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Conclusões do Conselho sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

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CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 22 de Outubro de 2010 13889/10 ADD 1 REV 1 AGRILEG 119 VETER 31

ADENDA À NOTA PONTO "I/A"

de: Secretariado-Geral

para: Coreper/Conselho

Assunto: Conclusões do Conselho sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

Roteiro das EET – 2

Um documento de estratégia em matéria de encefalopatias espongiformes transmissíveis para 2010-2015

Adopção

Conclusões do Conselho sobre a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

Roteiro das EET – 2

Um documento de estratégia em matéria de encefalopatias espongiformes transmissíveis para 2010-2015

RECORDANDO

– A Resolução do Conselho de Dezembro de 2000 sobre o recurso ao princípio da precaução1,

– A Comunicação da Comissão "Roteiro das EET" de Julho de 20052,

– O ponto da situação à atenção do Conselho sobre o "Roteiro das EET" de Dezembro de 20053,

1 Doc. 14328/00.

2 11408/05 – COM (2005) 322 final. 3 15537/05 + ADD 1.

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CONSIDERANDO O SEGUINTE:

i. A UE adoptou uma série completa de medidas rigorosas contra os riscos derivados da família de doenças chamadas Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET), que exigem uma atenção específica devido à sua capacidade de transmissão entre espécies e à possibilidade de certas estirpes causarem doenças fatais nos seres humanos;

ii. Estas medidas, centradas no Regulamento (CE) n.º 999/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2001, que estabelece regras para a prevenção, o controlo e a erradicação de determinadas encefalopatias espongiformes transmissíveis4, conduziram a uma redução significativa da incidência de EET. Ao mesmo tempo, o impacto da

Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) na saúde humana parece ser mais limitado do que se temia inicialmente.

iii. Em 15 de Julho de 2005, tendo em conta a evolução epidemiológica e os progressos dos conhecimentos científicos, a Comissão apresentou ao Parlamento Europeu e ao Conselho um documento de reflexão intitulado "Roteiro das EET";

iv. Este primeiro "Roteiro" foi analisado em profundidade num relatório ao Conselho sobre o ponto da situação;

v. Em 16 de Julho de 2010, a Comissão apresentou ao Parlamento Europeu e ao Conselho o "Roteiro das EET – 2". Tal como o primeiro Roteiro de há cinco anos, este documento tem por objectivo esboçar alterações futuras possíveis que permitam uma reapreciação das medidas por forma a adaptá-las a cada situação no momento em que a UE se encontra na recta final da erradicação da EEB na sua população bovina.

vi. Sob a Presidência Belga, o Grupo dos Peritos Veterinários (Saúde Pública) debateu a Comunicação da Comissão e identificou áreas prioritárias para os futuros trabalhos5.

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O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

Relativamente à orientação geral

1. SAÚDA vivamente a iniciativa da Comissão de apresentar um novo "Roteiro das EET", cinco anos após o anterior, como base para o debate sobre a futura adaptação das medidas existentes.

2. REGISTA que as acções previstas no primeiro "Roteiro das EET" de 2005 foram na sua maioria concretizadas.

3. CONSIDERA que a implementação da actual legislação relativa às EET foi eficiente para a prevenção, o controlo e a erradicação destas doenças.

4. CONFIRMA que o objectivo para os próximos anos é continuar a reapreciação das medidas, procurando assegurar a sua proporcionalidade e eficiência económica, e garantindo ao mesmo tempo um nível elevado de segurança dos alimentos. Esta reapreciação deverá ser orientado essencialmente por pareceres científicos e questões técnicas relacionados com o controlo e a aplicação das novas medidas, devendo ser plenamente tida em conta a inter--relação entre as várias medidas de vigilância e controlo das EET.

5. APELA a que as eventuais alterações das regras relativas às EET sejam introduzidas através de uma abordagem gradual baseada numa avaliação adequada dos possíveis riscos para a saúde humana e animal e que tenha em conta os dados científicos disponíveis e a inovação.

6. REITERA neste contexto os objectivos essenciais da protecção do consumidor e do controlo e erradicação das EET, que exigem vigilância a fim de continuar a monitorizar a situação também em caso de ressurgimento potencial da EEB ou de emergência de um novo agente das EET na população bovina.

7. RECORDA que o aconselhamento científico proporcionado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) deverá continuar a desempenhar um papel crucial para o estudo das opções políticas futuras.

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8. CONSIDERA de vital importância continuar a investigação nas áreas em que a informação seja escassa ou existam lacunas que não permitam a tomada de decisões firmes.

9. REALÇA a importância de um quadro internacional sólido e digno de crédito, em particular no contexto da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), para assegurar que o

comércio se possa realizar em condições seguras e justas. A UE deve assumir um papel de liderança em organismos internacionais de normalização para promover normas e políticas da UE, e alinhar, tanto quanto possível, a sua legislação com as normas internacionais, mantendo ao mesmo tempo um nível elevado de protecção sanitária.

Relativamente às opções políticas específicas

10. APOIA o objectivo da Comissão de continuar a adaptar o sistema de acompanhamento dos bovinos relativo à EEB com vista à sua melhor focalização e CONSIDERA que devem ser realizados progressos neste ponto quando forem recebidos os necessários pareceres

científicos.

11. ACORDA em que essas adaptações deverão ser baseadas no risco e destinadas a tornar o sistema de vigilância da UE mais focalizado, eficiente e custo-eficaz para todos os Estados--Membros. Ao mesmo tempo, essas alterações deverão ser compatíveis com os padrões do OIE e assegurar plenamente a constante capacidade da UE para controlar a evolução epidemiológica, inclusivamente para detectar um possível ressurgimento da EEB ou a emergência de novas EET.

12. RECONHECE a importância fundamental da proibição da utilização de proteínas animais transformadas (PAT) nos alimentos para animais de criação para a prevenção da circulação da EEB através da cadeia alimentar animal, que desempenha um papel essencial na redução da incidência desta doença na população bovina.

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13. ESTÁ CONSCIENTE dos importantes aspectos éticos e ambientais relacionados com a utilização das PAT como ingredientes para os alimentos para animais de criação.

14. CONSIDERA uma condição prévia para qualquer possível reintrodução da utilização de PAT em alimentos para outras espécies não ruminantes que estejam disponíveis ensaios efectivos e autenticados para distinguir entre as PAT originárias das diferentes espécies e que tenha havido uma análise cuidadosa dos riscos de uma flexibilização, em relação à saúde animal e à saúde pública.

15. TOMA NOTA de outras prioridades assinaladas pelos Estados-Membros no Grupo dos Peritos Veterinários (Saúde Pública), nomeadamente:

– A revisão suplementar da lista/idade-limite para matérias de risco especificadas (MRE), – A erradicação do tremor epizoótico, em especial para redefinir os objectivos das

medidas relativas ao tremor epizoótico, – O abate de cortes em bovinos,

– As medidas relativas ao tremor epizoótico atípico e à EEB atípica.

No que respeita a estas considerações,

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

16. MANIFESTA o seu apoio à lista de principais objectivos estratégicos e de opções políticas indicada na Comunicação da Comissão e CONVIDA a Comissão a ter igualmente em conta as prioridades identificadas pelo Grupo do Conselho, aquando da apresentação de futuras propostas.

17. SUBLINHA que a justificação de eventuais alterações deverá ser cuidadosa e

eficientemente comunicada aos consumidores, às indústrias afectadas e aos parceiros comerciais de países terceiros, a fim de assegurar que se mantenha a confiança nas medidas da UE.

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18. ACORDA em que, ao preparar a futura estratégia da UE, é essencial não perder de vista outras ameaças para a saúde animal e para a saúde pública.

19. SOLICITA à Comissão que analise também neste contexto todos os elementos que possam contribuir para a fixação das futuras prioridades entre as doenças, nomeadamente em relação ao seu impacto em termos de saúde animal e de saúde humana.

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