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Passo a passo da Oração Pessoal

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Academic year: 2021

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Texto

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Passo a passo da Oração Pessoal

1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens de Nossa Senhora e dos seus santos de devoção;

2. Determine um tempo para este encontro de intimidade com Deus e procure cumpri-lo seja nos momentos de mais fervor espiritual ou de aridez;

3. Agora, faça o sinal da Cruz, coloque-se na presença de Deus e clame a vinda do Espírito Santo para que seja Ele mesmo a conduzi-lo durante sua oração, inspirando-lhe tudo aquilo quanto quiser. Procure estar aberto ao que o Senhor quer lhe falar;

a. Peça o auxílio da Santíssima Virgem, dos seus santos de devoção e do seu anjo da guarda;

b. Diante de Deus, reconheça sua pequenez, e peça perdão pelos seus erros e suas faltas. Após esse momento reze o ato de contrição: “Meu Deus, eu me arrependo de todo coração por vos ter ofendido, prometo, com a Vossa Graça e s f o r ç a r - m e p a r a n ã o m a i s p e c a r. M e u J e s u s , misericórdia”;

4. Pegue a sua bíblia e faça uma leitura calma e reflexiva da Palavra contida na proposta. Leia por volta de três vezes. Ao término da leitura, faça um breve momento de contemplação daquilo que ficou mais forte no seu coração;

5. Agora, leia o texto de auxílio e siga os questionamentos sugeridos; 6. Ao fim, anote os frutos da oração no seu caderno pessoal;

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Texto de Apoio para Semana Santa

Amados irmãos e irmãs em Cristo, o Servo sofredor, ao longo deste tempo tão privilegiado da quaresma a Santa Igreja nos permitiu através da Santa Liturgia e da Sagrada Palavra de Deus em nosso retiro quaresmal de oração, mergulharmos em nossas misérias e fraquezas a fim de que, quando vermos o Filho do Homem elevado ao alto, sejamos até Ele atraídos, pois nada poderá nos impedir.

Hoje, o Cristo Sofredor toma o seu caminho da Cruz onde será elevado. Fomos convidados, lá na primeira semana, a seguir o caminho de Deus que consiste no amor e na verdade; este caminho, é também o caminho da Cruz; caminho este em que o próprio Jesus precisou trilhar para que a Glória do Pai fosse manifesta a nossos olhos; para que a cortina do santuário fosse rasgada e nós pudéssemos voltar novamente ao Paraíso Perdido e, face a face, ver Deus!

Hoje, o Rei começa seu caminhar em direção ao seu trono. Humilde, toma o burrico novo, nunca usado para transportar nenhum outro, pois nosso Rei é único e, revestido de profunda abnegação e aceitação do sofrimento, entra pelas ruas de Sião, onde o Santo dos Santos habita, aclamado pelo povo que logo depois pediria sua morte. Será levado para seu trono majestoso: a Cruz! É na Cruz o verdadeiro trono do Cordeiro que se deixa ser imolado para nossa salvação.

Mais do que qualquer outra, esta semana é a mais importante de nossas vidas. Queremos nestes próximos dias, também nós acompanhar o caminho de Jesus ao seu lado: humildes e pobres de nossas vontades, tendo reconhecido nossas misérias e podridões, com o ardente desejo de também nós sermos crucificados com Jesus. Sim, é na Cruz, trono de Jesus, que poderemos definitivamente acabar com aquele homem velho, deplorável, miserável, impuro, que vimos ser ao longo destas semanas. É lá onde deixaremos o espírito mundano e de soberba, autossuficiência, de preguiça, avareza, luxúria, impiedade; enfim, onde nos deixaremos e renasceremos novas criaturas.

Nestes dias tenhamos nossos “olhos fixos em Jesus, que desprezou as alegrias pelo sofrimento da Cruz”, e encontraremos um olhar de misericórdia do Rei Sofredor. Nos entreguemos por inteiro, até a última gota de perfume como Maria. Saibamos olhar com os olhos da Fé as coisas

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do Alto e não as do mundo. Arrependamo-nos e saibamos encontrar a verdadeira misericórdia de braços abertos na Cruz.

Que esta seja uma semana totalmente ao lado do Rei Sofredor. Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo

(Oratio 9 in ramos palmarum: PG 97,990-994) (Séc.VI)

Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel

Vinde, subamos juntos ao monte das Oliveiras e corramos ao encontro de Cristo, que hoje volta de Betânia e se encaminha voluntariamente para aquela venerável e santa Paixão, a fim de realizar o mistério de nossa salvação.

Caminha o Senhor livremente para Jerusalém, ele que desceu do céu por nossa causa – prostrados que estávamos por terra – para elevar-nos consigo bem acima de toda autoridade, poder, potência e soberania ou qualquer título que se possa mencionar (Ef 1,21), como diz a Escritura.

O Senhor vem, mas não rodeado de pompa, como se fosse conquistar a glória. Ele não discutirá, diz a Escritura, nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz (Mt 12,19; cf. Is 42,2). Pelo contrário, será manso e humilde, e se apresentará com vestes pobres e aparência modesta.

Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua Paixão e imitemos os que foram ao seu encontro. Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas para nos prostrarmos a seus pés, com humildade e retidão de espírito, a fim de recebermos o Verbo de Deus que se aproxima, e acolhermos aquele Deus que lugar algum pode conter.

Alegra-se Jesus Cristo, porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade, e se eleva, por assim dizer, sobre o ocaso (cf. Sl 67,5) de nossa infinita pequenez; ele veio ao nosso encontro e conviveu conosco, tornando-se um de nós, para nos elevar e nos reconduzir a si.

Diz um salmo que ele subiu pelo mais alto dos céus ao Oriente (cf. Sl 67,34), isto é, para a excelsa glória da sua divindade, como primícias e antecipação da nossa condição futura; mas nem por isso abandonou o gênero humano, porque o ama e quer elevar consigo a nossa natureza,

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erguendo-a do mais baixo da terra, de glória em glória, até torná-la participante da sua sublime divindade.

Portanto, em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de folhagens que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu verdor, prostremo-nos aos pés de Cristo. Revestidos de sua graça, ou melhor, revestidos dele próprio, – vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo (Gl 3,27) – prostremo-nos a seus pés como mantos estendidos.

Éramos antes como escarlate por causa dos nossos pecados, mas purificados pelo batismo da salvação, nos tornamos brancos como a lã. Por conseguinte, não ofereçamos mais ramos e palmas ao vencedor da morte, porém o prêmio da sua vitória.

Agitando nossos ramos espirituais, o aclamemos todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo estas santas palavras: “Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel”.

6ª Semana-Quaresma

MATERIAL DE ORAÇÃO QUARESMAL

3º DIA(28.03.18) – Jo 13, 21-33.36-38

a. Coloque-se diante da Cruz do Senhor e, de joelhos, silencie seu coração.

Peça a vinda do Espírito Santo por intercessão da Virgem das Dores

b. Com toda humildade, respeito e contrição, tome o Evangelho do

Anúncio da Traição de Jesus narrado por São João, que se encontra no Cap 13, 21-33.36-38.

c. Hoje olhamos para São Pedro. Ele teve seu momento de fraqueza, sua

traição, mas ele foi sustentado pela graça de Deus e voltou atrás, se arrependeu. Quem é São Pedro, qual sua figura? Compreender que Pedro foi escolhido para confirmar a fé é entender que Deus operou um milagre no coração dele. A Fé de Pedro ainda não estava totalmente arraigada, movido pelos seus pensamentos mundanos e passionais, até mesmo pelo demônio. Assim também nós nos encontramos nesta figura: enquanto nós rezamos e fazemos juras de amor ao Senhor e estamos na Igreja, assim como São Pedro, ao mesmo tempo somos capaz dos maiores atos de covardia e traição. Entretanto, temos a certeza de que não estamos

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sozinhos: Jesus, nossa maior consolação, Ele que intercede por nós nestes dias, para que mesmo depois da queda nós retornemos aos seu puro amor. Em oração, questione-se:

1) Quantas vezes traí Jesus? Quantas vezes neguei meu Senhor e Salvador?

2) Por que deixo que os pensamentos humanos, mundanos, passionais falem mais vivamente em meu coração do que aqueles que vem do alto? 3) Hoje, você seria realmente capaz de defender Jesus? Por que no mundo você insiste em negar o Cristo que morreu na Cruz?

d. Peça a graça de ter uma Fé como a de Pedro, firme e inabalável. Peça a

graça de que a suas juras de amor sejam verdadeiras e sinceras de todo o coração. Busque rezar nestes dias ao lado de São Pedro e dos outros Apóstolos que estavam com Jesus nesta semana derradeira; não se esqueça da Santíssima Virgem. Durante as suas próximas comunhões eucarísticas, faça delas verdadeiros atos de Fé!

e. Por Fim, ao longo dessa semana reze a oração de Jesus Crucificado.

“Eis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus! De joelhos ante a vossa divina presença eu vos peço e suplico, com todo fervor de minha alma, que vos digneis gravar em meu coração os mais vivos sentimentos de fé, de esperança e de caridade, de verdadeiro arrependimento de meus pecados e vontade firmíssima de me emendar, enquanto com sincero afeto e íntima dor de coração considero e medito em vossas cinco chagas, tendo bem presentes aquelas palavras que o Profeta Davi já dizia de Vós, ó bom Jesus: “Transpassaram minhas mãos e meus pés, e contaram todos os meus ossos.” (Indulgência plenária nas condições de costume para quem rezar esta Oração diante da Imagem do Crucificado, depois da Comunhão — Pio P P. 1X 31 de julho de 1850)

Referências

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