A Retomada do Crescimento
na Construção
Desempenho recente
da construção:
do crescimento chinês
a uma crise grega?
O Ciclo de Crescimento 2007 a 2012
(ou o Ciclo Chinês)
PIB: Economia e Construção
Fonte: IBGE -2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 2008 2009 2010 2011 2012 Construção Economia Crescimento acumulado Construção: 41,8% (Empresas + reformas/manutenção e pequenos empreiteiros) Economia: 19,2%Emprego com Carteira na Construção
Fonte: MTE, SindusCon-SP/FGV
1,22 3,40 - 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00
dez/03 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12
M ilh õ es d e tr ab alh ad o res 179%
Brasil
Fonte: MTE, SindusCon-SP/FGV 340.008 840.314 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 900.000
dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
150%
São Paulo
O Apagão de Mão de Obra Qualificada
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
ESCASSEZ DE TERRENO ACESSO A CRÉDITO BANCÁRIO CUSTO DE MATÉRIAS-PRIMAS DEMANDA INSUFICIENTE CUSTO DE MÃO DE OBRA LIMITAÇÕES DE ORDEM FINANCEIRA ESCASSEZ DE MATERIAL E/OU EQUIPAMENTOS OUTROS NENHUM COMPETIÇÃO NO PRÓPRIO SETOR ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA
Fonte: FGV
Sondagem da Construção
Produtividade da Mão de Obra nas Empresas da Construção
Fonte: IBGE. Elaboração FGV 56.200,00 56.300,00 56.400,00 56.500,00 56.600,00 56.700,00 56.800,00 56.900,00 57.000,00 57.100,00 57.200,00 57.300,00 2007 2012 -1,1%
Produtividade da Mão de Obra x Remuneração
Fonte: IBGE. Elaboração FGV
-1,1% 31,5% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%
VA / trabalhador (R$ de 2012) Salários, retiradas, encargos / Trabalhador (R$ de 2012)
Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais
Fonte: INEP. Elaboração: FGV
55.803 266.475 - 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 2 0 0 7 2 0 1 3
ENGENHARIA CIVIL E DE CONSTRUÇÃO
A engenharia civil elevou sua participação de 1,1% para 4,3%
Distribuição das matrículas de engenharia
Fonte: INEP. Elaboração: FGV
38%
14% 4%
44%
2007
Pública Federal Pública Estadual Pública Municipal Privada
12% 5%
3% 80%
2013
Pública Federal Pública Estadual Pública Municipal Privada
O Ciclo de Crescimento
Pós 2012
PIB (Produto Interno Bruto)
Taxa trimestral com ajuste sazonal. Base II tri/08 = 100
Fonte: IBGE 90,00 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 2 0 0 8 .I II 2 0 0 8 .I V 2 0 0 9 .I 2 0 0 9 .I I 2 0 0 9 .I II 2 0 0 9 .I V 2 0 1 0 .I 2 0 1 0 .I I 2 0 1 0 .I II 2 0 1 0 .I V 2 0 1 1 .I 2 0 1 1 .I I 20 11 .III 2 0 1 1 .I V 2 0 1 2 .I 2 0 1 2 .I I 2 0 1 2 .I II 2 0 1 2 .I V 2 0 1 3 .I 2 0 1 3 .I I 2 0 1 3 .I II 2 0 1 3 .I V 2 0 1 4 .I 2 0 1 4 .I I 2 0 1 4 .I II 2 0 1 4 .I V 2 0 1 5 .I 2 0 1 5 .I I Construção BR PIB -12,99% -3,03%
PIB: Economia e Construção
Fonte: IBGE -1,9 -2,6 -2,1 -8,4 -8,2 -5,5 -9,0 -8,0 -7,0 -6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0Trim/Trim anterior Trim/trim ano anterior Acumulado ano
Emprego com Carteira na Construção
Fonte: MTE. * Projeção: FGV 6,30% 1,81% -0,07% -11,04% -12,00% -10,00% -8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 2012 2013 2014 2015 Ta xa a cumu la da no anoNa comparação com dezembro 2014, o setor terminará com cerca de
500 mil postos de trabalho a menos
O que fazer para
Retomar o Caminho
Competitividade
Fonte: The Global Competitiveness Report 2015-2016
66 75 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Brasil, Índice de Competitividade Global (GCI)
O Brasil ficou na 75ª posição em um ranking de 140 países
Competitividade
Fonte: The Global Competitiveness Report 2014-2015
GCI 2015-2016 GCI 2014-2015 Country/Economy Rank (out of 140) Rank (out of 144)
Switzerland 1 1 Singapore 2 2 United States 3 3 Germany 4 5 Netherlands 5 8 Japan 6 6 China 28 28 Chile 35 33 Russian Federation 45 53 South Africa 49 56 India 55 71 Vietnam 56 68 Mexico 57 61 Colombia 61 66 Peru 69 65 Uruguay 73 80 Brazil 75 57 Argentina 106 104 Bolivia 117 105 Paraguay 118 120 Venezuela 132 131 Mauritania 138 141 Chad 139 143 Guinea 140 144
A Importância da Construção para a Competitividade do País
Global Competitiviness Index (GCI)
Índice de Competitividade Global - Dados do Brasil
Ranking em 2014 Ranking em 2015 GCI 57/144 75/140 Requisitos básicos 83 103 1° Pilar: Instituições 94 121 2° Pilar: Infraestrutura 76 74
3° Pilar: Estabilidade Macroeconômica 85 117 4° Pilar: Saúde e Educação Fundamental 77 103
Intensificadores de Eficiência 42 55
5° Pilar: Educação Superior e Treinamento 41 93 6° Pilar: Eficiência do Mercado de Bens 123 128 7° Pilar: Eficiência do Mercado de Trabalho 109 122 8° Pilar: Sofisticação do Mercado Financeiro 53 58 9° Pilar: Preparo Tecnológico 58 54
10° Pilar: Tamanho do Mercado 9 7
Fatores de Inovação e Sofisticação 56 64
11° Pilar: Sofisticação dos Negócios 47 56
12° Pilar: Inovação 62 84
A Importância da Construção para a Competitividade do País
Global Competitiviness Index (GCI)
Índice de Competitividade Global - Dados do Brasil
Ranking em 2014 Ranking em 2015 GCI 57/144 75/140 2° Pilar: Infraestrutura 76 74
Qualidade da infraestrutura geral 120 123
Qualidade de estradas 122 121
Qualidade da infraestrutura ferroviária 95 98
Qualidade da infraestrutura portuária 122 120
Qualidade da infraestrutura de transporte aéreo 113 95
Assentos disponíveis em aviões km / semana 9 10
Qualidade do fornecimento de eletricidade 89 96
Assinaturas de telefones móveis 37 37
Linhas telefônicas fixas 51 50
Global Competitiviness Index (GCI)
Índice de Competitividade Global - Dados do Brasil
Ranking em 2014 Ranking em 2015 GCI 57/144 75/140 12° Pilar: Inovação 62 84 Capacidade de inovação 44 80
Qualidade das instituições de pesquisa 50 80
Investimentos das empresas em P&D 43 60
Colaboração indústria-universidade em P&D 54 54
Aquisição pública de produtos tecnologicamente avançados
77 94
Disponibilidade de cientistas e engenheiros 114 115
Número de patentes, pedidos/por milhão pop. 50 51
Fonte: The Global Competitiveness Report 2014-2015
A Importância do Engenheiro para a Competitividade do País
Fonte: The Global Competitiveness Report 2015-2016
115 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Posição 115/140
Necessidades Habitacionais - 2024
Fonte: Criactive
• Em 2013, havia 68,4 milhões de famílias no País, estima-se que até 2024, o País terá 15 milhões de novas famílias.
• Com um déficit estimado para 2014 de cerca de 5 milhões de domicílios, nos deparamos com o desafio premente de reencontrar o caminho da
retomada de forma a conseguir o atendimento adequado às necessidades de aproximadamente 20 milhões de famílias até 2024.
Fonte: Inter B Consultoria
Brasil: 2014 I Chile: média 2008-11 I Índia: 2013 I China: 2010
Investimento em infraestrutura % do PIB*
2,4 5,1 6,0 13,4 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Brasil Chile Índia China
Para uma meta de crescimento de 3,5% a 4% do PIB, a taxa de investimento em infraestrutura do País deveria ficar entre 4% a 5% do PIB.
Cenário Atual
• A cada dia que passa, a recessão se prolonga e se aprofunda.
• A agência de avaliação de risco Standard & Poor’s já retirou do Brasil o grau de investimento. A Fitch Ratings rebaixou sua avaliação.
• A falta de confiança que reduziu os investimentos deverá custar meio milhão
de empregos à construção civil.
• Estamos atrasados no estímulo à produtividade e à geração de emprego.
• É uma situação inaceitável. Não podemos nem devemos permanecer
• O investimento como política de Estado
• Priorização da infraestrutura;
• Concessões com regras estáveis;
• Fortalecimento das agências de regulação;
• Simplificação e otimização de procedimentos burocráticos e de
licenciamentos;
• Capacitação dos municípios para elaboração de projetos.
• Simplificação tributária;
• Qualificação da mão de obra;
• Aumento dos investimentos empresariais em P&D.
Uma Agenda à Produtividade
• O SindusCon-SP está contribuindo para que as empresas não só sobrevivam,
como saiam fortalecidas da crise.
• E para vocês: planejem mais antes de executar qualquer tipo de projeto. Se
preocupem com a gestão. Procurem se capacitar em novas tecnologias.
• Por exemplo: BIM (Building Information Modeling) é um processo irreversível,
que está mudando radicalmente a construção no Brasil.
• O sistema integra as equipes desde a concepção dos projetos, agiliza a construção, evita retrabalhos, desperdício de recursos naturais, economiza custos e otimiza a manutenção futura dos sistemas prediais.
• Os ganhos em custos, prazos, qualidade, sustentabilidade e produtividade compensam largamente os investimentos realizados.
• Por isso a questão já não é mais quanto vou investir, e sim quanto vou perder se não adotar o BIM!