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DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO RELIGIOSO. Prof. Adecir Pozzer

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(1)

DIREITOS À

APRENDIZAGEM E AO

DESENVOLVIMENTO DO

ENSINO RELIGIOSO

Prof. Adecir Pozzer pozzeradecir@hotmail.com

(2)

INTRODUÇÃO

 Escola: que lugar é esse?

 Qual a finalidade do Ensino Religioso (ER) no

currículo escolar?

 Que saberes e conhecimentos o educando têm

(3)

ESCOLA: QUE LUGAR É ESSE?

• Onde diferentes mundos não dialogam?

• Espaço de reprodução, transmissão de uma única lógica? • Onde se hierarquizam identidades, culturas, crenças...?

Legitimando desigualdades sociais, negando o direito à diferença...?

(4)

ESCOLA: QUE LUGAR É ESSE?

Espaço de vida, dinamicidade, (des)encontros;

Mútuo reconhecimento das identidades;

Espaço de diálogos, tensões e aprendizagens;

Ampliação dos olhares e perspectivas.

(5)

DESAFIO DE REPENSAR A ESCOLA...

 Questionar epistemologias monoculturais;

 Opor-se às iniciativas de privatização e

mercantilização da educação;

Criar espaços de escuta autêntica do outro;

 Desenvolver estratégias e currículos que integrem e

articulem diferentes saberes e conhecimentos, dentre eles os religiosos;

(6)

DESCOLONIZAR A ESCOLA...

“Uma Escola é colonizada quando é invadida

por políticas, critérios e estratégias sem a

participação dos seus protagonistas...”

“...Os ambientes educativos são capazes de

colonizar epistemologias, tempos, espaços,

(7)

DESCOLONIZAR A ESCOLA...

Para Rubem Alves (2005), muitos currículos se

fundamentam no pressuposto que os

conhecimentos podem ser aprendidos

segundo uma ordem lógica, previamente

determinada.

(8)

(RE) APRENDIZAGEM DO OLHAR...

“Há muitas pessoas sem problemas de visão que nada veem...

O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido”.

(9)

OLHAR, VER E REPARAR

Olhar não é um ato simples, porque

comporta a habilidade de ver, de reparar.

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara” (Saramago)

Reparar é mais que ver, implica alargar

e aprofundar o entendimento sobre o que se observa.

(10)

VER, REPARAR...

...é ampliar os níveis de consciência, trazendo luz, clareza aos fatos, relações e concepções que, sob um olhar que não vê, podem ser naturalizadas e reproduzidas nas práticas escolares.

(11)

Novo Contexto - REINVENTAR ESCOLA

 Questionamento e surgimento de novos

paradigmas;

 Políticas educacionais que buscam assegurar o

direito de todo brasileiro à formação humana e cidadã;

 Educação: direito inalienável de todos os cidadãos

– condição primeira para o exercício pleno dos direitos sociais, civis e políticos.

(12)

EDUCAÇÃO BÁSICA

Objeto central da luta pelo direito à educação;

Melhoria da qualidade e ampliação de sua

abrangência;

 Novas leis, normas, sistemas de financiamento,

avaliação e monitoramento;

Políticas para melhoria salarial e de formação de

professores;

 Necessidade de currículos e projetos

políticos-pedagógicos capazes de atender os desafios educacionais da contemporaneidade;

(13)

CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO

Conjunto de experiências escolares que se

desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, contribuindo para a construção das identidades dos sujeitos;

“O currículo é o coração da escola, o espaço

central em que todos atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração”

(14)

CURRÍCULO

EF9 ANOS

 Ampliar o leque de referências culturais de toda a

população escolar;

 Contribuir para a mudança das concepções de mundo e

a construção de identidades mais plurais e solidárias;

 Os componentes curriculares e as áreas de

conhecimento devem articular saberes significativos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual (Resolução CNE/CEB

(15)

BASE NACIONAL COMUM

 A base nacional comum na Educação Básica

constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.

(16)

CURRÍCULO EF9 ANOS

§ 6º O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e vedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme o art. 33 da Lei nº 9.394/96.

(17)

BASE NACIONAL

(18)

DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO

DESENVOLVIMENTO

 Reconhecimento das práticas sociais;

 Valorização dos distintos saberes e linguagens;  Conhecimento e preservação dos patrimônios

materiais e imateriais;

 Formação política e integração entre trabalho,

ciência, tecnologia e cultura;

 Apropriação dos conceitos e historicidade crítica ;  Cuidado de si, autonomia, atuação consciente e

responsável;

(19)

CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO

BÁSICA

Nos percursos formativos, destaca-se o lugar da diversidade como critério propiciador do amadurecimento intelectual e na relação com o outro;

O pressuposto básico que orienta a concepção de ensino e de aprendizagem, radica na compreensão da historicidade da

experiência humana na sua diversidade, bem como os

conhecimentos que produz. Implica sublinhar o quanto o mundo material e simbólico é constituído pela ação humana e também enfatizar que as possibilidades de interpretação estão condicionadas pelas experiências sociais.

(20)

O ER NA EDUCAÇÃO BÁSICA

 O objeto de conhecimento das ciências humanas são

as experiências humanas;

No tocante ao ER, são as experiências humanas

realizadas ou geradas a partir da relação com a

transcendência, com as divindades, com as ideias de sagrado... as diferentes manifestações do fenômeno

religioso em distintas culturas e tradições religiosas.

 Estas experiências geram saberes, conhecimentos que

no ER se articulam de forma dialógica e interdisciplinar, gerando aprendizagens.

(21)

Experiências

humanas

relacionadas

ao religioso

Desnaturalização Estranhamento Sensibilização

TRÊS PERSPECTIVAS

:

(22)

OBJETIVO DAS TRÊS PERSPECTIVAS

:

Desnaturalizar, estranhar, sensibilizar,

tornam-se ferramentas estornam-senciais para o detornam-senvolvimento de

postura investigativa, atitude crucial para a

problematização dos fenômenos considerados mais triviais da realidade, isto é, para transcender as interpretações do senso comum.

 A finalidade é fomentar conhecimentos

emancipatórios, voltados ao enfrentamento de

dilemas de nossa contemporaneidade, entre eles, o racismo, o sexismo, a homofobia, a segregação, a intolerância, a discriminação de diferente natureza.

(23)

CURRÍCULO INTEGRADO

 Valorização dos saberes dos estudantes;

 Crescente ressignificação e complexificação dos

saberes;

Abordagens pedagógicas que os articulem,

relacionem e transformem;

Superação de perspectivas fragmentadas do

conhecimento e de transposições pedagógicas;

 A centralidade está no estudante, o sujeito de

direito, protagonista do processo de ensino e aprendizagem.

(24)

CURRÍCULO INTEGRADO

 Reconhece-se a especificidade dos saberes

escolares e, paralelamente, valorizam-se, em outras bases, as trocas e diálogos com os conhecimentos científicos. Trata-se, então, de valorizar a singularidade do conhecimento produzido nos espaços escolares e articulá-lo ao que é produzido nas universidades e instituições de pesquisa, bem como de outros espaços sociais.

(25)

O ER nas Experiências Curriculares

O ER possui a responsabilidade de oportunizar o acesso

aos saberes e conhecimentos religiosos produzidos

historicamente pelas diferentes culturas e cosmovisões religiosas, sem proselitismo;

O estudo de tais conhecimentos na escola laica se dará a partir de pressupostos científicos;

Objetiva a formação de cidadãos e cidadãs críticos, capazes de compreender as diferentes vivências, percepções e elaborações relacionadas ao religioso, que integram e estabelecem interfaces com o substrato cultural da humanidade.

(26)

O ER nas Experiências curriculares

O ER não pode ser confundido como ensino

de uma religião ou das religiões na escola;

Visa construir significados, experiências e

atitudes de valorização e respeito à diversidade cultural religiosa presente nas sociedades;

Subsidia a problematização das relações de

saber e poder de caráter religioso, presentes em distintas concepções e práticas sociais.

(27)

Finalidade do ER no Currículo Escolar

Contribuir com uma formação integral;

Salvaguardar a liberdade religiosa e

não-religiosa;

Assegurar a promoção e defesa da dignidade

humana;

Desnaturalizar preconceitos religiosos;

 Contribuir com o conhecimento e respeito das

histórias, identidades, memórias, crenças, convicções e valores religiosos e não-religiosos;

(28)

Conhecimento no Ensino Religioso

 O saber no ER não está constituído somente por

uma forma de conhecimento ou por um tipo de interpretação. (FIGUEIREDO, 2013)

 Um currículo que “assegure o respeito à diversidade

cultural religiosa” (Art. 33), precisa articular saberes, conhecimentos provenientes das ciências da religião, das ciências humanas, das experiências pessoais e coletivas, das tradições religiosas e demais espaços de produção de conhecimentos...

(29)

Reinvenção da Escola

Os conhecimentos religiosos precisam ser

concebidos como elementos de aprendizagem.

 “A escola tem, diante de si, o desafio de sua própria

recriação, pois tudo que a ela se refere constitui-se como invenção: os rituais escolares são invenções de um determinado contexto sociocultural em movimento”.

(30)

Ponto de Vista (Casuarina)

Do ponto de vista da terra quem gira é o sol

Do ponto de vista da mãe todo filho é bonito Do ponto de vista do ponto o círculo é infinito Do ponto de vista do cego sirene é farol

Do ponto de vista do mar quem balança é a praia Do ponto de vista da vida um dia é pouco

Guardado no bolso do louco Há sempre um pedaço de deus Respeite meus pontos de vista Que eu respeito os teus

(31)

Ponto de Vista (Casuarina)

Às vezes o ponto de vista tem certa miopia, Pois enxerga diferente do que a gente gostaria

Não é preciso por lente nem óculos de grau Tampouco que exista somente

Um ponto de vista igual

Referências

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