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Propostas de educação higienista presentes na produção científica dos Arquivos Brasileiros de Higiene Mental ( ) MARIANA CARRARO * Introdução

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Propostas de educação higienista presentes na produção científica dos Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (1925-1932)

MARIANA CARRARO*

Introdução

O presente trabalho parte de uma pesquisa em andamento acerca da concepção de educação desenvolvida nos Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (ABHM), órgão de divulgação da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). O estudo busca respostas para a seguinte questão: como se configuravam as propostas de educação higienista consolidadas na produção científica dos ABHM?

Justifica-se investigar essa problemática, uma vez que a escola era um ambiente essencial para se realizar a prevenção de desajustamentos, pois permitia “moldar” os indivíduos desde a infância, através do controle sobre seu desenvolvimento físico, mental e moral, evitando, nesta lógica, que se tornassem adultos “degenerados”.

Com base nos estudos de Wanderbroock Júnior (2007), Rocha (2011), Stephanou (1997; 2006) e Tamano (2018) e na leitura dos artigos publicados nos ABHM, a hipótese da pesquisa é que a Liga tinha como pilar a aplicação de testes psicológicos e pedagógicos para a homogeneização das classes escolares. Diante desse contexto, objetiva-se traçar um panorama histórico inicial sobre a estrutura e âmbitos de ação do projeto educacional presente na produção científica dos Arquivos.

O estudo caracteriza-se como exploratório e descritivo, fundamentado teoricamente em pesquisa bibliográfica sobre a temática, e metodologicamente na análise documental (GIL, 2008) tendo como fonte de dados os textos publicados nos ABHM entre 1925 e 1932.

Os resultados foram descritos e analisados mediante o estabelecimento das seguintes categorias: a) estrutura organizativa da LBHM; b) organização editorial dos ABHM (seções: editorial; trabalhos originais; assistência aos psicopatas delinquentes; contra o alcoolismo: em favor da higidez mental; trabalhos de antialcoolismo; seção de informações bibliográficas; seção de informações neuropsiquiátricas; resenhas e análises; noticiário; fatos e comentários; atas e trabalhos da LBHM; atas das seções da LBHM; trabalhos da LBHM; atas de reuniões da

* Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

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LBHM; publicações recebidas); c) perfil dos artigos e autorias (títulos e autores); d) textos dos ABHM que enfocaram a proposta de educação higienista.

Os Arquivos Brasileiros de Higiene Mental e a temática da Educação

Inicialmente, apresentamos um panorama histórico da LBHM e de seu veículo de divulgação, a revista ABHM.

A Liga Brasileira de Higiene Mental, organização fundada em fins de 1922 pelo psiquiatra Gustavo Riedel, estava inscrita no movimento internacional de promoção da higiene mental, caracterizado pelo estudo dos desajustamentos mentais, sociais, domésticos e culturais do indivíduo (SIRCILLI, 2005).

Em artigo publicado nos ABHM, Fontenelle, então docente efetivo de Higiene da Escola Normal do Distrito Federal, afirmava que a higiene mental

[...] apresenta duas faces: uma, tendo em vista o trabalho defensivo contra as causas da degeneração psíquica, é a profilaxia mental; outra, procurando preparar o equilíbrio de adaptação entre a mentalidade individual e o meio físico e social, é a higiene mental propriamente dita. (ABHM, 1925: 11. Grifos da autora)

Inicialmente, a LBHM contou com cerca de 200 membros, entre eles educadores, juristas, políticos, empresários e médicos, principalmente os psiquiatras (LBHM, 1923, 1929; TAMANO, 2018). Entre os consócios, estavam nomes significativos da elite intelectual brasileira, como Arthur Ramos, Manoel Bonfim e o presidente da República Arthur Bernardes. Suas atividades foram financiadas, por algum tempo1, por recursos recebidos do município do Rio de Janeiro e do governo federal, já que a Liga foi reconhecida como de utilidade pública pelo Decreto nº 4.778 de 27 de dezembro de 1923 (BRASIL, 1923).

A sede da associação esteve no Pavilhão Argentino da Exposição do Centenário da Independência, localizado na Avenida das Nações, no Rio de Janeiro, até 1926, quando foi deslocada para um salão do Instituto de Surdos-Mudos, na Rua das Laranjeiras, nº 232. Ficou

1 A Liga recebeu trinta contos de réis anuais do governo federal em 1924 e 1925, e doze contos de réis anuais do

Conselho Municipal em 1925 e 1926. Em 1927 a subvenção municipal foi reduzida a seis contos de réis anuais, mas volta ao valor original em 1930. Alguns projetos da Liga foram patrocinados pelo Governo Federal, como a terceira Semana Antialcoólica.

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localizada neste endereço até 1930, quando o espaço foi solicitado pelo Instituto e a Liga estabeleceu sua nova sede no Edifício Odeon, na Praça Floriano, n. 7, 5º andar, sala 516.

A fundação desta agremiação no Distrito Federal ocorreu em um contexto em que a cidade passou por um rápido e intenso processo de crescimento a partir do fim da escravidão legal e consequente formação de um mercado de trabalho remunerado, da vinda de imigrantes em massa, afluxo de capital externo e prelúdio da industrialização (SEVCENKO, 2003). Tal fenômeno gerou um debate público de caráter político-sanitário acerca dos novos problemas urbanos: cortiços e moradias precárias com grande amontoamento humano, proliferação de doenças, desemprego, carestia, miséria, alcoolismo. Nesse cenário, o Estado contou com agentes modernizadores, entre eles a corporação médica, que buscava inserir-se no aparato estatal e modernizar o país segundo seus ideais, influenciados pela crescente difusão das teorias positivo-evolucionistas e patologização dos problemas sociais (SCHWARCZ, 2001).

Os médicos higienistas incumbiram-se de atuar em diversos campos, onde se destaca sua missão pedagógica de educar a respeito da higiene, seja dentro das escolas ou fora delas. Foram escritas inúmeras teses, livros e manuais de higiene; realizadas conferências, palestras, visitas à fábricas e à veículos de mídia, como rádios e jornais e o estabelecimento de serviços de atendimento psicológico e psiquiátrico direto à população em clínicas e ambulatórios.

A escola era um ambiente essencial para realizar a prevenção dos desajustamentos humanos, pois permitia “moldar” os indivíduos desde a infância, através do controle sobre seu desenvolvimento físico, mental e moral, prevenindo, nesta lógica, que se tornassem adultos “degenerados”. Como afirmou o então vice-presidente da Liga Julio Porto-Carrero, em entrevista para o Jornal O Globo de 10-11-1932:

[...] a infância é a época melhor para esse trabalho de ortopedia mental. De pequenino é que se torce o pepino – diz a sabedoria popular. E, com efeito, é de pequenino que se geram as monstruosidades da vida adulta (PORTO-CARRERO, 1932: 92).

Além disso, através da escola seria possível reeducar os pais, que muitas vezes ensinariam “falsidades” a seus filhos. Falando diretamente às professoras, Porto-Carreiro afirma:

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A vossa obra deve começar pela educação dos pais, que se faz diretamente pelos círculos de pais e mestres ou indiretamente, por via do próprio aluno.

Não é necessário encarecer-vos o valor dessa educação retroativa dos círculos de pais e mestres, que, se bem tenha o demérito de ser tardia, consegue, entretanto, em muitos casos, corrigir as falhas das escolas antigas.

Por ela modificareis o ambiente do lar, corrigireis os defeitos da educação, desde a primeira infância, onde já os vícios da amamentação preparam as perversões futuras. Por ela conseguireis talvez que se mudem em atenção, carinho e verdade a displicência, a repulsa a mentira com que os pais saem acolher as perguntas ingênuas dos filhinhos.

[...]

E que o vosso amor substitua o amor dos pais – o que, se, a princípio pode parecer monstruosidade, em todo caso é melhor do que o caminho errado que levará um dia às perversões, ao crime, à prostituição. O futuro de um homem vale mais do que o apego da criança ao lar perversor.

Mas ainda aqui, podeis agir profilaticamente. Á vossa verdade, contraporá, decerto, a criança o erro que trouxe de casa. Cabe-vos amenizar-lhe a impressão: “Tua mãe não quis dizer-te o certo, para que aprendesses na escola; porque ela mesma não o sabia bem. A escola é o lugar de aprenderes; assim como aqui aprendestes, a ler, assim aqui aprenderás tudo o mais. Não perguntes sobre essas coisas em casa. Mamãe e papao têm outras ocupações; a minha ocupação é ensinar-te” (PORTO-CARRERO, 1929: 124).

A revista de divulgação da Liga, intitulada Arquivos de Higiene Mental, foi fundada em 1925, com o objetivo de consolidar e difundir seu ideário. Através de sua produção científica, que exaltava os feitos de seus membros e da própria associação, os Arquivos buscaram legitimar a LBHM como a organização mais capacitada para idealizar e coordenar um programa de higiene mental no país.

Os Arquivos foram editados por Ernani Lopes durante todo este período, e também por Mirandolino Caldas quando este assumiu o cargo de secretário geral, em 1928. A estrutura da ABHM sofreu três modificações estatutárias nos anos de 1923, 1925 e 1928 refletindo na composição das seções de estudos e dos membros, conforme mostra o Quadro 1, a seguir.

Quadro 1 –Estrutura da Liga Brasileira de Higiene Mental

Anos Seções de Estudo Membros

1923

Seção de Dispensários e Egressos de Manicômios

Seção de Deficiência Mental

Seção de Serviços Sociais e Legislação Seção de Delinquência

Seção de Educação e Trabalho Profissional; Seção do Ensino de Neuropsiquiatria Seção de Medicina Militar

Seção de Propaganda e Publicações

Membros Honorários Membros Beneméritos Presidentes de Honra Delegados Regionais

Conselho Executivo (com um representante de cada seção)

Diretoria (Presidente, Vice-presidente e Secretário-Geral)

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Seção de Puericultura e Higiene Infantil Seção de Medicina Geral e Especializada em suas relações com o Sistema Nervoso

Seção de Cirurgia Geral e Especializada em suas relações com o Sistema Nervoso

Seção de Medicina Legal, Indigência e Vadiagem

1925 Manteve-se a composição anterior

Manteve-se a composição anterior com acréscimo de:

Comissão Executiva Central Membros Honorários Estrangeiros Membros Correspondentes

1928

Seção de Dispensários e Assistência Social Seção de Assistência Hospitalar aos Psicopatas Seção de Estudos sobre Legislação Social Seção da Medicina Legal e Prevenção da Delinquência

Seção de Educação e Trabalho Profissional Seção de Ensino e Vulgarização da

Neuropsiquiatria

Seção de Higiene Militar

Seção de Propaganda e Publicidade Seção de Puericultura e Higiene Infantil Seção de Medicina Geral e Especializada em suas relações com o Sistema Nervoso

Seção de Cirurgia Geral e Especializada em suas relações com o Sistema Nervoso

Seção de Psicologia Aplicada e Psicanálise

Manteve-se a composição anterior

Fonte: Estatutos de 1923 e 1928 e v.1 n.2, de 1925 da ABHM – Elaboração da autora

Nota-se que entre 1923 e 1925 houve poucas mudanças na composição das seções e dos membros. Em 1928, as seções passam por reformulação, com a fusão de nomes, extinção da Seção de Medicina Legal, Indigência e Vadiagem e criação da Seção de Psicologia Aplicada e Psicanálise.

Entre 1925, ano de fundação da revista, e 1932, quando se comemoraram dez anos desde a fundação da LBHM, o periódico apresentava as seguintes seções:

I) Editorial – existente a partir de 1929 II) Trabalhos originais

III) Assistência aos psicopatas delinquentes – surge no v.5, n. 2 de 1932

IV) Contra o alcoolismo: em favor da higidez mental - presente apenas no v. 1, n .1 e n.2, de 1925

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V) Trabalhos de antialcoolismo – surge no v.5, n.2 de 1929 até o v.3, n.7 de 1930, e depois no v. 4, n.1 de 1931 ao v.5, n.2 de 1932

VI) Seção de informações bibliográficas - de 1929 a 1931

VII) Seção de informações neuropsiquiátricas – de 1929 ao v.3, n.7 de 1930 VIII) Resenhas e análises

IX) Noticiário - até o v.5, n.1 de 1932

X) Fatos e comentários – a partir v.5, n. 2 de 1932

XI) Atas e trabalhos da Liga Brasileira de Higiene Mental – presente em todos os volumes, com exceção do v.1, n. 2, de 1925, até v.5, n.1, de 1932

XII) Atas das sessões da Liga Brasileira de Higiene Mental – desde o v.1, n.2, de 1925 XIII) Trabalhos da Liga Brasileira de Higiene Mental – desde o v.2, n.2, de 1925 XIV) Atas de reuniões da Liga Brasileira de Higiene Mental – surge no v.5, n. 2 de 1932

XV) Publicações recebidas - surge no v.5, n. 2 de 1932.

No levantamento inicial dos ABHM publicados entre 1925 e 1932, podemos observar a presença da temática da educação em cada seção, conforme mostram os dados da Tabela 1, a seguir.

Tabela 1 – Temáticas dos artigos dos ABHM

Seções da Revista Abordam a

educação Abordam a educação transversalmente Não abordam a educação Total Editorial 2 4 11 17 Trabalhos originais 19 10 23 52 Assistência aos psicopatas delinquentes 1 0 2 3 Contra o alcoolismo: em favor da higidez mental 0 3 4 7 Trabalhos de antialcoolismo 1 9 8 18 Seção de informações bibliográficas 1 1 13 15 Secção de informações neuropsiquiátricas 0 0 10 10

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Resenhas e análises 32 14 65 111 Noticiário 15 17 91 123 Fatos e comentários 4 3 7 14 Atas e Trabalhos da Liga Brasileira de Higiene Mental 6 7 21 34

Atas das sessões da Liga Brasileira de Higiene Mental 1 0 7 8 Trabalhos da Liga Brasileira de Higiene Mental 1 2 2 5 Atas de reuniões da Liga Brasileira de Higiene Mental 0 0 1 1 Publicações recebidas 0 1 0 1 Outras 4 4 18 26 Total 87 75 283 445

Fonte: ABHM – Elaboração da autora

Como os artigos científicos da revista estão contidos, predominantemente, nos

Trabalhos originais, atentou-se principalmente para esta seção. O número de trabalhos que

tratam da educação (n=29), de forma marginal ou mais incisiva, supera o número dos que não abordam tal questão (n=23), demonstrando a importância da educação para a higiene mental. Observamos, ainda, que dos (n=19) artigos que enfocaram a temática educacional, (n=14) abordam os testes mentais ou pedagógicos, corroborando nossa hipótese de que os testes são o principal pilar do projeto educacional da Liga.

Os autores destes artigos, por sua vez, são bastante diversos. Contudo, há alguns nomes que se repetem: Erasmo Braga, autor de A escola na cruzada antialcoólica e Os elementos

psicosociológicos nos programas de ensino; Ulysses Pernambucano, autor de A psicologia em Pernambuco e Ensaio de aplicação do teste das 100 questões de Ballard (trabalho do Instituto de Orientação Profissional do Estado de Pernambuco) junto a Anita Paes Barreto; Maria

Brasília Leme Lopes, autora de Sugestões para o emprego dos testes e das duas partes do trabalho Pesquisas sobre a memória da fixação (trabalho do Laboratório de Psicologia da Liga

Brasileira de Higiene Mental) e Ernani Lopes, autor do trabalho Subsídio para a adaptação brasileira dos testes de Binet-Terman, dividido em quatro artigos.

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Erasmo Braga, pastor presbiteriano, professor de filosofia, teólogo e jornalista, integrou a seção de propaganda e publicidade de 1928 a 1932, ano de seu falecimento, quando foi publicada uma nota nos Arquivos (ano 5, n. 1, p. 117-118) exaltando suas contribuições para a educação e para a campanha antialcoólica. Ulysses Pernambucano, por sua vez, foi delegado regional da LBHM na capital pernambucana, onde dirigia o Instituto de Orientação e Seleção Profissional. O psiquiatra, ainda, foi professor e diretor da Escola Normal e do Ginásio Pernambucano.

Maria Brasília Leme Lopes tornou-se membro da Liga em 1928, aos 19 anos, integrando a seção de psicologia aplicada e psicanálise como secretária-geral. A professora normalista se envolveu nas atividades de pesquisa e ensino do Laboratório de Psicologia da Liga, onde foi realizado o trabalho sobre a memória da fixação exposto nos artigos, sendo nomeada psicologista-chefe em 1932, quando o Laboratório passou a realizar tarefas coordenadas com a recém-inaugurada Clínica de Eufrenia.

Já Ernani Lopes fez parte da diretoria da agremiação durante todo este período, e foi eleito presidente em 1928 após uma fase ocupando a presidência interina. Os artigos em questão, de sua autoria, tratam de uma adaptação dos testes de Binet-Simon realizada por ele, trabalho também desenvolvido no Laboratório de Psicologia. O psiquiatra sempre esteve bastante envolvido nas atividades da agremiação, realizando esforços de propaganda, diálogo com autoridades, conferências, escrita de artigos científicos, edição dos Arquivos, organização das Semanas Antialcoólicas, etc.

Conclusões

A Liga Brasileira de Higiene Mental, através de sua revista de divulgação Arquivos Brasileiros de Higiene Mental, demonstrou considerar a educação uma ferramenta importante para a prevenção e tratamento dos desajustamentos mentais, tendo publicado diversos artigos relacionados à temática. Ancorados no arcabouço teórico da Psicologia Experimental, seus membros estudaram principalmente a aplicação de testes psicológicos e pedagógicos nos escolares, para poder diagnosticar seu desenvolvimento mental e fornecer uma educação que corrigisse o que consideravam ser seus desajustamentos. Dessa forma, esta agremiação buscava

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contribuir para a modernização do país, valendo-se do ideário da higiene mental para educar a população com seu conhecimento higiênico e científico.

Referências

ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL. Rio de Janeiro: Liga Brasileira de Hygiene Mental, v. 1, n 1-2, 1925.

ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL. Rio de Janeiro: Liga Brasileira de Hygiene Mental, v.2, n. 1-3, 1929.

ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL. Rio de Janeiro: Liga Brasileira de Hygiene Mental, v.3, n. 1-9, 1930.

ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL. Rio de Janeiro: Liga Brasileira de Hygiene Mental, v.4, n. 1-3, 1931.

ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL. Rio de Janeiro: Liga Brasileira de Hygiene Mental, v.5, n. 1-2, 1932.

BARRETO, Anita Paes. Ulisses Pernambucano, educador. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, vol. 12, n. 1, p.14-17, 1992.

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LIGA BRASILEIRA DE HIGIENE MENTAL. Estatutos de 1929 (de acordo com a reforma de 25 de fevereiro de 1928). Arquivos Brasileiros de Higiene Mental, v.2, n.1, p. 39-56, v.2, n.1, out. 1929.

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SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão social no Brasil (1870-1930). São Paulo: Cia das Letras, 2001.

SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SIRCILLI, Fabíola. Arthur Ramos e Anísio Teixeira na década de 1930. Paideia, Ribeirão Preto, vol. 15, n. 31, p.185-193, 2005.

STEPHANOU, Maria. Práticas educativas da medicina social: os médicos se fazem educadores. História da Educação, Pelotas, v. 1, n. 2, p. 145-168, jul./dez. 1997.

_________. Discursos médicos, educação e ciência: escola e escolares sob exame. Trabalho, Educação e Saúde, v. 4, n.1, pp.33-64, 2006.

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TAMANO, Luana Tieko Omena. “Manter normal a criança normal e ajustar a desajustada”: Arthur Ramos e o Serviço de Ortofrenia e Higiene Mental, 1934-1939. 2018. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

WANDERBROOCK JUNIOR, Durval; BOARINI, Maria Lucia. Educação higienista, contenção social: a estratégia da Liga Brasileira de Hygiene Mental na criação de uma educação sob medida (1914-45). In: Anais...Jornada do Histedbr, 7, 2007, Campo Grande. Disponível em http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada7/_GT1%20PDF/EDUCA% C7%C3O%20HIGIENISTA%20GT1.pdf. Acesso em 2 mai.2020.

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