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ASPECTOS RELACIONADOS A AUDITORIA E CONTROLES INTERNOS

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Academic year: 2021

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AUDITORIA I

ASPECTOS RELACIONADOS A AUDITORIA

E CONTROLES INTERNOS

Goiânia, 20 de Abril de 2017.

Jorge Otávio A. Rodrigues

 Graduado em Ciências Contábeis, pós–graduado em Auditoria, Análise

Contábil e Perícia pela Universidade Católica de Goiás e Finanças pelo Instituto Brasileiro Mercado de Capitais – IBMEC. É Auditor independente, sócio da Masters Auditores Independentes S/S, com 20 anos de experiência na área de auditoria contábil e operacional.

(2)

Desafio de enfrentar diversas mudanças regulatórias e de negócios, as quais estão atribuindo novas exigências à área

de Compliancedas Entidades

Aspectos regulatórios – Contábeis, Fiscais, Estatutários, Auditoria...

 Adoção dos padrões internacionais de contabilidade (IFRS) desde 2007 com a lei

11.638/07-trouxe desafios - Migrar de

critérios objetivos

para

subjetivos

– Forte demanda de bons controles internos, de mão de obra qualificada, da ampliação da comunicação interna entre outros.

 Exemplos

 Impairment de ativos/Vidas úteis de imobilizados/Contingências /avaliação de Instrumentos

financeiros, Valor presente de ativos e passivos/ Valor justo/Reconhecimento de receitas etc....

 Obrigações acessórias eletrônicas, Sped, E-social, ...

TODOS SÃO RESPONSÁVEIS PELOS CONTROLES E PELA ELABORAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E GERENCIAIS (Quebra de paradigma).

 Para as Fundações – cumprimento da legislação societária brasileira, em especial as resoluções do

Conselho Federal de Contabilidade aplicáveis a Entidades sem fins lucrativos – ITG 2000 COMBINADAS com as normas relacionadas a pequenas e médias empresas ITG 1000 (para as pequenas e médias Fundações).

MAIORES RISCOS PARA AUDITORIA

 Novas normas Auditoria - Seguindo padrões Internacionais- Maiores necessidade de obtenção de

representações formais dos administradores aos auditores, ampliação dos reportes por parte da auditoria relacionados aos controles, avaliação de aspectos subjetivos etc...

Ambiente

Nível de Fiscalização elevado- (Velamento pelo Ministério público- Fundações),

Agências de Regulação- Organizações Sociais, Tribunais de Contas, etc...;

Nível de Transparência e qualidade de informações – Há um claro fortalecimento

dos pilares da Governança Coorporativa - transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade.(IMPORTANTE SAIR DO PAPEL E IR PARA A PRÁTICA)

 Instituições Financeiras, por exemplo tem se profissionalizado na avaliação das informações

financeiras (exigências de informes devidamente auditados).

Operações cada vez mais velozes, complexas e descentralizadas;

Escassez de recursos – requer criatividade, negociação, transparência para obtenção

de boas parcerias e fontes de financiamento;

(3)

OS PROFISSIONAIS ESTÃO PREPARADOS PARA ASSUMIR OS NOVOS DESAFIOS RELACIONADOS AOS CONTROLES....

?

VISÃO DE MUITOS DENTRO DAS ORANIZAÇÕES

 Não somos empresas de capital aberto ou com fins lucrativos e portanto não

precisamos fazer nada!!!

 Não dá pra continuar como era antes???

 Mudaram mesmo as normas???

 Não vamos fazer nada ninguém olha mesmo nossas demonstrações!!!  Quando estivermos fechando o próximo balanço pensamos nisso!  Já temos muito trabalho e agora mais esses controles!!

 Vamos esperar os auditores identificar os ajustes e dizer o que temos que

(4)

Papel da Auditoria

 Servir como órgão apoio para ampliação do canal de discussão de

assuntos relevantes – Proatividade é fator muito importante no sentido de agregar valor.

 Funcionar como guardião de aspectos regulatórios e de boas práticas.

(EX. Verificação que o patrimônio social está sendo vertido para a sociedade em conformidade ao seu objeto social);

 Funcionar como órgão de staff das Curadorias, no enfoque de aplicação

de melhores práticas operacionais e contábeis.

 Servir a sociedade no sentido de dar transparência e credibilidade nos

informes financeiros.

Visão - Controles Internos

O sistema de controles internos

compreende o plano da organização e

o conjunto integrado de métodos e

procedimentos adotados pela entidade

na

proteção

do

seu

patrimônio,

promoção da

confiabilidade/

tempestividade dos

seus registros

e demonstrações contábeis, e da sua

eficácia

operacional”.

Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano Contadores Públicos Certificados- AICPA

(5)

Controle Interno inserido no contexto macro do

Planejamento Estratégico das Entidades

Quais são os Riscos

Plano Estratégico Quem Quero ser

Onde Quero Chegar Etc... Como Quero Chegar Cumprimento de Leis

Comunicação

Controles Internos Quais os Fatores Críticos de Sucesso Metas

Missões Quem Sou eu

Onde Estou Momento de Avaliações quanto - Incertezas/Desafios/Riscos Como Estou

Sistema de Controle Interno

 Processo estruturado (Normas, organogramas, processos empíricos,

sistemas, etc…) Moldado em bases códigos de éticas, princípios e

cultura de cada entidade. - O ambiente interno de controles reflete as atitudes dos Órgãos Estatutários.

 Operacionalizado por

pessoas

, softwares,

 Estruturado para fornecer segurança, eficiência, eficácia e transparência

das informações.

(não é garantia de inexistência de problemas). As auditorias

externas não tem o foco em descobertas de erros e fraudes, mas no curso de seus trabalhos, em se verificando indícios, cabe a ampliação de exames e adequados reportes à Administração. A depender da materialidade do assunto também cabe fazer reportes no relatório de auditoria (parecer).

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Algumas Finalidades

 Gerenciamento de riscos;

 Formalizar procedimentos operacionais através de regras pré-definidas pela administração

ou por órgãos reguladores e fiscalizadores;

 Salvaguardar ativos;

 Salvaguardar informações – Segurança lógica;  Prevenir contra erros ou fraudes;

 Propiciar eficiência, eficácia e segurança operacional;  Propiciar economicidade;

 Servir como ferramenta quanto a redução de desperdício;  Melhorar sistema de informações;

 Amadurecer o processo de planejamento;

 Propiciar facilidade no processo de treinamento de colaboradores;

 Propiciar transparência à usuários – Parceiros, Governo, Ministério Público, Sociedade em

Geral.

Aspectos importantes a serem observados

em um sistema de Controle Interno

Moldado especificamente para cada entidade

 (deve ser levado em consideração a natureza das operações, tamanho da entidade,

complexidade das operações, recursos tecnológicos disponíveis, Tipo de administração);

O controle interno deve ser impessoal

 (laços afetivos ou hierárquicos não devem interferir na adequada estruturação e

operacionalização do controle interno);

O custo benefício do controle deve ser compensador

 (não tem lógica gastar 10 para controlar 2); (Relatórios gerenciais desnecessários);  A estrutura de controles internos não deve ser um fardo, mas um instrumento de gestão

poderoso- Evitar controles muito burocráticos.

Necessidade de adequado nível de segregação de funções

 (não é recomendável que uma mesma pessoa tenha acesso a todas as fases

que envolvem os ativos e os registros contábeis). Ex. Recebe dinheiro e contabiliza e baixa no financeiro, Recebe mercadoria e faz os registros.

(7)

Mecanismo de Auto-Auditoria

Departamento A Departamento B

Funcionário faz Funcionário confere/cruza Outro Funcioário revisa

CONTABILIDADE - Verifica antes de contabilizar CONTROLER

AUDITORIA INTERNA AUDITORIA EXTERNA COMITÊ DE AUDITORIA E CONSELHO DE ADM

Estrutura dos Controles Internos

Preventivos:

A própria implantação de Auditoria (efeito psicológico). Atuação pró-ativa ao invés de reativa;

Detectivos:

Ex. inspeções, cruzamentos de informações on-line;

Corretivos:

Ex realização de inventários de estoques, contagem de caixa, conciliações contábeis.

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Alguns Riscos do Controle Interno

 Não ser suficiente ou adequado para detectar previamente erros e fraudes e

indicar níveis ideais de qualidade nos controles operacionais.

 Para determinar o risco deve-se avaliar o ambiente de controle interno,

considerando, por exemplo:

 Grau de envolvimento dos administradores na atividade da entidade;  Competência de Administradores na condução dos negócios;  Política de pessoal e segregação de funções;

 Políticas de contratação de Funcionários

 Nível de descentralização de execução e descisões;  Nível de rotatividade de administradores;  Independência da área de controle – auditorias.  Nível de conciliações contábeis;

 Nível de folow up dos relatórios de auditoria;

 Nível de controle sobre sistemas informatizados (acessos, senhas, privilégios etc.);  Nível de controles paralelos (planilhas)

(9)

“BOAS PRÁTICAS DEVEM SER ENCARADAS

COMO METAS E NÃO COMO MODA”

Obrigado!!

Jorge Otávio A. A. Rodrigues

Masters Auditores Independentes S/S

Fone: (062) 32246116

(062) 981561699

jorge@mastersauditores.com.br

Referências

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