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REDOM Instituto Doméstica Legal entra com requerimento no Ministério Público Federal contra a Receita Federal para que ela cumpra a Lei.

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REDOM – Instituto Doméstica Legal entra com requerimento no Ministério Público Federal contra a

Receita Federal para que ela cumpra a Lei.

O Instituto Doméstica Legal, deu entrada ontem (16/09) no Ministério Público Federal, em um Requerimento solicitando que a Receita Federal reedite a Portaria 1.302/2015 respeitando o que determina a Lei Complementar 150/2015 em seus artigos 39 e 40, pois a Portaria de forma OPORTUNISTA e ILEGAL, mudou a Lei:

1) Determinando que a isenção da Multa e a redução de 60% (sessenta por cento) dos Juros de Mora, só seja dado ao empregador doméstico que optar pelo pagamento a VISTA do período a ser refinanciado até o dia 30/04/2013;

2) Obrigando o empregador doméstico a quitar em uma única parcela até o dia 30/09/2015, todo o débito existente dos meses de abril de 2013 a agosto de 2015;

3) Reduzindo o prazo de 120 dias dado pela Lei, para apenas 10 dias para quem optar pelo parcelamento, ou seja, do dia 21/09/2015 ao dia 30/09/2015.

Pelas exigências impostas ILEGALMENTE, além da burocracia e do prazo restrito, o REDOM que foi criado para estimular o empregador doméstico FORMAL a regularizar o recolhimento do INSS, e o empregador doméstico INFORMAL a assinar a carteira de trabalho de sua doméstica com a data que de fato ela foi admitida para evitar ações trabalhistas e beneficiar sua empregada doméstica, está fadado ao FRACASSO. Não tenho dúvidas em afirmar que praticamente nenhum empregador doméstico irá aderir ao REDOM, e os trabalhadores continuaram prejudicados. O pior disso tudo, pela frustração causada, pode até estimular a mais demissões, UM VERDADEIRO CRIME CONTRA O EMPREGO DOMÉSTICO.

Segue nos anexos 1 a 3, três exemplos de como funcionará o REDOM, onde fica claro o prejuízo que os empregadores e empregados terão em função das mudanças feitas pela Portaria 1.302/2015 da Secretária da Receita Federal, sendo:

1 – Pela Lei Complementar 150 = Parcelamento em 120 parcelas de R$ 115,44, com desconto de R$ 6.153,43, totalizando R$ 13.852,86 + uma parcela de R$ 5.929,56 referente ao INSS de abril/2013 a agosto/2015, que deve ser paga até o dia 30/09/2015; 2 – Pela Portaria 1.302/2015 = Não há desconto no parcelamento, serão 120 parcelas de R$ 166,72, totalizando R$ 20.006,30 + uma parcela de R$ 5.929,56 referente ao INSS de abril/2013 a agosto/2015, que deve ser paga até o dia 30/09/2015;

(2)

3 – Se a presidente Dilma Rousseff editar a Medida Provisória estendo o prazo de abril de 2013 para agosto de 2015 = parcelamento de 120 parcelas de R$ 155,21, com desconto de R$ 7.359,91, totalizando R$ 18.625,05.

No exemplo, um empregador não recolhe o INSS desde janeiro de 2013, pagando sempre um Salário Mínimo Federal. É importante destacar, que o REDOM refinancia todo o débito do INSS do empregador e do empregado existente até o dia 30/04/2013.

Em resumo, o Instituto Doméstica Legal não irá aceitar mais uma ARBITRARIEDADE e DESREPEITO do governo as Leis, lutaremos para exigir o cumprimento da mesma, para que o empregador e o empregado doméstico sejam respeitados, inclusive já enviamos email para o presidente do Senado e da Câmara dos Deputados pedindo providências. Clique aqui e veja mais detalhes. Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2015.

(3)

Anexo I – Como seria o REDOM de acordo com os artigos 39 e 40 da Lei Complementar 150 de 01/06/2015.

Situação Total da dívida com Multa e Juros de Mora Eliminação da Multa Redução de 60% dos Juros de Mora Total das deduções (Multa e 60% dos Juros de Mora) Total a Pagar

1 – Período de janeiro de 2003 a março de 2013, já incluído o 13º. Salário

R$ 20.006,30 - - - R$ 20.006,30

1.1 – Sem REDOM R$ 20.006,30 - - - R$ 20.006,30

1.2 – Com o REDOM – Pagamento a VISTA R$ 20.006,30 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44 R$ 13.852,86 1.3 – Com o REDOM – Pagamento PARCELADO R$ 20.006,30 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44 R$ 13.852,86 1.3.1 – Pela Lei Complementar 150/2015 serão

pagos em 120 parcelas de R$ 115,44 = R$ 13.852,86 mantendo eliminação da Multa e a Redução dos Juros de Mora (*)

2 – Período de abril de 2013 a agosto de 2015, que não te o benefício do REDOM. A LC 150 não estabelece que tem que ser pago em uma única parcela até o dia 30/09/2015 para poder aderir ao REDOM. Entendemos que o empregador doméstico pode ir pagando mês a mês este débitos com Multa + Juros de Mora por atraso, como é feito

atualmente. R$ 5.929,26 - - - R$ 5.929,26 3 - TOTAL R$ 25.935,56 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44, desconto de 23,72% R$ 18.625,05

(4)

(*) : De acordo com o Parágrafo 5º O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação mensal da taxa do Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) para o mês do pagamento.

Anexo II – Como será o REDOM de acordo com a Portaria 1.302/2015, que mudou a Lei Complementar 150

indevidamente e oportunamente, pois só quem pode mudar a Lei é o Congresso Nacional.

Situação Total da dívida com Multa e Juros de Mora Eliminação da Multa Redução de 60% dos Juros de Mora Total das deduções (Multa e 60% dos Juros de Mora) Total a Pagar

1 – Período de janeiro de 2003 a março de 2013, já incluído o 13º. Salário

R$ 20.006,30 - - - R$ 20.006,30

1.1 – Sem REDOM R$ 20.006,30 - - - R$ 20.006,30

1.2 – Com o REDOM – Pagamento a VISTA R$ 20.006,30 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44 R$ 13.852,86

1.3 – Com o REDOM – Pagamento PARCELADO R$ 20.006,30 - - - R$ 20.006,30

1.3.1 – Pela Portaria 1.302 serão pagos em 120 parcelas de R$ 166,72 = R$ 20.006,30, excluindo indevidamente a eliminação da Multa e a Redução dos Juros de Mora (*)

2 – Período de abril de 2013 a agosto de 2015, que não te o benefício do REDOM. A Portaria ao contrário da Lei, estabelece INDEVIDAMENTE que o empregador doméstico tem que pagar em uma única parcela até o dia 30/09/2015 para poder aderir ao REDOM.

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3 - TOTAL R$ 25.935,56 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44, desconto de 23,72%

R$ 18.625,05

(*) : De acordo com o Parágrafo 5º O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação mensal da taxa do Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) para o mês do pagamento.

Anexo III – Como seria o REDOM se a presidente Dilma Rousseff editar a Medida Provisória solicitada,

refinanciando os débito até o dia 7/09/2015, que inclui até o mês de agosto/2015.

Situação: Período de janeiro de 2003 a agosto de

2015, inclusive com o 13º. Salário

Total da dívida com Multa e Juros de Mora Eliminação da Multa Redução de 60% dos Juros de Mora Total das deduções (Multa e 60% dos Juros de Mora) Total a Pagar 1.1 – Sem REDOM R$ 25.943,96 - - - R$ 25.943,96

1.2 – Com o REDOM – Pagamento a VISTA, ou R$ 25.943,96 R$ 2.116,79 R$ 4.800,42 R$ 7.359,91 R$ 18.625,05 1.3 – Com o REDOM – Pagamento PARCELADO R$ 25.943,96 R$ 2.116,79 R$ 4.800,42 R$ 7.359,91 R$ 18.625,05 1.3.1 – Pela Portaria 1.302 serão pagos em 120

parcelas de R$ 155,21 = R$ 18.625,05 (*)

3 - TOTAL R$ 25.943,96 R$ 2.116,79 R$ 4.800,42 R$ 7.359,91

= 28,38% de desconto

R$ 18.625,05

(*) : De acordo com o Parágrafo 5º O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação mensal da taxa do Sistema

Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) para o mês do pagamento.

(6)

Anexo IV – Tabela de descontos geradas pelo REDOM com base em um Salário Mínimo Federal, no período de

janeiro/2003 a março/2013 já incluído o 13º. Salário, recolhidos no dia 18/09/2015, acrescidos de Juros de Mora +

Multa

Ano Contribuição patrão (12%) + empregado (8%)

Juros Multa Total da dívida com Multa e Juros de Mora Menos Juros de Mora (60%) Menos Multa (100%)

Total das deduções Liquido a pagar com o REDOM Em valor Em % 2003 R$ 589,50 R$ 844,96 R$ 58,89 R$ 1.493,35 R$ 506,97 R$ 58,89 R$ 565,86 37,89% R$ 927,49 2004 R$ 652,38 R$ 828,70 R$ 65,13 R$ 1.546,21 R$ 497,22 R$ 65,13 R$ 562,35 36,37% R$ 983,86 2005 R$ 767,40 R$ 847,07 R$ 76,68 R$ 1.691,15 R$ 508,24 R$ 76,68 R$ 584,92 34,59% R$ 1.106,23 2006 R$ 894,14 R$ 846,60 R$ 89,31 R$ 1.830,05 R$ 507,96 R$ 89,31 R$ 597,27 32,63% R$ 1.232,78 2007 R$ 953,04 R$ 782,63 R$ 95,21 R$ 1.830,88 R$ 469,58 R$ 95,21 R$ 564,79 30,85% R$ 1.266,09 2008(1) R$ 1.065,00 R$ 752,52 R$ 123,10 R$ 1.940,62 R$ 451,51 R$ 123,10 R$ 574,61 29,61% R$ 1.366,01 2009 R$ 1.199,00 R$ 706,90 R$ 239,80 R$ 2.145,70 R$ 424,14 R$ 239,80 R$ 663,94 30,94% R$ 1.481,85 2010 R$ 1.326,00 R$ 664,47 R$ 265,20 R$ 2.255,67 R$ 398,68 R$ 265,20 R$ 663,88 29,43% R$ 1.591,79 2011 R$ 1.414,00 R$ 557,78 R$ 282,80 R$ 2.254,58 R$ 334,66 R$ 282,80 R$ 617,46 27,39% R$ 1.637,12 2012 R$ 1.617,20 R$ 484,51 R$ 323,44 R$ 2.425,15 R$ 290,70 R$ 323,44 R$ 614,14 25,32% R$ 1.811,01 2013(2) R$ 406,80 R$ 104,78 R$ 81,36 R$ 592,94 R$ 62,86 R$ 81,36 R$ 144,22 24,32% R$ 448,72 Total R$ 10.884,46 R$ 7.420,92 R$ 1.700,92 R$ 20.006,30 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44 30,75% R$ 13.852,86 Observações:

(7)

(2) No ano de 2013 só tem os meses de janeiro a março, pois a Lei só permite débitos até o dia 30/04/2013, e o mês de março/2013 venceu em 15/04/2013;

(3) Pelos artigos 39 e 40 da Lei Complementar 150/2015, o empregador terá o desconto de R$ 6.153,44 (no exemplo de 30,75%) da Redução de 60% dos Juros de Mora + a Multa, mesmo que opte pelo pagamento parcelado, o que neste caso dará 120 parcelas de R$ 115,44, e não há a obrigação de pagar os meses de abril/2013 a agosto/2015 em uma única parcela até o dia 30/09/2015, podendo o empregador também paga-lá parcelada mas sem a redução dos Juros de Mora e a isenção da Multa;

(4) Pela Portaria 1.302/2015, o desconto só existe se o empregador pagar os R$ 13.852,86 (débito de janeiro/20013 a março/2015) a VISTA + R$ 5.929,26 (período de abril/2013 a agosto/2015), que totaliza R$ 19.782,12 em uma única parcela até o dia 30/09/2015, o que reduz em muito os empregadores que farão esta opção. Quem é que nesta crise, que já tem problemas financeiros, tem disponível R$ 19.790,92 nos próximos 10 dias?

Anexo V – Como seria o REDOM se a presidente Dilma Rousseff editar a Medida Provisória solicitada,

refinanciando os débito até o dia 7/09/2015, que inclui até o mês de agosto/2015.

Ano Contribuiçã o patrão (12%) + empregado (8%)

Juros Multa Total da dívida com Multa e Juros de Mora Menos Juros de Mora (60%) Menos Multa (100%)

Total das deduções Liquido a pagar com o REDOM Em valor Em % 2013 (1) R$ 1.355,95 R$ 291,59 R$ 271,19 R$ 1.918,73 R$ 174,95 R$ 271,19 R$ 446,14 23,25% R$ 1.472,59 2014 R$ 1.874,05 R$ 241,40 R$ 376,42 R$ 2.491,87 R$ 144,84 R$ 376,42 R$ 521,26 20,92% R$ 1.970,61 2015 (2) R$ 1.260,84 R$ 46,86 R$ 210,96 R$ 1.518,66 R$ 28,11 R$ 210,96 R$ 239,07 15,74% R$ 1.279,59 Total (3) R$ 4.490,84 R$ 579,85 R$ 858,57 R$ 5.929,26 R$ 347,90 R$ 858,57 R$ 1.206,47 20,35% R$ 4.722,19 Acrescentando o período de janeiro de 2003 a março de 2013, que é coberta pelo REDOM

Total(4) R$ 10.884,46 R$ 7.420,92 R$ 1.700,92 R$ 20.006,30 R$ 4.452,52 R$ 1.700,92 R$ 6.153,44 30,75% R$ 13.852,86 Total R$ 15.375,30 R$ 8,000,77 R$ 2.559,49 R$ 25.935,56 R$ 4.800,42 R$ 2.559,49 R$ 7.359,91 28,38% R$ 18.625,05

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Geral (5)

Observações:

(1) O ano de 2013 só tem os meses de abril a dezembro + o 13º. Salário; (2) O ano de 2015 só tem dos meses de janeiro a agosto;

(3) Se a presidente Dilma Rousseff editar a Medida Provisória permitindo o REDOM até agosto de 2015, o empregador terá um desconto de mais R$ 1.207,47, correspondente a 20,35% sobre os meses de abril/2013 a agosto/2015;

(4) Acrescentando o período de janeiro/2003 a março/2013;

(5) O débito total a ser parcelado pelo REDOM no exemplo de janeiro de 2003 a agosto de 2015 seria de R$ 18.325,05, pagos em 120 parcelas de R$ 152,71, dando uma economia total de R$ 7.359,91, correspondente a 28,37% sobre um total de R$ 25.935,56 sem o REDOM. Com esta condição, não tenho dúvidas, que provavelmente poderíamos ter de imediato a regularização de pelo menos um milhão de empregados FORMALIZADOS, dos mais de três milhões de empregados domésticos INFORMAIS, o que pode resultar em uma arrecadação adicional para a Previdência Social nos próximos anos de até R$ 2 bilhões, e o mais importante, EMPREGADOS E EMPREGADORES DOMÉSTICOS em dia dom o INSS.

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