PRONATEC
Oportunidades para expansão
dos negócios para além do ensino
superior
Criação, finalidades, instrumentos e metas
PRONATEC : criado pela Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011 com a finalidade de expandir a educação profissional e tecnológica por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira. Tem como finalidades , dentre outras:
Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio;
Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica;
Estimular a articulação entre a política de educação profissional e tecnológica e as políticas de geração de trabalho, emprego e renda A Lei determinou a criação do Conselho Deliberativo de Formação e
Qualificação Profissional, composto pelos Ministérios da Educação, da Fazenda, do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Ciência, Tecnologia e Inovação. e
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Para cumprir seus objetivos, o PRONATEC trabalha através de:
1. Expansão da Rede Federal Institutos Federais em
Universidades Federais em 2002, 2010 e 2014
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Apoiar as redes estaduais de educação profissional visando:
construir, ampliar e reformar escolas;
mobiliar, equipar e instalar laboratórios;
formar técnicos, professores e gestores em cursos de
formação pedagógica e pós-graduação.
Brasil
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Expansão da oferta de vagas de educação profissional na
modalidade a distância;
Ações Iniciadas em 2013:
Participação dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
Financiamento de cursos de Formação Inicial e
Continuada;
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Acordo de Gratuidade do Sistema S
Aplicação de dois terços da receita líquida na oferta de vagas
gratuitas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada, para
estudantes de baixa renda ou trabalhadores
Aumento da carga horária dos cursos de formação inicial para o mínimo de 160 horas
Criação, finalidades, instrumentos e metas
FIES Técnico e Empresa
FIES TÉCNICO FIES EMPRESA
Quem contrata
O Estudante
A Empresa
Financiamento
18 meses de carência
Carência de 6 meses e
amortização de 30 a 42 meses
Taxa juros
3,4% a/a
3,4% a/a
Forma
pagamento
3 vezes o tempo do
curso + 12 meses
Emissão de CFT-E (Certificado
Financeiro do Tesouro – Série E)
Ofertantes
Serviços Nacionais de Aprendizagem e
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Bolsa-Formação (Cursos Técnicos
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Bolsa-Formação – Novas Modalidades de Oferta
Técnico Subsequente: oferta de cursos técnicos na forma
subsequente para egressos do ensino médio.
Ofertas pelas redes públicas (federal e estaduais) e
serviços nacionais de aprendizagem
Incorporação de instituições privadas, devidamente
habilitadas, à rede ofertante.
Processo de seleção unificada, utilizando resultados do
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Técnico Integrado: oferta de cursos técnicos nas formas
integrada e concomitante na modalidade EJA – Educação
de Jovens e Adultos.
Criação, finalidades, instrumentos e metas
Instituições privadas de ensino superior:
Habilitação: Índice Geral de Cursos Avaliados da
Instituição (IGC) igual ou superior a três,
Atuação: cursos técnicos subsequentes correlatos aos
cursos superiores da instituição, que possuam CPC
igual ou superior a 3.
Instituições privadas de ensino técnico:
Habilitação: avaliação in loco realizada por comissão
de habilitação de Instituto Federal,
Atuação: cursos técnicos subsequentes autorizados
Criação, finalidades, instrumentos e metas
10,622 10,558 30,980 27,060 23,584 30,039 83,465 119.082Jan Fev Mar Abr
Evolução Mensal de Matrículas
2012 2013
Regras de Operação
1. Requisito de Acesso
a. Habilitação automática pelos indicadores de qualidade;
b. Adesão formal e voluntária à Bolsa Formação, e
c. Adesão aos Edital do Sisutec: mantém-se nesta etapa se mantidos
os IGC’s maior que 3 ou, excepcionalmente o CPC satisfatório para
cursos de tecnologia ou engenharia.
Q&A:
I.
IES recem credenciados não podem fazer adesão, porque não
possuem CPC ;
II. CPC’s recuperados após o ciclo avaliativo, independente de novo
CC mais elevado: nova adesão deve ser feita ao sistema;
Regras de Operação
2. Edital de Adesão ao SISUTEC
a) adesão voluntária à Bolsa formação;
b) curso correlato na unidade ofertante: necessário manter atualizados os endereços no e-Mec, bem como a relação de cursos ofertados em cada
campus. Muitas eliminações de propostas válidas ocorrem porque o cadastro está desatualizado;
c) Proposta de Oferta
I. limites de oferta por unidade: 50% das entradas no último CENSO; II. limite de 200 vagas;
III. Carga horária EAD: até 20% da carga horária do catálogo; IV. Valor hora-aluno, e
V. Requisito de idade mínima de alunos em determinados cursos.
Q&A
I. Deve haver um único código para endereços diferentes na mesma rua: dois endereços não podem ter o mesmo código;
II. Não há como contabilizar vagas do ano anterior antes da divulgação do CENSO;
Regras de Operação
IV. CPC menor na mesma cidade aprovado, CPC maior não: pode ocorrer e sempre estará dependente das médias de preço e tetos de CPC por eixo ou por região;
V. Cursos tecnológicos sem ENADE, com conceitos por visita in loco e possuem apenas CC. Nunca estão previstos nos Editais: SETEC acha simpática a idéia mas na hora do ranqueamento as instituições que possuem CPC entram e as com CC ficam com o resto (CC é discreto, CPC não, CC entra 3 ou 4?) Só em cidades onde não há CPC, vence quem tem CC. Não haverá mudança, e
VI. Carga horária imputada não deve incluir a carga de reprovação dos alunos. Embora o sistema não permita a inclusão da reprovação, a IES não pode cobrar do aluno a dependência, reforço ou repetência. Ela deve elaborar um mecanismo para atender ao aluno repetente
Regras de Operação
3.
Critérios de Aprovação
a) Critérios de eliminação:
I.
ausência de dados no último Censo;
II. falta de CND;
III. Estar sob Supervisãoda SERES;
IV. Estar sob Supervisão do FNDE, e
V. Valor hora aula discrepante (acima de 170% da média dos
valores propostos para todos os cursos).
* A hora aluno média do último Edital foi R$ 11,98 , tendo sido
registrado valores de R$20 e até R$ 70,00;
* São eliminadas propostas com valores acima dos limites
estabelecidos por eixo tecnológico, por região e turno, embora
existam existam eixos que demandem mais infra-estrutura.
Regras de Operação
b) Método de determinação dos preços por eixo e turno: I. As vagas são divididas em 3 lotes:
• 70% para as IES particulares e, dentro disto, 85% para as realmente particulares • 15% para o Sistema S, e
• 29% para as Escolas Técnicas de Nível Médio
II. Em cada lote, as vagas são subdivididas em turnos, de modo a se levar em consideração a capacidade ociosa:
• 30% para o turno da Manhã; • 30% para o turno da Tarde, e • 40% para o turno Noturno.
III. As propostas então são alocadas em suas 5 regiões de origem: SE, NE etc (não são usadas para comparação as mezo ou micro regiões);
IV. Brasil é divido em 15 classes (3 lotes em 5 Regiões). E depois 45 classes (15 classes com 3 turnos);
V. Para cada região, por eixo e por classe, é construída uma curva normal com os preços propostos, sendo eliminados os valores 20% superiores da curva;
VI. Desta forma define-se o Teto do Eixo, e
Regras de Operação
4. Ordem de Classificação
a) 30% das vagas para NE e Norte; b) Priorizada a Interiorização;
c) Necessårio garantir que todos os município tenham vagas aprovadas; d) Isto pode não ocorrer porque um concorrente único é desabilitado; e) Priorização:
I. Instituições Federais;
II. Escolas Técnicas de Nível Médio, e III. IES particulares
f) Critérios de Classificação
I. Para as IES: CPC contínuo ou curso correlato e valor hora-aluno (valor mais baixo como critério de desempate), e
II. ITNM : valor hora aluno. g) Homologação das vagas aprovadas
IES precisam garantir que as vagas homologadas sejam preenchidas e não devem “desistir” da oferta, quando então haverá efeitos sobre o aluno.
Regras de Operação
Q&A
Vagas aprovadas podem ser suprimidas durante o período de recursos: novos CPC’s são inseridos, , códigos errados corrigidos, CND’s são atualizados, códigos de cursos são corrigidos etc. O sistema é recalculado e realoca as vagas.
5. Matrículas no SISUTEC
a) Gestão das matrículas; b) Acesso atraves do SISTEC; c) 1a. e 2a. chamada, e
d) Matrículas on line com prazo estendido para 10 dias.
6. Registro de Frequência
a) Pagamento condicionado ao registro e confirmação do Aluno: garante consistência ao Programa, pois impede pagamento sem contraprestação de serviço;
b) IES registra frequência do mês anterior até dia 10 do mês seguinte; c) Estudantes possuem até o dia 25 de cada mês para pagamento, e d) Cálculo das mensalidades é feito com base nestas informações.
Regras de Operação
7. Matrículas no SISUTEC
a) Sistema de gestão das matrículas e das freqüências; b) Acesso a partir do SISTEC;
c) 1a. e 2a. chamadas, e
d) Matrículas on line com prazo estendido para 10 dias.
8. Registro de Frequência
a) Pagamento condicionado ao registro e confirmação do Aluno: garante consistência ao Programa, pois impede pagamento sem contraprestação de serviço;
b) IES registra frequência do mês anterior até dia 10 do mês seguinte : pagamento em D+ 40;
c) Estudantes possuem até o dia 25 de cada mês para confirmação, e d) Cálculo das mensalidades é feito com base nestas informações.
Regras de Operação
Q&A
a) Revisão da carga horária de radiologia e enfermagem (carga do catálogo + 50% de estágio, este último não coberto pelo PRONATEC) em razão dos estágios, o que impede o exercício profissional dos concluintes com
registro nos Conselhos profissionais.
i. As vagas estão ficando ociosas. SETEC alega que este é um problema político que terá que ser tratado pelo MEC;
ii. Deverá haver negociação para se saber quanto o MEC está disposto a financiar da carga horária excedente destes cursos;
iii. Quanto das cargas horárias poderão ser majoradas pelos Conselhos: não há resposta para o problema agora, e
iv. Assistência estudantil de R$2/aluno/hora (R$ 80,00/mes) ajuda a reduzir a evasão. Não está sendo oferecida por falta de recursos.
Regras de Operação
9. Emissão de Diploma:
a) O curso PRONATEC faz juz a Diploma e não a Certificado;
b) O antigo Cadastro Nacional de Cursos Técnicos foi sucedido pelo SISTEC, cuja missão original é centralizar as informações por curso de cada Aluno incluindo seu CPF;
c) Registro do Diploma do concluinte será feito no SISTEC;
d) Diplomas ganham um número de registro e passam a ter validade nacional ;
e) Com o registro ou o CPF do Aluno, será possível saber que curso foi feito, em que escola e quando foi concluído;
f) Os egressos do PRONATEC irão migrar automaticamente para o Portal Mais Emprego do Ministério do Trabalho;
g) A instituição que ministrou o curso deve emitir o Diploma em consonância com o que determina a Lei;
h) Portaria conjunta entre MEC e Conselho Nacional dos Conselhos
Estaduais de Educação será publicada de modo a pacificar este tema (não foi);
i) Não há necessidade de registro dos Diplomas nos conselhos profissionais;
Regras de Operação
j) Deve-se construir uma forma para que os Conselhos “enxerguem” estes registros;
k) Não é necessário publica-los no DOU;
l) Um mesmo Aluno não pode cursar /matricular-se no PRONATEC em duas IES: o sistema erra se permite. SETEC solicita subsídios;
m) Necessário dar acesso aos relatórios a gestores financeiros e acadêmicos;
n) A vaga será reaproveitada em caso de cancelamento em até 10 dias após o início do curso;
o) Alteração de data de início do curso: muita flexibilidade pode trazer problemas para o programa. O adiamento deve ser combinado com o Aluno e dentro do prazo previsto no Edital;
p) O princípio de PRONATEC é vaga e não turma, e
q) Alunos pagantes podem estudar em turmas PRONATEC e terão seu diploma registrado no SISTEC. Estas vagas podem ser
Resultados até 2013
Participação relativa de cada rede ofertante na Bolsa-Formação em 2013 9,59% 2,40% 5,20% 36,78% 5,30% 14,66% SENAI SENAC Rede Federal Rede Estadual SENAT SENAR Redes Privadas 26,07%
Resultados até 2013
1. Em 2013 foram realizadas 1,5 milhão de matrículas, das quais mais de 1,2 milhão em
cursos FIC e 291 mil em cursos técnicos de nível médio,;
2. Foram investimentos de R$ 2,7 bilhões, em mais de 3.200 municípios.
3. Entre as vagas ofertadas, os cursos que tiveram maior quantidade de matrículas em 2013 foram:
Resultados até 2013
Participação das redes ofertantes no SISUTEC 2013
Privadas 38% Públicas 28% Sistema S 34%