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MBA Executivo UFPE. Disciplina: Ambiente de Negócios. Setembro/2011 Prof. Bosco Torres SHOPPING CENTERS

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MBA Executivo – UFPE

Disciplina: Ambiente de Negócios

Setembro/2011 – Prof. Bosco Torres

SHOPPING

CENTERS

Fonte: MATTAR, Fauze Najib. Administração de Varejo.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2011

(2)

Administração de um shopping

A administração de um shopping geralmente é de responsabilidade de uma empresa administradora especializada, em geral associada aos

empreendedores ou sócios-proprietários, embora existam as independentes.

Outras empresas envolvidas com a operação de um shopping são as fornecedoras e prestadoras de

serviços de comunicação, computação, paisagismo,

decoração, limpeza, segurança, administração do

(3)

Funcionamento dos shopping centers

O bom funcionamento de um shopping center depende da existência de acordo entre as partes envolvidas,

pressupondo-se o conceito de parceria. A propriedade das lojas proporciona aos

administradores/empreendedores maior poder de decisão e controle da gestão das estratégias estabelecidas em relação aos lojisdas.

Uma vez que a formação do lucro dos

empreendedores/cotistas depende da performance comercial como um todo, é comum a realização de acompanhamento mensal dos lojistas em termos de

desempenho comercial, assim como a adequação visual e operacional das lojas aos padrões preestabelecidos.

(4)

Contrato com os lojistas

Os shopping centers geralmente pertencem a um

único proprietário, que celebra

contratos

de

utilização das lojas com os lojistas.

Os lojistas são responsáveis pela condução de seu

negócio, com maior ou menor autonomia, de

acordo com as condições estabelecidas em

contrato.

(5)

Controle do proprietário

Mesmo nos casos em que o lojista tem grande autonomia, o proprietário do shopping tem controle sobre o negócio

atavés da realização de auditorias do funcionamento da loja e das informações periódicas fornecidas pelo lojista sobre as vendas realizadas.

Os lojistas participantes do shopping estão sujeitos a inúmeras normas contratuais, que visam:

• assegurar a convivência integrada;

• arrecadar recursos para a manutenção dos serviços gerais

(segurança, bombeiros, limpeza, abastecimento de água, energia elétrica, ar condicionado, manutenção etc.);

(6)

Valor do aluguel de um espaço/loja

Os lojistas pagam um valor em conformidade com um

porcentual do faturamento (de 5% a 9%) ou um valor

mínimo básico estabelecido em contrato – normalmente o que for maior.

Portanto, a principal receita de uma unidade em funcionamento, para os empreendedores/cotistas,

corresponde ao aluguel cobrado – formado por uma parte fixa e outra variável.

O valor desse aluguel pode ser influenciado, entre outros motivos, pelo tipo de loja, considerando-se o interesse da administração em ter certa loja e de sua importância como gerador de tráfego, o que pode fazer o valor do aluguel ser menor.

(7)

Valor do aluguel

Outras receitas podem ser obtidas com a utilização de áreas comuns, procurando-se aproveitar, assim, todo o espaço físico: receitas advindas de espaço locado para a exposição de veículos a serem lançados,

quiosques, estacionamento, feiras e exibições.

Entretanto, há outros formatos em que a propriedade da loja é próprio lojista; nesses casos, é preciso

constituir uma associação de lojistas do shopping

certer para arrecadar os recursos necessários para sua operação e administração que poderá ser feita pela

(8)

Administração do shopping center

Os proprietários nomeiam uma administração

encarregada da gestão do shopping center que pode ser dividida em duas categorias principais:

1a.) Autogestão – os proprietários são responsáveis diretos pela administração cotidiana.

2a.) Gestão terceirizada – a administração é realizada por empresa especializada no assunto e que apenas

submete à avaliação e deliberação dos proprietários os temas considerados estratégicos para o futuro do

(9)

Responsabilidades da administração

de um shopping center

A depender do que for estabelecido no

contrato:

–Gestão dos serviços comuns

(água, luz,

Internet, telefone, segurança, limpeza,

gás, estacionamento etc.)

–Comercialização de lojas

–Realização de estudos de mercado

(10)

Estrutura organizacional de um shopping center

• DIRETOR-GERAL

– Superintendente (ou Gerente-geral)

• Gerente Comercial (comercialização dos espaços para lojas/serviços)

• Gerente Operacional (segurança, higiene, serviços técnicos e logísticos)

• Gerente Financeiro (cobrança de rendas aos lojistas, auditorias às lojas e controle orçamentário)

• Gerente de Marketing (prmoção do centro comercial

através de campanhas de propaganda, promoções e realização de eventos)

(11)

Pesquisa - frequentadores de um shopping

(12)

Grupos de frequência de

consumidores do shopping

(13)

1. Outras variáveis relacionadas ao público-alvo

a) Renda familiar, número de domicílios, faixas de

renda, potencial e satisfação de consumo por faixa, porcentual de gasto médio familiar por categoria de varejo.

b) Projeção do crescimento populacional, renda média e número de domicílios.

c) Comportamento do consumidor – onde as pessoas compram e o quê, tempo disponível para compras, hábitos e desejos dos consumidores, frequência a

shopping centers, locais preferidos para compras por faixa de renda.

(14)

2. Outras variáveis relacionadas ao público-alvo

d) Localização – Assim como em toda atividade varejista com loja física, a localização é o principal fator-chave de sucesso na implantação de shopping centers.

Portanto, tem-se que fazer pesquisas exaustivas sobre: região, habitantes, comportamentos, capacidades de

compra, nível de concorrência, disponibilidades e custos de áreas, vias de acesso etc.

Estudos estimam que de 70% a 80% das compras

realizadas em um shopping centers são realizadas pelos habitantes da região primária de sua abrangência.

(15)

Pesquisa sobre a localização de um shopping

 Mapeamento, plotagem e distanciamento entre os

shopping centers já existentes na região;

 Mapeamento e plotagem das atividades de comércio

da região, abrangendo lojas-âncoras, vestuário,

calçados, bolsas, utilidades para o lar, alimentação, serviços.

 Levantamento das vias de acesso por automóvel e

transporte coletivo urbano, determinando as condições de acesso e dos meios de transportes utilizados.

 Comparação entre o potencial de consumo da área com

a soma das vendas das atividades de comércio e serviços já instalados na região.

(16)

3. Outras variáveis relacionadas ao público-alvo

e) Necessidade de ancoragem – um shopping center é composto por um mix de lojas-âncoras e lojas-satélites de tal forma que o negócio de todas e,

consequentemente do shopping, sejam viabilizados. O papel das lojas-âncoras é o de atrair tráfego para o shopping e, consequentemente, para as lojas satélites. Em função disso, a localização das lojas-âncoras no

layout do shopping é fundamental para fazer com que a circulação de público para atingi-las passe,

necessariamente, pela frente das lojas-satélites, gerando-lhes potenciais clientes.

(17)

4. Outras variáveis relacionadas ao público-alvo

f) Estacionamento amplo e seguro

– Deve ser

previsto a durante a elaboração do projeto, de

acordo com as características da região e o

tamanho da ABL – Área Bruta Locável.

De acordo com a densidade populacional da

região, entre 5 e 10 vagas por 100m2 de ABL.

(18)

ICSC

– International Council of Shopping Centers

É a organização internacional que congrega os

administradores de shopping centers em todo o mundo. No Brasil existem três organizações relacionadas a

shopping centers:

• ABRASCE – Associação Brasileira de Shoppings Centers,

que congrega os administradores;

• CONECS – Conselho Nacional de Entidades do Comércio

em Shopping Centers, que congrega os locatários das lojas através de sindicatos e associações de lojistas;

• ALSHOP – Associação Brasileira dos Lojistas de

Shopping, que congrega as associações regionais e

(19)

Tipos de shopping centers

1) Vizinhança – atende até um raio de 5km. Número de lojas: até 15

2) Comunidade – atende até um raio de 10km. Número de lojas: de 15 a 50

3) Regional – atende até um raio de 20km. Número de lojas: de 50 a 100

4) Super-regional – atende a mais de 20km de raio. Número de lojas: acima de 100

(20)

15 maiores shoppings do Brasil em 2010

(21)

15 maiores shoppings do Brasil em 2010

(22)

Histórico das inaugurações de shopping

centers no Brasil, de 1996 a 2010

(23)

Shoppings nas 20 maiores capitais

brasileiras em 2009

(24)

Evolução dos shopping centers no

Brasil, período de 2005 a 2010

(25)

Número de shoppings por região e a

participação por região da ABL em 2009

Referências

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