• Nenhum resultado encontrado

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS"

Copied!
58
0
0

Texto

(1)

DISTRIBUIÇÃO

DESD – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

PASTA : OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TRIPOLAR E CHAVES FUSÍVEIS

SEO – SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

DOPD – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

MANUAL DE

INSTRUÇÕES

TÉCNICAS

PASTA : Operação e Manutenção de Redes de Distribuição

TÍTULO : Operação de Redes de Distribuição MÓDULO : Operação de chaves fusíveis, seccionadoras,

(2)

ÍNDICE

1. OBJETIVO ... 4

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ... 4

3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA... 4

3.1.1. Gerais ... 4

3.1.2. Em caso de arco elétrico ... 6

4. PROCEDIMENTOS ... 7

4.1. LIMITES DE DEMANDA PARA DESLIGAMENTO EM RAMAIS URBANOS E RURAIS ... 7

4.2. LIMITES DE DEMANDA PARA RELIGAMENTO EM RAMAIS URBANOS E RURAIS (OPERAÇÃO MANUAL) ... 8

4.3. OPERAÇÃO DE CHAVES EM BANCO DE CAPACITORES... 8

4.4. OPERAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS EM RAMAIS DE CONSUMIDORES (AT) ... 9

4.5. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO SEM UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVO INTERRUPTOR DE CARGA ... 9

4.5.1. No Sistema 13,8 kV ... 9

4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis: ...10

4.5.1.2. Operação de fechamento: ...22

4.5.2. No Sistema 34,5 kV ...22

4.6. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA O FECHAMENTO DE CHAVES FUSÍVEIS RELIGADORAS ...23

4.6.1. Chave religadora com o 1º porta fusível desarmado ...23

4.6.2. Chave religadora com o 1º e 2º porta fusíveis desarmados ...24

4.6.3. Chave religadora com 1º, 2º e 3º porta fusíveis desarmados. ...26

4.7. FECHAMENTO DE CHAVES FUSÍVEIS OU SECCIONADORAS DE FACA UNIPOLARES ...27

4.8. SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO PARA CHAVE TIPO SF–SECCIONADORA FUSÍVEL ...28

4.8.1. Alteração de configuração da chave SF de fusível para seccionadora...28

4.8.2. Alteração de configuração da chave SF de seccionadora para fusível ...30

4.8.3. Abertura de chave SF na posição fusível ...32

4.8.4. Abertura de chave SF na posição seccionadora ...33

4.8.5. Utilização de DAC em chave SF na posição fusível ...33

4.8.6. Utilização de DAC em chave SF na posição seccionadora ...34

4.8.7. Fechamento de chave SF ...34

4.9. SEQUENCIA DE OPERAÇÃO DE GLV–GRAMPO DE LINHA VIVA ...35

4.9.1. Abertura de GLV em estrutura normal ...35

4.9.2. Fechamento de GLV em estrutura normal ...37

4.9.3. Abertura de GLV em estrutura beco ...38

4.9.4. Fechamento de GLV em estrutura beco ...40

5. CHAVE COM SECCIONALIZADOR ELETRÔNICO DIGITAL 15 OU 27 KV (CORRENTE NOMINAL MÁXIMA - 200 A) ...42

5.1. DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO ...42

5.2. OPERAÇÃO ...43

6. TESTES EM TRANSFORMADORES ...43

7. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – TRIP SAVER ...44

7.1. FUNCIONAMENTO ...44

7.2. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO...44

7.3. OPERAÇÃO DE ABERTURA DO EQUIPAMENTO ...45

7.4. OPERAÇÃO DE FECHAMENTO DO EQUIPAMENTO ...46

(3)

8.2. MÓDULO DE COMUNICAÇÃO ...49

8.3. OPERAÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DO EQUIPAMENTO ...49

8.4. ALAVANCAEXTERNA ...50

9. PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FALHA EM RELIGADORES MONOFÁSICOS ...52

9.1. TRIPSAVER OU FUSESAVERLOCALIZADOS EM ÁREA URBANA ...52

9.2. TRIPSAVERLOCALIZADO EM ÁREA RURAL ...53

9.3. FUSESAVERLOCALIZADO EM ÁREA RURAL ...54

10. CONSIDERAÇÕES GERAIS ...55

11. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ...56

(4)

1. OBJETIVO

Uniformizar procedimentos e estabelecer regras básicas para a operação de chaves fusíveis (equipadas com porta fusível, lâmina desligadora ou seccionalizador), seccionadoras fusíveis, seccionadoras de faca unipolar, tripolar (não operável com carga), chaves fusíveis religadoras e grampos de linha viva (GLV) em redes de distribuição.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

As orientações contidas neste MIT se aplicam a equipes de Manutenção LM e de Serviços, em operações de emergência ou programadas e aos técnicos responsáveis pela operação do sistema de distribuição de energia elétrica.

3. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 3.1.1. Gerais

 Toda operação de chaves deve sempre ser executada por duas pessoas capacitadas conforme prevê a NR10 – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho;

A opção de acesso a estrutura para operação de chaves, deve ser feita mediante APR, conforme padrões do GSST, na seguinte ordem:

- Operação direta do solo;

- Com utilização de hidro elevador (1-119); - Com utilização de escada giratória (1-106);

- Com utilização de escada extensível ou singela (1-107); - Com utilização de esporas (1-111).

 Não é recomendado o uso de esporas em tempo chuvoso devido a possibilidade de escorregamento;

 Posicionar-se adequadamente na estrutura, afastando-se ao máximo da chave e utilizando no mínimo três elementos da vara de manobra;

 Utilizar a vara de manobra na vertical, paralela ao corpo de modo que nenhum de seus elementos venha a tocá-lo;

 Verificar se os EPIs, EPCs ou ferramentas que necessitam de ensaio periódico estão dentro do prazo de validade;

 Durante a operação, outros componentes da equipe deverão estar afastados da estrutura;

(5)

 É obrigatório comunicar ao COD em tempo real, sobre a operação de qualquer equipamento de rede, exceto para o fechamento de chave de transformador aberta acidentalmente, quando em atendimento de serviço, após inspeção do circuito;

 Quando da operação de chaves não operáveis sob carga é necessário que se bloqueie o religamento do RA imediatamente a montante, quando houver indícios que a chave esteja em mau estado de conservação, tenha defeito aparente de fabricação ou montagem ou o eletricista não se sinta seguro para operá-la;

 De qualquer forma, nada impede que os Centros de Operação Regionais solicitem o bloqueio do religamento dos RAs, para operação de chaves em outras situações em que julgarem necessárias;

 Nas estruturas com transformador 34,5 kV verificar, utilizando luvas de borracha de 20 kV, se o condutor de aterramento está firmemente preso ao solo. Caso não esteja, tomar cuidado para não fazer contato com o mesmo sem as luvas de borracha, e manter o transformador desligado até que o aterramento seja refeito;

(6)

 A abertura e fechamento das chaves fusíveis, chaves com seccionalizador, seccionadoras de faca unipolar, tripolar (não operável com carga) e chaves fusíveis religadoras devem ser em único golpe rápido e preciso, mas não violento, lembrando que a formação do arco elétrico depende da velocidade desta manobra;

 À noite ou sob condições adversas redobrar a atenção;

 Lembrar que, quando o tempo estiver úmido, a possibilidade de ocorrência de arco elétrico é bem maior;

 No momento da operação das chaves, nenhuma outra pessoa deverá ficar próxima da estrutura;

Quando de manobras em seccionadoras tripolares, observar após a operação se os contatos abriram ou fecharam corretamente;

 Sempre que possível os veículos de particulares deverão ser afastados do local;

 Na operação de chave fusível que envolva a retirada e/ou instalação do porta fusível ou lâmina (Padrões GSST – 106, 107, 108, 109, 110 e 4-111) é obrigatório a utilização do DAQC – Dispositivo Antiqueda do Porta Fusível (NTC890201, código Copel 20010420) ou cabeçote multifuncional para vara de manobra (NTC890094, código Copel 15018681);

 Nas manobras em que o executor necessitar de desligamento da fonte para operação de chave na rede de distribuição, é necessária execução do teste de ausência de tensão para confirmação do desligamento do circuito.

3.1.2. Em caso de arco elétrico

 Caso o arco não se extinga, outro componente da equipe que estiver no solo deverá solicitar ao COD o desligamento do alimentador;

 O eletricista não deverá precipitar-se ao descer da escada ou do poste;

 É aconselhável permanecer na mesma posição, com a cabeça abaixada e os braços encolhidos;

(7)

passos , pois isto provocará uma diferença de potencial entre os pés. 4. PROCEDIMENTOS

Para a operação das chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras fusíveis, seccionadora de faca unipolar, tripolar (não operável com carga) e chaves fusíveis religadoras com carga deverão ser observados os seguintes procedimentos:

4.1. Limites de Demanda para Desligamento em Ramais Urbanos e Rurais As chaves seccionadoras tripolares (não operáveis com carga) não podem ser manobradas sob carga. Sua operação somente é permitida em situações de fechamento e abertura de anel ou somente com tensão na rede de distribuição. Caso não seja possível atender ao item acima, haverá necessidade de desligamento do trecho do lado da fonte da seccionadora tripolar, tanto para os casos de abertura ou fechamento do trecho que se encontre a jusante da mesma.

As chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras de faca unipolar e chaves fusíveis religadoras, somente poderão ser abertas com carga numa das seguintes condições:

 Se a demanda do trecho a ser interrompido, no instante do desligamento, não ultrapassar 120 kVA (5 A em 13,8 kV e 2 A em 34,5 kV);

 Caso a demanda, na ocasião da abertura das chaves, seja superior a 120 kVA, é recomendável reduzi-la através de desligamento de ramais ou de transformadores;

 Se for utilizado o DAC – Dispositivo de Abertura sob Carga, a operação será permitida até os limites de corrente e tensão especificados no equipamento. Observações:

1. Na maioria dos casos são instalados elos fusíveis de capacidade superior à demanda do trecho;

(8)

3. Poderá ser calculada a demanda numa determinada chave, proporcionalizando a com a leitura da corrente da automação no momento desta manobra;

4. Caso não houver dados da automação, a demanda da chave poderá ser estimada através do cadastro do sistema informatizado, levando-se em consideração o tipo de carga e/ou o horário no momento desta manobra; 5. Para efeitos práticos de segurança, na falta do conhecimento da demanda do

trecho, pode-se considerar a soma das potências dos transformadores instalados, aplicando-se um fator de diversidade da região.

4.2. Limites de Demanda para Religamento em Ramais Urbanos e Rurais (Operação Manual)

 As chaves fusíveis, chaves com seccionalizador (item 5), seccionadoras de faca unipolar e chaves fusíveis religadoras somente poderão ser fechadas com carga, se a demanda do trecho não ultrapassar 720 kVA (30 A em 13,8 kV e 12 A em 34,5 kV);

 Caso a demanda, na ocasião do fechamento das chaves seja superior a 720 kVA, é recomendável reduzi-la, através de desligamento de ramais ou de transformadores para alívio de carga. Excepcionalmente, poderá ser desligada a fonte;

 Para as chaves tipo Matheus (com chifres), a demanda para operação de fechamento sob carga é de 240 kVA.

4.3. Operação de Chaves em Banco de Capacitores

 A abertura de chaves fusíveis em bancos fixos ou automáticos, somente poderá ser executada após a abertura das chaves a óleo;

 Os bancos fixos, sem chave a óleo, somente poderão ser abertos com a utilização do dispositivo interruptor de carga;

 Quando as chaves fusíveis não oferecerem condições para a utilização do dispositivo interruptor de carga, deve-se primeiro desligar a fonte, para então efetuar a abertura das mesmas;

 Quando uma ou mais chaves fusíveis do banco estão abertas devido às falhas de unidades que as compõe, as chaves restantes devem ser abertas o mais rápido possível, a fim de isolar o banco da rede, evitando assim desbalanceamentos de tensão e corrente ou danos nas demais unidades;

(9)

aproximadamente 15 minutos, para então proceder seu devido aterramento.

4.4. Operação de Chaves Fusíveis em Ramais de Consumidores (AT)

Deverá ser atendido o MIT 160806 – Desligamento do Sistema Elétrico em Tensão Igual ou Inferior a 34,5 kV.

4.5. Sequência de Operação sem Utilização de Dispositivo Interruptor de Carga

4.5.1. No Sistema 13,8 kV

 Na determinação da sequência de abertura de chaves, a segunda chave a ser aberta deve ser aquela que se encontra mais afastada das outras e da estrutura, minimizando o risco de transmissão do arco elétrico para o restante dos acessórios e estrutura;

 O risco de formação de arco elétrico é menor quando da abertura da última chave, portanto deve ser aberta por último a chave que apresenta o maior risco de transmissão do arco elétrico;

 O arco elétrico poderá ser deslocado pelo vento contra a chave ao lado ou a estrutura, portanto, quando da ocorrência de ventos fortes, a sequência de operação normal das chaves poderá ser alterada.

(10)

4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis:

(11)
(12)
(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)

4.5.1.2. Operação de fechamento:

O procedimento correto será na sequência inversa à da abertura, em todos os casos.

4.5.2. No Sistema 34,5 kV

No sistema 34,5 kV a intensidade do arco elétrico é semelhante na abertura de qualquer uma das 3 chaves.

(23)

Religadoras

4.6.1. Chave religadora com o 1º porta fusível desarmado Chave na qual está conectado o jumper de saída.

 Substituir o elo fusível queimado por outro de igual capacidade e tipo;

 Fechar o respectivo porta-fusível;

Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª e 2ª chave fusível (estão em paralelo).

 Abrir (abaixar) o contato auxiliar “A”.

Consequência: o fluxo elétrico passará, somente pela 1ª chave fusível, ou seja, abre o paralelo entre a 1ª e a 2ª chave fusível.

(24)

4.6.2. Chave religadora com o 1º e 2º porta fusíveis desarmados

 Substituir os elos fusíveis queimados por outros de igual capacidade e tipo;

 Fechar o 1º porta fusível (chave na qual está conectado o jumper de saída); Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo.

 Fechar o 2º porta-fusível (chave do meio);

Consequência: o fluxo elétrico passará através da 1ª, 2ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo.

 Abrir (abaixar) o contato auxiliar “A”;

Consequência: o fluxo elétrico passará somente pela 1ª chave fusível (abre o paralelo).

 Abrir (abaixar) o contato auxiliar “B”.

Consequência: abre o paralelo entre a 2ª e 3ª chaves fusíveis. Ver sequência na página seguinte.

(25)
(26)

4.6.3. Chave religadora com 1º, 2º e 3º porta fusíveis desarmados.

 Certificar-se que a abertura dos porta fusíveis tenha ocorrido por queima dos elos e não por manobras de desligamentos;

Substituir os elos fusíveis queimados por outros de igual capacidade e tipo;

Abrir (baixar) o contato auxiliar “A”;

Fechar o 3º porta fusível;

Fechar o contato auxiliar “A”;

Consequência: energização da linha;

Fechar o 1º porta fusível;

Fechar o 2º porta fusível;

 Consequência: o fluxo passará através da 1ª, 2ª e 3ª chaves fusíveis que estão em paralelo;

Abrir (baixar) o contato auxiliar “A”;

 Consequência: o fluxo passará somente pela 1ª chave fusível (abre o paralelo);

 Abrir (baixar) o contato auxiliar “B”;

Consequência: abre o paralelo entre a 2ª e 3ª chaves fusíveis. Ver sequência na página seguinte.

(27)

Obs: Em casos de operação de chaves religadoras instaladas em três fases, seguir as orientações contidas neste MIT para chaves fusíveis, em relação à sequência de operação.

(28)

 O fechamento destas chaves com carga torna-se uma operação delicada, motivo pelo qual devem ser tomadas medidas preventivas contra a possibilidade de ocorrências de arco elétrico. Desta forma, no sistema 13,8 kV (triângulo), sugere-se o seguinte procedimento:

 Fechar a chave lateral mais próxima da do meio e abrir a mesma em seguida;

 Fechar a chave lateral mais afastada da do meio e abrir a mesma em seguida;

Fechar a chave do meio;

Fechar a chave lateral mais afastada da do meio;

 Fechar a chave lateral mais próxima da do meio.

4.8. Sequência de operação para chave tipo SF – Seccionadora Fusível 4.8.1. Alteração de configuração da chave SF de fusível para seccionadora

(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)

4.8.6. Utilização de DAC em chave SF na posição seccionadora

4.8.7. Fechamento de chave SF

O procedimento correto será na sequência inversa à da abertura, em todos os casos, com energizamento do trecho preferencialmente através da chave fusível. Caso a posição normal da chave seja seccionadora, utilizar o procedimento para inversão de configuração, descrito neste documento.

(35)
(36)
(37)
(38)
(39)
(40)
(41)

NOTAS: 1 – A abertura e o fechamento de GLVs devem ser executados somente com tensão;

2 – É permitida a abertura e o fechamento de GLVs em transformadores auto protegidos, sem limite de potência, desde que a proteção de baixa tensão esteja na posição aberta;

3 – Não é permitida a abertura e o fechamento de GLVs em transformadores auto protegidos, com equipes de linha viva ao contato, caso a potência de transformação seja superior a 75 kVA.

(42)

5. CHAVE COM SECCIONALIZADOR ELETRÔNICO DIGITAL 15 ou 27 kV (Corrente nominal máxima - 200 A)

5.1. Descrição do equipamento

Fig. 1 – Apresentação da Chave com Seccionalizador Eletrônico Digital

O seccionalizador monofásico é um dispositivo convencional de interrupção que isola automaticamente trechos com defeitos permanentes em um alimentador. Em circuitos bifásicos e trifásicos interage com as demais fases através de radiofrequência para abertura integral do circuito.

Verificada a passagem de corrente de falta, o equipamento monitora o número de aberturas do RA a montante, se identificada uma falta permanente o equipamento abre no tempo morto do RA, isolando o trecho defeituoso e permitindo que o RA, ao fechar, restabeleça o trecho a montante do seccionalizador. Caso o defeito seja transitório e não ocorram religamentos sucessivos, conforme ajustes, o equipamento iniciará uma nova contagem.

Em termos simples podemos dizer que o seccionalizador, para defeitos transitórios, opera como uma chave fusível com lâmina desligadora ou como uma seccionadora unipolar, isto é, ficará na dependência da proteção a montante, ou seja, o religador. Para defeitos permanentes e a jusante do seccionalizador, na penúltima operação de abertura do RA, ele irá seccionar o tronco do alimentador,

(43)

possa efetuar com sucesso o religamento de parte do tronco do circuito.

O seccionalizador deve ser sempre ajustado para uma abertura a menos que o RA a montante.

Ressaltamos que o seccionalizador não possui dispositivo de abertura sob carga, tais como o óleo, vácuo ou o gás SF6. Ele abrirá quando não houver tensão.

Nas manobras com inversão de fluxo ou alteração do RA a montante, o seccionalizador continuará isolando o trecho a jusante em caso de defeito permanente.

5.2. Operação Operação

A operação de abertura ou fechamento da chave seccionalizadora, sem utilização de Dispositivo Interruptor de Carga, deve ser realizada observando o estabelecido no item 4.

Restrições

Não é permitido o teste para localização de defeitos através do fechamento da chave seccionalizadora. O teste deverá ser realizado através do RA, caso seja necessário realizar testes através da chave seccionalizadora, o mesmo deverá ser substituído por um porta fusível com elo fusível de 6 K ou que seja compatível com a carga do ramal, respeitando-se sempre o limite para fechamento de chaves estabelecido no item 4.2.

Nota:

Após energização do circuito, verificar por meio do LED se o equipamento está funcionando corretamente conforme abaixo:

Ausência de corrente ou inferior a 300mA = LED apagado; Corrente nominal = 2 piscadas a cada 5 segundos;

Corrente igual ou superior a de atuação = 1 piscada por segundo (piscadas rápidas).

6. TESTES EM TRANSFORMADORES

(44)

7. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – TRIP SAVER

O religador corta-circuito Tripsaver é um religador monofásico autoalimentado controlado eletronicamente que utiliza a tecnologia de interruptor de carga a vácuo no interior de seu invólucro. Este equipamento é recomendado para circuitos que frequentemente sofrem interrupções por faltas momentâneas, mantendo o circuito religado, porém em casos de faltas permanentes este equipamento executará a sua abertura definitiva, necessitando a inspeção visual do circuito defeituoso.

7.1. Funcionamento

O Tripsaver pode ser configurado para executar até 3 (três) tentativas de religamento automático para casos em que o curto-circuito esteja a jusante do ramal onde este equipamento está instalado. Por se tratar de um religador monopolar, cada equipamento só sente a falta para a fase à qual está conectado, atuando portanto de forma individual.

Após realizar os ciclos de tentativas de religamento o Tripsaver executa a operação de abertura permanente e também visual, semelhante a uma chave fusível. Neste caso, será necessária a intervenção de um eletricista para realizar a inspeção do circuito com defeito, a manutenção necessária, e posteriormente o rearme do dispositivo.

7.2. Operação do Equipamento

Primeiramente, é necessário destacar que o Tripsaver possui uma alavanca preta, conforme destaque da figura 2, utilizada para realizar o bloqueio/desbloqueio do religamento automático do religador monofásico.

(45)

posição indicada como na figura 2, ou seja, o dispositivo estará preparado para executar os ciclos de tentativa de religamento automático.

Em casos de trabalhos a jusante do equipamento que necessite o bloqueio de religamento, como por exemplo trabalhos com Linha Viva, testes no ramal, coordenação de elos, etc, deve-se bloquear o religamento automático do Tripsaver abaixando a alavanca preta conforme mostra a figura 3 e obrigatoriamente deve

ser instalada a placa de “Não Opere Este Equipamento”, sinalizando que existe uma ou mais equipes trabalhando a justante do Religador Monofásico, independente do ramal estar ligado ou desligado.

Destaca-se que toda operação dos religadores Tripsaver e seus componentes deverá ser sempre realizada com o auxílio da vara de manobra, respeitando-se as distâncias de segurança padronizadas para operações de chaves sob carga.

Fig. 3 - Alavanca preta em posição de bloqueio do religamento automático

7.3. Operação de Abertura do Equipamento

(46)

Quando não for possível o uso do DAC, será necessário contato imediato com o COD para que seja feito o desligamento voluntário do circuito que atende o trecho, viabilizando a abertura sem tensão.

O correto posicionamento para abertura do Tripsaver, munindo-se do DAC pode ser observado na figura 4.

Figura 4 – Abordagem correta com uso de load-buster

OBS 1: a sequência de abertura do Tripsaver é a mesma apresentada no item “4.5.1.1. Operação de abertura de chaves fusíveis”, deste MIT.

Antes de efetuar a abertura do equipamento, deve-se abaixar a alavanca preta e confirmar no painel de LCD a informação FECHADO e NR.

7.4. Operação de Fechamento do Equipamento

Para o fechamento do equipamento, seja após um desligamento programado ou após uma abertura por defeito, antes de executar a operação para religar o circuito deve-se primeiramente observar se na tela de LCD aparece a informação “FECHADO” e “AUTO” ou “FECHADO” e “NR”. Caso estas informações não apareçam no painel de LCD, comunicar ao COD e, em conjunto com o operador, tomar as medidas cabíveis de reestabelecimento da energia.

Em seguida deve-se abaixar a alavanca preta, conforme a figura 3, bloqueando assim as tentativas de religamento automático do Tripsaver.

(47)

preta abaixada, o fechamento do Tripsaver deve ser executado utilizando-se a vara de manobra, respeitando os mesmos limites de fechamento de chave unipolar sob carga apresentados no item 4.2 deste MIT.

Em eventual fechamento antecedido de uma abertura acidental (defeito na derivação de MT), se o defeito ainda persistir o Tripsaver irá atuar e ocorrerá sua abertura novamente, pois o religamento automático estará bloqueado e este atuará em forma de disjuntor.

OBS: a sequência de fechamento do Tripsaver é a mesma apresentada no item “4.5.1.2. Operação de fechamento”, deste MIT.

NOTAS:

 O Tripsaver e seus componentes jamais deverão ser operados sem vara de manobra;

 Após o fechamento com sucesso do Tripsaver recomenda-se que se utilize o detector de tensão para certificar-se de que há tensão dos dois lados da chave ou verifique-se visualmente o trecho a jusante do equipamento;

 Havendo a necessidade de remover o Tripsaver de sua base “C”, o equipamento deverá ser retirado manualmente. Para retirá-lo, os dois lados da chave devem estar desligados, ou seja, deve-se abrir os GLVs do Tripsaver ou desligar uma chave a montante do equipamento. Para essa tarefa deve-se utilizar luvas e aterrar a rede de MT. Esta atividade poderá ser executada também com o auxílio de equipe de LV;

 Caso o equipamento apresente algum defeito ou simplesmente não aceite o fechamento tendo certeza que não há defeito a jusante, o equipamento deverá ser retirado da rede e deverá ser substituído por elo fusível. Um indicativo de que o equipamento está com problema e precisa ser retirado para manutenção é quando o visor de LCD apresentar a seguinte simbologia:

(48)

Estando o equipamento no estado de Lockout, ou seja, um ou mais religadores monofásicos abertos, não é recomendado executar mais uma tentativa (casos de trechos rurais) conforme menciona o MIT 16.25.03 item 4.3.1.8 – Tempos de Religamento.

 Sempre deverá ser inspecionado o trecho a jusante do Trip Saver quando ocorrer a atuação do mesmo por curto circuito no ramal, pois na área urbana é padrão inspecionar a rede antes do teste e na área rural os equipamentos estão ajustados para três tentativas de religamento, não sendo permitido um novo teste na rede antes da inspeção.

8. RELIGADOR AUTOMÁTICO MONOFÁSICO – FUSE SAVER

O Fusesaver é um dispositivo de uso externo autoalimentado e trabalha para proteger uma linha de distribuição até 34,5kV. É montado na cruzeta e conectado ao ramal que deriva da linha tronco. Este equipamento pode ser operado sob carga tanto na abertura quanto no fechamento.

Figura 7 – Fusesaver

8.1. Funcionamento

O Fusesaver abre quando uma corrente de falha é detectada. Após o desarme, ele aguarda por um tempo determinado (tempo morto máximo de 30 segundos) e depois fecha automaticamente. Caso a falha no ramal permaneça, o Fusesaver abre novamente e assim fica, deixando a(s) fase(s) do ramal com defeito desligada(s).

(49)

O Fusesaver possui um módulo de comunicação encaixado sob pressão na parte inferior do equipamento, dotado de botões de fechamento (vermelho) e abertura (verde), conforme mostra a figura 8.

Figura 8 – Detalhe do Módulo de Comunicação

O módulo de comunicação é conectado por três pinos na parte inferior do Fusesaver e fornece um link sem fio de curto alcance entre o Fusesaver e o software. O módulo de comunicação possui uma bateria interna, não recarregável, com vida útil de aproximadamente 10 anos. Caso a bateria perca a carga, o módulo de comunicação fica inoperante e será necessária sua substituição. Sem o módulo de comunicação o Fusesaver perde todas suas funções, não sendo possível executar inclusive os comandos de abertura e/ou fechamento.

8.3. Operação de Abertura e Fechamento do Equipamento

É possível operar o Fusesaver de duas maneiras: a primeira pelo software e a segunda com auxílio da vara de manobra, utilizando-se das alavancas de fechamento e abertura.

(50)

a alavanca de abertura do Fusesaver, após 40 segundos a operação será executada mesmo que se pressione qualquer outra alavanca.

Figura 9 – Detalhe do LED abaixo do Módulo de Comunicação

Assim que ocorre a abertura/fechamento do equipamento, o LED para de piscar e a bandeirola do Fusesaver muda de cor para indicar a posição atual do equipamento, isto é, se foi executado um comando de abertura a bandeirola mudará para cor verde, se foi executado o comando de fechamento a bandeirola mudará para a cor vermelha.

Figura 10 – Detalhe da Bandeirola 8.4. ALAVANCA EXTERNA

A alavanca externa altera a configuração do Fusesaver. Quando a alavanca estiver abaixada, como mostra a figura 11, o equipamento estará com o religamento

(51)

instantaneamente e não irá efetuar a tentativa de religamento.

Figura 11 – Alavanca Externa

Para o fechamento do equipamento, seja após um desligamento programado ou após uma abertura por defeito, antes de executar a operação para religar o circuito deve-se primeiramente abaixar a alavanca externa, bloqueando assim a tentativa de religamento automático.

Em casos de trabalhos a jusante do equipamento que necessite o bloqueio de religamento, como por exemplo trabalhos com Linha Viva, testes no ramal, coordenação de elos, etc, deve-se bloquear o religamento automático do Fusesaver abaixando a alavanca externa conforme mostra a figura 11 e obrigatoriamente

deve ser instalada a placa de “Não Opere Este Equipamento”, sinalizando que existe uma ou mais equipes trabalhando a justante do Religador Monofásico, independente do ramal estar ligado ou desligado.

NOTAS:

 O Fusesaver e seus componentes jamais deverão ser operados sem vara de manobra;

 Após o fechamento com sucesso do Fusesaver recomenda-se que se utilize o detector de tensão para certificar-se de que há tensão dos dois lados da chave ou verifique-se visualmente o trecho a jusante do equipamento;

 Havendo a necessidade de remover o Fusesaver da estrutura o equipamento deverá ser retirado manualmente. Para retirá-lo, os dois lados da chave devem estar desligados, ou seja, deve-se abrir os GLVs do Fusesaver ou desligar uma chave a montante do equipamento. Para essa tarefa deve-se

(52)

 Caso o equipamento apresente algum defeito ou simplesmente não aceite o fechamento tendo certeza que não há defeito a jusante, o equipamento deverá ser retirado da rede;

 Havendo necessidade de trabalhos em um ramal protegido por um Fusesaver, os seguintes passos deverão ser respeitados para a execução do desligamento: a) pressionar a alavanca verde; b) aguardar aproximadamente 40 segundos até que o comando seja executado; c) confirmar que o LED abaixo do módulo de comunicação parou de piscar; d) confirmar que a bandeirola mudou para a cor verde, indicando a abertura do equipamento; e) testar os dois lados do equipamento e confirmar que o lado carga está sem tensão; f) abrir os GLVs de entrada do Fusesaver.

Estando o equipamento no estado de Lockout, ou seja, um ou mais religadores monofásicos abertos, não é recomendado executar mais uma tentativa (casos de trechos rurais) conforme menciona o MIT 16.25.03 item 4.3.1.8 – Tempos de Religamento.

9. PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FALHA EM RELIGADORES MONOFÁSICOS

9.1. TRIP SAVER ou FUSE SAVER Localizados em Área Urbana

a) Inspecionar visualmente o trecho atendido pela chave e a estrutura. Caso existam ramais que derivem do trecho, mas que possuam dispositivos de proteção, não há necessidade de inspeção nestes;

b) Caso se identifique visualmente avaria na chave ou em componente da estrutura, em conjunto com o COD analisar a melhor alternativa de isolar o defeito;

c) Caso não se identifique defeito, informar ao COD, preparar-se para religar o trecho e aguardar autorização;

d) Antes de religar o trecho, fazer a APR - Análise Preliminar de Risco. Caso se constate risco de acidente quando da operação da chave, a manobra deverá ser executada com o religador fonte bloqueado contra religamento automático; e) Após a liberação do COD, bloquear o religamento automático do(s)

religador(es) monofásico(s) a ser(em) operado(s) e fechar a(s) chave(s) atuada(s);

f) Se houver sucesso, informar ao COD através de meio de comunicação adequado;

(53)

g) Se não houver sucesso, o eletricista em conjunto com o COD deverá decidir pela forma de se identificar o defeito. Dentre as alternativas podemos citar: - Nova inspeção visual;

- Solicitação de auxílio para a inspeção;

- Execução de testes trecho a trecho, utilizando chaves localizadas no trecho; - Execução de testes trecho a trecho, utilizando jumpers localizados no trecho; - Abertura e/ou isolamento de equipamentos localizados no trecho (transformadores, para-raios, dentre outros);

- Inspeção poste a poste.

h) Caso o defeito seja identificado no processo de inspeção, o eletricista em conjunto com o COD deverá analisar a possibilidade de regularização do defeito sem auxílio, assim como o isolamento ou não do trecho;

i) Caso se opte pela regularização sem auxílio, analisar em conjunto com o COD se será necessário o desligamento da(s) chave(s) que não atuou(aram); j) Após a regularização do defeito, energizar o trecho;

k) Desbloquear o religamento automático do(s) religador(es) monofásico(s) operado(s).

9.2. TRIP SAVER Localizado em Área Rural

a) Inspecionar visualmente o trecho atendido pela chave e a estrutura. Caso existam ramais que derivem do trecho, mas que possuam dispositivos de proteção, não há necessidade de inspeção nestes;

b) Caso se identifique visualmente avaria na chave ou em componente da estrutura, em conjunto com o COD analisar a melhor alternativa de isolar o defeito;

c) Caso não se identifique defeito, informar ao COD, preparar-se para religar o trecho e aguardar autorização;

d) Antes de religar o trecho, fazer a APR - Análise Preliminar de Risco. Caso se constate risco de acidente quando da operação da chave, a manobra deverá ser executada com o religador fonte bloqueado contra religamento automático;

(54)

f) Se houver sucesso, informar ao COD através de meio de comunicação adequado;

g) Se não houver sucesso, o eletricista em conjunto com o COD deverá decidir pela forma de se identificar o defeito. Dentre as alternativas podemos citar: - Nova inspeção visual;

- Solicitação de auxílio para a inspeção;

- Execução de testes trecho a trecho, utilizando chaves localizadas no trecho; - Execução de testes trecho a trecho, utilizando jumpers localizados no trecho; - Abertura e/ou isolamento de equipamentos localizados no trecho (transformadores, para-raios, dentre outros);

- Inspeção poste a poste.

h) Caso o defeito seja identificado no processo de inspeção, o eletricista em conjunto com o COD deverá analisar a possibilidade de regularização do defeito sem auxílio, assim como o isolamento ou não do trecho;

i) Caso se opte pela regularização sem auxílio, analisar em conjunto com o COD se será necessário o desligamento da(s) chave(s) que não atuou(aram); j) Após a regularização do defeito, energizar o trecho;

k) Desbloquear o religamento automático do(s) religador(es) monofásico(s) operado(s).

9.3. FUSE SAVER Localizado em Área Rural

a) Inspecionar visualmente a chave e a estrutura;

b) Caso se identifique visualmente avaria na chave ou em componente da estrutura, analisar em conjunto com o COD a melhor alternativa de isolar o defeito;

c) Informar ao COD, preparar-se para religar o trecho e aguardar autorização; d) Antes de religar o trecho, fazer a APR – Análise Preliminar de Risco. Caso se

constate risco de acidente quando da operação da chave, a manobra deverá ser executada com o religador fonte bloqueado contra religamento automático;

e) Após a liberação do COD, bloquear o religamento automático do(s) religador(es) monofásico(s) a ser(em) operado(s) e fechar a(s) chave(s) atuada(s);

(55)

adequado;

g) Se não houver sucesso, abrir a(s) chave(s) que não atuou(aram). O eletricista em conjunto com o COD deverá decidir pela forma de se identificar o defeito. Dentre as alternativas podemos citar:

- Inspeção visual;

- Solicitação de auxílio para a inspeção;

- Execução de testes trecho a trecho, utilizando chaves localizadas no trecho; - Execução de testes trecho a trecho, utilizando jumpers localizados no trecho; - Abertura e/ou isolamento de equipamentos localizados no trecho (transformadores, para-raios, dentre outros);

- Inspeção poste a poste.

h) Caso o defeito seja identificado no processo de inspeção, o eletricista em conjunto com o COD deverá analisar a possibilidade de regularização do defeito sem auxílio, assim como o isolamento ou não do trecho;

i) Após a regularização do defeito, energizar o trecho;

j) Desbloquear o religamento automático do(s) religador(es) monofásico(s) operado(s).

10. CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Os chifres da chave fusível de 50 A não devem ser regulados com a vara de manobra;

 Se necessário e possível, fazer a regulagem do cartucho;

 Uma melhor regulagem ou a substituição da chave fusível deve ser feita em manutenção programada;

 Nunca improvisar cartuchos com o tubo de PVC ou qualquer outro material;

 Caso haja necessidade de bloqueio de chave fusível, é recomendável a substituição do cartucho por lâmina desligadora, evitando-se utilizar outro dispositivo no cartucho para bloqueio (fio de cobre, por exemplo).

 Para execução do bloqueio da chave pelas equipes de Manutenção LM ou Serviços, sem interrupção no fornecimento, deve ser utilizado o by-pass temporário com mecanismo de mola e instalação à distância.

(56)

O COD irá indagar ao executor com a seguinte frase: “REALIZOU APR?” O executor deverá responder a pergunta, que ficará gravada, como forma de evidenciar a execução da APR.

Em complemento à APR, deverão ser feitos registros fotográficos quando a operação de chaves ou GLV fizerem parte dos serviços e tarefas relacionadas no COMUNICADO SAF-023/2013.

11. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Versão Início de Vigência

Área

Responsável Descrição

01 19/04/2007 SED/DOMD

- Padronização do formato do documento em relação aos outros MIT; - Substituição das fotos por figuras ilustrativas.

02 28/03/2008 SED/DOMD

- Inclusão do teste de ausência de tensão quando de manobras com desligamento da fonte (item 3, pág. 04, último parágrafo);

- Alteração de descrição referente a religamento automático da fonte (item 3.7, pág. 28, três primeiros parágrafos).

03 31/12/2009 SED/DOMD

- Alteração do título do documento, com inclusão de chaves seccionadoras fusíveis (nova);

- Inclusão de texto referente a procedimentos para chaves seccionadoras fusíveis (em todo o documento);

- Inclusão de texto referente à proibição de operação de chave do solo (pág. 03, item 3, 7º parágrafo);

- Inclusão de texto referente à utilização de DAQC – Dispositivo Anti-queda de Cartucho (pág. 05, primeiro parágrafo);

- Alteração dos valores para fechamento de chaves para 720 kVA (pág. 06, item 3.2);

- Excluído texto relativo à afirmação de que o arco elétrico é mais intenso na operação da 2ª chave (pág. 07, item 3.5);

- Inclusão de figuras ilustrativas a respeito da operação de chaves seccionadoras fusíveis (da pág. 28 até a 34);

- Inclusão de texto relativo à recomendação de utilização de lâmina desligadora quando de bloqueio de chave fusível (pág. 37, item 6, 5º parágrafo).

04 31/08/2010 SED/DOMS

- Alteração do nome do departamento responsável para DOMS – Departamento de Operação, Manutenção e Serviços;

- Alteração do nome dos aprovadores (SED e DOMS);

- Inclusão do item 3.8. – Sequência de operação para GLV – Grampo de Linha Viva;

(57)

05 10/05/2012 SED/DOMS

FUSÍVEIS, SECCIONADORAS FUSÍVEIS, SECCIONADORAS DE FACA UNIPOLAR, SECCIONADORAS TRIPOLARES (NÃO OPERÁVEIS COM CARGA) E CHAVES FUSÍVEIS RELIGADORAS - Incluído texto entre aspas no item de 3.9 - Recomendações de Segurança Quando da operação de chaves “ não operáveis sob carga” é necessário que se bloqueie o religamento do RA...

- Inclusão do Título para o Item 7. “Quadro de Revisões do Documento”

- Inclusão do Item 8. “Aprovação” e alteração no formato de aprovação, exigindo assinatura apenas na última página do MIT.

06 11/11/2013 SEO/DOPD

- Alteração no Título deste Módulo de “Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras Fusíveis, Seccionadoras de faca unipolar, tripolar e chaves fusíveis religadoras” para “Operação de Chaves Fusíveis, Seccionadoras, Seccionalizadores e Grampos de Linha Viva.”

- Incluído Item 4 CHAVE COM SECCIONALIZADOR ELETRÔNICO DIGITAL 15 ou 27 kV (Corrente nominal máxima - 200 A).

- Incluído no item 7, APR, as orientações do COMUNICADO SAF-023/2013, sobre registro fotográfico.

- Incluído no item 7, grupo GSST 4-100, como responsável pela análise e aprovação do MIT

07 01/01/2015 SEO/DOPD

Objetivo da revisão:

Adequação para contemplar operação de chave do solo conforme definido em reunião no dia 06/10/2014 com a participação dos superintendentes da SEO e SGD, gerentes dos departamentos DOPD e DSTD e coordenador do GP GSST 4-100.

Reordenado a sequência de itens destacando as recomendações de segurança no item 3.

Revisão foi realizada pelos representantes no GP 4-100, indicados no Aviso DIS 047/2014

08 01/02/2015 SEO/DOPD

Alteração na priorização da forma de acesso a estrutura, a pedido do superintendente da SEO, passando a operação do solo a ser a primeira opção a ser analisada pelo eletricista.

09 15/07/2015 SEO/DOPD

Objetivo da revisão:

Alteração no item 3.1.1 a pedido da SSO.

“Na operação de chaves fusíveis (Padrões GSST – 106, 108, 4-109, 4-110 e 4-111) é obrigatório a utilização do DAQC – Dispositivo Antiqueda do Porta Fusível (NTC890201, código Copel 20010420) ou cabeçote multifuncional para vara de manobra (NTC890094, código Copel 15018681)”

10 04/09/2015 SEO/DOPD

Objetivo da revisão:

Alteração no item 3.1.1 a pedido da SSO/DSENRO.

Na operação de chave fusível que envolva a retirada e/ou instalação do porta fusível ou lâmina (Padrões GSST – 106, 107, 108, 4-109, 4-110 e 4-111) é obrigatório a utilização do DAQC – Dispositivo Antiqueda do Porta Fusível (NTC890201, código Copel 20010420) ou cabeçote multifuncional para vara de manobra (NTC890094, código

(58)

Inseridos os itens 7, 8 e 9 referentes aos RAs monofásicos.

13 06/02/2017 SEO/DOPD

Inserida a informação de instalação de placa “Não Opere Este Equipamento” nos itens 7.2 e 8.4.

Inserida a informação de “FECHADO” e “NR” no item 7.4.

14 13/03/2017 SEO/DOPD

Alterado o título do item 9 para PROCEDIMENTO DE LOCALIZAÇÃO DE FALHA EM RELIGADORES MONOFÁSICOS

Inserido os itens abaixo:

- 9.2 TRIP SAVER Localizado em Área Rural - 9.3 FUSE SAVER Localizado em Área Rural

12. APROVAÇÃO

Esta versão de MIT entra em vigor em 13 de março de 2017.

Visto: Aprovado:

___________________________ __________________________ Marcelo Gonçalves Santos Péricles José Neri

Referências

Documentos relacionados

Era de conhecimento de todos e as observações etnográficas dos viajantes, nas mais diversas regiões brasileiras, demonstraram largamente os cuidados e o apreço

Os resultados deste estudo mostram que entre os grupos pesquisados de diferentes faixas etárias não há diferenças nos envoltórios lineares normalizados das três porções do

Podem treinar tropas (fornecidas pelo cliente) ou levá-las para combate. Geralmente, organizam-se de forma ad-hoc, que respondem a solicitações de Estados; 2)

A seleção portuguesa feminina de andebol de sub-20 perdeu hoje 21-20 com a Hungria, na terceira jornada do Grupo C do Mundial da categoria, a decorrer em Koprivnica, na

ensino superior como um todo e para o curso específico; desenho do projeto: a identidade da educação a distância; equipe profissional multidisciplinar;comunicação/interatividade

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...