ATUALIZAÇÃO EM
ATUALIZAÇÃO EM
VIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
EPIDEMIOLÓGICA
EPIDEMIOLÓGICA
EPIDEMIOLÓGICA
Profª.Drª.Sybelle de Souza Castro
Vigilância Epidemiológica
• Pressupõe a coleta e análise de todas as informações
sobre a ocorrência de doenças e de seus fatores
condicionantes, com vistas à orientação de medidas
de prevenção e controle.
Açõesextra muro repassadas
Utilidade da informação
Utilidade da informação
epidemiológica
epidemiológica
A informação epidemiológica
é um suporte para reorganização da atenção básica, pois
desencadeia ações de controle desencadeia ações de controle para as doenças e seus
determinantes.
Instrumento para orientar a
avaliação dos programas,
auxiliando na redefinição de metas e prioridades.
OBJETIVOS
• Informar sobre a magnitude e a distribuição dos agravos à saúde na população, usualmente em termos de morbidade e mortalidade,
• Recomendar ou iniciar ações oportunamente, a fim de reduzir • Recomendar ou iniciar ações oportunamente, a fim de reduzir
seus níveis de morbidade e mortalidade, ou até mesmo
eliminar o agravo à saúde na localidade (evitar a disseminação de doenças)
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA
• Identificar tendências, grupos e fatores de risco com vistas aelaborar estratégias de controle de específicos eventos adversos à saúde.
• Detectar epidemias.
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA
• Avaliar medidas de intervenção em saúde pública. Ex: impactosdas ações de vacinação, proteção e segurança conferidas por um produto.
• Avaliar a adequação de táticas e estratégias de aplicação de • Avaliar a adequação de táticas e estratégias de aplicação de
medidas de intervenção não só nos seus fundamentos técnicos mas também naqueles referentes a própria operacionalização dessas intervenções.
Investigação de doenças
Investigação de doenças
Parte da simples SUSPEITA de um evento sanitário para determinar sua causa, riscos presentes ou
potenciais para os outros indivíduos, visando
orientar as medidas de controle pertinentes.
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
• É a COMUNICAÇÃO da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita a autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão para fins de adoção de medidas de intervenção.
de intervenção.
• A notificação “deve” ser SIGILOSA, só pode ser divulgada fora do âmbito médico sanitário em caso de risco para a
comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos.
Notificação Compulsória
Notificação Compulsória
Compete:
Art3º - é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde, ou responsáveis por serviços públicos ou privados de saúde, que prestam assitência ao paciente.
As instituições de saúde, sejam públicas, privadas ou filantrópicas, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa, de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa, instituições de ensino, e cidadãos.
Aspectos a serem considerados:
◦ notificar a suspeita da doença ◦ notificação sigilosa (Art.7º) Clareza da definição de caso - Guia de VE (BRASIL, 2014).
• Sua inobservância é considerada infração as normas sanitárias brasileiras, pressupondo penalidades que vão desde uma simples advertência, até multas, previstas no Decreto Lei n°785,de 1969.
Notificação Compulsória
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/--YBmxyFV1ew/TdBmDiD27wI/AAAAAAAAAnI/_n9jTeM96Ow/s1600/vigilancia.jpgNOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA
• realizada em até 24h, a partir do conhecimento da ocorrência da
doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação o mais rápido disponível (e-mail, telefone, etc).
Tipos de investigação
Tipos de investigação
epidemiológica
epidemiológica
Doenças de disseminação e desenvolvimento rápidos -investigação de urgência com VD
Objetivo - romper a cadeia de transmissão, utilizando quimioprofilaxia
ou vacinação
Doenças de evolução e disseminação lentos - investigação de rotina
Objetivo - recolher informações que instrumentalizem a VE
investigação de rotina - outros agravos
Ex. TB, busca ativa para identificar o foco responsável pela contaminação do caso-índice, através da Visita Domiciliar
Conceitos
Conceitos
Caso
autóctone alóctoneCaso
Quarentena Isolamento
Quarentena
(incubação) Isolamento (transmissão)
Susceptível
Padronização
Padronização
Ficha de notificação (FN): + ou – ou surto Ficha individual de investigação (FII)
OMS - estabelece o calendário epidemiológico - padrão
de referência internacional - domindo a sábado (+/-) 52semanas
Métodos de coleta de dados/investigação
• ATIVA
• PASSIVA
POSSIBILIDA O MELHOR PREENCHIMENTO DA FICHA E DE
AÇÕES PARA REDUZIR NOVAS OCORRÊNCIAS
DEFINIÇÃO DE CASO
• É padronizado para cada doença ou agravo, visando tornar
comparáveis os critérios diagnósticos, seja como suspeito,
compatível ou diagnóstico firmado, de acordo com a
apresentação clínica, diagnóstico laboratorial e situação apresentação clínica, diagnóstico laboratorial e situação epidemiológica específica para cada doença.
Roteiro para a investigação de um caso: questões a serem formuladas e a conduta
subsequente para respondê-la.
• PERGUNTA CONDUTA
• O diagnóstico esta correto? Confirmar o diagnóstico
• De quem foi contraída a infecção? Identificar a fonte de contágio • De quem foi contraída a infecção? Identificar a fonte de contágio • Qual a via de disseminação da infecção, Identificar a via de
da fonte ao doente? transmissão
• Que outras pessoas podem ter sido infectadas Identificar os contatos e os pela mesma fonte de contágio? demais casos
• A quem o caso ainda pode transmitir a doença? Proteger os susceptíveis
Lista Nacional de Doenças de Notificação Lista Nacional de Doenças de Notificação
Compulsória Compulsória
Portaria do MS nº 1271, de 06 junho de 2014. Portaria do MS nº 1271, de 06 junho de 2014.
Art 2º Definir as terminologias adotadas em legislação
nacional:
Doença: enfermidade ou estado clínico,
independentemente de origem ou fonte, que represente ou possa significar um dano significativo para os seres
possa significar um dano significativo para os seres humanos;
Agravo: qualquer dano a integridade física, mental e
social dos indivíduos provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas e lesões auto ou heteroinfligidas;
Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória Portaria do MS nº 1271, de 06 junho de 2014.
• Acidente de Trabalho (exposição a material biológico, ou grave, fatal, crianças e
adolescentes)
• Acidente por Animais Peçonhentos
• Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
• Doença de Chagas Aguda • Doença de Creutzfeldt-Jacob • Doença invasiva por
Haemophilus influenzae
• Doença Meningocócica, outras Meningites
• Atendimento Anti-rábico humano
• Botulismo
• Caxumba
• Cólera
• Coqueluche
• Dengue (casos e óbitos)
• Diarréia*
• Difteria
Continua....
Em vermelho estão as doenças de notificação em MG
Em azul novas doenças/agravos inseridos nessa portaria
• Doença Meningocócica, outras Meningites
• Doenças Ocupacionais
• Doenças com suspeita de
disseminação intencional (antraz, tularemia, varíola)
• Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
(Arenavírus, Ebola, Marburg, Lassa, Febre purpúrica brasileira)
• Esquistossomose
• Evento de saúde pública que se constitua ameaça a Saúde
Pública (Art.2º)
• Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação
• HIV/AIDS: Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou Síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS)
• Infecção pelo HIV em gestantes,
parturiente ou puérpera e crianças expostas ao risco de transmissão vertical pelo HIV
Lista de Doenças de Notificação Compulsória
Portaria do MS nº 1271, de 06 junho de 2014.
• Febre Amarela
• Febre Chikunguniya
• Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses
• Febre Maculosa e outras Riquetisioses
• Febre Tifóide • Hanseníase • Hantavirose
Hepatites virais (A,B,C,D,E)
transmissão vertical pelo HIV
• Infecção pelo HIV
• Influenza humana por novo subtipo viral
• Intoxicações exógenas (por
substancias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
• Leishmaniose Tegumentar Americana
• Leishmaniose Visceral • Leptospirose
• Malária
• Óbito: materno e infantil
• Peste
• Poliomielite por poliovírus selvagem
• Sífilis adquirida • Sífilis Congênita
• Sífilis em Gestante
• Síndrome do corrimento uretral masculino
• Síndrome Respiratória
Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória
Portaria do MS nº 1271, de 06 junho de 2014.
• Poliomielite por poliovírus selvagem • Poxivírus
• Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
• Raiva Humana • Rubéola
• Síndrome da Rubéola Congênita
• Sarampo
• Síndrome Hemolítico Urêmica
Aguda Grave (Coronavírus) • Tétano (acidental e neonatal)
• Tularemia
• Tuberculose
• Varicela (caso grave internado ou óbito)
• Violência doméstica e/ou outras violências
• Violência sexual e tentativa de suicídio
Acidentes de trabalho e
Acidentes de trabalho e DDoenças ocupacionaisoenças ocupacionais
Acidente com material
biológico
Acidente de trabalho com
mutilações Câncer relacionado ao trabalho Dermatoses ocupacionais DORT mutilações Acidente de trabalho em crianças ou adolescentes
Acidente de trabalho fatal
Perda Auditiva Induzida por
Ruído _ PAIR
Pneumoconioses relacionadas
ao trabalho
Transtornos mentais
relacionados ao trabalho
Fluxo das informações no
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO:
SINAN
Local SMS SRS SES SVS/MS
LOCAL – MUNICIPAL – REGIONAL – ESTADUAL - FEDERAL
HOSPITAIS
CONSULTÓRIOS LABORATORIOS UBS
PSF
UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO AMBULTORIOS
CLINICAS, HEMOCENTROS
Conclusão
Conclusão
Permite o conhecimento dos determinantes e
das causas dos problemas de saúde
Rompe a cadeia de transmissão
Rompe a cadeia de transmissão
Reduz a disseminação de doenças
Facilita a avaliação dos programas
Fundamenta as ações de planejamento e
Para refletir...
Um hospital geral possui 250 leitos distribuídos da seguinte forma: 30 leitos de UTI neonatal, pediátrico e adulto; 20 de neurocirurgia, 30 de cirurgia geral, 30 de ortopedia, 20 de unidade coronariana, 60 clínica médica, 10 de queimados, 20 de coronariana, 60 clínica médica, 10 de queimados, 20 de obstetrícia, 30 de pediatria, Unidade de Pronto Socorro e Ambulatório de Especialidades.
- O Núcleo de Vigilância Epidemiológica tem apenas 04 técnicos. - Como você, fazendo parte desse núcleo faria a vigilância epidemiológica desse hospital?
Núcleo de Vigilância Epidemiológica
Núcleo de Vigilância Epidemiológica
NUVE
NUVE
Ramais: 5572 ou 5865 Horário de Horário de funcionamento: 07.00-12.00 13.00-16.00Plantão: ligar PABX
Referências
Referências
ALVANHAN, RAM et al. Vigilância epidemiológica. In: ANDRADE, SM; SOARES, DA; CORDONI JÚNIOR, L. Bases da Saúde Coletiva. Londrina: UEL, 2001.211-229.p.p. 267.
COHEN, DD; FRANÇA JÚNIOR, I. A vigilância epidemiológica na COHEN, DD; FRANÇA JÚNIOR, I. A vigilância epidemiológica na Unidade Básica de Saúde. In: SCRAIBER, LB; NEMES, MIB; MENDES-GONÇALVES, RB. Saúde do adulto: programas e ações na Unidade Básica. São Paulo: HUCITEC, 2000.209-221p.p.290.
Brasil, Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 2014.