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Grupo de Estudos² Polícia Federal Escrivão 2012 LISTA DE QUESTÕES

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Academic year: 2021

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Matéria: Direito Penal

Assunto: 1 Aplicação da lei penal (1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade. 1.2 A lei penal no tempo e no espaço. 1.3 Tempo e lugar do crime. 1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária. 1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal).

Responsável: Leonardo

L

ISTADE

Q

UESTÕES

1. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Comissário da Infância e da Juventude)

Com relação aos princípios de direito penal, à aplicação da lei penal e ao crime, julgue: uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e inde-terminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos.

2. (CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista)

Acerca do Direito penal, julgue: o princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.

5. (FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judiciário - adaptada)

Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis.

4. (TJ-PR - 2010 - Juiz)

A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, inclusive sobre os afetados por leis temporárias ou excepcionais.

5. (PUC-PR - 2011 - TJ-RO – Juiz - adaptada)

No que tange ao tempo do crime, considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, ainda que o resultado lesivo ocorra em momento diverso.

6. (2012 – Banca do Leo)

A tripulação de um navio maltês, composta de turcos e georgianos, jogou em alto-mar um clandes-tino de nacionalidade camaronesa, que foi resgatado na costa brasileira. Diante do caso exposto, a lei brasileira não se aplica, pois o crime foi iniciado em lugar além do território nacional.

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7. (2012 – Banca do Leo)

Lei penal especial é aquela que vige durante situação de emergência, cujos efeitos se estendem aos fatos praticados durante sua vigência, ainda que revogada por cessação da situação de anor-malidade que a justificou.

8. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judiciário - adaptada)

Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse ci-dadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio.

A partir dessa situação hipotética, julgue, em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira: o brasileiro poderá ser condenado novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada.

9. (CESPE - 2011 - DPE-MA - Defensor Público – adaptada)

Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP, julgue: os crimes praticados no es-trangeiro, em embarcações brasileiras mercantes, ficam sujeitos à lei brasileira, desde que, entre outras condições, não sejam julgados no estrangeiro.

10. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judiciário – adaptada)

A tripulação de determinado navio africano de propriedade privada, quando a embarcação já se encontrava em águas territoriais brasileiras, percebeu a presença de um passageiro clandestino que, jogado ao mar antes de a embarcação atracar no porto de Maceió, morreu afogado.

A partir dessa situação hipotética, julgue, a respeito da aplicação da lei penal: deve ser aplicada ao caso exclusivamente a lei penal do país de origem do navio, já que não se trata de embarcação que estava a serviço de país estrangeiro.

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Q

UESTÕES

C

OMENTADAS

1. (CESPE 2011 TJES Comissário da Infância e da Juventude) Com relação aos princípios de di -reito penal, à aplicação da lei penal e ao crime, julgue: uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos.

Correto. O princípio da legalidade estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. É cláusula pétrea da Constituição Federal e está consagrado no Código Penal:

CF, art. 5º, XXXIX – Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

CP, art. 1º – Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia co-minação legal.

Desdobra-se em dois outros princípios: o da reserva legal (crimes só podem ser criados a partir de lei formal) e o da anterioridade da lei penal (não se pode processar alguém por crime tipificado após a sua conduta).

Também pode-se depreender o princípio da tipicidade (ao qual se refere a questão), que estabele-ce que não pode haver incriminações vagas e indeterminadas. É diferente, por exemplo, do Direito Administrativo, onde comete-se improbidade administrativa ao se violar os ”princípios da adminis-tração pública”.

Existem dois bons exemplos de violação deste princípio: o extermínio dos judeus na Alemanha na-zista, baseado na lei que dizia que constituía crime “todo ato contra o sentimento do povo alemão”; e o art. 3º da Lei de Abuso de Autoridade, que diz que “constitui abuso de autoridade qualquer atentado à liberdade de locomoção, à inviolabilidade do domicílio, ao sigilo da correspon-dência” (apesar disso, o entendimento do STF é de que esse dispositivo legal é constitucional). É importante diferenciar o tipo penal vago (exemplos acima), que é inconstitucional por violar o princípio da tipicidade, do crime vago e do tipo penal aberto, que são constitucionais. Crime vago é o crime praticado contra a coletividade, como nos crimes contra a família, crimes ambientais etc. Tipo penal aberto é aquele que depende de complementação para ser aplicado, seja por interpre-tação judiciária (como do conceito de “ato obsceno” para configuração do art. 233 do CP), seja por outro dispositivo legal, como nas normas penais em branco.

2. (CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Analista) Acerca do Direito penal, julgue: o princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.

Correto. Como dito acima, o princípio da legalidade subdivide-se no princípio da anterioridade da lei penal e no princípio da reserva legal. A este último aspecto é que a questão se refere.

O princípio da reserva legal determina que os crimes só podem ser criados a partir de lei formal (lei ordinária ou complementar, emanada do Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da

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República). Compete privativamente à União legislar sobre direito penal (CF, art. 22, I), mas é veda-da a edição de mediveda-das provisórias sobre o assunto (CF, art. 62, I, b). O crime só é trazido pela lei, e só através da lei pode ser abolido.

5. (FCC - 2006 - TRE-AP - Analista Judiciário - adaptada) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis.

Correto. As causas de extinção de punibilidade não apagam os efeitos penais do crime, com exce-ção da abolitio criminis e da anistia (embora subsistam os efeitos civis).

A lei que deixa de considerar determinado fato como crime (abolitio criminis) obviamente traz be-nefício ao agente e, assim como a novatio legis in mellius, retroage:

CP, art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condena-tória.

É também uma forma de extinção da punibilidade, prevista no inciso II do artigo 107 do Código Pe-nal: extingue-se a punibilidade pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como

cri-minoso.

Continuidade típico-normativa: em alguns casos, embora a lei nova revogue um determinado arti-go que previa um tipo penal, ela simultaneamente insere esse fato dentro de outro tipo penal. Isso não configura abolitio criminis. Foi o que aconteceu com o crime de atentado violento ao pudor (art. 214 do CP), que, embora revogado, foi incluído no crime de estupro (art. 213). Também não há abolitio criminis quando a lei nova revoga uma lei especial, mas o fato permanece criminalizado numa norma geral (por exemplo, a revogação de um crime de “roubo a empresa de transporte de valores”).

4. (TJ-PR - 2010 - Juiz) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, inclusive sobre os afetados por leis temporárias ou excepcionais.

Errado. A lei penal nova que beneficia o agente (lex mitior ou novatio legis in mellius) é aplicada ir-restritamente, independente do fato estar em fase de inquérito, processo ou execução penal: se for em benefício do agente, cabe até mesmo revisão criminal para casos transitados em julgado. Mas as leis temporárias e excepcionais constituem exceções. Embora decorrido o período de dura-ção (lei temporária) ou cessada a circunstância que a determinou (lei excepcional), elas se aplicam ao fato praticado durante sua vigência (CP, art. 3º). Afinal, de que elas adiantariam se as pessoas não as respeitassem, certos de que seriam amparados pela lei mais benéfica quando restabelecida a normalidade? Assim, as leis penais excepcionais e temporárias vão ultra-agir para regular os fatos ocorridos durante suas vigências.

5. (PUC-PR - 2011 - TJ-RO – Juiz - adaptada) No que tange ao tempo do crime, considera-se pratica-do o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, ainda que o resultapratica-do lesivo ocorra em momento diverso.

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Correto. Quanto ao tempo do crime, três são as teorias determinantes:

Teoria da atividade: considera o crime praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva.

Teoria do resultado: considera o crime praticado no momento da produção do resultado.Teoria da ubiquidade ou mista: considera tanto o o momento da conduta quanto o

mo-mento do resultado.

Quanto ao tempo do crime, a lei penal brasileira adotou a teoria da atividade:

CP, art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

Na prática, definir o tempo do crime é especialmente importante para a contagem da prescrição e para determinar a imputabilidade do agente.

6. (2012 – Banca do Leo) A tripulação de um navio maltês, composta de turcos e georgianos, jogou em alto-mar um clandestino de nacionalidade camaronesa, que foi resgatado na costa brasileira. Diante do caso exposto, a lei brasileira não se aplica, pois o crime foi iniciado em lugar além do ter-ritório nacional.

Errado. Quanto ao lugar do crime, a lei penal brasileira adotou a teoria da ubiquidade:

CP, art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omis-são, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resul-tado.

Então, por mais que a tentativa de homicídio tenha se iniciado fora do mar territorial brasileiro (12 milhas náuticas), a vítima foi resgatada na costa brasileira. Ou seja: o local onde o resultado deve-ria se produzir era nacional. Pela teodeve-ria da ubiquidade, aplica-se a lei brasileira ao caso.

Essa questão é baseada em uma notícia real, ocorrida em julho de 2012. Os tripulantes da embar-cação são alvos de investigação da Polícia Federal por prática dos crimes de racismo, tortura e ten-tativa de homicídio.

Embora o caso não se encaixe em nenhuma hipótese de extraterritorialidade (quando se aplica a lei brasileira a crimes cometidos no estrangeiro, prevista no artigo 7º do Código penal), isso pouco importa, pois trata-se, na verdade, de um caso de aplicação do princípio da territorialidade

(apli-ca-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao me cometido no território nacional - CP, art. 5º), considerando que para a definição do lugar do

cri-me leva-se em conta tanto o local da ação quanto o local onde se deveria produzir o resultado.

7. (2012 – Banca do Leo) Lei penal especial é aquela que vige durante situação de emergência, cu-jos efeitos se estendem aos fatos praticados durante sua vigência, ainda que revogada por cessa-ção da situacessa-ção de anormalidade que a justificou.

Errado. Lei penal especial é a legislação penal extravagante, ou seja, aquelas leis que definem mes e cominam penas, mas não estão no Código Penal, como por exemplo crimes ambientais,

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cri-mes hediondos, crime de tortura etc. De acordo com o artigo 12 do Código Penal, as regras gerais

do Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.

Ou seja, existe a aplicação subsidiária da parte geral do Código Penal às leis especiais, quando elas não dispuserem de modo diverso.

A questão, muito bem elaborada por sinal, trata da lei excepcional, que, assim como a lei temporá-ria (que distingue-se da primeira por possuir vigência previamente fixada pelo legislador), tem seus efeitos estendidos (ultratividade) aos fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo cessadas as circunstâncias que a determinaram (ou decorrido o período de duração da lei temporária).

Se assim não fosse, não teriam a eficácia esperada, já que os agentes saberiam que seriam benefi-ciados de qualquer forma pelo fim de sua vigência, devido ao princípio da aplicação da lei penal mais benéfica ao agente.

8. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judiciário - adaptada) Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito anos de reclusão, segundo a legislação ar-gentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse cidadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio.

A partir dessa situação hipotética, julgue, em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira: o brasileiro poderá ser condenado novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada.

Correto. A extraterritorialidade ocorre quando se aplica a lei brasileira a crimes cometidos no es-trangeiro. Está prevista no artigo 7º do Código penal, nas formas incondicionada e condicionada. A questão trata da forma incondicionada, na qual o agente é punido segundo a lei brasileira ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. São os casos dos crimes:

a) Contra a vida (homicídio ou ajuda no suicídio) ou a liberdade (sequestro ou cárcere priva-do) do Presidente da República.

b) Contra o patrimônio ou a fé pública (falsidade documental, moeda falsa) da Administração Pública Direta e Indireta.

c) Contra a administração pública (peculato, concussão, prevaricação), por quem está a seu serviço.

d) De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil .

Para que seja evitado o cumprimento duplo de pena (bis in idem), caso tenha sido o agente conde-nado no exterior, a pena a ser cumprida no Brasil será abatida da pena cumprida no exterior, o que se chama detração penal. Nos termos do art. 8° do Código Penal:

Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mes-mo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

Embora o art. 8° seja louvável, tecnicamente, a simples possibilidade de duplo julgamento pelo mesmo fato já configura bis in idem. Entretanto o STF ignora este fato, e a norma permanece em pleno vigor.

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9. (CESPE - 2011 - DPE-MA - Defensor Público – adaptada) Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP, julgue: os crimes praticados no estrangeiro, em embarcações brasileiras mercantes, ficam sujeitos à lei brasileira, desde que, entre outras condições, não sejam julgados no estrangeiro.

Correto. A questão trata da extraterritorialidade condicionada, pela qual a lei brasileira só é apli-cada ao fato cometido no estrangeiro de maneira subsidiária, sob algumas condições, quais sejam:

O agente ingressar em território nacional e não ter sido julgado no estrangeiro ou a punibi-lidade estar extinta.

Ser o fato crime também no país em que foi praticado (dupla-incriminação) e estar incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição.

Nos seguintes casos:

Crimes que o Brasil se obrigou a reprimir, por tratado ou convenção (Princípio da Justiça Universal).

➔ Crimes praticados por brasileiros (Princípio da Nacionalidade ou da Personalidade Ativa). ➔ Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas (Princípio da

Repre-sentação ou da bandeira ou do Pavilhão).

A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se reunidas as condições discutidas, além da extradição ter sido negada (ou não ter sido pedida) e requisição do Ministro da Justiça.

10. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Auxiliar Judiciário – adaptada) A tripulação de determinado navio africa-no de propriedade privada, quando a embarcação já se encontrava em águas territoriais brasilei-ras, percebeu a presença de um passageiro clandestino que, jogado ao mar antes de a embarcação atracar no porto de Maceió, morreu afogado. A partir dessa situação hipotética, julgue, a respeito da aplicação da lei penal: deve ser aplicada ao caso exclusivamente a lei penal do país de origem do navio, já que não se trata de embarcação que estava a serviço de país estrangeiro.

Errado. Pelo princípio da territorialidade, os crimes praticados no território nacional são de com-petência brasileira (CP art. 5º). Por isso, é importante ter uma noção exata do que compõe nosso território, e principalmente quais são os seus limites.

O território nacional compreende o solo, rios, lagos e portos e o mar territorial (12 milhas náuticas ou 22 quilômetros – lei 8.617/93). Para efeitos de imigração, conta-se também a zona contígua (24 milhas náuticas), onde o Brasil também pode adotar medidas de fiscalização necessárias para evi-tar e reprimir infrações.

São consideradas extensão do território nacional:

➔ Embarcações e aeronaves a serviço do governo brasileiro, ainda que estejam em outros paí-ses (teoria da bandeira);

Embarcações e aeronaves brasileiras privadas que se encontrem em alto-mar ou no espaço aéreo correspondente;

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Embarcações e aeronaves estrangeiras privadas que se encontrem em território nacional. Se a embarcação do “caso hipotético” da questão já se encontrava em águas territoriais brasileiras, não há dúvida alguma quanto a aplicação da lei nacional.

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