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Relatório Anual de Actividades

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Relatório Anual de 

Actividades 

2013

Reunião Alargada

20 de Fevereiro de 2014

 

CA S A D O S MI N I S T R O S – RU A PO R T A S D O SO L N.º 1 2 2 6 2 0 0 - 1 5 7 CO V I L H Ã

 

Relatório Anual de 

Actividades 

2013

Reunião Alargada

20 de Fevereiro de 2014

 

CA S A D O S MI N I S T R O S – RU A PO R T A S D O SO L N.º 1 2 2 6 2 0 0 - 1 5 7 CO V I L H Ã

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Índice Pág.

1. Introdução 3

2. Competências da Comissão Alargada 4

3. Acções da Comissão Restrita 4

4. Caracterização Processual 2013 6

5. Acompanhamento de Processos 2013 8

6. Entidade Sinalizadora 13

7. Medidas 14

8. Processos Arquivados 16

9. Tratamento Processual por Mês 18

10. Diário de Bordo da Comissão Restrita 19

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“A História nos julgará pela diferença que fizermos na vida de todos os dias das CRIANÇAS”

Nelson Mandela

1. Introdução

A promoção dos direitos e protecção da criança e do jovem em perigo competem, em primeira linha, às entidades públicas e privadas com atribuições em matéria de infância e juventude e às comissões de protecção. Em última instância, compete aos tribunais a promoção e protecção dos jovens, quando a intervenção das comissões de protecção não possa ter lugar por falta de consentimento dos pais, do representante legal ou de quem tenha a guarda de facto da criança ou jovem, ou por não dispor dos meios para aplicar ou executar a medida adequada.

Consequentemente, e de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança estabelecem-se como princípios orientadores da intervenção: O superior interesse da Criança e do Jovem; a privacidade; a intervenção precoce; a intervenção mínima; a proporcionalidade e actualidade; a responsabilidade parental; a prevalência da família; a obrigatoriedade da informação; a audição obrigatória e participação; e por último a subsidariedade.

Partindo do princípio que uma criança se encontra em perigo, deverão ser tomadas as medidas adequadas para remover a situação em que esta se encontra. Para tal, existem medidas de promoção dos direitos e de protecção das crianças e jovens que visam afastar o perigo em que estas se encontram, proporcionando-lhes condições que permitam proteger e promover a sua segurança, saúde, formação, educação, bem-estar e desenvolvimento integral.

O desafio que se coloca às CPCJ’s aquando de uma sinalização, será o de conseguir promover, com base no conhecimento da realidade, a integração das crianças ou jovens no seio das suas famílias. A intervenção deverá ser orientada, sempre que possível, no sentido de os pais assumirem os seus deveres para com os filhos.

É neste contexto que a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens pretende continuar a intervir através de estratégias e acções integradas dirigidas à população em geral, para crianças e jovens em situações familiares, habitacionais, escolares, sociais, culturais e económicas que, pela sua precariedade, criam condições de vulnerabilidade.

(4)

2. Competências da Comissão Alargada

Art.º 18, da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro

1 – À comissão alargada compete desenvolver acções de promoção dos direitos e prevenção das situações de perigo para a criança e jovem.

2 – São competências da comissão alargada:

a) Informar a comunidade sobre os direitos da criança e do jovem e sensibilizá-la para os apoiar sempre que estes conheçam especiais dificuldades;

b) Promover acções e colaborar com as entidades competentes tendo em vista a detecção dos factos e situações que, na área da sua competência territorial, afectem os direitos e interesses da criança e do jovem, ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação ou educação ou se mostrem desfavoráveis ao seu desenvolvimento e inserção social; c) Informar e colaborar com as entidades no levantamento das carências e na identificação

e mobilização dos recursos necessários à promoção dos direitos, do bem-estar e do desenvolvimento integral da criança e do jovem;

d) Colaborar com as entidades competentes no estudo e elaboração de projectos inovadores no domínio da prevenção primária dos factores de risco e no apoio às crianças e jovens em perigo;

e) Colaborar com as entidades competentes na constituição e funcionamento de uma rede de acolhimento de crianças e jovens, bem como na formulação de outras respostas sociais adequadas;

f) Dinamizar e dar parecer sobre programas destinados às crianças e aos jovens em perigo;

g) Analisar a informação semestral relativa aos processos iniciados e ao andamento dos pendentes na comissão restrita;

h) Aprovar o relatório anual de actividades e avaliação elaborado pelo presidente e enviá-lo à Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, à Assembleia Municipal e ao Ministério Público.

3. Acções da Comissão Restrita

Em 2013, a Comissão Restrita reuniu semanalmente, com o objetivo de analisar e acompanhar todos os casos que nos foram sinalizados ou tomámos conhecimento.

Efetuámos visitas domiciliárias, convocatórias e atendimentos para nos inteirarmos de todas as situações por nós conhecidas e aí recolhemos os consentimentos dos progenitores ou detentores do poder paternal das crianças e jovens em acompanhamento, termos de Não

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Oposição dos maiores de 12 anos de idade, bem como aplicámos e monitorizámos medidas de promoção e proteção mais adequadas a cada especificidade familiar.

De uma forma preventiva, foram acompanhadas crianças e jovens, procurando evitar o abandono escolar e tentanto encaminhar os menores a encontrar o caminho certo.

No ano de 2013 elementos da Comissão de Protecção organizaram e participaram nas seguintes ações:

 Conversas à Lareira “Direitos da Criança”

No dia 13 de Abril, e em parceria com o Rancho Etnográfico do Refúgio, foi realizada a actividade Conversas à Lareira, onde de uma maneira informal foram debatidos os direitos das Crianças.

 Sessão de Sensibilização: Mês da Prevenção e Maus-tratos_29/04/2013 No âmbito das Comemoraçõe do MPMT, Mês da Prevenção e dos Maus-tratos, A Comissão associou-se às iniciativas do Programa Escolhas, designadamente no âmbito do Projecto Quero Saber +. Decorreu neste dia, na Escola Básica 2/3 do Tortosendo uma sessão de sensibilização subordinada ao tema “CPCJ em Acção”, com teatro-fórum.

 Flash Moob: Mês da Prevenção e Maus-Tratos_29/04/2013

No âmbito das Comemoraçõe do MPMT, Mês da Prevenção e dos Maus-tratos, A Comissão associou-se às iniciativas do Programa Escolhas, designadamente no âmbito do Projecto Arca de Talentos. Foi realizado um Flashmob no Serra Shopping com a participação de diversas entidades, a saber: Beira Serra, Agrupamentos de Escolas A Lã e a Neve, Teixoso, EB1 Boidobra, Escolas Secundárias Campos Melo e Qta. das Palmeiras, Casa do Menino Jesus, Centro de Emprego da Covilhã, Grupo Natura, Juntas de Freguesia da Boidobra e Cantar Galo e Teixoso, Município da Covilhã.

 Tertúlia: Mês da Prevenção e Maus-Tratos_ 02/05/2013

No âmbito das Comemoraçõe do MPMT, Mês da Prevenção e dos Maus-tratos, A Comissão associou-se às iniciativas do Programa Escolhas, designadamente no âmbito do Projecto Quero Saber + e Arca de Talentos. Esta Tertúlia que marcou o final das referidas Comemorações e teve lugar no Auditório da EPABI – Escolas Profissionalde Artes da Covilhã com a apresentação à comunidade escolar, que se quis associar a esta temática, sobre o papel das Comissões, abrindo o debate entre o público e o Comissários. Teve ainda a presentação de momento cultural promovido pela EPABI, e pelos projectos Quero Saber+ e Arca de Talentos. Foram distribuídos simbolicamente laços azuis por todos os participantes.

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 Encontro Nacional das CPCJ’s_ 30 e 31/05/2013

No âmbito do Encontro Nacional das Comissões de Protecção, esta Comissão participou da Exposição temática do MPMT, Mês da Prevenção e dos Maus-tratos, através divulgação de cartazes de trabalhos realizados sobre a temática e registo fotográfico dos colóquios realizados e mostra de laços azuis realizados para o efeito.

 Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência_02/12/2013 A Convite da Escola 2º Ciclo Pêro da Covilhã, esta Comissão participou nas Comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se realizou na referida Escola na semana de 02 a 06 de Dezembro. Os Comissários abordaram na sessão do dia 02 de Dezembro a temática da intervenção precoce no âmbito da actuação das CPCJ’s.

4. Caracterização Processual 2013

Ao analisarmos o quadro n.º 1, verificamos que em 2013 o total de entradas de processos foi de 143, sendo que destes, 37 processos transitaram do ano de 2012. Foram instaurados 76 processos e foram ainda reabertos 30 processos. Relativamente ao total de saídas de processos, verificamos que 23 processos foram arquivados na fase preliminar, ou seja, recebida a sinalização de uma criança e após apreciação da situação decidiu-se pela abertura ou reabertura do processo ou pelo arquivamento imediato do caso, uma vez que não se verificou manifesta necessidade de intervenção; 47 processos arquivados em fase pós-preliminar, isto é, nestes processos, foi prestado Consentimento pelos pais, representante legal ou pessoa que tenha a guarda de facto e verificou-se a não oposição da criança ou jovem com mais de 12 anos. Registou-se pois um total de 70 processos saídos ou arquivados.

Assim sendo, no ano de 2013 apresentámos um total de processos activos de 73.

Quadro n.º 1: Entrada e Saída de Processos no Ano de 2013

Entrada de Processos Saída de Processos

Transitados do ano 2012 37 Arquivados fase preliminar 23

Instaurados: 76 Arquivados fase pós-preliminar 47

Novos Processos 73 Enviados para outras CPCJ's 0

Recebidos de outras CPCJ 3

Reabertos 30

Total Entradas 143 Total de Saídas 70

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Em termos percentuais e no que respeita ao número de processos tratados em 2013, e na leitura do gráfico nº 1, registamos 14% de processos reabertos; 36 % processos instaurados, 17% de processos transitados do ano 2012 e 33% de processos arquivados.

Gráfico n.º 1: Percentagens do Número de Processos Transitados, Instaurados e Reabertos no Ano de 2013

No que respeita aos processos das “Crianças/Jovens Acompanhados por Escalão Etário” e tendo em conta o quadro nº 2 e o gráfico nº 2, verificamos que esta CPCJ manteve acompanhamento maioritariamente a jovens entre os 15 e os 17 anos de idade e em menor prevalência de acompanhamento a jovens entre os 18 e os 21 anos, uma vez que dos 6 processos assinalados, 5 foram arquivados.

Quadro n.º 2: Crianças/Jovens

Acompanhados por Escalão Etário do Ano de 2013 Escalão Etário Processo transitado Processo Instaurado Processo Reaberto Global 0-2 4 11 2 17 3-5 4 14 6 24 6-8 4 10 4 18 9-10 2 5 3 10 11-14 11 15 7 33 15-17 7 20 7 34 18-21 5 0 1 6 Número Processos 37 76 30 143 17% 36% 14% 33%

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Gráfico n.º 2: Crianças/Jovens Acompanhados por Escalão Etário do Ano de 2013

5. Acompanhamento de Processos 2013

Segundo a tipologia de situações de perigo disponibilizada pela CNPCJR (Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco) para todas as CPCJ do país e regiões autónomas, no sentido de uniformização de critérios, seguem as terminologias utilizadas na catalogação das situações de perigo que as nossas crianças e jovens podem vivenciar:

Tipos de Situações de Perigo (CNPCJR)

1. (MT) - Maltrato Físico

Ofensa física;

Ofensa física em contexto de violência doméstica; Ofensa física por castigo corporal.

2. (MTPIA) - Maltrato psicológico ou indiferença afectiva

Hostilização e ameaças; Depreciação/Humilhação;

Instigação a condutas da criança contrária a valores morais e sociais;

Privação de relações afetivas e de contacto sociais próprios do estádio de desenvolvimento da criança;

Exercício abusivo da autoridade; Discriminação;

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3. (NEG) - Negligência

Ao nível psicoafectivo; Ao nível educativo; Ao nível da saúde;

Face a comportamentos da criança/jovem; Falta de supervisão e acompanhamento/familiar.

4. (ECPCBEDC) - Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança

Exposição a violência doméstica; Consumo de álcool;

Consumo de estupefacientes.

5. (AS) - Abuso sexual

Aliciamento sexual; Pornografia infantil; Prostituição infantil;

Violação ou outro acto sexual;

Importunação sexual pela linguagem ou pela prática perante a criança de actos de carácter exibicionista ou constrangimento a contacto.

6. (ETI) - Exploração do trabalho infantil 7. (MND) -Mendicidade

Prática de mendicidade;

Utilização da criança na prática da mendicidade.

8. (PFQC) - Prática de facto qualificada pela lei penal como crime para crianças com idade inferior a 12 anos

9. (SPDE) - Situações de perigo em que esteja em causa o Direito à Educação

Insucesso escolar; Abandono escolar; Absentismo escolar.

10. (CJACABED) - A criança/Jovem assume comportamentos que afectam o seu bem-estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada

Consumo de álcool;

Consumo de estupefacientes;

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Bullying;

Outros comportamentos.

11. (CAESP) - A criança está abandonada ou entregue a si própria

Abandono à nascença ou nos primeiros meses de vida (6 meses); Abandono após os 6 meses de vida;

Ausência temporária de suporte familiar ou outro; Ausência permanente de suporte familiar ou outro; Crianças e jovens não acompanhados.

12. (OUTR) - Outras situações de perigo

Quadro n.º 3: Crianças/Jovens Acompanhados por Problemática Sinalizada no ano de 2013 Escalão

Etário Tipo de situação/perigo

Processo transitado Processo Instaurado Processo Reaberto Global 0-2

ECPCBEDC (Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança) 0 1 1 2

MT (Mau Trato Físico) 0 1 0 1

NEG (Negligência) 0 2 1 3

NEG Ao nível da saúde 0 2 0 2

NEG Falta de supervisão e acompanhamento/familiar 0 1 0 1

OUTR (Outras situações de perigo) 0 2 0 2

3-5

ECPCBEDC (Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança) 0 2 0 2

ECPCBEDC Violência Doméstica 0 3 1 4

NEG (Negligência) 0 3 2 5

NEG Ao nível psico-afectivo 0 1 1 2

NEG Falta de supervisão e acompanhamento/familiar 0 1 1 2

OUTRAS (Outras situações de perigo) 0 1 1 2

SPDE Absentismo Escolar 0 1 0 1

6-8

ECPCBEDC Violência Doméstica 0 3 0 3

MT (Mau Trato Físico) 0 2 0 2

NEG (Negligência) 0 1 1 2

NEG Ao nível psico-afectivo 0 1 1 2

NEG Falta de supervisão e acompanhamento/familiar 0 2 0 2

OUTR (Outras situações de perigo) 0 0 3 3

(11)

Escalão

Etário Tipo de situação/perigo transitado Processo Instaurado Processo Reaberto Processo Global

9-10

CAESP (A criança está abandonada ou entregue a si própria) 0 1 0 1

ECPCBEDC (Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança) 0 0 1 1

NEG Face a comportamentos da criança/jovem 0 1 0 1

OUTR (Outras situações de perigo) 0 2 0 2

SPDE Abandono Escolar 0 1 0 1

SPDE Absentismo Escolar 0 1 2 3

11-14

CAESP Ausência temporária de suporte familiar ou outro 0 0 1 1

CAESP Crianças e Jovens não acompanhados 0 0 1 1

CJACABED (A criança/jovem assume comportamentos que afectem o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma

adequada) 0 1 0 1

CJACABED Comportamentos graves anti-sociais ou/e de indisciplina 0 1 0 1

CJACABED Consumo de estupefacientes 0 0 1 1

CJACABED Outros comportamentos 0 2 0 2

MT (Mau Trato Físico) 0 1 2 3

NEG Face a comportamentos da criança/jovem 0 2 0 2

NEG Falta de supervisão e acompanhamento/familiar 0 4 0 4

OUTR (Outras situações de perigo) 0 0 2 2

SPDE Abandono Escolar 0 1 0 1

SPDE Absentismo Escolar 0 2 0 2

15-17

CJACABED (A criança/jovem assume comportamentos que afectem o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma

adequada) 0 2 0 2

CJACABED Comportamentos graves anti-sociais ou/e de indisciplina 0 3 3 6

CJACABED Consumo de estupefacientes 0 1 0 1

CJACABED Outros comportamentos 0 2 0 2

ECPCBEDC (Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança) 0 0 1 1

ECPCBEDC Violência Doméstica 0 1 0 1

NEG Face a comportamentos da criança/jovem 0 1 0 1

OUTR (Outras situações de perigo) 0 1 0 1

SPDE Abandono Escolar 0 5 0 5

SPDE Absentismo Escolar 0 5 3 8

18-21 SPDE Absentismo Escolar 0 0 0 0

NÃO APLICÁVEIS 37 4 0 41

(12)

Relativamente ao número global de processos por problemática no ano de 2013, podemos constatar através do quadro nº 4 e gráfico nº 3 que a problemática que impera aquando das sinalizações é a NEG (Negligência - Falta de Supervisão e acompanhamento familiar) com um número global de 29 processos, seguida da problemática SPDE (Abandono/Absentismo Escolar) CJACABED (A criança/jovem assume comportamentos que afectem o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada) com 16 processos e14 processos com a problemática ECPCBEDC (Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança).

Quadro n.º 4: Crianças/Jovens Acompanhados Principais Problemática Sinalizada do Ano de 2013

Tipo de situação/perigo Nº Processos

NEG Negligência (Falta de supervisão e acompanhamento/familiar) 29

SPDE Abandono/Absentismo Escolar 22

CJACABED A criança/jovem assume comportamentos que afectem o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada 16 ECPCBEDC Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança 14

Gráfico n.º 3: Número Global de Processos por Problemática no Ano de 2013   36% 27% 20% 17%  NEG Falta de supervisão e acompanhamento/familiar  SPDE  Abandono/Absentismo Escolar  CJACABED A criança/jovem assume comportamentos que afectem o seu bem estar e desenvolvimento sem que os pais se oponham de forma adequada  ECPCBEDC  Exposição a comportamentos que possam comprometer o bem‐estar e desenvolvimento da criança    

(13)

6. Entidade Sinalizadora

No que concerne ao número global de sinalizações por entidade, podemos constatar que se destacam, como entidades que mais sinalizam, os Estabelecimentos de Ensino, com um total de 26 sinalizações, seguida das Autoridades Policiais, com um total de 16 sinalizações, Estabelecimentos de Saúde com 11 processos e outras CPCJ’s com 10, de acordo com o

quadro nº 5 e gráfico nº 4.

Quadro n.º 5: Processos Acompanhados por Entidade Sinalizadora do Ano de 2013

Entidade transitadoProcesso InstauradoProcesso Processo Reaberto Global

Estabelecimentos de Ensino 0 17 9 26 Autoridade Policial 0 14 2 16 Estabelecimentos de Saúde 0 6 5 11 CPCJ’s 0 7 3 10 Pai 0 6 3 9 Sem Informação 0 7 1 8 Ministério Público 0 6 1 7 Familiares 0 4 1 5 Mãe 0 4 1 5

Atendimento dos Serviços de

Segurança Social 0 0 2 2 EMAT 0 0 1 1 IPSS 0 1 0 1 Pais 0 1 0 1 Projectos 0 0 1 1 Não Aplicáveis 37 3 0 40 Número Processos 37 76 30 143

(14)

Gráfico n.º 4: Número Global de Processos por Entidade Sinalizadora no Ano de 2013

2 1 1 1 1 40 5 5 7 8 10 11 16 26 Estabelecimentos de Ensino Autoridade Policial Estabelecimentos de Saúde Comissão de Protecção de Crianças e Jovens Pai Sem Informação Ministério Público Familiares Mãe

Atendimento dos Serviços de Segurança Social EMAT IPSS Pais Projectos Não Aplicáveis 7. Medidas

Uma das competências da Comissão Restrita é aplicar Medidas de Promoção e Protecção, assim sendo, para tal, seguimos a legislação vigente.

Art.º 35, da Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro

1 _ As medidas de promoção e protecção são as seguintes: a) Apoio junto dos pais;

b) Apoio junto de outro familiar; c) Confiança a pessoa idónea; d) Apoio para autonomia de vida; e) Acolhimento familiar;

f) Acolhimento em instituição.

2 _ As medidas de promoção e de proteção são executadas no meio natural de vida ou em regime de colocação, consoante a sua natureza, e podem ser decididas a título provisório. 3 _ Consideram-se as medidas a executar no meio natural de vida as previstas nas alíneas a), b), c) e d) e as medidas de colocação as previstas nas alíneas e) e f).

4 _ O regime de execução das medidas consta de legislação própria.

Face aos dados do quadro n.º 6 e do gráfico nº 5 relativos às medidas aplicadas no ano de 2013, verificamos que a medida aplicada no maior número de processos é “Apoio Junto dos Pais”, está presente em todos os escalões etários, sendo que tem maior destaque no escalão dos 11-14 anos e dos 15-17. De referenciar a medida “Acolhimento na Instituição”, no escalão dos 11-14 anos.

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Quadro n.º 6: Acordos de Promoção e Proteção Celebrados por Medida em 2013 Escalão

Etário Tipo de Medida Global

0-2

Acolhimento em Instituição 3

Apoio Junto de outro Familiar 1

Apoio Junto dos Pais 7

3-5 Acolhimento em Instituição 2

Apoio Junto dos Pais 6

6-8 Acolhimento em Instituição 3

Apoio Junto dos Pais 7

9-10 Acolhimento em Instituição 1

Apoio Junto dos Pais 1

11-14

Acolhimento em Instituição 8

Apoio Junto de outro Familiar 1

Apoio Junto dos Pais 16

15-17

Acolhimento em Instituição 3

Apoio Junto de outro Familiar 1

Apoio Junto dos Pais 10

18-21 Acolhimento em Instituição 3

Apoio Junto dos Pais 2

Total 76

Gráfico n.º 5: Medidas Aplicadas no Ano de 2013

3 1 7 2 6 3 7 1 1 8 1 16 3 1 10 3 2 0‐2 Acolhimento em Instituição 0‐2 Apoio Junto de outro Familiar 0‐2 Apoio Junto dos Pais 3‐5 Acolhimento em Instituição 3‐5 Apoio Junto dos Pais 6‐8 Acolhimento em Instituição 6‐8 Apoio Junto dos Pais 9‐10 Acolhimento em Instituição 9‐10 Apoio Junto dos Pais 11‐14 Acolhimento em Instituição 11‐14 Apoio Junto de outro Familiar 11‐14 Apoio Junto dos Pais 15‐17 Acolhimento em Instituição 15‐17 Apoio Junto de outro Familiar 15‐17 Apoio Junto dos Pais 18‐21 Acolhimento em Instituição 18‐21 Apoio Junto dos Pais

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8. Processos Arquivados

Em relação aos 23 processos arquivados/cessados na fase preliminar, ou seja, recebida a sinalização de uma criança e após apreciação da situação decidiu-se pela abertura ou reabertura do processo ou pelo arquivamento imediato, uma vez que não se verificou manifesta necessidade de intervenção, verificamos que o motivo de arquivamento que predomina é “A situação de perigo não se confirma”, com um total de 13 processos, seguido da “A situação de perigo não subsiste”; em contrapartida, os motivos de arquivamento com menor relevência são “O jovem atingiu a maioridade e não solicitou a continuação da intervenção ou completou 21 anos” e pela “Remessa de Processo a Tribunal - Ausência de Consentimento para a Intervenção” com um total de 1 processo, conforme quadro nº 7 e do gráfico nº 6.

Quadro n.º 7: Processos Arquivados/Cessados fase preliminar em 2013

Motivo de Arquivamento transitadoProcesso Instaurado Processo Reaberto Processo Global

A situação de perigo já não subsiste 0 3 5 8

A situação de perigo não se confirma 0 10 3 13

O jovem atingiu a maioridade e não solicitou a continuação da intervenção ou completou 21

anos 0 0 1 1

Remessa de Processo a Tribunal - Ausência de

Consentimento para a Intervenção 0 0 1 1

Número Processos 0 13 10 23

Gráfico n.º 6: Processos Arquivados/Cessados fase preliminar em 2013

8 13 1 1 A situação de perigo já não subsiste A situação de perigo não se confirma O jovem atingiu a maioridade e não solicitou a continuação da intervenção ou completou 21 anos Remessa de Processo a Tribunal ‐ Ausência de Consentimento para a

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Em relação aos 47 processos arquivados/cessados na fase pós-preliminar, isto é, após ter sido prestado Consentimento pelos pais, representante legal ou pessoa que tenha a guarda de facto e verificado a não oposição da criança ou jovem com mais de 12 anos, constatamos que o motivo de arquivamento que domina, com 26 processos, é “A situação de perigo já não subsiste”, conforme demonstrado no quadro nº 8 e gráfico nº 7.

Quadro n.º 8: Processos Arquivados/Cessados fase pós-preliminar em 2013

Motivo de Arquivamento transitado Processo Instaurado Processo Reaberto Processo Global

A situação de perigo já não subsiste 9 13 4 26

A situação de perigo não se confirma 0 9 2 11

Comunicação ao Ministério

Público/Remessa do processo para

tribunal-Situação de adopção 1 0 0 1

O jovem atingiu a maioridade e não solicitou a continuação da intervenção ou completou

21 anos 1 0 0 1

Por ter passado a residir fora do território

Nacional 1 0 0 1

Remessa de Processo a Tribunal/Apensação

a processo judicial 2 2 0 4

Remessa de Processo a Tribunal/Retirada de

Consentimento para a Intervenção 2 0 1 3

Número Processos 16 24 7 47

Gráfico n.º 7: Processos Arquivados/Cessados fase pós-preliminar em 2013

26 11 11 1 4 3 A situação de perigo já não subsiste A situação de perigo não se confirma Comunicação ao Ministério Público/Remessa do processo para tribunal‐Situação de adopção O jovem atingiu a maioridade e não solicitou a continuação da intervenção ou completou 21 anos Por ter passado a residir fora do território Nacional Remessa de Processo a Tribunal/Apensação a processo judicial Remessa de Processo a Tribunal/Retirada de Consentimento para a Intervenção

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9. Tratamento Processual por Mês

Ao analisarmos o quadro n.º 9, relativo ao tratamento processual mensal, podemos verificar que o volume processual se concentra mais nos meses de início e final de ano civil. Isto deve-se ao facto de ser nestes meses que têm início ou término os períodos lectivos, uma vez que são os Estabelecimentos de Ensino quem mais sinaliza a esta CPCJ. Ao invés, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, meses que correspondem a férias lectivas, o número de processos abertos e reabertos é reduzido.

Quadro n.º 9: Processos Novos, Reabertos e Arquivados por mês em 2013 Mês Processos Novos RecebidosProcessos ReabertosProcessos Arquivados Processos

Janeiro 4 1 5 4 Fevereiro 12 1 2 4 Março 4 0 1 5 Abril 4 0 0 5 Maio 3 0 1 5 Junho 5 0 1 0 Julho 4 0 2 12 Agosto 3 0 2 3 Setembro 7 0 2 5 Outubro 8 0 0 9 Novembro 13 1 11 13 Dezembro 6 0 3 5 Total 76 30 70

10. Diário de Bordo da Comissão Restrita

O quadro n.º 10 e o gráfico n.º 8, dão-nos uma visão das actividades de tratamento processual da CPCJ – Comissão Restrita, no ano de 2013, onde foram realizadas 44 reuniões restritas, 229 visitas domiciliárias, sendo que a maioria foi efectuada em horário pós-laboral; e 199 atendimentos e convocatórias na sala da própria CPCJ.

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Quadro n.º 10: Reuniões, Visitas e Atendimentos do Ano de 2013

Mês Reuniões Visitas Atendimentos

Janeiro 5 21 24 Fevereiro 4 18 21 Março 4 23 19 Abril 3 16 17 Maio 4 19 20 Junho 4 25 23 Julho 3 32 23 Agosto 2 15 3 Setembro 4 16 16 Outubro 4 20 14 Novembro 4 19 11 Dezembro 3 5 8 Total 44 229 199

Gráfico nº 8: Reuniões, Visitas e Atendimentos por mês do Ano de 2013

5 21 24 4 18 21 4 23 19 3 1617 4 1920 4 25 23 3 32 23 2 15 3 4 1616 4 20 14 4 19 11 3 5 8 0 5 10 15 20 25 30 35 Jane iro Fevere iro Março Abri l Maio Junho Julho Agos to Setem bro Outubr o Nove mbro Deze mbro Reuniões Visitas Atendimentos

Para finalizar, o quadro n.º 11 permite uma abordagem quanto aos números dos últimos 4 anos, no que respeita ao movimento processual, onde se verifica que no ano de 2013 se registou um aumento de novos processos e um menor número de processos arquivados. De registar que em 2013 a Comissão começou o ano com 37 processos activos e que no presente ano inciamos com 73.

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Quadro n.º 11: Movimento Processual

Ano

Movimento Processual

Transitados ano

anterior Novos Processos Reabertos Arquivados

2010 66 86 19 109

2011 67 82 15 119

2012 45 60 30 100

2013 37 76 30 70

Considerações Finais

Com o presente relatório pretendemos, de forma resumida, apresentar a caracterização do volume processual, referente ao ano 2013, desta CPCJ.

Salientamos, pela positiva, da redução o número de processos transitados de 2012 para 2013 (37 processos), menos 10 processos face à última transição (47 processos). (quadro nº 1)

Destacamos, ainda pela positiva, o elevado número de processos arquivados em fase pós-preliminar (26 processos), tendo em conta que o motivo de arquivamento foi o facto de já não subsistir perigo. (quadro nº 8 e gráfico nº 7)

É objectivo da CPCJ da Covilhã continuar a desenvolver um trabalho exaustivamente planificado e coordenado em prol do bem-estar e desenvolvimento integral das crianças e jovens expostos a situações de perigo. Todavia, é um trabalho longo e exigente que vai, naturalmente, seguindo o seu curso de aperfeiçoamento de forma a responder à diversidade de problemáticas.

Em tempo de balanço é bom lembrar e agradecer a todos os que têm colaborado nesta missão, que, no fundo, apenas pretende devolver às crianças e jovens os direitos que, por vezes, a sociedade teima em lhes retirar. É uma missão sem fim, mas temos a certeza de que a dificuldade nunca nos vencerá.

Referências

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