SEMINÁRIO
Legalização e reclassificação
de empreendimentos turísticos
e legalização de empresas
de animação turística
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 1
O Novo Regime Jurídico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos (RJET)
Tema: Emp. Turismo Habitação / TER
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 2
Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos
Diminuição das tipologias e separação entre TH e TER:
– Turismo de Habitação
– Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural . Casas de Campo
. Agro Turismo . Hotel Rural
Turismo de Aldeia – mínimo 5 casas, localizadas em aldeia ou freguesia, ou em aldeias ou
freguesias contíguas, desde que exploradas de forma integrada por uma única entidade.
O QUE MUDA?
Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos
Capacidade Máxima permitida: 15 quartos em todas as tipologias
Mantém-se o carácter familiar em todas as tipologias - deixa de ser obrigatória a residência do proprietário da casa, ou entidade exploradora ou do seu representante, nos empreendimentos TER, durante o seu período de funcionamento.
O Turismo de Habitação passa a ser possível localizar-se em espaços rurais e
urbanos.
Dispensa de Requisitos (Art. 12º) por razões de:
-Relevante valor histórico, arquitectónico ou artístico dos imóveis - Antiguidade do imóvel, da sua traça e dos materiais utilizados
- Imóveis possuidores de importantes eventos históricos, culturais ou científicos
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 4
Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos
Obrigatoriedade da existência de uma área de recepção e atendimento a hóspedes, devidamente identificada…
Área mínima exigida das salas privativas nas unidades de alojamento passa de 12 m2 para 10 m2.
Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem fornecer directamente aos seus utentes, a estabelecimentos de comércio a retalho ou a estabelecimentos de restauração ou de bebidas pequenas quantidades de produtos primários, transformados ou não, nos termos da legislação nacional que estabelece e regulamenta derrogações aos regulamentos comunitários relativos à higiene dos géneros alimentícios.
O QUE MUDA?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 5
Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos
Nos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural é
permitida a comercialização de produtos artesanais e gastronómicos
produzidos no próprio empreendimento ou na região em que se insere.
Os Hotéis Rurais passam a ter classificação, nas categorias de 3 a 5 estrelas.
O QUE MUDA?
Empreendimentos Turísticos
Empreendimentos de Turismo de Habitação •Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural (Port. 937/2008 de 20 Agosto)
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 7
TER – RJET ART. 17
Empreendimentos de Turismo de HabitaçãoSão empreendimentos de turismo de habitação os estabelecimentos de natureza familiar instalados em imóveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitectónico, histórico ou artístico, sejam representativos de uma determinada época, nomeadamente palácios e solares, podendo localizar -se em espaços rurais ou urbanos.
Numero máximo de unidades de alojamento destinadas ao turismo é de 15.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 8
TER – RJET ART. 18
Empreendimentos de Turismo no espaço ruralIntegram-se nos locais onde se situam de modo a perservar, recuperar e valorizar o património arquitéctonico, histórico, natural e paisagistico das respectivas regiões, através da recuperação de construções existentes, desde que seja assegurado que esta respeita a traça arquitectónica da construção existente.
TER – RJET ART. 18
Empreendimentos de Turismo no espaço ruralSão CASAS DE CAMPO os imoveis situados em aldeias e espaços rurais que se integrem, pela sua traça, materiais de construção e demais caracteristicas, na arquitectura tipica local;
Quando se situam em aldeias e sejam exploradas de uma forma integrada, por uma única entidade, são considerados TURISMO DE ALDEIA.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 10
TER – RJET ART. 18
Empreendimentos de Turismo no espaço ruralSão Agro-turismo os imóveis situados em explorações agrícolas que permitam aos hóspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade agrícola, ou a participação nos trabalhos aí desenvolvidos de acordo com as regras definidas pelo responsavel;
Nesta modalidades de ETTER o numero maximo de unidades é de 15.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 11
TER – RJET ART. 27
Alvará de Licença ou admissão de
Comunicação prévia
No caso dos (...) empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural, com excepção dos hotéis rurais, a câmara municipal, juntamente com a emissão do alvará de licença ou a admissão da comunicação prévia para a realização de obras de edificação, fixa a capacidade máxima e atribui a classificação de acordo com o projecto apresentado.
.
TER – RJET ART. 36
Processo de Classificação1 - (...) presidente da câmara municipal, no caso dos parques de campismo, dos empreendimentos de turismo de habitação e dos Emp. de turismo no espaço rural, determina a realização de uma auditoria de classificação do empreendimento turístico no prazo de dois meses a contar da data da
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 13
TER – RJET ART. 36
Processo de Classificação
2. A auditoria de classificação é realizada directamente pelo Turismo de Portugal, I. P., ou pela câmara municipal, consoante os casos, ou por entidade acreditada para o efeito, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área do turismo
.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 14
TER – RJET ART. 36
Processo de Classificação
3. Após a realização da auditoria, o Turismo de Portugal, I. P., ou o presidente da câmara municipal, consoante os casos, fixa a classificação do empreendimento turístico e atribui a correspondente placa identificativa
.
TER – RJET ART. 36
Processo de Classificação5. No caso (....) dos empreendimentos de turismo de habitação e dos empreendimentos de turismo no espaço rural, com excepção dos hotéis rurais, a classificação pode ser confirmada juntamente com a autorização de utilização para fins turísticos quando tenha sido realizada vistoria nos termos do artigo 64.º do regime jurídico da urbanização e da edificação.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 16
TER – RJET
PORTARIA Nº 937/2008 DE 20 DE AGOSTO
(AO PORMENOR)
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 17
Art. 2
Empreendimentos de Turismo de Habitação
1 — São empreendimentos de turismo de habitação os estabelecimentos de natureza familiar instalados em imóveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitectónico, histórico ou artístico, sejam representativos de uma determinada época, nomeadamente palácios e solares,podendo localizar -se em espaços rurais ou urbanos.
Empreendimentos de Turismo de Habitação
2 — A natureza familiar é caracterizada pela
residência do proprietário ou entidade
exploradora ou do seu representante nos empreendimentos de turismo de habitação
durante o período de funcionamento..
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 19 Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural
1 — São empreendimentos de turismo no espaço rural os estabelecimentos que se destinam a prestar, em espaços rurais, serviços de alojamento a turistas, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de instalações, estruturas, equipamentos e serviços complementares, tendo em vista a oferta de um produto turístico completo e diversificado no espaço rural.
Art. 3
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 20 Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural
2 — Os proprietários ou entidades exploradoras dos empreendimentos de turismo no espaço rural, bem como os seus representantes,podem ou não residir no empreendimento durante o respectivo período de funcionamento
Art. 3
Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural
3 — Os empreendimentos de turismo no
espaço rural classificam -se nos seguintes
grupos:
a) Casas de campo;
b) Agro -turismo;
c) Hotéis rurais
.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 22
Art. 4º
ESPAÇO RURAL., como se define ?
1. Áreas com ligação tradicional e significativa à agricultura ou ambiente e paisagem de caráter vincadamente rural;
.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 23
Art. 4º
ESPAÇO RURAL., como se define ?.
2 — A classificação como empreendimento de turismo no espaço rural atenderá ao enquadramento paisagístico, às amenidades rurais envolventes, à qualidade ambiental e à valorização de produtos e serviços produzidos na zona onde o empreendimento se localize.
.
Art. 4º
ESPAÇO RURAL., como se define ?3 — Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, os órgãos municipais competentes podem solicitar parecer à direcção regional de economia respectiva sobre o uso e tipologia do empreendimento e à Direcção -Geral da Agricultura e Desenvolvimento
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 25
Port. 937/2008 de 20.08
AS NOVAS DEFINIÇÕES
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 26 CASAS DE CAMPO
“... os imóveis situados em aldeias e espaços
rurais que prestem serviços de alojamento a
turistas e se integrem, pela sua traça, materiais de
construção
e
demais
características,
na
arquitectura típica local”
.
Art. 5º
Art. 6º
TURISMO DE ALDEIA“Quando cinco ou mais casas de campo situadas na mesma aldeia ou freguesia, ou em aldeias ou freguesias contíguas sejam exploradas de uma forma integrada por uma única entidade, podem usar a designação de turismo de aldeia, sem prejuízo de a propriedade das mesmas pertencer a mais
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 28
Art. 7º
AGRO-TURISMO
“São empreendimentos de agro -turismo os imóveis situados em explorações agrícolas que prestem serviços de alojamento a turistas e permitam aos hóspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade agrícola, ou a participação nos trabalhos aí desenvolvidos, de acordo com as regras estabelecidas pelo seu responsável.”
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 29
Art. 8º
HOTEL RURAL
São hotéis rurais os hotéis situados em espaços rurais que, pela sua traça arquitectónica e materiais de construção, respeitem as características dominantes da região onde estão implantados, podendo instalar -se em edifícios novos que ocupem a totalidade de um edifício ou integrem uma entidade arquitectónica única e respeitem as mesmas características.
Art. 9º
ACTIVIDADES PARA ALÉM DO
ALOJAMENTO
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 31
Art. 9º
ACTIVIDADES COMPLEMENTARES
1.”... exercer actividades de animação que se destinem exclusivamente à ocupação de tempos livres dos seus utentes e contribuam para a divulgação das características, produtos e tradições das regiões em que os mesmos se situam”
As actividades referenciadas tem de ser em exclusivo para os clientes da unidade, sob pena da obrigatoriedade de licenciar-se como empresa de animação turistica.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 32 REQUISITOS GERAIS DE INSTALAÇÃO
.
Port. 937/2008 de 20.08
Art. 10º
REQUISITOS GERAIS DE INSTALAÇÃO1. Osprevistos no artigo 5.º do Decreto -lei n.º 39/2008, de 7 de Março
2. As Instalações, máquinas e todo o equipamento necessário para o funcionamento do ET, deve efectuar-se de modo a que não se produzam ruidos, vibrações, fumos ou cheiros que afectem o normal funcionamento e comodidade dos hospedes.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 34
Art. 10º
REQUISITOS GERAIS DE INSTALAÇÃO
3 - Os factores perturbadores ou ruidosos que decorram do exercício normal, corrente e regular das actividades próprias das explorações agrícolas não são considerados para os efeitos previstos no número anterior, devendo, no entanto, sempre que possível, ser minimizado o seu efeito.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 35
Art. 10º
REQUISITOS GERAIS DE INSTALAÇÃO
4- Podem integrar -se num edifício ou num conjunto de edifícios, com excepção dos hotéis rurais que forem construídos de raiz, cujas unidades de alojamento devem estar situadas num único edifício ou em edifícios integrados numa entidade arquitectónica única.
Art. 10º
REQUISITOS GERAIS DE INSTALAÇÃO5 - Nos casos em que as unidades de alojamento se situem em vários edifícios, estes deverão estar claramente identificados como fazendo parte integrante do empreendimento..
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 37
Art. 11º
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS
a) Sistema de iluminação e água corrente e fria; b) Existir reservatórios quando o sistema de abastimento é privado;
c) Sistema e equipamentos de segurança contra-incêndios, conforme legislação aplicável;
d) Sistema de climatização adequado;
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 38
Art. 11º
EQUIPAMENTOS E INFRA-ESTRUTURAS
e) Zona de Arrumos separada das zonas dos hóspedes;
f) Sistema de armazenagem de lixos, quando não exista recolha pública;
g) Equipamento de SOS; h) Área de estacionamento
I) Telefone fixo ou móvel de ligação ao exterior;
Art. 12º
DISPENSA DE REQUISITOSConsidera-se, para o efeito, que possuem relevante valor arquitectónico ou artístico os imóveis característicosda região que:
a) Em razão da sua antiguidade, da sua traça e dos materiais utilizados traduzam significativamente a arquitectura erudita ou tradicional;
b) Sejam manifestações singulares de diferentes estilos arquitectónicos, reconhecidos e tipificados como tal no âmbito da história da arquitectura.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 40
Art. 12º
DISPENSA DE REQUISITOS
2- Considera -se que possuem relevante valor histórico ou cultural os imóveis que, independentemente do seu estilo arquitectónico, tenham sido testemunho de importantes eventos históricos, culturais ou científicos ou possuam, em razão da sua natureza, interesse etnológico ou arqueológico.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 41
Art. 13º
ZONAS COMUNS
1. Deve existir uma área derecepção e atendimentoa hóspedes, devidamente identificada e destinada a prestar os seguintes serviços:
a) Registo de entradas e saidas; b) Reservas;
c) Recepção, guarda e entrega de msg para hóspedes d) Informação sobre serviços disponibilizados;
Art. 13º
ZONAS COMUNS2. Nas casas de campo os serviços previstos no número anterior podem ser prestados num escritório de atendimento situado na freguesia onde os estabelecimentos se situem.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 43
Art. 13º
ZONAS COMUNS
3. O edifício principal dos empreendimentos de turismode habitação deve dispor de uma sala de estar destinada aos hóspedes que pode ser a
destinada ao uso do proprietário ou seu
representante, quando ali residente.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 44
Art. 14º
UNIDADES DE ALOJAMENTO
1. Turismo de habitação e de turismo no espaço rural sãoquartos ou suites e devem dispor, no mínimo, de cama, mesa de cabeceira ou solução de apoio equivalente, espelho, armário, iluminação de cabeceira e tomada eléctrica.
Art. 14º
UNIDADES DE ALOJAMENTO2 — Nos empreendimentos de agro -turismo as
unidades de alojamento podem ainda ser
edifícios autónomos nos termos previstos no n.º 3 do artigo 24.º do presentediploma..
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 46
Art. 14º
UNIDADES DE ALOJAMENTO
3 — Quando as unidades de alojamento dos empreendimentos de turismo de habitação ou de turismo no espaço rural dispuserem de salas privativas, a área mínima exigida para as mesmas é de 10 m2.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 47
Art. 15º
COZINHAS
1-As cozinhas ou pequenas cozinhas (kitchenettes) dos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural devem estar equipadas, no mínimo, com frigorífico, fogão, placa ou microondas, lava -loiça, dispositivo para absorver fumos e cheiros e armários para víveres e utensílios
Art. 15º
COZINHAS2-As cozinhas dos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural destinadas a confeccionar refeições para os hóspedes nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 18.º podem ser as destinadas ao uso do proprietário do empreendimento ou seu representante, quando ali residente
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 49
Art. 15º
COZINHAS
3-Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem fornecer directamente aos seus utentes, a estabelecimentos de comércio a retalho ou a estabelecimentos de restauração ou de bebidas pequenas quantidades de produtos primários, transformados ou não, nos termos da legislação nacional que estabelece e regulamenta derrogações aos regulamentos comunitários relativos à higiene dos géneros alimentícios.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 50
Art. 16º
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
1 — As instalações sanitárias afectas ou integradas em unidades de alojamento devem dispor, no mínimo, de sanita,duche ou banheira, lavatório, espelho, ponto de luz, tomada de corrente eléctrica e de água corrente quente e fria.
2 — As instalações sanitárias afectas ou integradas em unidades de alojamento devem ainda estar equipadas, no mínimo, com sabonete ou gel de banho.
Port. 937/2008 de 20.08
REQUISITOS FUNCIONAMENTOVila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 52
Art. 17º
INFORMAÇÕES
Devem disponibilizar aos hóspedes informação escrita, em português e em pelo menos outra língua oficial da união europeia, sobre:
a) Serviços do Emprendimentos; b) Areas reservadas;
c) Produtos comercializados;
d) Actividades agro-turisticas e respectivas condições no AT e) Patrimonio da envolvente;
f) Serviços médicos e farmacias;
g) Meios de transporte e vias de acessos aos mesmos;
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 53
Art. 18º
SERVIÇO DE REFEIÇÕES
1. Nos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural é obrigatório o serviço de pequeno -almoço;
Art. 18º
SERVIÇO DE REFEIÇÕES2 — Devem ainda ser disponibilizados almoços e jantares, mediante solicitação prévia, sempre que não exista estabelecimento de restauração a menos de 5 km, excepto quando se trate de casas de campo não habitadas peloproprietário, explorador ou seu representante.;
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 55
Art. 18º
SERVIÇO DE REFEIÇÕES
3-As refeições servidas nos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural devem corresponder à tradição da cozinha portuguesa e utilizar, na medida do possível, produtos da região ou da exploração agrícola do empreendimento.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 56
Art. 19º
COMERCIALIZAÇÃO
Nos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural é permitida a comercialização de produtos artesanais e gastronómicos produzidos no próprio empreendimento ou na região em que se insere.
Art. 20º
PREÇO DIÁRIONo preço diário do alojamento está incluído, obrigatoriamente, o pequeno -almoço, o serviço de arrumação e limpeza e o consumo ilimitado de água e de electricidade, desde que inerente aos serviços próprios do empreendimento.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 58
Art. 21º
ARRUMAÇÃO E LIMPEZA
1 — Nos empreendimentos de turismo de habitação e de turismo no espaço rural, as instalações e os equipamentos devem ser mantidos em boas condições de higiene, limpeza e funcionamento.
2 — As unidades de alojamento devem ser arrumadas e limpas diariamente.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 59
Art. 21º
ARRUMAÇÃO E LIMPEZA
3 — As roupas de cama e as toalhas das casas de banho das unidades de alojamento devem ser substituídas:
a) Pelo menos duas vezes por semana; b) Sempre que o hóspede o solicite; c) Sempre que haja mudança de hóspede.
Port. 937/2008 de 20.08
REQUISITOS ESPECIFICOS DE INSTALAÇÃO EMPREENDIMENTOS DE TURISMO DE HABITAÇÃOVila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 61
Art. 22º
UNIDADES DE ALOJAMENTO
1. Todas as unidades de alojamento devem
estar dotadas de Instalações sanitárias
privadas.
2. Podem ser instaladas unidades de alojamento fora do edifício principal, em edifícios contíguos ou próximos daquele e que com ele se harmonizem do ponto de vista arquitectónico e da qualidade das instalações e equipamentos, quando pelo menos duas dessas unidades se situem naquele edifício.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 62
Art. 22º
UNIDADES DE ALOJAMENTO
3. Nas situações previstas no número anterior as unidades de alojamento podem, até ao limite de três, integrar-se num edifício autónomo e dispor, no mínimo, de sala privativa, pequena cozinha (kitchenette) e de uma instalação sanitária por cada unidade de alojamento
4 — A área mínima dos quartos individuais é de 10 m2 e a dos quartos duplos de 12 m2.
Port. 937/2008 de 20.08
REQUISITOS ESPECIFICOS DE INSTALAÇÃOEMPREENDIMENTOS DE TURISMO NO ESPAÇO RURAL
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 64
Art. 23º
CASAS DE CAMPO
1— Nas casas de campo deve existir, pelo menos, uma instalação sanitária para cada três quartos.
2 — Nas casas de campo a área mínima dos quartos individuais é de 7 m2 e a dos quartos duplos de 9 m2.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 65
Art. 24º
AGRO-TURISMO
1 — Nos empreendimentos de agro -turismo deve existir, pelo menos, uma instalação sanitária por cada duas unidades de alojamento.
2 — Podem ser instaladas unidades de alojamento fora do edifício principal, em edifícios contíguos ou próximos daquele e que com ele se harmonizem do ponto de vista arquitectónico e da qualidade das instalações e equipamentos.
.
Art. 24º
AGRO-TURISMO3 — As unidades de alojamento previstas no número anterior podem integrar até ao limite de três quartos e devem dispor, no mínimo, de sala privativa com ou sem cozinha ou pequena cozinha (kitchenette), de uma instalação sanitária quando disponha de um ou dois quartos e de duas instalações sanitárias quando disponha de três quartos.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 67
Art. 25º
HOTEIS RURAIS
1. Devem cumprir os requisitos comuns aos empreendimentos de turismo no espaço rural e classificam -se nas categorias de 3 a 5 estrelas de acordo com o disposto na portaria 327/2008... na alínea a) do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, devendo também observar os requisitos nela previstos.
.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 68
Art. 25º
HOTEIS RURAIS
2.Os hotéis rurais devem ainda dispor de instalações, equipamentos e, pelo menos, de uma unidade de alojamento que permitam a sua utilização por utentes com mobilidade condicionada.
Classificam-se de 3 a 5 Estrelas pelo Turismo de Portugal
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 70 P. É obrigatória a residência do proprietário destes empreendimentos durante o período de exploração ?
.
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 71
R. Os empreendimentos de turismo de
habitação são caracterizados pela suanatureza familiar, sendo por isso obrigatória a residência no empreendimento do proprietário, da entidade exploradora ou do seu representante legal, durante o período de funcionamento. Nos empreendimentos de turismo no espaço rural este requisito não é obrigatório (cf. artigos 2º e 3º da Portaria 937/2008, de 20 de Agosto).
FAQ
´
S
P. É possível a venda de alimentos produzidos no empreendimento,
directamente aos clientes ou cozinhados?
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 73
R. A lei prevê a possibilidade da prestação deste
serviço nos empreendimentos de turismo no
espaço rural, ao abrigo da legislação nacional que derroga os regulamentos comunitários relativos à higiene dos géneros alimentícios (cf. artigo 15º, n.º3, da Portaria 937/2008, de 20 de Agosto).
FAQ
´
S
FAQ
´
S
FAQ
´
S
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 74
P. Quem classifica e fixa a capacidade dos empreendimentos de turismo de habitação e turismo no espaço rural ?
.
FAQ
´
S
R.O Presidente do Câmara (cf. Art. 27 e art. 36 do Dec. Lei 228/2009 de 14 de Setembro)
.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 76
P. A classificação é definitiva e vitalicia ?
.
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 77
R. Não. É revista de 4 em 4 anos, ou a pedido do
interessado sempre que alterados os
pressupostos que determimaram a respectiva atribuição ( cf art. 38).
.
FAQ
´
S
P. Qual ou quais as Portarias que regulamentam a instalação dos Hoteis Rurais ?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 79
R. Portaria 937/2008 de 20.8 e Portaria 327/2008 de 28 de Abril;
.
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 80
P. Onde pode ser adquiridas as placas de
identificação de classificação deste tipo de empreendimentos ?
.
FAQ
´
S
R. Podem ser adquiridas no Turismo de
Portugal.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 82
P. Um estabelecimento de TH ou TER pode pedir a classificação de Turismo de Natureza ?
FAQ
´
S
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 83
R. Sim, os ET´s podem pedir esta classificação conforme ponto 3) do art. 20 do Dec. Lei 228/2009 de 14 de Setembro e respectiva Portaria.
FAQ
´
S
Nuno Rodrigues Mestreempatrimónioeturismo
nrturismo@hotmail.com
919168398
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 1
O Novo Regime Jurídico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos (RJET)
Tema:
ALOJAMENTO LOCAL
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 2
O RJET
Empreendimentos Turísticos:
“Estabelecimentos que se destinam a prestar serviços
de alojamento, mediante remuneração, dispondo, para o seu funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e serviços complementares.”
( artigo 2º, nº1, Dec- lei 39/2008 de 7 de Março alterado pelo Dec. Lei 228/2009 de 14 de Setembro)
Exclusões:(artigo 2º, nº2, do Dec. Lei nº 39/2008)
a) As instalações ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar alojamento, sejam explorados sem intuito lucrativo ou para fins exclusivamente de solidariedade social e cuja frequência seja restrita a grupos limitados;
b) As instalações ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar alojamento temporário com fins lucrativos, revistam natureza de alojamento local.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 4
Ordenamento do novo RJET
•Empreendimentos Turísticos (ET)
•Estabelecimentos Hoteleiros ( Hoteis, Hoteis Apartamento e Pousadas) •Aldeamentos Turísticos
•Apartamentos Turísticos •Conjuntos Turísticos/Resorts
•Empreendimentos de Turismo de Habitação
•Empreendimentos de Turismo no Espaço Rural (Casas de Campo/AGT/ Hotel
Rural);
•Parques de Campismo e de Caravanismo
•Empreendimentos de Turismo da Natureza(novo modelo)
•Alojamento Local (AL)
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 5
ALOJAMENTO LOCAL
(um novo conceito de
legalidade !)
Qual a abrangência
desta modalidade de
alojamento ? Duvidas ?
E objectivos ?
Qual a abrangência
desta modalidade de
alojamento ? Dúvidas ?
E objectivos ?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 7
A quem se aplica este
regime ?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 8
- Aos despromovidos do
RJET das categorias
definidas no artigo 4º,
conforme nº3 art. 75
- A todos os imóveis que
possuam licença de
utilização e não tenham
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 10 TRANSIÇÃO REGIME ACTUAL
•ALOJAMENTO LOCAL (portaria 517/2008 de 25/06) Moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que, dispondo de autorização de utilização, prestem serviços de alojamento temporário, mediante remuneração, mas não reúnam
os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos.
Devem:
Respeitar requisitos mínimos de segurança e higiene Registar na câmara municipal da respectiva área.
Utilizar a classificação AL
Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 11
AL – Alojamento Local
A portaria 517/2008 de 25 de
Junho ao pormenor
AL – art. 3º
Registo
1 — Com excepção dos estabelecimentos instalados em imóveis construídos em momento anterior à entrada emvigor do Decreto -Lei n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951, o registo de estabelecimentos de alojamento local pressupõe a existência de autorização de utilização ou de
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AL – art. 3º
Registo
2 — O registo de estabelecimentos de alojamento local é efectuado mediante o preenchimento de
requerimento dirigido ao presidente da câmara
municipal, conforme modelo da portaria, que dela faz parte integrante, instruído com os seguintes documentos:
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AL – art. 3º
a) Documento comprovativo da legitimidade do requerente;
b) Termo de responsabilidade, passado por técnico
habilitado, em como as instalações eléctricas, de gás e termoacumuladores cumprem as normas legais em Vigor;
c) Planta do imóvel a indicar quais as unidades de
alojamento a afectar à actividade pretendida;
d) Caderneta predial urbana.
AL – art. 3º
Registo
3 — Quando o estabelecimento tenha capacidade para
50 ou mais pessoas, para além dos documentos referidos no número anterior, o requerimento deve ainda ser acompanhado de projecto de segurança contra riscos de incêndio, bem como termo de
responsabilidade do seu autor em como o sistema de segurança contra riscos de incêndio implementado se encontra de acordo com o projecto.
4 — O requerimento previsto no n.º 2, devidamente carimbado pela câmara municipal, constitui título válido
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 16
AL – art. 3º
Registo
5 — No prazo de 60 dias após a apresentação do requerimento a que se refere o número anterior, a câmara municipal poderá realizar uma vistoria para verificação do cumprimento dos requisitos necessários.
6 — Em caso de incumprimento, o registo é cancelado,devendo o interessado devolver o título previsto no n.º 4.
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AL – Vistoria
.
Nota.
1. Municipio deve criar uma comissão de vistorias para dar provimento ao disposto no art. 75 do RJET, onde obrigatoriamente deve ter um técnico superior de turismo;
2. No caso da vistoria para o AL a verificação faz-se conforme uma dascheck listanexas
.
AL – art. 3º
Registo / Notas
1. A validação do requerimento serve de titulo de abertura;
2. A vistoria não é obrigatória;
3. Projecto contra incêndio apenas para
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AL – art. 4º
Capacidade
1 — A capacidade dos estabelecimentos de alojamento local é determinada pelo correspondente número e tipo de camas (individuais ou duplas) fixas instaladas nas unidades de alojamento.
2 — Nas unidades de alojamento podem ser instaladas camas convertíveis desde que não excedam o número de camas fixas.
3 — Nas unidades de alojamento podem ser instaladas camas suplementares amovíveis.
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AL – art. 5º
Requisitos gerais
1 — Os estabelecimentos de alojamento local devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) Estar instalados em edifícios bem conservados no
exterior e no interior(nem tudo passa);
b) Estar ligados à rede pública de abastecimento de
água ou dotados de um sistema privativo de abastecimento de água com origem devidamente controlada;
AL – art. 5º
Requisitos gerais:c) Estar ligados à rede pública de esgotos ou dotados de fossas sépticas dimensionadas para a capacidade máxima do estabelecimento;
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AL – art. 5º
Requisitos gerais:
2 — As unidades de alojamento dos estabelecimentos de alojamento local devem:
a) Ter uma janela ou sacada com comunicação directa para o exterior que assegure as adequadas condições de ventilação e arejamento;
b) Estar dotadas de mobiliário, equipamento e utensílios adequados;
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 23
AL – art. 5º
Requisitos gerais:
c) Dispor de um sistema que permita vedar a entrada de luz exterior;
d) Dispor de portas equipadas com um sistema de segurança que assegure a privacidade dos utentes;
AL – art. 5º
Requisitos gerais:3 — Os estabelecimentos de alojamento local devem dispor, no mínimo, de uma instalação sanitária por cada três quartos, dotada de lavatório, retrete e banheira ou chuveiro.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 25
AL – art. 5º
Requisitos gerais:
5 — As entidades exploradoras devem prestar aos
utentes informação sobre as normas de
funcionamento dos estabelecimentos de alojamento local( aconselha-se tb manual IT)
6 — Relativamente aos estabelecimentos de alojamento local que assumam a tipologia de estabelecimentos de hospedagem, as câmaras municipais podem fixar requisitos de instalação e funcionamentopara além dos previstos na presente portaria.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 26
AL – art. 6º
Requisitos de higiene
1 — Os estabelecimentos de alojamento local devem reunir sempre condições de higiene e limpeza. 2 — Os serviços de arrumação e limpeza da unidade de alojamento, bem como a mudança de toalhas e de roupa de cama, devem ter lugar,no mínimo, uma vez por semana e sempre que exista uma alteração de utente. (Diferença para aliena a), nº2, Art 2º RJET)..
AL – art. 7º
Requisitos de segurança1 — Os estabelecimentos de alojamento local devem observar as regras gerais de segurança contra riscos de incêndio e os requisitos referidos nos números seguintes.
2 — Os estabelecimentos de alojamento local com capacidade inferior a 50 pessoas devem dispor de:
a) Extintores e mantas de incêndios acessíveis e em
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AL – art. 7º
Requisitos de segurança
b) Equipamento de primeiros socorros;
c) Manual de instruções de todos os electrodomésticos existentes nas unidades de alojamento ou, na falta dos mesmos, informação sobre o respectivo funcionamento e manuseamento;
d) Indicação do número nacional de emergência
(112).
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AL – art. 7º
Requisitos de segurança
3 — Os estabelecimentos de alojamento local com capacidade para50 ou mais pessoas devem dispor, para além dos requisitos previstos nas alíneas b) a d) do número anterior, de um sistema de segurança contra riscos de incêndio, de acordo com o projecto apresentado, e de telefone móvel ou fixo com ligação à rede exterior..
AL – art. 8º
PublicidadeA publicidade, documentação comercial e
merchandising dos estabelecimentos de alojamento
local deve indicar o respectivo nome, seguido da expressão «alojamento local» ou a abreviatura AL.
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AL – art. 9º
Placa identificativa
1 — Os estabelecimentos de alojamento local podem afixar, no exterior, junto ao acesso principal, uma placa identificativa, a qual deve ser fornecida pela câmara municipal, e deve ser conforme ao modelo previsto no anexo II da presente portaria, que dela faz parte integrante..
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 32
AL – art. 9º
Placa identificativa
2 — A placa identificativa dos estabelecimentos de alojamento local é de material acrílico cristal transparente, extrudido e polido, com 10 mm de espessura, devendo observar as seguintes características:
a) Dimensão de 20 mm××××20 mm;
b) Tipo de letra Arial 200, de cor azul escura (pantone 280); c) Aplicação com a distância de 50 mm da parede, através de
parafusos de aço inox em cada canto, com 8 mm de diâmetro e 60 mm de comprimento.
AL – placa
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 34
AL – art. 10º
Livro de reclamações
1 — Os estabelecimentos de alojamento local devem dispor de livro de reclamações nos termos e condições estabelecidos no Decreto -Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 35
AL – art. 10º
Livro de reclamações
1 — Os estabelecimentos de alojamento local devem dispor de livro de reclamações nos termos e condições estabelecidos no Decreto -Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto -Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro.
AL – art. 10º
Livro de reclamações
2 — O original da folha de reclamação deve ser enviado à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entidade competente para fiscalizar e instruir os processos de contra -ordenação previstos no decreto-lei referido no
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 37
AL – art. 10º
Norma transitória
Os estabelecimentos de hospedagem licenciados pelas câmaras municipais previstos no n.º 8 do artigo 75.º do Decreto -Lei n.º 39/2008(AL- Particular), bem como os estabelecimentos hoteleiros que não venham a reunir os requisitos previstos na Portaria n.º 327/2008, de 28 de Abril, e pretendam a reconversão em estabelecimentos de alojamento local são dispensados do requisito previsto no n.º 3 do artigo 5.º da presente portaria.(um wc /3#)
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 38
AL – art. 10º
Artigos do RJET a ter em conta para
processo do alojamento loca
l
AL – art. 43º RJET
Oferta de alojamento turístico1- Com a excepção do alojamento local,
apenas os emprendimentos previstos no
presente D. L. podem prestar serviços de alojamento turistico.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 40
AL – art. 75 RJET
Reconversão
4- Caso os empreendimentos turisticos e de TER não possam manter ou obter a classificação de empreendimento turistico, são reconvertidos como alojamento local.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 41
AL – art. 75 RJET
Reconversão6. Os titulos válidos de abertura dos ET, ETR e das casas de natureza existentesà data da entrada em vigor do D.Lei nº 167/97 de 4 de Julho, do Dec. Lei 54/2002 de 11 de Março e do Dec. Lei 47/99 de 16 de Fevereiro, respectivamente, mantem-se válidos, só
substituidos pelo alvará de autorização de utilização para fins turisticos pelo alvára na sequência de obras de ampliação, reconstrução ou alteração. .
AL – nota de reflexão
.
Nota especialmente importante para o alojamento dos centros termais para resolução do caso das pensões com restaurante.
Não é possivel abrir uma unidade de alojamento local com restaurante, salvo nos casos, ja existentes,
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 43
AL – art. 75º RJET
Reconversão8. Os estabelecimentos de hospedagem
licenciados pelas camaras municipais ao
abrigo dos respectivos regulamentos
convertem-se automaticamente em
estabelecimentos de alojamento local. .
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 44
AL – FAQ
´
S
.
QUESTÕES FREQUENTES
.AL – FAQ
´
S
. .
Termos de responsabilidade
P. Por quem devem ser emitidos os termos
de
responsabilidade
que
atestam
a
conformidade das instalações de gás,
eléctricas, etc., com a legislação aplicável?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 46
AL – FAQ
´
S
. .
Termos de responsabilidade
R.
Os termos de responsabilidade a juntar
devem ser emitidos por técnico habilitado
para o efeito de acordo com a legislação
específica aplicável.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 47
AL – FAQ
´
S
. .
Comercialização
P.
Quem pode comercializar para fins
turísticos os estabelecimentos de
alojamento local?
AL – FAQ
´
S
. . ComercializaçãoR.
Os estabelecimentos de alojamento
local podem ser comercializados pelo
proprietário, por pessoas ou empresa que
o mesmo mandate para o efeito e por
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 49
AL – FAQ
´
S
. .
Regulamentação municipal
P. É necessária regulamentação municipal
para
definição
dos
requisitos
dos
estabelecimentos de Alojamento Local,
para além das regras previstas na Portaria
n.º 517/2008, de 25 de Junho?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 50
AL – FAQ
´
S
Regulamentação municipal
R.Não. A Portaria n.º 517/2008, de 25 de Junho,
é de aplicação imediata. Todavia, caso os
municípios entendam conveniente ou
necessário podem aprovar, apenas para os
estabelecimentos de hospedagem,
regulamentos municipais que fixem outros
requisitos para além dos previstos na referida portaria (cf. n.º 6, do artigo 5º, da Portaria n.º 517/2008).
AL – FAQ
´
S 1
P.O AL, nomeadamente as Moradias, tem de ter
um carácter familiar como o Turismo de
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 52
AL – FAQ
´
S 1
R.Não, o Alojamento local não tem nada haver
com os criterios definidos na Portaria 937/2008
para o Turismo de Habitação ou
empreendimentos de turismo no espaço rural.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 53
AL – FAQ
´
S 2
P. Quando o Turismo de Portugal desclassifica
uma pensão para AL é necessário o registo na Camara Municipal dessa nova classificação, ou não em virtude da competência de auditorar os ET ser do TP.
AL – FAQ
´
S 2
R.É sempre obrigatório o registo no Municipio, conforme o definido nos pontos 3 e 4 ) do artigo 3º do Dec. Lei 39/2008 de 7 de Março com as alterações promovidas pela Dec. Lei nº 228/2009 de 14 de Setembro.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 55
AL – FAQ
´
S 3
P.Quais os imoveis que podem ser inscritos no
Alojamento local para além dos
empreendimentos desclassificados em sede de auditoria de reconversão.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 56
AL – FAQ
´
S 3
R. Todas as Casas, apartamentos, centro de
acolhimento, albergues em espaço urbano e rural que possuam licença de utilização e cumpram o definido na Portaria Regulamentar 517/2008 de 25 de Junho.
AL – FAQ
´
S 4
P.Uma unidade de Turismo Rural, ao abrigo do
antigo RJET, reconfirmada em CC, ao abrigo do actual regime pode ser desclassificada para
alojamento local, na proxima revisão de
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 58
AL – FAQ
´
S 4
R.Pode, pois o sistema de classificação não é vitalicio e todos os ET são reavaliados de 4 em 4 anos a pedido do próprio, sempre que existirem alterações aos pressupostos, ou no máximo 6 meses antes de terminado esse prazo, conforme o definido nos pontos 1, 2 e 3) do Art. 38 do RJET;, sob pena de cessação da licença.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 59
AL – FAQ
´
S 5
P.Os apartamentos e moradias de praia podem
ser englobados como alojamento local ?
AL – FAQ
´
S 5
R.Desde que possuam Licença de Utilização e
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 61
AL – FAQ
´
S 6
P. Posso servir refeições numa unidade de
alojamento local ?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 62
AL – FAQ
´
S 6
R.A lei é omissa, mas conclui-se que não pode existir este serviço, visto não fazer parte do
espirito definido na Portaria Regulamentar.
Contudo, as pensões com restaurante, com titulo válido antes da entrada do novo RJET,
podem manter esse serviço, conforme o
definido no ponto 6) do art. 75 do D.Lei 228/2009 de Setembro.
Não impede contudo que existam cozinhas de serventia ao cliente.
AL – FAQ
´
S 7
P. Em caso de validação do requerimento
entregue na Câmara não são necessario outros procedimentos de abertura ?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 64
AL – FAQ
´
S 7
R.O carimbo no requerimento constitui titulo de abertura sem mais, conforme o definido no ponto 4) do artigo 3º da Portaria 517/2008 de 25 de Junho.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 65
AL – FAQ
´
S 8
P.Apesar de não ser possivel usar sistemas de classificação de natureza turistica, o AL é
cabimentado como “oferta de alojamento
turistico” e pode ser assim divulgado e
comercializado ?.
AL – FAQ
´
S 8
R.É considerado oferta de alojamento turístico, em face do exposto nos pontos 1) e 2) do Artigo 43º do Dec. Lei 228/2009 de 14 de Setembro.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 67
AL – FAQ
´
S 9
P. Tenho um estabelecimento de Alojamento
Local, sou obrigado a adquirir e a afixar uma
placa identificativa AL na porta do
estabelecimento?
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 68
AL – FAQ
´
S 9
R. A Portaria nº 517/2008, de 25 de Junho, não prevê a obrigatoriedade da afixação da placa identificativa para AL, no exterior, junto ao
acesso principal do estabelecimento.
Caso o proprietário opte por afixar uma placa
identificativa junto ao acesso principal do
estabelecimento, como forma de comunicar a tipologia em que se insere, esta deverá ser fornecida pela câmara municipal, e deverá seguir as orientações e modelo previsto na legislação acima mencionada
AL – FAQ
´
S 10
P. Um estabelecimento de AL pode pedir a
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 70
AL – FAQ
´
S 10
P. Não, apenas os ET podem pedir esta
classificação conforme ponto 3) do arti. 20 do
Dec. Lei 228/2009 de 14 de Setembro e
respectiva Portaria.
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | NERVIR 71
AL – reflexão
Em face do exposto anteriormente corrobora com a afirmação que vem ganhando força em alguns meios turisticos que este regime é uma
forma de legalizar a “mediocridade do
alojamento e facilitar a abertura de unidades de baixa qualidade” ?
Comente !
.
Obrigado pela atenção !
Nuno Rodrigues
Vila Real, 15 de Dezembro ´11 | Nervir 73 Conteúdos extraidos na integra dos normativos legais
referenciados no texto.
Esta apresentação não dispensa a leitura dos normativos em questão.