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PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

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Academic year: 2021

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VECTORES ESTRATÉGICOSPROJECTOS ESTRATÉGICOSOBJECTIVOS RECURSOSINTERNOS RECURSOSEXTERNOS Promover uma maior conciliação entre a actividade profissional e a vida familiar e de apoio à família Assegurar que todas as famílias do RSI e outras carenciadas terão um acesso a um atendimento social com vista à contratualização de inserção social Reforço das competências sociais e pessoais Aumentar, diversificar e melhorar qualitativamente a oferta de serviços às famílias (crianças e idosos e a adultos dependentes) Conceber um modelo de atendimento integrado a nível local Realização de acções de formação para as famílias mais carenciadas (RSI e outras) Aumentar para o dobro, 21%, o número de respostas da taxa de cobertura para o grupo etário dos 0 aos 2 anos (creche) até 2007 Aumentar a taxa de cobertura para 12% os equipamentos e respostas para idosos Aumentar a taxa de cobertura dos ATL para 32% até 2007 Contratualização de 30 acordos de colaboração com as instituições de solidariedade social (IPSS, ONG, Misericórdias) até 2007 Aumentar pelo menos para o triplo o número de acções para este público-alvo até 2007 A definir Projecto Mine Cooperativa POEFDS IEFP ISSS Autarquias IPSS ONG Misericórdia Equal ISSS Instituições de Solidariedade ONG Cooperativas Misericórdias Autarquias POEFDS – Medida 5.3

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Assegurar que todas as crianças/jovens em risco, sinalizadas pela CPCJ, tenham acesso a um atendimento social, quando aplicável Proporcionar aos jovens oportunidades de participação em actividades salutares e prevenir práticas de risco Promoção da saúde e aumento da qualidade de vida

Definir planos locais para a protecção de crianças/jovens em perigo Dinamizar e criar equipamentos sócio-educativos para crianças e jovens Melhorar a qualidade de vida e promover a inserção social e comunitária de pessoas/adultos em situação de dependência Assegurar que 10% dos casos de maior risco tenham planos locais

Abranger as freguesias que identificaram as problemáticas com respostas para este grupo

Criar até 2007, pelo menos 100 respostas nas freguesias em que os Planos Operacionais das C.S.F identificaram como problemática CPCJ Rede Social POEFDS Clique Solidário Gaia Global Associações recreativas, desportivas e culturais Pólos descentrados da biblioteca Voluntariado Centro comunitário de Mafamude C.S.F AMI ABRAÇO C.R.P.G ISSS Estabelecimento de acordos de cooperação com IPSS na área de intervenção em meio natural de vida PIEF ESCOLHAS PMPPT IPJ POSI PMPPT ESCOLHAS Junta de Freguesia de Mafamude ISS Saúde 21 ISSS

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7 PRIORIDADES ESTRATÉGICAS E OBJECTIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO DE VILA NOVA DE GAIA

7.1. Cruzamento dos Planos Operacionais das C.S.F com os Três Eixos Seleccionados

Ao cruzarmos os Planos Operacionais das freguesias com os Eixos Estratégicos do Concelho, verificamos que as problemáticas priorizadas pelos vários parceiros, na construção dos Planos Operacionais a nível local (freguesia), se cruzam dentro dos Eixos: problemáticas da “Educação”, “Empregabilidade” e “Acção Social”.

QUADRO DAS PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS PELOS P.O. DAS C.S.F.

RESPOSTAS SOCIAIS FREGUESIAS Arcozelo Avintes Canelas Canidelo Crestuma Grijó Gulpilhares Lever Madalena Mafamude Olival O. do Douro Pedroso Perosinho Sandim St. Marinha São Felix Marinha S.P. Afurada Seixezelo Sermonde Serzedo Valadares V. Andorinho V. do Paraíso EDUCA-ÇÃO MINORIAS ÉTNICAS Aband. Escolar Imigrantes SAÚDE H.I.V. Toxidode-pendência Desempr. Empr. Desempr. Feminino Famílias Deses-truturadas Famílias Carenciadas Famílias B. Social EMPREGABILIDADE FAMÍLIAS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

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EQUIPAMENTOS FREGUESIAS Arcozelo Avintes Canelas Canidelo Crestuma Grijó Gulpilhares Lever Madalena Mafamude Olival O. do Douro Pedroso Perosinho Sandim St. Marinha S. Felix Marinha S.P. Afurada Seixezelo Sermonde Serzedo Valadares V. Andorinho V. do Paraíso ATL Creche/ Ama

Crianças / Jovens Idosos Comunidade

X

QUADRO DAS PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS PELOS P.O. DAS C.S.F.

No Eixo da “Acção Social”, e no vector da promoção de uma maior conciliação entre a actividade profissional, a vida familiar e de apoio à família, os objectivos estratégicos correspondentes apontam para a cobertura insuficiente de equipamentos e respostas sociais para o concelho.

Nos Planos Operacionais das Comissões Sociais de Freguesia, a falta de equipamentos sociais e respostas sociais foram identificadas como principais problemas, e que se enquadram no vector em análise.

Nesta conformidade, construiu-se um painel das necessidades identificadas, onde foram quantificadas o número de respostas e equipamentos sociais, para determinados grupos mais vulneráveis da população: crianças, idosos e adultos dependentes.

OTL Parque Infantil Espaço Jovem Lar Apoio Domici. Centro Conv. A Definir Resid. Noct. Audi-tório Centro Cívico Centro Saúde Gimno-desportivo Defic. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

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Para o cálculo dos objectivos estratégicos foram adoptados os seguintes procedimentos: -Metas do PNAI

-Priorização das freguesias onde foi identificada a problemática nos Planos Operacionais das Comissões Sociais de Freguesia (CSF)

-Taxa actual de cobertura por freguesia e por valência -Insuficiência das respostas existentes

-Número de crianças em risco/perigo sinalizadas pela CPCJ -Percentagem do grupo etário por freguesia

-Índice de envelhecimento na freguesia

AUMENTO DE RESPOSTAS E EQUIPAMENTOS SEGUNDO OS P.O. DAS C.S.F

(*) Freguesias com maior número de processos sinalizados no CPCJ ligados ao absentismo/abandono escolar (CPCJ Vila Nova de Gaia 2003) (*) Freguesias com maior índice de envelhecimento do concelho (INE: Censos 2001)

14 15 FREGUESIAS Arcozelo Avintes Canelas Canidelo Crestuma Grijó Gulpilhares Lever Madalena Mafamude Olival O. do Douro Pedroso Perosinho Sandim St. Marinha S. Felix Marinha S.P. Afurada Seixezelo Sermonde Serzedo Valadares V. Andorinho V. do Paraíso Indeterminada TOTAL

Creche Pré-Primário ATL

3º Idade Apoio Domici. C.D. Lar / Centro Nº % Equip. Adult. Defi. % % % 30 3,5% 75 7% 1 4,3% 1,9% 1,3%*14 3,1% 20 30 25 3,8%*15 20 5,0% 50 10,3% 30 2,5% 25 18,1% 10 35 5 14,0% 20 6,6% 50 13,2% 20 30 4,0%* 50 3,2% 80 1,4% 50* 50 18,1%“ 10 20 6 5,4% 50 4,7% 30 1,0% 50 5,8% 15 10 3,1% 25 7,9% 10 10 2,8% 50 5,0% 50* 50 10,2% 50 13,8%“ 15 40 3,5%* 125 17,5% 100 10,7%“ 20 40 4,0% 35 7,3% 50 8,4%“ 40 40 5,1% 155 5,5% 125 17,5% 700 10,4% 301 205 119 3,8% 100

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Creches / Amas:

- Meta do PNAI – aumento para o dobro, até ao ano de 2006, as respostas existentes. - Taxa concelhia actual 10,6%

- Taxa concelhia até 2007 21% - (horizonte do PDS)

Freguesias com necessidades identificadas nos Planos Operacionais (P.O); Canidelo, Grijó, Madalena, Santa Marinha e Vilar do Paraíso:

- Número do aumento das respostas – 155 - Percentagem de cobertura – 5,48%

- Aumento da percentagem concelhia para 16%

Para atingir o objectivo estratégico concelhio, restam 5%, os quais devem ser distribuídos pelas freguesias em que a taxa de cobertura seja nula e noutras que venham a revelar necessidades, onde o crescimento urbanístico o justifique.

ATL

- Aumentar a taxa de cobertura concelhia para 34%, de acordo com as necessidades identificadas nos Planos Operacionais das Comissões Sociais de Freguesia

- Percentagem de aumento – 10,4% - Taxa de cobertura actual – 24,16% - Aumento do número de respostas – 700

- Freguesias com necessidades identificadas, 14: Canelas, Canidelo, Grijó, Lever, Madalena, Mafamude, Olival, Oliveira do Douro, Pedroso, Sandim, São Félix da Marinha, Valadares, Vilar de Andorinho e Vilar do Paraíso.

3ª Idade

- Aumentar a taxa de cobertura concelhia para 13%, de acordo com as necessidades identificadas - Taxa de cobertura actual – 8,31%

- Número de respostas a criar – 724 (estão englobados os três tipos de valência) - Aumento da percentagem – 4,7%

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-Freguesias com necessidades identificadas – 16 – Arcozelo, Avintes, Canelas, Canidelo, Crestuma, Grijó, Lever, Madalena, Mafamude, Olival, Oliveira do Douro, Pedroso, Sandim, Valadares, Vilar de Andorinho e Vilar do Paraíso. Destas freguesias 3 não têm qualquer tipo de equipamento criado, Canidelo, Olival e Vilar de Andorinho.

Nas freguesias mais do interior do concelho e com menor população, onde as relações de família de vizinhança são mais próximas, as necessidades de respostas sociais são inferiores (Internamento em Lar ou Centros de Noite), dirigindo-se apenas a situações de isolamento ou de falta de retaguarda familiar e sobretudo para responder a casos urgentes.

Assim o equipamento a criar com esta valência, deverá abranger várias freguesias circunvizinhas. Para tal defende-se a criação de uma parceria conjunta entre as Juntas de Freguesia, IPSS e outras entidades que permitam a partilha do equipamento.

Equipamento para adultos dependentes

- Problemática identificada nas freguesias da zona urbana da cidade: Mafamude e Santa Marinha - Número de respostas – 100

- População alvo – Idosos doentes, solidão, sem-abrigo, doentes com HIV e doentes dependentes.

Ainda dentro do Eixo da Acção Social podemos identificar outros vectores, “Assegurar que todas as famílias do RSI tenham acesso a um atendimento social com vista à contratualização de inserção social” bem como “O reforço das competências sociais e pessoais” que se cruzam com a problemática da família, sobretudo nos problemas das famílias desestruturadas, carenciadas e famílias das urbanizações sociais, que conforme se pode observar no quadro síntese, esta problemática atravessa todo o território do concelho.

Também o vector “Proporcionar aos jovens oportunidades de participação em actividades salutares e prevenir a práticas de risco”, contém a outra problemática identificada pelos Planos Operacionais das Comissões Sociais de Freguesia.

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No Eixo da “Educação”, os vectores “Desenvolver o programa expansão da educação pré-escolar”, cruza-se com a problemática identificada nos Planos Operacionais e quantificado no quadro do

Aumento das Respostas Segundo os P.O das C.S.F.

Jardim-de-infância (ensino pré-primário)

- Meta do PNAI – aumentar a taxa de cobertura concelhia para 90% - Taxa de cobertura actual 64,3%

Freguesia com necessidades identificadas – Vilar de Andorinho Aumento de respostas – 125

Aumento de percentagem – 18% Aumento de taxa concelhia – 82%.

Tendo em conta as variações entre as várias taxas de cobertura por freguesia, ao nível do concelho: Santa Marinha 115,3% e Canelas com 29% (tendo sido esta a freguesia que sofreu maior aumento populacional entre os Censos de 1991 e 2001), sugere-se que a taxa de cobertura concelhia, em deficit - 8% - destinado a este grupo etário (para atingir a meta recomendada, a nível nacional, até 2006) seja distribuída pelas freguesias do concelho mais carenciadas neste tipo de respostas, e que pelo menos atinjam 50% de taxa de cobertura.

Também a componente de apoio à família nos agrupamentos públicos, deve ser aumentada sempre que seja considerada insuficiente em freguesias com maior taxa de actividade feminina, de forma a conciliar-se a vida profissional com a vida familiar.

O vector do “Combate à saída precoce da escola”, cruza-se com as problemáticas identificadas nos Planos Operacionais das várias Comissões Sociais de Freguesia.

O Eixo da “Empregabilidade”, considerado um dos eixos estratégico e estruturante para o concelho, apenas os vectores “Reforço das intervenções a desenvolver para adultos pouco qualificados” e “Melhorar a qualificação profissional da população feminina desempregada com baixas qualificações” cruzam-se com a problemática das Comissões Sociais de Freguesia.

A identificação da problemática nessas C.S.F, resulta do aumento de desemprego provocado pelo “encerramento” de grandes empresas, que absorvem uma parte significativa da população activa dessas freguesias.

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7.2. Convergência das Várias Problemáticas Identificadas no Plano Operacional das C.S.F. entre Freguesias

A convergência das várias problemáticas identificadas nos Plano Operacionais das Comissões Sociais de Freguesia constituídas, irão conduzir à construção de projectos integrados, os quais se irão transformar em projectos estruturantes e transversais para o concelho, tendo sempre como suporte os três Eixos Estratégicos do Plano de Desenvolvimento Social.

O projecto integrado é um projecto que responde a uma necessidade de articulação e intervenção multidimensional.

A articulação de respostas, projectos e intervenções sociais focalizadas para uma problemática comum, construída tecnicamente à volta de objectivos estratégicos comuns, as quais são operacionalizadas por cada um dos parceiros na especificidade dos seus objectivos. Procura-se a coerência da intervenção global, mantendo os objectivos específicos de cada parceiro. E também a articulação e complementaridade/interacção entre as respostas produzidas num planeamento comum.

A multidimensionalidade é integrada pelo diagnóstico comum e participado, em que a partir de um problema chave comum se procura identificar as dimensões mais relevantes desse problema, constituindo assim uma problemática, que é alvo de uma intervenção global e focalizada numa perspectiva estrutural.

Apresenta-se um esquema das convergências das problemáticas comuns às várias freguesias. Como síntese diremos que: são as problemáticas dos Equipamentos Sociais e Respostas Sociais (sendo as categorias a salientar as Crianças/Jovens e a 3ª Idade), o Abandono Escolar e a Família, aquelas que são consideradas as mais preocupantes pelos vários parceiros das Comissões Sociais de Freguesia (C.S.F), e que carecem de uma intervenção prioritária.

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Canelas

Oliveira do Douro Santa Marinha São Félix da Marinha Vilar de Andorinho Vilar do Paraíso Mafamude Arcozelo Canidelo Crestuma Grijó Olival Oliveira do Douro Pedroso Sandim

Avintes – (Apoio Domiciliário) Canelas - (Apoio Domiciliário) Mafamude - (Apoio Domiciliário) Vilar de Andorinho

Vilar do Paraíso Valadares

Madalena - (Apoio Domiciliário) Canidelo Grijó Madalena Santa Marinha Vilar do Paraíso Canelas Crestuma Grijó Lever Madalena Mafamude Oival Oliveira do Douro Pedroso

São Félix da Marinha Vilar de Andorinho Vilar do Paraíso Avintes Santa Marinha Crestuma Lever Pedroso Santa Marinha Vilar do Paraíso Arcozelo Avintes Canelas Canidelo Oliveira do Douro Olival Crestuma

São Félix da Marinha Vilar de Andorinho Vilar do Paraíso Arcozelo Crestuma Sandim Vilar do Paraíso Canidelo Grijó Madalena Santa Marinha Vilar do Paraíso Equipamentos ATL Crianças / Jovens Creche / Amas 3ª Idade Abandono Escolar Toxicodependência Empregabilidade Famílias

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7.3. Regulamento e Grelha dos Pareceres Técnicos dos Projectos

Regulamento

Atribuição de Pareceres Técnicos

(Enquadramento)

A Rede Social, conforme consubstanciado na Resolução do Conselho de Ministros de 18 de Novembro de 1997, passa a ter capacidade para emitir pareceres sobre projectos e implementação de equipamentos. Face a esta disposição, o Conselho Local de Acção Social de Vila Nova de Gaia considerando necessário qualificar o processo de emissão de pareceres, elaborou o presente Regulamento para a Emissão de Pareceres Técnicos e respectivos critérios, que passa a reger a atribuição dos respectivos pareceres técnicos.

I

(Disposições Gerais)

Qualquer entidade, com intenção e/ou intervenção no Concelho, no domínio social, pode solicitar à Rede Social de Vila Nova de Gaia, o parecer técnico sobre o projecto ou equipamento a implementar.

II

(Tramitação do Processo)

Todas as entidades que pretendam submeter os seus projectos à apreciação da Rede Social de Vila Nova de Gaia, deverão efectuar os seguintes procedimentos:

1 - Efectuar requerimento a solicitar o parecer, dirigido ao Presidente do Conselho Local de Acção Social, o qual deve ser acompanhado do projecto de candidatura a concurso. Na impossibilidade da sua apresentação, deve ser apresentada a pré-candidatura, onde conste a justificação do projecto, os objectivos, a metodologia, as linhas de desenvolvimento do projecto, com as principais actividades a promover e respectivo cronograma e os recursos que pretende afectar;

2 - O processo deve ser entregue no Gabinete do Vereador da Acção Social, da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia – Avenida da República – 4400-017 Vila Nova de Gaia; 3 - O pedido de parecer deve dar entrada no Gabinete do Vereador da Acção Social, até quinze

dias, antes do prazo final de entrega da candidatura.

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III

(Competências)

1 - No âmbito das estruturas do Conselho Local de Acção Social, cabe ao Núcleo Executivo, por delegação daquele Conselho, a emissão dos pareceres técnicos, segundo o definido no presente Regulamento;

2 - Sempre que possível, o Núcleo Executivo deve articular a emissão do parecer com a Comissão Social de Freguesia ou Comissão Social Inter-Freguesia da área territorial do projecto ou equipamento em análise;

IV (Critérios)

1 - Os critérios utilizados na análise dos processos para emissão de pareceres são os seguintes:

A) Ar ticulação dos objectivos do projecto com o Diagnóstico Social/Plano de Desenvolvimento Social – os objectivos definidos no projecto encontram-se identificados no

Diagnóstico e vão de encontro ao priorizado no Plano de Desenvolvimento Social; B) Participação – o projecto prevê a participação activa das pessoas, comunidades e organizações na concepção, implementação e gestão do projecto;

C) Inovação- o projecto prevê a realização de actividades inovadoras, adequadas aos contextos sociais e aos públicos que envolvem, trazendo valor acrescentado às práticas já desenvolvidas;

D) Sobreposição – Verificar se existe no Concelho e/ou Freguesia algum tipo de

resposta com objectivos ou acções semelhantes dirigida aos mesmos destinatários; E) Complementaridade - o projecto prevê a cooperação com outras entidades e organizações, privilegiando a partilha de recursos, num quadro de cooperação inter-institucional;

F ) S u s t e n t a b i l i d a d e / V i a b i l i d a d e - o p r o j e c t o p r e v ê a s u a a u t o - s u s t e n t a ç ã o e

sobrevivência para além do seu tempo de realização, salvo se se tratar de um projecto de estudo / investigação;

G) Valorização dos recursos locais – o projecto prevê a optimização dos recursos existentes nas

comunidades;

H) Qualificação dos recursos – o projecto prevê a formação e qualificação dos recursos humanos envolvidos;

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I) Divulgação da informação – o projecto prevê mecanismos de disseminação dos resultados e das práticas desenvolvidas;

J) Avaliação – o projecto prevê a avaliação participada interna e externa, de forma a assegurar o rigor e credibilidade do processo.

2 - Os critérios definidos, encontram-se numa grelha anexa a este Regulamento, a qual define as regras de operacionalização, as pontuações respectivas e os factores de ponderação;

V (Excepção)

O critério 1 (1.1/1.2) da grelha referida no ponto anterior é preponderante, excepto se verificado o critério inovação, o qual deve ser suportado através da apresentação de um documento específico que o justifique

Os critérios 6 (6.1) e 8 (8.1), não serão penalizadores para a pontuação dos projectos com duração limitada no tempo, casos de estudo / investigação e, que não contemplem acções que valorizem a qualificação de recursos humanos, desde que não sejam exigidos na candidatura”.

VI

(Pontuação Final)

1 - A pontuação final resulta do somatório da pontuação atribuída a cada critério, multiplicada pelo respectivo factor de ponderação;

2 - Merecem parecer favorável os projectos que tiverem pontuação entre 50 a 100 pontos e parecer desfavorável os projectos que tiverem entre 0 a 49 pontos.

VII

(Emissão de Pareceres)

1 - O parecer deve ser emitido até oito dias após a data de entrega do projecto de candidatura remetido a apreciação;

2 - Em caso de parecer desfavorável, o Núcleo Executivo deverá precedê-lo das recomendações que considerar necessárias para um melhor enquadramento do projecto nos critérios aprovados por este Regulamento;

3 - Em caso de parecer desfavorável, a entidade proponente pode interpor recurso, o qual é analisado pelo Conselho Local de Acção Social.

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VIII

(Pedido de Recurso)

1 - O pedido de reapreciação deve ser solicitado ao Coordenador do Conselho Local de Acção Social e deve ser efectuado até quinze dias após a recepção do parecer do Núcleo Executivo; 2 - O parecer do Conselho Local de Acção Social, deve ser emitido, até oito dias após recepção

do recurso.

IX

(Disposições Finais)

O presente regulamento poderá, a todo o tempo, ser alterado, exigindo-se, para tal, três quartos dos votos favoráveis dos membros do CLAS

GRELHA DE CRITÉRIOS

Os objectivos do projecto/candidatura enquadram-se nos problemas identificados e nas necessidades definidas no Diagnóstico Social do concelho?

Sim ... Não ...

Em que grau de prioridade identificada no diagnóstico (ou PDS) se encontram os objectivos do projecto/candidatura?

Elevada ... Média ... Baixa ... Sem enquadramento nas prioridades ...

O projecto/candidatura prevê a constituição de parcerias com outras entidades, especificando formas de partilha de recursos (humanos/materiais)?

Sim ... Não ...

O projecto/candidatura prevê a participação dos destinatários do mesmo, na definição, dinamização e/ou avaliação das acções?

Sim ... Não ...

O projecto/candidatura em análise prevê inovações nos seus objectivos e/ou acções?

Com Inovação ... Sem Inovação ... 3. Inovação 2. P a rticipação 1. Ar

ticulação dos objectivos do

P

rojecto com o Diagnóstico Social/ Plano de Desemvolvimento Social

1.1

1.2

2.1

2.2

3.1

Operacionalização Pontuação Ponderadores

Critérios 5 0 5 3 1 0 5 0 5 1 5 0 2 3 2 2 3

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