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“Capacidade de executar um movimento voluntário de
amplitude angular máxima, sem risco de lesão”
(HOLLMAN & HETTINGER, 1983).
“Capacidade de mover uma articulação ao longo de sua
Amplitude de Movimento Articular (AMA) completa”.
Importante
• É importante para o desempenho atlético e para
realização das atividades da vida diária (AVDs).
• Preservar
a
flexibilidade
de
todas
as
articulações facilita o movimento, mas quando
uma atividade move as estruturas de uma
articulação além da sua amplitude máxima
articular (AMA) completa, pode ocorrer dano
tecidual.
Importante
• Como a força, a flexibilidade é específica para
cada articulação e movimento articular.
• O alongamento é o exercício utilizado para
manter ou aumentar a flexibilidade.
• Métodos de alongamento: dinâmico ou balístico,
estático (ativo ou passivo)
e FNP (facilitação
neuromuscular proprioceptiva).
Tipos de Testes
• Linear – valores expressos em escala de
distância.
• Angular – valores expressos em graus.
• Adimensional – as imagens expressam
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• Valores expressos em escala de distância (cm).
• Avalia a flexibilidade da coluna lombar e dos Isquiotibiais para
todas as idades.
• História:
– 1945 - Kraus & Eisenmenger - toe touch test – 1952 - Wells & Dillon - teste de Wells
• Medidas antropométricas: relação de comprimento entre
os membros superiores e inferiores.
• O nível de protrusão de ombros e a flexão da coluna
torácica.
• Dorso flexão: acentua a dor na região posterior do joelho.
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• Indivíduos que não retificam a coluna lombar, devem
executar o teste com as pernas alternadas (COOPER,
1992).
• Este procedimento diminui a influência isquiopoplítea
como limitadores do movimento de flexão do tronco.
Adaptação do banco de Wells para banco Sueco (HUI et
al. 1999).
CAILLIET (1988) e KISNER e COLBY (1998) sugerem que o
alongamento dos isquiotibiais, em ambos os membros inferiores
simultaneamente, pode levar a uma excessiva
posteriorização
dos discos intervertebrais da coluna lombar e causar dor
lombar
. Assim, para evitar esse problema, o Cooper Institute for
Aerobics
Research
propôs
o
“back
saver
sit-and-reach”
(FITNESSGRAM, 2003). Esse teste é caracterizado por uma
medida unilateral dos membros inferiores que resultaria em uma
diminuição da pressão nos discos intervertebrais. Essa alteração
permite uma comparação entre os membros inferiores.
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Classificação para o teste de sentar e alcançar
utilizando o banco de Wells (ACSM, 2018)
Percentil Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 Sexo M F M F M F M F M F Excelente ≥40 ≥41 ≥38 ≥41 ≥35 ≥38 ≥35 ≥39 ≥33 ≥35 Muito bom 39 40 37 40 34 37 34 38 32 34 34 37 33 36 29 34 28 33 25 31 Bom 33 36 32 35 28 33 27 32 24 30 30 33 28 32 24 30 24 30 20 27 Regular 29 32 27 31 23 29 23 29 19 26 25 28 23 27 18 25 16 25 15 23 Precisa melhorar ≤24 ≤27 ≤22 ≤26 ≤17 ≤24 ≤15 ≤24 ≤14 ≤22 .
Obs: Ponto zero em 26 cm. Caixas com ponto zero 23 cm subtrair 3 em cada valor do quadro. ACSM 2018: Dados do Canadá Society for Exercise Physiology, 2013
• Protocolo da YMCA (ACSM, 2014)
Teste Sentar e Alcançar Adaptado
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Classificação para o teste de sentar e alcançar
YMCA (ACSM, 2014)
Percentil Idade 18-25 26-35 36-45 46-55 56-65 >65 Sexo M F M F M F M F M F M F Bem Acima da Média (90°) 22 24 21 23 21 22 19 21 17 20 17 20 Acima da Média (80° e 70°) 20 19 22 21 19 17 21 20 19 17 21 19 17 15 20 18 15 13 19 17 15 13 18 17 Média (60° e 50°) 18 17 20 19 17 15 20 19 16 15 18 17 14 13 17 16 13 11 16 15 12 10 17 15 Abaixo da Média (40° e 30°) 15 14 18 17 14 13 17 16 13 13 16 15 11 10 14 14 9 9 14 13 9 8 14 13 Bem Abaixo da Média (20° e 10°) 13 11 16 14 11 9 15 13 11 7 14 12 9 6 12 10 7 5 11 9 7 4 11 9• Resultados expressos em ângulos (0 a 180 graus).
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• Marcar com lápis dermatográfico o ponto anatômico;
• Identificar o eixo fixo do goniômetro e o eixo móvel no segmento
corporal que irá movimentar;
• Mover até o limite máximo do arco articular;
• O movimento inicial é ativo e nos graus finais pode ser passivo.
• As mudanças de posição devem ser programadas para não
manipular o avaliado excessivamente.
GONIOMETRIA
Precauções do avaliador:
• Tomar as medidas sempre a mesma hora do dia;
• Demonstrar o movimento;
• Segurar firmemente o goniômetro para não sair do eixo;
• Orientar o avaliado a não praticar atividade física 1 hora antes do
teste; deverá estar com a pele limpa e seca, utilizar o mínimo de
roupa possível e prender os cabelos.
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Flexão (0 a 1800) e extensão de ombro (0 a 450)
Eixo – látero-lateral da articulação glenoumeral próximo ao acrômio
Braço fixo – linha axilar média
Braço móvel – superfície lateral do úmero na direção do epicôndilo lateral
Abdução de ombro (0 a 1800)
Posição - sentado
Eixo – próximo ao acrômio
Braço fixo – linha axilar posterior do tronco
Braço móvel – sobre a superfície posterior do braço na direção da região dorsal da mão
Movimentos articulares
Flexão de Quadril (0 a 950)
Posição – posição ortostática, superfície lateral do avaliado.
Eixo – espinha ilíaca ântero-superior.
Braço fixo – perpendicular ao solo, no nível da crista ilíaca.
Braço móvel – linha axilar média do tronco. Obs: manter a coluna vertebral reta
Abdução de Quadril (0 a 450)
Posição – em decúbito dorsal.
Eixo – ântero-posterior na altura do trocanter maior.
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Flexão de Quadril (0 a 1250)
Posição – decúbito dorsal com joelho fletido.
Eixo – aproximadamente no nível do trocanter maior.
Braço fixo – linha axilar média do tronco. Braço móvel – superfície lateral da coxa, na direção do epicôndilo do fêmur.
Extensão de Quadril (0 a 100)
Posição – decúbito ventral. Eixo – nível do trocanter maior. Braço fixo – linha axilar média.
Braço móvel – superfície lateral da coxa, na direção do epicôndilo do fêmur.
Obs: manter as espinhas ilíacas ântero-superiores apoiadas.
• Interpretação
dos
movimentos
articulares,
comparando-os com uma folha de gabarito,
através de uma estimativa visual.
• Os testes de estimativa visual apresentam um
maior
erro
inter
avaliadores
(objetividade)
quando comparada aos testes angulares.
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FLEXITESTE
(ARAÚJO & PAVEL, 1980)
• Movimento passivo.
• Original = 20 movimentos.
• Cada arco de movimento é representado por
uma escala crescente de números inteiros
entre 0 e 4.
• Qualquer
amplitude
de
movimento
intermediária considera-se o valor menor.
• Padronização: realizado do lado direito, mas
podendo ser aplicado bilateralmente. Não há
aquecimento e recomenda-se conduzir os
movimentos lentamente à partir da posição
zero até o ponto em que haja dor ou grande
restrição mecânica ao movimento.
• Ver: Flexiteste: um método completo para avaliar a flexibilidade. Claudio Gil S. de Araújo, ed. Manole.
I. Flexão tornozelo II. Extensão tornozelo III. Flexão joelho
IV. Extensão joelho V. Flexão quadril
VI. Extensão quadril
VII. Adução quadril VIII. Abdução quadril
IX. Flexão tronco
X. Extensão tronco
XI. Flexão lateral do tronco
XII. Flexão punho XIII. Extensão punho XIV. Flexão cotovelo XV. Extensão cotovelo
Flexíndice
Somatório do grau de flexibilidade de todas as articulações para obter um panorama geral através da escala abaixo:
Escala 20 movimentos ≤ a 20 Muito baixo 21 a 30 Baixa 31 a 40 Média ( - ) 41 a 50 Média ( + ) 51 a 60 Alta > 60 Muito Alta Escala 8 movimentos < a 8 Muito baixo 9 a 12 Baixa 13 a 16 Média ( - ) 17 a 20 Média ( + ) 21 a 24 Alta > 25 Muito Alta
Escala 4 movimentos (V, IX, XVI, XVII)
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Flexão do quadril em decúbito
dorsal.
Extensão do quadril em decúbito
ventral.
Abdução do quadril. Posição em
decúbito lateral com o joelho direito fletido.
Flexão do tronco. Em decúbito dorsal
com a região glútea encostada à parede e membros inferiores na posição vertical.
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Flexão lateral do tronco. Em
decúbito ventral
Abdução posterior do ombro
com o ombro a 180 graus de abdução. Peito do avaliado deverá encostar na parede.
Abdução Horizontal do ombro em decúbito ventral
com os ombros a 90 graus de abdução.
Extensão do ombro em
decúbito ventral com os membros superiores ao longo do corpo.
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