação à participação das atividades

do RN no VAB do NE, o destaque é a indústria extrativa, com 26,7%.

A atividade que teve o maior crescimento

real médio no RN entre 2006 e 2010 foi o

segmento financeiro (9,5%), seguida pela

construção civil (7,3%).

Em relação aos maiores municípios em

termos de valor adicionado no País, vale

destacar a trigésima quarta colocação da cidade de Natal no setor de serviços.

Setor de serviços responde por 72,5% do produto no RN

*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo

*Média de 2007 a 2011 Fonte: IBGE, Itaú

Participação das atividades do RN no

VAB do NE

9,5% 7,3% 6,9% 6,5% 5,7% 4,7% 4,6% 4,5% 3,4% 2,9% 2,8% 1,8% 1,2% 0,5% -6,4% * Crescimento médio entre 2006 e 2010

** Serviços industriais de utilidade pública

RN NE

BR

Crescimento* real das atividades

Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País*

Município ocupada Posição VAB (R$ mil) Agropecuária (entre os 400 primeiros)

Mossoró 278º 98.170

Indústria (entre os 400 primeiros)

Natal 114º 1.353.865 Mossoró 154º 961.332 Parnamirim 306º 401.272 São Gonçalo do Amarante 338º 354.713 Areia Branca 390º 290.817

Serviços (entre os 400 primeiros)

Natal 34º 7.387.718

Mossoró 153º 1.727.306 Parnamirim 188º 1.322.893 Guamaré 266º 866.637

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9,6 7,6 6,9 5,7 3,7 9,2 3,5 3,2 2,5 7,6 6,3 6,9 5,8 7,2 10,1 6,3 3,5 3,0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 RN NE BR variação anual, %

Fonte: MTE – Caged, IBGE, Itaú

Em 2013, o crescimento do estoque de emprego formal do RN (2,5%) foi

inferior ao da região e à média nacional. Além disso, o nível de emprego informal, no Estado é superior ao do BR, mas menor que o do Nordeste.

Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão mais concentrados nas regiões Leste Potiguar (70,8%) e Oeste Potiguar (19,6%). Em termos de composição do emprego, o RN apresenta um perfil semelhante ao da Região, mas diferente do BR, com menor concentração na indústria de

transformação (13,1%) e maior participação da construção civil (10,5%).

10

Região Leste concentra 70,8% do emprego formal do Estado

Distribuição do emprego formal por

mesorregião

(em % do total, jan/14)

70,8%

3,0%

6,5%

19,6%

Composição do emprego formal**

** Dados de mar 14

Evolução do estoque de emprego formal

* 2010 não consta por ser ano de Censo

25% 30% 35% 40%

2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012

Evolução emprego informal*

RN NE BR em % do total 42,6% 40,3% 41,7% 23,8% 23,7% 22,4% 13,1% 16,3% 20,8% 10,5% 5,6% 10,7% 3,8% 7,8% 3,6% 4,3% 5,2% 3,8% BA NE BR Serviços Comércio

Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Outros

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Rendimento médio no Estado é inferior ao do Brasil

Rendimento médio – 2010

Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$)

*Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o

rendimento médio mensal do trabalho no RN foi de R$ 1.128 em 2012, valor

inferior ao do Brasil no período (R$ 1.507). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, o Leste Potiguar é a região que possui o

maior rendimento médio (R$ 1.273,8). O rendimento da capital Natal é de R$ 1.485.

Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 73,9% da população do Estado não possui rendimento ou ganha

até dois salários mínimos.

O coeficiente de Gini do RN é superior ao do Brasil e ao da Região, reflexo da maior desigualdade de renda no Estado.

Fonte: Censo 2010, PNAD, PME – IBGE, Itaú

1.273,8 617,3 776,1 867,2 85,9% 79,2% 78,0% 67,1% 26,6% 18,8% 19,7% 13,2% 5,6% 2,1% 0,8% 1,8% 0,1% 0,7% 0,16% 0,2%

% da população ocupada por faixa de rendimento (2010)

Não remunerado ou inferior a um

salário mínimo Entre um e cinco salários mínimos

Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos

A cidade de Natal tem o maior rendimento médio mensal do Estado

(R$ 1.485) 0,507 0,516 0,526 BR NE RN

Índice de Gini* -2012

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A produção agrícola no RN representa

4,6% do PIB do Estado. No entanto, em relação ao Brasil, a produção potiguar é pouco representativa. Em 2012, o

valor produzido pelo RN foi de R$ 1 bilhão, ou 0,5% do total produzido no País.

Em termos de valor, o produto de

maior destaque foi a cana-de-açúcar,

com R$ 286,6 milhões, cerca de 28% do

total do Estado.

A mesorregião Leste Potiguar é a que tem o maior peso na agricultura, representando 45,4% do valor total da

produção agrícola do Estado.

Na pecuária, os rebanhos mais

importantes do Estado são o caprino, ovino, asinino e muar. Nos demais, a

participação do RN não chega a 1% do total nacional.

12

Fonte: IBGE, Conab, Itaú

Cana representa 28% do valor da produção agrícola do Estado

Classificação do Rio Grande do Norte segundo os principais

produtos agrícolas do Estado (2012)

Classificação do Rio Grande do Norte segundo os principais

rebanhos do Estado (2012)

Tipo de Produto Classificação Valor da produção (R$ mil) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º RN BR Cana-de-açúcar SP MG GO PR MS AL MT PE BA PB 286.591 40.451.016 Melão RN CE RS BA PI PE PR MT AM TO 221.232 475.676 Abacaxi PB MG PA RJ RN BA AM SP MT GO 114.763 1.727.858 Mandioca PA PR RS BA AM MA MG SP MT PE 84.818 7.885.089 Banana SP BA MG SC PA CE PE GO ES PR 74.805 4.396.349 Melancia Castanha de caju GO CE RN RS SP PI MA BA AM PE PA PE RN PB PA BA PR AL TO CE 66.809 27.003 998.206 110.743

Valor da produção agrícola por mesorregião em 2012 (R$ mil)

Valor % no RN Principal produto

Leste 467.459 45,4% Cana-de-açúcar, Abacaxi

Oeste 419.678 40,7% Melão, Melancia

Agreste 106.595 10,3% Mandioca, Cana-de-açúcar

Central 36.761 3,6% Melão, Mandioca

Rio Grande do Norte 1.030.448 100,0% Cana-de-açúcar, Melão

Tipo de produto

Classificação Tamanho do rebanho 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º RN BR Caprino BA PE PI CE PB RN MA PR MG RS 383.971 8.646.463

Ovino RS BA CE PE PI PR RN MS SP MT 558.563 16.789.492

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A participação da indústria potiguar na produção industrial

da Região Nordeste foi, em média, de 5%, entre 2007 e 2011.

O segmento da indústria do RN que mais se destacou dentro

da Região foi o de extração de petróleo e gás natural em terra (on shore), com 37,2% da produção do Nordeste. Em relação à indústria brasileira, o RN ocupa a décima sexta posição em termos do valor da produção industrial, com 0,5% de participação média entre 2007 e 2011. O segmento

com maior concentração foi o de extração de minerais não-metálicos.

O segmento industrial com maior participação na indústria

potiguar é o de extração de petróleo e gás, que respondeu,

em média, por 27,2% da indústria do Estado de 2007 a 2011.

Indústria de petróleo e gás se destaca no Estado

Fonte: IBGE, Itaú

Participação* dos Estados na indústria do NE

Setor Part.* RN no BR Part.* RN no NE

Extração de minerais não-metálicos 6,6% 29,8%

Extração de petróleo e gás natural 6,2% 37,2%

Atividades de apoio à extração de minerais 5,8% 33,0%

Fabricação de produtos têxteis 2,3% 14,5%

Confecção de artigos do vestuário e acessórios 2,1% 16,8% Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 0,6% 4,8%

Fabricação de bebidas 0,6% 3,5%

Fabricação de produtos alimentícios 0,5% 5,6% Fabricação de coque, de produtos derivados do

petróleo e de biocombustíveis 0,5% 4,3%

*Participação média de 2007 a 2011

*Participação média de 2007 a 2011

Participação* dos setores na indústria do RN

13 Extração de petróleo e gás natural 27,2% Produtos alimentícios 19,0% Produtos têxteis 9,1% Coque e produtos derivados do petróleo 8,3% Extração de minerais não-metálicos 8,2% Demais 28,2% MA 5% PI 2% CE 13% BA 48% SE 4% AL 4% PE 15% PB 4% RN 5%

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Fonte: IBGE, Itaú

A participação do comércio no VAB do RN foi, em média, de 14,8% entre 2007 e 2011.

O volume de vendas no varejo do RN cresce a uma taxa muito próxima à observada no BR. No acumulado de 2014 até março, o crescimento do comércio varejista no Rio

Grande do Norte foi de 10,3%, ante um aumento de 11,4% no País. Considerando-se os dados do varejo restrito, que

exclui automóveis e material de construção, o crescimento do Estado foi de 5,4%, valor equivalente ao do Brasil no período (5,5%).

O RN tem uma participação média de 6% na receita bruta

de serviços da Região Nordeste.

14

Vendas no varejo cresceram 10,3% no RN no primeiro trimestre de

2014

*participação média de 2007 a 2011

Índice do volume de vendas no varejo restrito*

* ex. automóveis e material de construção

Pessoas ocupadas no setor de

serviços*

Receita bruta de

serviços*

Índice da receita nominal de vendas no varejo

60 70 80 90 100 110 120 130

mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

BR RN

índice (2011 = 100), com ajuste sazonal 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150

mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14

BR RN

índice (2011 = 100), com ajuste sazonal MA 6% PI 3% CE 17% RN 6% PB 5% PE 22% AL 4% SE 4% BA 33% MA 7% PI 3% CE 16% RN 6% PB 4% PE 21% AL 5% SE 4% BA 34%

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Receita de serviços apresenta crescimento elevado no Estado

* Média de 2007 a 2011

Participação** do setor de serviços

do RN na região e no País

**participação média de 2007 a 2011

Salários e outras remunerações Número de empresas e outras

organizações Pessoal ocupado

O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB do RN foi de 72,5% entre 2007 e 2011. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços apresentado no período foi de 25,1%, impulsionado principalmente pelos serviços de manutenção e reparação, que cresceram 27,1%, serviços prestados às famílias (25,5%) e serviços prestados às

empresas (23,3%).

Em termos de número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação do RN na Região Nordeste é de 6,9%, 6,4% e 6,1%, respectivamente. Já no País, a participação do RN fica abaixo de 1% nos três indicadores. Esse dado é consistente com o tamanho de sua população.

Fonte: IBGE, Itaú

77 85 92 97 108 0 2 4 6 8 10 0 20 40 60 80 100 120 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em milhares 10,3 12,5 14,3 17,4 20,5 0 1 1 2 0 5 10 15 20 25 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em bilhões de R$ 6,9% 6,4% 6,1% 0,7% 0,9% 0,6% Número de

empresas OcupadoPessoal Salários RN/NE

RN/BR

Receita Bruta de Serviços (R$ mil)

Categoria Valor médio* Cresc. Médio* Média* Part.

Total 10.211.469 25,1% 100,0%

Serviços de informação e comunicação 1.632.607 14,7% 32,3%

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e

correio 1.149.381 16,7% 22,7%

Serviços prestados às empresas 1.028.982 23,3% 20,3%

Serviços prestados às famílias 830.933 25,5% 16,4%

Outras atividades de serviços 221.108 10,3% 4,4%

Atividades imobiliárias 130.478 9,3% 2,6%

Serviços de manutenção e reparação 63.208 27,1% 1,2%

1.097 1.238 1.322 1.451 1.571 0 20 40 60 80 100 120 0 500 1.000 1.500 2.000 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em milhares

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Balança de comércio exterior do RN é superavitária

Fonte:MDIC, Itaú

Exportação por fator agregado

Importação por fator agregado

*até abr/14

Balança comercial

(US$ milhões)

A balança de comércio exterior do Rio Grande do Norte é, historicamente,

superavitária. No acumulado do ano até abril, o Estado possui um superávit de US$ 17 bilhões, impulsionado pela exportação de produtos básicos, que representa 65,8% do total. Os principais produtos exportados são o melão e a castanha-de-caju, que, juntos,

concentram 33,5% das exportações do RN. O principal destino são os Estados Unidos, sendo que, em 2013, o principal produto exportado para o país foi a castanha-de-caju. Entre as importações, o destaque é a participação dos produtos manufaturados,

representando 81% do total. Entre os importados, destacam-se os equipamentos para geração de energia eólica, com produção bastante significativa no Estado. O principal país de origem das importações é os Estado Unidos, com 18,5% do total, sendo que,

em 2013, o principal produto importado do país foram os cereais.

414 372 380 348 258 285 281 261 248 79 110 130 152 207 150 319 243 222 266 62 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*

Exportação Importação Saldo

65,8% 3,9%

23,6% 6,7%

Básicos Semimanufaturados

Manufaturados Operações Especiais 18,3%

0,6%

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10,5% 8,2% 5,4% 2,8% 2,6% 2,0% 1,8% 1,6% 1,6% 1,4%

Out. grupos eletrogeradores de en. eólica Trigo, exceto duro ou para semeadura Outros trigos e misturas de trigo e centeio Polietileno linear, dens. <0,94 em forma prim. Algodão simplesmente debulhado Caixas de papel ou cartão ondulados Copolimero de etileno/ácido acrílico Propileno com carga em forma primária Outros quadros, etc. c/ interrupt. circ. elét. Out. polím. de etileno, em forma primária

19,0% 14,5% 4,9% 4,1% 4,0% 3,5% 3,1% 2,8% 2,8% 2,4% Melão Castanha de caju Camarão congelado, exceto "Krill" Out. açúc. de cana, bet, sac quim Cons. de bordo - Comb. p/ aeronaves Álcool et n/ desnat. com teor alc >=80% Banana Lagosta congelada, exceto inteira Cobert e mantas de algod, n/ elétricos Cons. de bordo - Comb. p/ embarcações

18,5% 14,0% 12,1% 10,9% 6,4% 4,6% 3,9% 3,4% 2,1% 1,7% Estados Unidos Argentina Índia China Alemanha Espanha Itália Holanda Canadá Egito 26,0% 14,7% 8,9% 7,2% 6,6% 5,2% 3,3% 2,9% 2,4% 2,4% Estados Unidos Holanda Espanha Reino Unido Prov. Navios e Aeronaves* Argentina França Itália Alemanha Venezuela 17

Estados Unidos são o maior parceiro comercial do RN

Fonte:MDIC, Itaú Principal produto: castanha-de-caju Principal destino: Holanda Principal produto: cereais Principal origem: Índia

Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total)

Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total)

Principais destinos dos produtos exportados*

Principais origens dos produtos importados*

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Movimentação do aeroporto de Natal (2013)

Aeroporto domést. Aeronaves (unid.) intern. Total domést. Passageiros (unid.) intern. Total domést. Carga Aérea (Kg) intern. Total

Natal 24.245 775 25.020 2.314.143 94.063 2.408.206 9.443.225 986.364 10.429.619

Total Brasil 2.226.113 64.800 2.290.913 129.173.534 6.572.065 135.745.599 475.388.024 181.301.014 656.689.038

Fonte: MDIC, INFRAERO, Itaú, SEPLAN - RN

Aeroporto de Natal é um dos mais importantes da Região

O Estado do Rio Grande do Norte conta com um dos mais importantes

aeroportos do Nordeste, tanto no transporte de passageiros quanto no de carga, o Aeroporto Augusto Severo, em Natal. Na comparação nacional o

aeroporto é responsável por cerca de 1,7% dos passageiros transportados e 1,6% das cargas.

O Porto de Natal se destaca na exportação de frutas, sobretudo melão, o principal produto de exportação do RN, além do açúcar, também bastante transacionado pelo porto. Com relação às importações, o porto é meio de

entrada do trigo importado, majoritariamente dos Estados Unidos.

Em relação ao total da balança comercial brasileira, o Rio Grande do Norte tem 0,1% de participação nas exportações, e de 0,2% nas importações.

Aeroportuária

Participação do RN no valor do comércio exterior brasileiro

(média 2009-2013)

Setor Exportação Importação

Rio Grande do

Norte 0.1% 0.2%

Descrição do comércio exterior do RN (2013)

Destaques exportação Destaques importação

Produto Principal destino Total (mi US$) Produto Principal origem Total (mi US$)

Frutas Holanda 115 Trigo e mistura com centeio Estados Unidos 50

Açúcares e produtos de confeitaria Estados Unidos 24 Polímeros de etileno Estados Unidos 17

Peixes, crustáceos e outros invertebrados

aquáticos Estados Unidos 17 Partes para máqunas industriais Estados Unidos 15

Comércio Exterior

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28,4% 16,0% 5,6% 0,7% 15,6% 15,0% 10,0% 6,4% 8,9% 14,1% 8,1% 6,0% 2009 2010 2011 2012 RN NE BR

Evolução do número de visitantes

Variação anual 6.092 3.854 1.370 868 7.293 4.520 1.905 868

Total Econômico Midscale Upscale

2011

2015*

* Valores projetados pelo Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB)

Oferta de leitos em Natal

A maior parte dos turistas que vão a Natal tem por objetivo o lazer (49,8%). Os visitantes para negócios são menos frequentes e representam

apenas 15,7% do total.

O número de turistas que visitam o Rio Grande do Norte vem crescendo

abaixo da média nacional e da Região nos últimos anos. Em 2014, com a realização de quatro jogos da Copa na cidade de Natal, espera-se um aumento desse fluxo.

Com o intuito de acomodar os turistas para a Copa do Mundo, Natal vem

expandindo sua malha hoteleira nos últimos anos. De acordo com

estimativas do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), realizada com base em pesquisa com seus associados, o aumento da

oferta total de leitos da capital potiguar entre 2011 e 2015 deve ser de 20%, passando de 6.092 para 7.293 quartos.

Na divisão por categorias de conforto, o segmento que deverá ter o maior

aumento no período é o de padrão médio (midscale), com aumento de 39% na oferta de leitos.

Fonte: Ministério do Turismo , Itaú, FOHB

77,7% 49,8% 7,0% 15,7% 15,3% 34,5% 2007 2012

Lazer Negócios Outros motivos

Composição da demanda

turística em Natal

Oferta de leitos em Natal cresce 20% para a Copa

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Quantidade de pessoas (mil) acima de 10 anos por faixa de escolaridade

Escolaridade 2009 2011* 2012

Total 2.690 2.793 2.798

Sem instrução e menos de 1 ano 13,9% 14,1% 12,3% Ensino fundamental incompleto 45,4% 41,6% 39,9% Ensino fundamental completo 6,8% 7,2% 7,9%

Ensino médio incompleto 8,1% 8,0% 7,7%

Ensino médio completo 17,7% 19,6% 20,9% Ensino superior em curso 3,3% 3,0% 4,2% Ensino superior completo ou mais 4,6% 6,2% 6,9% * 2010 não foi reportado por ser ano de Censo. PNAD não foi realizada.

Fonte: IBGE – PNAD, Firjan, Itaú 20

Estado possui o décimo sexto maior IDHM do País

O RN tem o décimo sexto melhor IDHM do Brasil. Dentre as

categorias, o Estado ocupa a décima sexta colocação em renda e educação e a décima oitava em longevidade. Entre os municípios, a maior parte (55,7%) possui desenvolvimento médio e 41,9%, desenvolvimento baixo.

Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional

(39,9%) é de pessoas com o ensino fundamental incompleto,

mas a participação da população com ensino superior completo

vem crescendo nos últimos três anos.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

(IDHM - PNUD)

Renda Educação Longevidade

Obtido a partir do indicador renda per

capita.

Obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, e do subíndice de escolaridade da população adulta. Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IDHM (2010) IDHM Educação (2010)

2010 IDHM IDHM Renda Longevidade IDHM Educação IDHM

Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637

Nordeste* 0,662 0,654 0,781 0,569

Rio Grande do Norte 0,684 0,678 0,792 0,597

* Média do IDHM ponderada pela população dos Estados Muito alto

Alto Médio Baixo Muito baixo

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Fonte: Denatran, IBGE, Itaú

Crescimento da frota - 2007/2013

Composição da Frota de Veículos (2013)

21

Crescimento da frota potiguar de motos foi de 79% nos últimos

cinco anos

Participação do RN no total de emplacamentos da Região NE (2013)

Número de habitantes por veículo – 2013*

Automóveis Motos Caminhões Outros Total

BR 4,4 9,4 17,8 58,3 2,5

NE 10,4 9,9 34,2 114,9 4,3

RN 7,8 8,7 29,2 98,4 3,5

*população: projeção IBGE

O RN contribui com 7,4% do total de emplacamentos do Nordeste. A taxa de

crescimento das principais frotas do Estado entre 2007 e 2013 é inferior ao observado na Região e no País. No período, o crescimento médio da frota total de veículos do RN foi de 54%. Destaque para a frota de motos, que cresceu 79% no período.

Com relação ao número de habitantes por veículo, o RN possui uma razão

abaixo da média do Nordeste, mas acima da brasileira em automóveis, ou

seja, na comparação nacional, tem uma proporção menor de automóveis

em relação ao tamanho da população.

A frota do RN é composta principalmente por automóveis (44,5%), valor em linha com o observado no Nordeste (40,8%), mas inferior ao Brasil (26,3%).

54% 79% 55% 32% 99% 65% 58% 110% 63% 109% 93% 79% 42% 65% 53% 70% 64% 50%

Automóveis Motos Caminhões Trator esteira

e rodas Outros Total

RN NE BR 44,5% 40,8% 55,7% 40,0% 43,1% 26,3% 11,9% 12,4% 13,8% 3,5% 3,7% 4,2% RN NE BR

Automóveis Motos Caminhões Outros

AL 4,7% BA 24,1% CE 18,2% MA 9,3% PB 7,3% PE 18,3% PI 6,5% RN 7,4% SE 4,4%

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68,8% 37,7% 49,4% -26,1% 27,6% 5,3% -9,2% 27,7% 13,9%

Construção** Aquisição* Total

RN NE BR

Os dados do mercado imobiliário do Rio Grande do Norte mostram que os custos de construção no Estado vêm

crescendo de forma acelerada. Entre abril de 2011 e o mesmo mês de 2014, esse aumento foi de 23,1%.

No acumulado de janeiro a junho de 2013, o financiamento para a construção de imóveis aumentou 68,8% no RN, na comparação com o mesmo período de 2012. Já o financiamento para a aquisição de imóveis aumentou 37,7% no período. Desta forma, o total de unidades financiadas no Estado aumentou

49,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Fonte: SNIC, Sinduscon-RN, Itaú

Unidades financiadas

Var. % 2012/2013 ( acum. de jan-jun)

*média das modalidades R-1 PP-4 R-8 e R-16

800 850 900 950 1000 1050 1100

abr-11 abr-12 abr-13 abr-14

CUB/m² padrão normal*

R$ 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185

abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13

Produção de cimento

BR RN Média móvel 3M

jan/2012 = 100

Financiamento de imóveis cresceu 49,4% no primeiro semestre de

2013

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RN investe em infraestrutura para a Copa de 2014

23

Arena das Dunas Responsável pela obra: Governo Estadual

A obra consiste na construção de novo estádio de futebol, com capacidade para 42 mil torcedores. Esse estádio abrigará quatro jogos da Copa do Mundo. Sua construção é resultado de uma parceria público-privada do governo estadual com a administradora do estádio, que será a responsável pela arena pelos próximos vinte anos.

Aeroporto São Gonçalo do Amarante Responsável pelas obras: Governo Federal (Infraero) e

concessionária Inframérica aeroportos

O Aeroporto São Gonçalo do Amarante, a 40 km de Natal será a porta de entrada dos visitantes no Estado do Rio Grande do Norte. Construído em uma área de 15 milhões de metros quadrados, é um dos maiores da América Latina em área.

Terminal Marítimo de Passageiros de Natal Responsável pela obra: Governo Federal

Adaptação de antigo frigorífico e construção de terminal marítimo de passageiros. Inclui, além da ampliação de cais do Berço 1 de 209m para 236m, recuperação do cais, retroárea e dolfim de amarração.

Fonte: Portal da Copa 2014 – Balanço set/2013, Itaú

A cidade de Natal foi escolhida para ser uma das 12

cidades-sede da Copa do Mundo em 2014 e vai receber quatro jogos. Dessa forma, é esperado que a competição atraia uma grande quantidade de turistas para a cidade.

Para se adequar à demanda da competição, o Estado do

Rio Grande do Norte recebeu uma série de investimentos ligados à infraestrutura. 375 375 197 72 269 397 316 712 12 157 169 409 473 572 72 1.525 Estádio Mobilidade

Urbana Aeroportos Portos InvestimentoTotal

Natal: Distribuição dos investimentos por tema e fonte de recursos

Recursos Privados Orçamento Federal Financiamento Federal Recursos Locais R$ mi Recursos Privados Orçamento Federal Financiamento Federal Recursos Locais R$ mi Mobilidade urbana Responsável pela obra: Governo Estadual

As obras de mobilidade incluem o acesso ao novo aeroporto, ligando-o a vias importantes da cidade, além de reforma e construção de novas vias no município.

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Investimentos no RN: R$ 4,4 bilhões nos próximos anos

Valor dos investimentos privados

(Rio Grande do Norte 2014-2015)

Total de

investimentos:

R$ 4,4 bilhões

Distribuição setorial dos investimentos*

*Informações sobre investimentos anunciados. As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. ** Valor elevado devido à concentração de investimentos em energia eólica

Nos próximos anos o Rio Grande do Norte deverá receber cerca de R$ 4,4 bilhões em investimentos privados. Grande

parte desse montante, R$ 1,6 bilhão, será destinada ao setor de energia. Entre as mesorregiões, a leste deverá receber 38,2% do total de investimentos, seguida da região Central,

com 25,6%, e da Agreste, com 22,5%.

Grande parte do investimentos da região leste estará

concentrada na cidade de São Gonçalo do Amarante, onde

será construído um grande complexo comercial e residencial. O volume de investimentos anunciados no RN é baixo em comparação aos demais Estados do Nordeste. Dessa forma, o Estado ocupa apenas a oitava colocação, nesse indicador, na Região. Energia** 37,2% Shopping Centers 36,4% Mineração 25,9% Distribuição de combustível 0,5% 1.620 1.583 1.127 20 Energia Shopping Centers Mineração Distribuição de combustível Em milhões R$

Distribuição regional dos investimentos*

38,2% 25,6%

22,5% 13,8%

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Em 2013, o Rio Grande do Norte concentrava 6% das

agências bancárias do Nordeste, com 213 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 4,4%, acima do crescimento observado na Região, de 3,9%, e no País, de 3,6%, no período.

Ainda segundo os dados de 2013, a capital Natal é o

município com o maior número de agências (82), ou seja,

38,5% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo

menos uma agência em 3% dos municípios.

Participação dos Estados no total de agências do NE

(2013)

Quantidade de agências por tipo de banco (2013)

Fonte: BCB, Itaú

Quantidade de agências bancárias cresceu 4,4% em 2013

ITAÚ-UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS

25 11 (1) 2 e 3 (2) 1 (2) 0 (162) 26 (1) 4 (1) 1 (22) 0 (143) 5 a 45 (3) 2 a 5 (24) 1 (27) 0 (113) Natal

11 agências 26 agências Natal 45 agências Natal

AL 5% BA 31% CE 14% MA 9% PB 7% PE 17% PI 5% RN 6% 6% SE

% de cada tipo de banco no total de agências da unidade Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos

RN 8,5% 24,4% 67,1%

NE 8,8% 33,1% 58,1%

BR 17,1% 39,4% 43,4%

% de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos

RN 3,0% 14,4% 32,3%

NE 5,6% 34,1% 48,5%

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Fonte: BCB, Itaú

Crescimento saldo de crédito YoY (mar/2014)

*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.

Saldo de crédito do RN é o que mais cresce na região

O saldo de crédito total no Rio Grande do Norte em mar/2014 foi de R$ 25,4 bilhões, sendo que, desse montante, 58,1% era de

crédito PF, e 41,9%, de PJ, composição em linha com a do Nordeste, mas diferente da do Brasil, onde o crédito PJ tem uma

participação mais significativa na composição. O crescimento do saldo PF no RN passou a ser ligeiramente superior ao do Nordeste

e ao nacional a partir do início de 2012. Já o crescimento do saldo PJ tem estado bem acima dos níveis nacionais e da Região desde o fim de 2011 e é o mais elevado do Nordeste.

26 10% 20% 30% 40% 50% 60%

mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14

Crescimento saldo PF*

NE BR RN 0% 20% 40% 60%

mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14

Crescimento saldo PJ*

NE BR RN PF 58,1% 54,7% PF PF 46,7% PJ 41,9% 45,3% PJ PJ 53,3% RN NE BR Composição do crédito (mar/14) Total PF PJ 17,0% 20,7% 17,4% 15,2% 22,8% 19,9% 16,0% 15,9% 18,4% 17,8% 19,4% 19,2% 18,6% 19,7% 20,4% 16,2% 18,0% 18,5% 15,8% 22,9% 15,7% 11,7% 27,4% 18,8% 15,9% 12,2% 18,3%

(27)

Re

la

tór

io

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ta

dua

l

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ra

nde

do

Nor

te

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a

io

/1

4

A inadimplência PF no Rio Grande do Norte é

ligeiramente superior à do Brasil, mas inferior à do Nordeste. Já a inadimplência PJ do Estado é superior à média nacional, mas semelhante à média da Região.

O endividamento no RN é superior ao da Região, assim

como o comprometimento de renda. Esse dado é condizente com a inadimplência mais baixa do Estado, que facilita o acesso ao crédito.

Fonte: BCB e IBGE, Itaú

* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.

** Esta medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de

comprometimento 27

Inadimplência no RN é a mais baixa da Região

Inadimplência (mar/2014)

20% 30% 40% 50%

mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14

Endividamento

NE RN BR 15% 17% 19% 21% 23% 25%

jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14

Comprometimento de renda**

NE RN BR 1,5 3,5 5,5 7,5

mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14

Inadimplência PF*

% NE BR RN 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5

mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14

Inadimplência PJ*

% NE BR RN

Total

2,8% 2,1% 2,3% 2,4% 2,1% 1,6% 3,3% 2,5% 5,2% 5,0% 5,1% 4,9% 4,5% 5,1% 5,7% 6,1% 4,5% 4,3% 3,9% 3,7% 3,6% 3,4% 4,5% 3,4% 5,1% 3,6% 3,3%

PF

PJ

(28)

Re

la

tór

io

E

s

ta

dua

l

Ri

o G

ra

nde

do

Nor

te

m

a

io

/1

4

Conclusões

28

q

Projetamos crescimento médio do PIB do Rio Grande do Norte de 1,7% ao ano até 2020.

q

O RN deverá atrair em torno de R$ 4,4 bilhões em investimentos privados nos próximos anos. Grande parte

desses investimentos é destinado ao setor de energia.

q

O RN possui um rendimento médio inferior ao do País. Além disso, a desigualdade no Estado, medida

através do índice de Gini, é mais alta do que a média nacional.

q

O Estado possui forte participação do setor de serviços, impulsionado pelo turismo.

q

A balança de comércio exterior é superavitária no RN, e os principais produtos exportados são os básicos,

como frutas e castanha-de-caju.

q

A inadimplência PF no RN é a menor da região Nordeste, e o crédito para esse segmento cresce acima da

Referências

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