Paula Yamaguti
Luzineide Sales
Lilian Ferro
Mariana Orsini
Marcela M. Silva
maio 2014Rio Grande do Norte
Grande produtor de energia eólica, Estado
tem desafio de atrair mais investimentos
para crescer
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Pontos de destaque do Estado...
PIB...
Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas...
Perfil da população...
Emprego...
Rendimento...
Agricultura e pecuária...
Indústria...
Comércio...
Serviços...
Comércio exterior...
Infraestrutura...
Turismo...
Desenvolvimento municipal e educação...
Transportes...
Construção...
Copa de 2014...
Investimento privados anunciados...
Agências bancárias...
Crédito e inadimplência...
Conclusão...
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Índice
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Pontos de destaque
3qEsperamos um crescimento médio real da economia do Rio Grande do Norte (RN) de 1,7% ao ano entre 2014 e
2020.
qNos próximos anos, o RN deverá receber em torno de R$ 4,4 bilhões em investimentos privados, com destaque
para o setor de energia, que deverá ser responsável por 37,2% desse valor.
qA composição do PIB potiguar é distinta daquela do produto brasileiro, com maior participação do setor de
serviços, influenciado pelo turismo.
qO Estado possui a sexta maior população da Região Nordeste, com crescimento de 14,1% entre 2000 e 2010.
qEm termos de infraestrutura, o RN conta com um dos mais importantes aeroportos do Nordeste. Além disso,
possui o Porto de Natal, importante exportador de frutas.
qA composição do crédito no Estado é diferente da observada no Brasil, com a carteira de crédito Pessoa Física
(PF) maior do que a Pessoa Jurídica (PJ). Em relação à evolução do saldo, o crescimento do saldo PF no RN é superior ao do País e ao da região, influenciado pela baixa inadimplência no Estado, que é a menor do Nordeste.
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O Rio Grande do Norte ocupa a décima oitava colocação
nacional em termos de PIB, representando, em média, 0,8% do produto do Brasil. A composição do PIB do RN difere da nacional por ter maior participação do setor de serviços e menor peso da indústria e da agropecuária.
Nossa expectativa para os próximos anos é de que o PIB
do Rio Grande do Norte apresente crescimento médio em torno de 1,7% ao ano até 2020. Esse crescimento abaixo
da média dos anos anteriores é baseado no baixo volume de investimentos mapeados para o Estado nos próximos anos, na comparação com as demais unidades da Federação.
Fonte: IBGE, Projeções Itaú
Estado deve crescer, em média, 1,7% ao ano nos próximos anos
4
Evolução do PIB de RN
2003-2007 2008-2013* 2014-2020
RN 3,3% 2,6% 1,7%
Evolução do PIB - Projeções Itaú
média de crescimento anual *2011-2013 – valores projetados 0,5% 0,2% -0,2% 1,4% -0,6% -0,9% 1,0% -0,3% -0,2% 1,0% 0,2% 0,0% 0,2% 0,7% -0,9% 1,6% 1,2% 2,4% 3,5% 3,3% 2,8% 4,3% 1,3% 3,2% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Evolução da contribuição dos setores no VAB
crescimento % real anual Agropecuária Indústria Serviços 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 2004 2006 2008 2010 2012P 2014P 2016P 2018P 2020P Crescimento real
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5Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas
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Leste Potiguar: é a mais rica e populosa, onde está localizada a
capital do Estado, Natal, grande responsável pela atividade turística no RN. A indústria alimentícia também se concentra na região. O potencial eólico do litoral é grande e começou a ser explorado nos últimos anos. A produção de abacaxi é outro destaque.
1
Agreste Potiguar : possui as áreas mais secas e quentes do
Estado. Os setores mais dinâmicos de sua economia são o ecoturismo, a pecuária leiteira e a produção de mandioca e castanha-de-caju.
2
Central Potiguar : conta com a cidade de Macau, polo da
indústria saleira, na qual o RN é o maior produtor brasileiro. No Norte, está localizada a produção petrolífera em alguns dos municípios de maior renda per capita do Estado.
3
Oeste Potiguar : vem sendo alvo de transformações estruturais
na produção, com grandes projetos de irrigação e modernização da agropecuária. A produção petrolífera é outro ponto de destaque na região, que conta com treze dos quinze municípios produtores do Estado. O município de maior destaque na região é Mossoró.
4
O Rio Grande do Norte possui uma economia baseada, em grande medida, no setor de serviços, sendo o turismo de grande importância. Mas outros setores se destacam em algumas regiões: a produção petrolífera em alguns municípios, a indústria extrativa de sal e a agroindústria do leite são também relevantes no Estado.
O PIB do Estado é concentrado. A região leste responde por 56,9% do produto de do RN, e a do Oeste Potiguar contribui com outros 24,2%.
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8,0% 8,6% 9,2% 8,9% 9,0% 9,3% 8,9% 7,4% 6,5% 6,1% 5,2% 3,7% 2,9% 2,4% 1,6% 1,1% 1,2% 7,4% 8,1% 8,6% 8,3% 8,5% 8,9% 8,6% 7,3% 6,5% 6,2% 5,4% 4,1% 3,3% 2,9% 2,1% 1,6% 1,9% 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 a 74 anos 75 a 79 anos 80 ou mais anos Anos Pirâmide Etária - 2014RN (barras) e Brasil (Contorno)
6,1% 6,4% 6,7% 7,1% 7,5% 8,0% 7,8% 7,7% 8,0% 7,8% 6,5% 5,3% 4,8% 4,0% 2,7% 1,7% 1,9% 5,6% 5,9% 6,2% 6,5% 7,0% 7,5% 7,4% 7,5% 7,9% 7,7% 6,5% 5,6% 5,2% 4,5% 3,3% 2,4% 3,4% Pirâmide Etária - 2030
RN (barras) e Brasil (Contorno)
População (2010)
(mil hab. – 2010)
Densidade demográfica (2010)
(hab./km² - 2010)6
RN possui a sexta maior população do Nordeste
Fonte: IBGE, Itaú
30 ou mais (16)
15 a 30 (14)
8 a 15 (51)
5 a 8 (35)
0 a 5 (51)
O Rio Grande do Norte possui a sexta maior população do Nordeste, com 3,2 milhões de habitantes. Entre 2000 e 2010 a população cresceu 14,1%, o décimo quarto maior crescimento do País. A densidade demográfica é de 60 habitantes por km2, décima mais elevada do Brasil. Entre os municípios, o mais populoso é Natal (803,7 mil habitantes). As duas mesorregiões que mais aumentaram em termos populacionais foram leste (19,2%) e oeste (11,4%). Devido à tendência de queda nas taxas de fecundidade e ao aumento da expectativa de vida, a população potiguar, assim como a brasileira, deverá passar por um processo de envelhecimento nas próximas décadas. Como a pirâmide etária ilustra, haverá uma maior parcela da população em idades mais avançadas em 2030 do que na pirâmide atual. Homens Mulheres 120 ou mais (16) 170 a 120 (22) 40 a 70 (36) 20 a 40 (53) 0 a 20 (40) Homens Mulheres
Microrregiões Crescimento (2010/2000) População (2010)
Mossoró 21,0% 332.679 Natal 20,3% 1.030.764 Macaíba 20,0% 288.836 Macau 16,9% 52.508 Litoral Sul 13,6% 129.077 Chapada do Apodi 3,1% 72.447
Pau dos Ferros 1,7% 114.267
Umarizal 1,5% 64.984
Serra de Santana 1,4% 61.526
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Estimamos que em 2014 o PIB do RN seja de R$ 45,4 bilhões e que sua
participação no PIB nacional fique em torno de 0,9%. Para 2020, o PIB do
Estado deve chegar a R$ 71,2 bilhões, com sua participação no PIB
brasileiro diminuindo para 0,8%. Na Região Nordeste, esperamos que a participação do RN no produto diminua de 6,4% em 2014 para 6,2% em 2020.
Na análise por mesorregiões, aquela que possui a maior participação no
PIB é a Leste, respondendo por 55,8% do produto do Estado. Já a do
Agreste Potiguar é a que contribui menos para o produto total do RN, com participação de 6,8%. Em termos de crescimento, destaque novamente
para a região Central do Estado, que cresceu, em média, 13,8% entre 2006 e 1010.
Participação* das mesorregiões no
PIB total do Estado
Fonte: IBGE, Itaú
PIB do RN equivale a 6% do produto do Nordeste
7
Participação* dos Estados no PIB do NE
*média de 2007 a 2011 24,8% 55,8% 6,8% 12,6% 8,8% 13,8% 10,8% 10,5%
Crescimento do PIB
(PIB real – média 2006-2010)
MA 9% PI 4% CE 15% RN 6% PB 6% PE 18% AL 5% SE 5% BA 30%
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12PIB per capita – R$ (2010*)
Fonte: IBGE , Itaú
Região Leste tem o maior PIB per capita do RN
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Em 2011, o PIB per capita do Rio Grande do Norte foi de R$ 11.102,
contra R$ 10.241 no Nordeste e R$ 21.220 no Brasil. A média de crescimento dos últimos cinco anos do Estado (10,8%) é semelhante à do País (10,8%), mas inferior à dos demais Estados da Região (11,3%).
Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a Leste,
com R$ 12.014. Essa região recebe grande quantidade de turistas. A região de menor PIB per capita (R$ 5.081) é a do Agreste Potiguar. Entre os municípios, destaque para Guamaré, com R$ 110.932. O município é um importante produtor de petróleo.
*último dado disponível
9.459
10.301
5.081
12.014
Destaques municipais (RN) - PIB per capita (2011*) Município PIB per capita (R$) (R$ mil) PIB
Guamaré 110.932 1.412.280 Porto do Mangue 40.355 214.125 Baía Formosa 28.644 247.225 Areia Branca 23.099 589.705 Galinhos 21.080 46.861 6.674 7.355 8.082 8.756 10.208 11.102 5.997 6.639 7.517 8.205 9.561 10.241 12.738 14.154 15.963 16.890 19.764 21.220 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Evolução do PIB per capita
RN NE BR
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26,7% 8,0% 7,1% 6,8% 6,6% 6,5% 6,3% 6,2% 6,2% 5,9% 5,5% 4,9% 4,5% 3,7% 1,4% Ind. Extrativa Adm. Pública Outros Serviços Indústria Total Aluguel Construção Civil Comércio Serviços de Informação Financeiro Ind. de Transformação Transportes Agropecuária SIUPParticipação (%) das atividades no VAB (média 2007-2011)
Setor RN NE BR Agropecuária 4,6 7,4 5,6 Indústria 22,9 24,0 27,6 Ind. Extrativa 7,3 1,8 2,9 Transformação 7,2 10,8 16,2 Construção 6,7 6,8 5,3 SIUP 1,7 4,7 3,2 Serviços 72,5 68,6 66,8 Adm. Pública 28,1 22,7 16,0 Comércio 14,8 13,9 12,5 Aluguel 7,7 8,0 8,1 Financeiro 3,7 4,3 7,3 Transportes 3,5 4,5 4,9 Serviços de Informação 2,2 2,3 3,5 Outros 12,6 13,0 14,4
No RN, o setor de serviços corresponde a
72,5% do VAB. Esse valor é superior à média do NE (68,6%) e à do País, 66,8%.
Em relação à participação das atividades
do RN no VAB do NE, o destaque é a indústria extrativa, com 26,7%.
A atividade que teve o maior crescimento
real médio no RN entre 2006 e 2010 foi o
segmento financeiro (9,5%), seguida pela
construção civil (7,3%).
Em relação aos maiores municípios em
termos de valor adicionado no País, vale
destacar a trigésima quarta colocação da cidade de Natal no setor de serviços.
Setor de serviços responde por 72,5% do produto no RN
*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo
*Média de 2007 a 2011 Fonte: IBGE, Itaú
Participação das atividades do RN no
VAB do NE
9,5% 7,3% 6,9% 6,5% 5,7% 4,7% 4,6% 4,5% 3,4% 2,9% 2,8% 1,8% 1,2% 0,5% -6,4% * Crescimento médio entre 2006 e 2010** Serviços industriais de utilidade pública
RN NE
BR
Crescimento* real das atividades
Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País*
Município ocupada Posição VAB (R$ mil) Agropecuária (entre os 400 primeiros)
Mossoró 278º 98.170
Indústria (entre os 400 primeiros)
Natal 114º 1.353.865 Mossoró 154º 961.332 Parnamirim 306º 401.272 São Gonçalo do Amarante 338º 354.713 Areia Branca 390º 290.817
Serviços (entre os 400 primeiros)
Natal 34º 7.387.718
Mossoró 153º 1.727.306 Parnamirim 188º 1.322.893 Guamaré 266º 866.637
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9,6 7,6 6,9 5,7 3,7 9,2 3,5 3,2 2,5 7,6 6,3 6,9 5,8 7,2 10,1 6,3 3,5 3,0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 RN NE BR variação anual, %Fonte: MTE – Caged, IBGE, Itaú
Em 2013, o crescimento do estoque de emprego formal do RN (2,5%) foi
inferior ao da região e à média nacional. Além disso, o nível de emprego informal, no Estado é superior ao do BR, mas menor que o do Nordeste.
Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão mais concentrados nas regiões Leste Potiguar (70,8%) e Oeste Potiguar (19,6%). Em termos de composição do emprego, o RN apresenta um perfil semelhante ao da Região, mas diferente do BR, com menor concentração na indústria de
transformação (13,1%) e maior participação da construção civil (10,5%).
10
Região Leste concentra 70,8% do emprego formal do Estado
Distribuição do emprego formal por
mesorregião
(em % do total, jan/14)
70,8%
3,0%
6,5%
19,6%
Composição do emprego formal**
** Dados de mar 14
Evolução do estoque de emprego formal
* 2010 não consta por ser ano de Censo
25% 30% 35% 40%
2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012
Evolução emprego informal*
RN NE BR em % do total 42,6% 40,3% 41,7% 23,8% 23,7% 22,4% 13,1% 16,3% 20,8% 10,5% 5,6% 10,7% 3,8% 7,8% 3,6% 4,3% 5,2% 3,8% BA NE BR Serviços Comércio
Indústria de Transformação Construção Civil Agropecuária Outros
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Rendimento médio no Estado é inferior ao do Brasil
Rendimento médio – 2010
Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$)
*Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o
rendimento médio mensal do trabalho no RN foi de R$ 1.128 em 2012, valor
inferior ao do Brasil no período (R$ 1.507). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, o Leste Potiguar é a região que possui o
maior rendimento médio (R$ 1.273,8). O rendimento da capital Natal é de R$ 1.485.
Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 73,9% da população do Estado não possui rendimento ou ganha
até dois salários mínimos.
O coeficiente de Gini do RN é superior ao do Brasil e ao da Região, reflexo da maior desigualdade de renda no Estado.
Fonte: Censo 2010, PNAD, PME – IBGE, Itaú
1.273,8 617,3 776,1 867,2 85,9% 79,2% 78,0% 67,1% 26,6% 18,8% 19,7% 13,2% 5,6% 2,1% 0,8% 1,8% 0,1% 0,7% 0,16% 0,2%
% da população ocupada por faixa de rendimento (2010)
Não remunerado ou inferior a um
salário mínimo Entre um e cinco salários mínimos
Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos
A cidade de Natal tem o maior rendimento médio mensal do Estado
(R$ 1.485) 0,507 0,516 0,526 BR NE RN
Índice de Gini* -2012
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A produção agrícola no RN representa
4,6% do PIB do Estado. No entanto, em relação ao Brasil, a produção potiguar é pouco representativa. Em 2012, o
valor produzido pelo RN foi de R$ 1 bilhão, ou 0,5% do total produzido no País.
Em termos de valor, o produto de
maior destaque foi a cana-de-açúcar,
com R$ 286,6 milhões, cerca de 28% do
total do Estado.
A mesorregião Leste Potiguar é a que tem o maior peso na agricultura, representando 45,4% do valor total da
produção agrícola do Estado.
Na pecuária, os rebanhos mais
importantes do Estado são o caprino, ovino, asinino e muar. Nos demais, a
participação do RN não chega a 1% do total nacional.
12
Fonte: IBGE, Conab, Itaú
Cana representa 28% do valor da produção agrícola do Estado
Classificação do Rio Grande do Norte segundo os principais
produtos agrícolas do Estado (2012)
Classificação do Rio Grande do Norte segundo os principais
rebanhos do Estado (2012)
Tipo de Produto Classificação Valor da produção (R$ mil) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º RN BR Cana-de-açúcar SP MG GO PR MS AL MT PE BA PB 286.591 40.451.016 Melão RN CE RS BA PI PE PR MT AM TO 221.232 475.676 Abacaxi PB MG PA RJ RN BA AM SP MT GO 114.763 1.727.858 Mandioca PA PR RS BA AM MA MG SP MT PE 84.818 7.885.089 Banana SP BA MG SC PA CE PE GO ES PR 74.805 4.396.349 Melancia Castanha de caju GO CE RN RS SP PI MA BA AM PE PA PE RN PB PA BA PR AL TO CE 66.809 27.003 998.206 110.743
Valor da produção agrícola por mesorregião em 2012 (R$ mil)
Valor % no RN Principal produto
Leste 467.459 45,4% Cana-de-açúcar, Abacaxi
Oeste 419.678 40,7% Melão, Melancia
Agreste 106.595 10,3% Mandioca, Cana-de-açúcar
Central 36.761 3,6% Melão, Mandioca
Rio Grande do Norte 1.030.448 100,0% Cana-de-açúcar, Melão
Tipo de produto
Classificação Tamanho do rebanho 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º RN BR Caprino BA PE PI CE PB RN MA PR MG RS 383.971 8.646.463
Ovino RS BA CE PE PI PR RN MS SP MT 558.563 16.789.492
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A participação da indústria potiguar na produção industrial
da Região Nordeste foi, em média, de 5%, entre 2007 e 2011.
O segmento da indústria do RN que mais se destacou dentro
da Região foi o de extração de petróleo e gás natural em terra (on shore), com 37,2% da produção do Nordeste. Em relação à indústria brasileira, o RN ocupa a décima sexta posição em termos do valor da produção industrial, com 0,5% de participação média entre 2007 e 2011. O segmento
com maior concentração foi o de extração de minerais não-metálicos.
O segmento industrial com maior participação na indústria
potiguar é o de extração de petróleo e gás, que respondeu,
em média, por 27,2% da indústria do Estado de 2007 a 2011.
Indústria de petróleo e gás se destaca no Estado
Fonte: IBGE, Itaú
Participação* dos Estados na indústria do NE
Setor Part.* RN no BR Part.* RN no NE
Extração de minerais não-metálicos 6,6% 29,8%
Extração de petróleo e gás natural 6,2% 37,2%
Atividades de apoio à extração de minerais 5,8% 33,0%
Fabricação de produtos têxteis 2,3% 14,5%
Confecção de artigos do vestuário e acessórios 2,1% 16,8% Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 0,6% 4,8%
Fabricação de bebidas 0,6% 3,5%
Fabricação de produtos alimentícios 0,5% 5,6% Fabricação de coque, de produtos derivados do
petróleo e de biocombustíveis 0,5% 4,3%
*Participação média de 2007 a 2011
*Participação média de 2007 a 2011
Participação* dos setores na indústria do RN
13 Extração de petróleo e gás natural 27,2% Produtos alimentícios 19,0% Produtos têxteis 9,1% Coque e produtos derivados do petróleo 8,3% Extração de minerais não-metálicos 8,2% Demais 28,2% MA 5% PI 2% CE 13% BA 48% SE 4% AL 4% PE 15% PB 4% RN 5%
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Fonte: IBGE, Itaú
A participação do comércio no VAB do RN foi, em média, de 14,8% entre 2007 e 2011.
O volume de vendas no varejo do RN cresce a uma taxa muito próxima à observada no BR. No acumulado de 2014 até março, o crescimento do comércio varejista no Rio
Grande do Norte foi de 10,3%, ante um aumento de 11,4% no País. Considerando-se os dados do varejo restrito, que
exclui automóveis e material de construção, o crescimento do Estado foi de 5,4%, valor equivalente ao do Brasil no período (5,5%).
O RN tem uma participação média de 6% na receita bruta
de serviços da Região Nordeste.
14
Vendas no varejo cresceram 10,3% no RN no primeiro trimestre de
2014
*participação média de 2007 a 2011
Índice do volume de vendas no varejo restrito*
* ex. automóveis e material de construção
Pessoas ocupadas no setor de
serviços*
Receita bruta de
serviços*
Índice da receita nominal de vendas no varejo
60 70 80 90 100 110 120 130
mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14
BR RN
índice (2011 = 100), com ajuste sazonal 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
mar/08 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14
BR RN
índice (2011 = 100), com ajuste sazonal MA 6% PI 3% CE 17% RN 6% PB 5% PE 22% AL 4% SE 4% BA 33% MA 7% PI 3% CE 16% RN 6% PB 4% PE 21% AL 5% SE 4% BA 34%
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15Receita de serviços apresenta crescimento elevado no Estado
* Média de 2007 a 2011
Participação** do setor de serviços
do RN na região e no País
**participação média de 2007 a 2011
Salários e outras remunerações Número de empresas e outras
organizações Pessoal ocupado
O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB do RN foi de 72,5% entre 2007 e 2011. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços apresentado no período foi de 25,1%, impulsionado principalmente pelos serviços de manutenção e reparação, que cresceram 27,1%, serviços prestados às famílias (25,5%) e serviços prestados às
empresas (23,3%).
Em termos de número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação do RN na Região Nordeste é de 6,9%, 6,4% e 6,1%, respectivamente. Já no País, a participação do RN fica abaixo de 1% nos três indicadores. Esse dado é consistente com o tamanho de sua população.
Fonte: IBGE, Itaú
77 85 92 97 108 0 2 4 6 8 10 0 20 40 60 80 100 120 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em milhares 10,3 12,5 14,3 17,4 20,5 0 1 1 2 0 5 10 15 20 25 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em bilhões de R$ 6,9% 6,4% 6,1% 0,7% 0,9% 0,6% Número de
empresas OcupadoPessoal Salários RN/NE
RN/BR
Receita Bruta de Serviços (R$ mil)
Categoria Valor médio* Cresc. Médio* Média* Part.
Total 10.211.469 25,1% 100,0%
Serviços de informação e comunicação 1.632.607 14,7% 32,3%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e
correio 1.149.381 16,7% 22,7%
Serviços prestados às empresas 1.028.982 23,3% 20,3%
Serviços prestados às famílias 830.933 25,5% 16,4%
Outras atividades de serviços 221.108 10,3% 4,4%
Atividades imobiliárias 130.478 9,3% 2,6%
Serviços de manutenção e reparação 63.208 27,1% 1,2%
1.097 1.238 1.322 1.451 1.571 0 20 40 60 80 100 120 0 500 1.000 1.500 2.000 2007 2008 2009 2010 2011 NE RN (direita) em milhares
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16Balança de comércio exterior do RN é superavitária
Fonte:MDIC, Itaú
Exportação por fator agregado
Importação por fator agregado
*até abr/14
Balança comercial
(US$ milhões)
A balança de comércio exterior do Rio Grande do Norte é, historicamente,
superavitária. No acumulado do ano até abril, o Estado possui um superávit de US$ 17 bilhões, impulsionado pela exportação de produtos básicos, que representa 65,8% do total. Os principais produtos exportados são o melão e a castanha-de-caju, que, juntos,
concentram 33,5% das exportações do RN. O principal destino são os Estados Unidos, sendo que, em 2013, o principal produto exportado para o país foi a castanha-de-caju. Entre as importações, o destaque é a participação dos produtos manufaturados,
representando 81% do total. Entre os importados, destacam-se os equipamentos para geração de energia eólica, com produção bastante significativa no Estado. O principal país de origem das importações é os Estado Unidos, com 18,5% do total, sendo que,
em 2013, o principal produto importado do país foram os cereais.
414 372 380 348 258 285 281 261 248 79 110 130 152 207 150 319 243 222 266 62 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Exportação Importação Saldo
65,8% 3,9%
23,6% 6,7%
Básicos Semimanufaturados
Manufaturados Operações Especiais 18,3%
0,6%
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10,5% 8,2% 5,4% 2,8% 2,6% 2,0% 1,8% 1,6% 1,6% 1,4%Out. grupos eletrogeradores de en. eólica Trigo, exceto duro ou para semeadura Outros trigos e misturas de trigo e centeio Polietileno linear, dens. <0,94 em forma prim. Algodão simplesmente debulhado Caixas de papel ou cartão ondulados Copolimero de etileno/ácido acrílico Propileno com carga em forma primária Outros quadros, etc. c/ interrupt. circ. elét. Out. polím. de etileno, em forma primária
19,0% 14,5% 4,9% 4,1% 4,0% 3,5% 3,1% 2,8% 2,8% 2,4% Melão Castanha de caju Camarão congelado, exceto "Krill" Out. açúc. de cana, bet, sac quim Cons. de bordo - Comb. p/ aeronaves Álcool et n/ desnat. com teor alc >=80% Banana Lagosta congelada, exceto inteira Cobert e mantas de algod, n/ elétricos Cons. de bordo - Comb. p/ embarcações
18,5% 14,0% 12,1% 10,9% 6,4% 4,6% 3,9% 3,4% 2,1% 1,7% Estados Unidos Argentina Índia China Alemanha Espanha Itália Holanda Canadá Egito 26,0% 14,7% 8,9% 7,2% 6,6% 5,2% 3,3% 2,9% 2,4% 2,4% Estados Unidos Holanda Espanha Reino Unido Prov. Navios e Aeronaves* Argentina França Itália Alemanha Venezuela 17
Estados Unidos são o maior parceiro comercial do RN
Fonte:MDIC, Itaú Principal produto: castanha-de-caju Principal destino: Holanda Principal produto: cereais Principal origem: Índia
Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total)
Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total)
Principais destinos dos produtos exportados*
Principais origens dos produtos importados*
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Movimentação do aeroporto de Natal (2013)
Aeroporto domést. Aeronaves (unid.) intern. Total domést. Passageiros (unid.) intern. Total domést. Carga Aérea (Kg) intern. Total
Natal 24.245 775 25.020 2.314.143 94.063 2.408.206 9.443.225 986.364 10.429.619
Total Brasil 2.226.113 64.800 2.290.913 129.173.534 6.572.065 135.745.599 475.388.024 181.301.014 656.689.038
Fonte: MDIC, INFRAERO, Itaú, SEPLAN - RN
Aeroporto de Natal é um dos mais importantes da Região
O Estado do Rio Grande do Norte conta com um dos mais importantes
aeroportos do Nordeste, tanto no transporte de passageiros quanto no de carga, o Aeroporto Augusto Severo, em Natal. Na comparação nacional o
aeroporto é responsável por cerca de 1,7% dos passageiros transportados e 1,6% das cargas.
O Porto de Natal se destaca na exportação de frutas, sobretudo melão, o principal produto de exportação do RN, além do açúcar, também bastante transacionado pelo porto. Com relação às importações, o porto é meio de
entrada do trigo importado, majoritariamente dos Estados Unidos.
Em relação ao total da balança comercial brasileira, o Rio Grande do Norte tem 0,1% de participação nas exportações, e de 0,2% nas importações.
Aeroportuária
Participação do RN no valor do comércio exterior brasileiro
(média 2009-2013)
Setor Exportação Importação
Rio Grande do
Norte 0.1% 0.2%
Descrição do comércio exterior do RN (2013)
Destaques exportação Destaques importação
Produto Principal destino Total (mi US$) Produto Principal origem Total (mi US$)
Frutas Holanda 115 Trigo e mistura com centeio Estados Unidos 50
Açúcares e produtos de confeitaria Estados Unidos 24 Polímeros de etileno Estados Unidos 17
Peixes, crustáceos e outros invertebrados
aquáticos Estados Unidos 17 Partes para máqunas industriais Estados Unidos 15
Comércio Exterior
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28,4% 16,0% 5,6% 0,7% 15,6% 15,0% 10,0% 6,4% 8,9% 14,1% 8,1% 6,0% 2009 2010 2011 2012 RN NE BREvolução do número de visitantes
Variação anual 6.092 3.854 1.370 868 7.293 4.520 1.905 868Total Econômico Midscale Upscale
2011
2015*
* Valores projetados pelo Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB)
Oferta de leitos em Natal
A maior parte dos turistas que vão a Natal tem por objetivo o lazer (49,8%). Os visitantes para negócios são menos frequentes e representam
apenas 15,7% do total.
O número de turistas que visitam o Rio Grande do Norte vem crescendo
abaixo da média nacional e da Região nos últimos anos. Em 2014, com a realização de quatro jogos da Copa na cidade de Natal, espera-se um aumento desse fluxo.
Com o intuito de acomodar os turistas para a Copa do Mundo, Natal vem
expandindo sua malha hoteleira nos últimos anos. De acordo com
estimativas do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), realizada com base em pesquisa com seus associados, o aumento da
oferta total de leitos da capital potiguar entre 2011 e 2015 deve ser de 20%, passando de 6.092 para 7.293 quartos.
Na divisão por categorias de conforto, o segmento que deverá ter o maior
aumento no período é o de padrão médio (midscale), com aumento de 39% na oferta de leitos.
Fonte: Ministério do Turismo , Itaú, FOHB
77,7% 49,8% 7,0% 15,7% 15,3% 34,5% 2007 2012
Lazer Negócios Outros motivos
Composição da demanda
turística em Natal
Oferta de leitos em Natal cresce 20% para a Copa
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Quantidade de pessoas (mil) acima de 10 anos por faixa de escolaridade
Escolaridade 2009 2011* 2012
Total 2.690 2.793 2.798
Sem instrução e menos de 1 ano 13,9% 14,1% 12,3% Ensino fundamental incompleto 45,4% 41,6% 39,9% Ensino fundamental completo 6,8% 7,2% 7,9%
Ensino médio incompleto 8,1% 8,0% 7,7%
Ensino médio completo 17,7% 19,6% 20,9% Ensino superior em curso 3,3% 3,0% 4,2% Ensino superior completo ou mais 4,6% 6,2% 6,9% * 2010 não foi reportado por ser ano de Censo. PNAD não foi realizada.
Fonte: IBGE – PNAD, Firjan, Itaú 20
Estado possui o décimo sexto maior IDHM do País
O RN tem o décimo sexto melhor IDHM do Brasil. Dentre as
categorias, o Estado ocupa a décima sexta colocação em renda e educação e a décima oitava em longevidade. Entre os municípios, a maior parte (55,7%) possui desenvolvimento médio e 41,9%, desenvolvimento baixo.
Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional
(39,9%) é de pessoas com o ensino fundamental incompleto,
mas a participação da população com ensino superior completo
vem crescendo nos últimos três anos.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM - PNUD)
Renda Educação Longevidade
Obtido a partir do indicador renda per
capita.
Obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, e do subíndice de escolaridade da população adulta. Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IDHM (2010) IDHM Educação (2010)
2010 IDHM IDHM Renda Longevidade IDHM Educação IDHM
Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637
Nordeste* 0,662 0,654 0,781 0,569
Rio Grande do Norte 0,684 0,678 0,792 0,597
* Média do IDHM ponderada pela população dos Estados Muito alto
Alto Médio Baixo Muito baixo
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Fonte: Denatran, IBGE, Itaú
Crescimento da frota - 2007/2013
Composição da Frota de Veículos (2013)
21
Crescimento da frota potiguar de motos foi de 79% nos últimos
cinco anos
Participação do RN no total de emplacamentos da Região NE (2013)
Número de habitantes por veículo – 2013*
Automóveis Motos Caminhões Outros Total
BR 4,4 9,4 17,8 58,3 2,5
NE 10,4 9,9 34,2 114,9 4,3
RN 7,8 8,7 29,2 98,4 3,5
*população: projeção IBGE
O RN contribui com 7,4% do total de emplacamentos do Nordeste. A taxa de
crescimento das principais frotas do Estado entre 2007 e 2013 é inferior ao observado na Região e no País. No período, o crescimento médio da frota total de veículos do RN foi de 54%. Destaque para a frota de motos, que cresceu 79% no período.
Com relação ao número de habitantes por veículo, o RN possui uma razão
abaixo da média do Nordeste, mas acima da brasileira em automóveis, ou
seja, na comparação nacional, tem uma proporção menor de automóveis
em relação ao tamanho da população.
A frota do RN é composta principalmente por automóveis (44,5%), valor em linha com o observado no Nordeste (40,8%), mas inferior ao Brasil (26,3%).
54% 79% 55% 32% 99% 65% 58% 110% 63% 109% 93% 79% 42% 65% 53% 70% 64% 50%
Automóveis Motos Caminhões Trator esteira
e rodas Outros Total
RN NE BR 44,5% 40,8% 55,7% 40,0% 43,1% 26,3% 11,9% 12,4% 13,8% 3,5% 3,7% 4,2% RN NE BR
Automóveis Motos Caminhões Outros
AL 4,7% BA 24,1% CE 18,2% MA 9,3% PB 7,3% PE 18,3% PI 6,5% RN 7,4% SE 4,4%
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68,8% 37,7% 49,4% -26,1% 27,6% 5,3% -9,2% 27,7% 13,9%Construção** Aquisição* Total
RN NE BR
Os dados do mercado imobiliário do Rio Grande do Norte mostram que os custos de construção no Estado vêm
crescendo de forma acelerada. Entre abril de 2011 e o mesmo mês de 2014, esse aumento foi de 23,1%.
No acumulado de janeiro a junho de 2013, o financiamento para a construção de imóveis aumentou 68,8% no RN, na comparação com o mesmo período de 2012. Já o financiamento para a aquisição de imóveis aumentou 37,7% no período. Desta forma, o total de unidades financiadas no Estado aumentou
49,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: SNIC, Sinduscon-RN, Itaú
Unidades financiadas
Var. % 2012/2013 ( acum. de jan-jun)
*média das modalidades R-1 PP-4 R-8 e R-16
800 850 900 950 1000 1050 1100
abr-11 abr-12 abr-13 abr-14
CUB/m² padrão normal*
R$ 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13
Produção de cimento
BR RN Média móvel 3M
jan/2012 = 100
Financiamento de imóveis cresceu 49,4% no primeiro semestre de
2013
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RN investe em infraestrutura para a Copa de 2014
23
Arena das Dunas Responsável pela obra: Governo Estadual
A obra consiste na construção de novo estádio de futebol, com capacidade para 42 mil torcedores. Esse estádio abrigará quatro jogos da Copa do Mundo. Sua construção é resultado de uma parceria público-privada do governo estadual com a administradora do estádio, que será a responsável pela arena pelos próximos vinte anos.
Aeroporto São Gonçalo do Amarante Responsável pelas obras: Governo Federal (Infraero) e
concessionária Inframérica aeroportos
O Aeroporto São Gonçalo do Amarante, a 40 km de Natal será a porta de entrada dos visitantes no Estado do Rio Grande do Norte. Construído em uma área de 15 milhões de metros quadrados, é um dos maiores da América Latina em área.
Terminal Marítimo de Passageiros de Natal Responsável pela obra: Governo Federal
Adaptação de antigo frigorífico e construção de terminal marítimo de passageiros. Inclui, além da ampliação de cais do Berço 1 de 209m para 236m, recuperação do cais, retroárea e dolfim de amarração.
Fonte: Portal da Copa 2014 – Balanço set/2013, Itaú
A cidade de Natal foi escolhida para ser uma das 12
cidades-sede da Copa do Mundo em 2014 e vai receber quatro jogos. Dessa forma, é esperado que a competição atraia uma grande quantidade de turistas para a cidade.
Para se adequar à demanda da competição, o Estado do
Rio Grande do Norte recebeu uma série de investimentos ligados à infraestrutura. 375 375 197 72 269 397 316 712 12 157 169 409 473 572 72 1.525 Estádio Mobilidade
Urbana Aeroportos Portos InvestimentoTotal
Natal: Distribuição dos investimentos por tema e fonte de recursos
Recursos Privados Orçamento Federal Financiamento Federal Recursos Locais R$ mi Recursos Privados Orçamento Federal Financiamento Federal Recursos Locais R$ mi Mobilidade urbana Responsável pela obra: Governo Estadual
As obras de mobilidade incluem o acesso ao novo aeroporto, ligando-o a vias importantes da cidade, além de reforma e construção de novas vias no município.
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24Investimentos no RN: R$ 4,4 bilhões nos próximos anos
Valor dos investimentos privados
(Rio Grande do Norte 2014-2015)
Total de
investimentos:
R$ 4,4 bilhões
Distribuição setorial dos investimentos*
*Informações sobre investimentos anunciados. As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. ** Valor elevado devido à concentração de investimentos em energia eólica
Nos próximos anos o Rio Grande do Norte deverá receber cerca de R$ 4,4 bilhões em investimentos privados. Grande
parte desse montante, R$ 1,6 bilhão, será destinada ao setor de energia. Entre as mesorregiões, a leste deverá receber 38,2% do total de investimentos, seguida da região Central,
com 25,6%, e da Agreste, com 22,5%.
Grande parte do investimentos da região leste estará
concentrada na cidade de São Gonçalo do Amarante, onde
será construído um grande complexo comercial e residencial. O volume de investimentos anunciados no RN é baixo em comparação aos demais Estados do Nordeste. Dessa forma, o Estado ocupa apenas a oitava colocação, nesse indicador, na Região. Energia** 37,2% Shopping Centers 36,4% Mineração 25,9% Distribuição de combustível 0,5% 1.620 1.583 1.127 20 Energia Shopping Centers Mineração Distribuição de combustível Em milhões R$
Distribuição regional dos investimentos*
38,2% 25,6%22,5% 13,8%
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Em 2013, o Rio Grande do Norte concentrava 6% das
agências bancárias do Nordeste, com 213 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 4,4%, acima do crescimento observado na Região, de 3,9%, e no País, de 3,6%, no período.
Ainda segundo os dados de 2013, a capital Natal é o
município com o maior número de agências (82), ou seja,
38,5% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo
menos uma agência em 3% dos municípios.
Participação dos Estados no total de agências do NE
(2013)
Quantidade de agências por tipo de banco (2013)
Fonte: BCB, Itaú
Quantidade de agências bancárias cresceu 4,4% em 2013
ITAÚ-UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS
25 11 (1) 2 e 3 (2) 1 (2) 0 (162) 26 (1) 4 (1) 1 (22) 0 (143) 5 a 45 (3) 2 a 5 (24) 1 (27) 0 (113) Natal
11 agências 26 agências Natal 45 agências Natal
AL 5% BA 31% CE 14% MA 9% PB 7% PE 17% PI 5% RN 6% 6% SE
% de cada tipo de banco no total de agências da unidade Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos
RN 8,5% 24,4% 67,1%
NE 8,8% 33,1% 58,1%
BR 17,1% 39,4% 43,4%
% de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos
RN 3,0% 14,4% 32,3%
NE 5,6% 34,1% 48,5%
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Fonte: BCB, ItaúCrescimento saldo de crédito YoY (mar/2014)
*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.
Saldo de crédito do RN é o que mais cresce na região
O saldo de crédito total no Rio Grande do Norte em mar/2014 foi de R$ 25,4 bilhões, sendo que, desse montante, 58,1% era de
crédito PF, e 41,9%, de PJ, composição em linha com a do Nordeste, mas diferente da do Brasil, onde o crédito PJ tem uma
participação mais significativa na composição. O crescimento do saldo PF no RN passou a ser ligeiramente superior ao do Nordeste
e ao nacional a partir do início de 2012. Já o crescimento do saldo PJ tem estado bem acima dos níveis nacionais e da Região desde o fim de 2011 e é o mais elevado do Nordeste.
26 10% 20% 30% 40% 50% 60%
mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14
Crescimento saldo PF*
NE BR RN 0% 20% 40% 60%mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14
Crescimento saldo PJ*
NE BR RN PF 58,1% 54,7% PF PF 46,7% PJ 41,9% 45,3% PJ PJ 53,3% RN NE BR Composição do crédito (mar/14) Total PF PJ 17,0% 20,7% 17,4% 15,2% 22,8% 19,9% 16,0% 15,9% 18,4% 17,8% 19,4% 19,2% 18,6% 19,7% 20,4% 16,2% 18,0% 18,5% 15,8% 22,9% 15,7% 11,7% 27,4% 18,8% 15,9% 12,2% 18,3%Re
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A inadimplência PF no Rio Grande do Norte é
ligeiramente superior à do Brasil, mas inferior à do Nordeste. Já a inadimplência PJ do Estado é superior à média nacional, mas semelhante à média da Região.
O endividamento no RN é superior ao da Região, assim
como o comprometimento de renda. Esse dado é condizente com a inadimplência mais baixa do Estado, que facilita o acesso ao crédito.
Fonte: BCB e IBGE, Itaú
* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.
** Esta medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de
comprometimento 27
Inadimplência no RN é a mais baixa da Região
Inadimplência (mar/2014)
20% 30% 40% 50%
mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14
Endividamento
NE RN BR 15% 17% 19% 21% 23% 25%jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14
Comprometimento de renda**
NE RN BR 1,5 3,5 5,5 7,5mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14
Inadimplência PF*
% NE BR RN 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5mar-08 mar-09 mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14