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HISTÓRIA PROFESSOR ERALDO RAFAEL ANTIGUIDADE ORIENTAL

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Academic year: 2021

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HISTÓRIA

PROFESSOR – ERALDO RAFAEL

ANTIGUIDADE ORIENTAL

As mais antigas civilizações da história surgiram na Antiguidade Oriental entre os anos 4.000 a.C. e 2.000 a.C. Foram as chamadas civilizações hidráulicas.

As Principais civilizações da Antiguidade Oriental foram:

egípcios (Vale do Nilo)

mesopotâmicos (Vale do Tigre e Eufrates)

hebreus (Vale do Jordão) fenícios (Líbano atual)

persas (Planalto do Irã)

hindus (Planície Indo-gangética)

chineses (Vales do Tang Tsé e Huang Ho).

Estas civilizações apresentaram características comuns como a escrita, a arquitetura monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a religião organizada (estruturada com sacerdotes, lugares para reverenciar os deuses e assim por diante). A invenção da escrita permitiu ao homem registrar e difundir ideias, descobertas e acontecimentos que ocorriam ao seu redor. Esse avanço é responsável por grandes progressos científicos e tecnológicos que possibilitaram o surgimento de civilizações mais complexas.

Exemplos de tipo de escrita:

Suméria - cuneiforme (gravação de figuras com estilete sobre tábua de argila)

Egito - hieroglífica (com ideogramas)

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HISTÓRIA

PROFESSOR – ERALDO RAFAEL

Apesar da fixação dos diversos grupos humanos em áreas próximas aos rios (abastecimento de água e comunicação) ter ocorrido em regiões distintas, a maioria das civilizações da Antiguidade se desenvolveu no Crescente Fértil. Esta área possui a forma de arco e estende-se do Vale do Jordão à Mesopotâmia, além de abrigar os rios Tigres e Eufrates. A revolução agrícola e a fixação de grupos humanos em locais determinados ocorreram simultaneamente no Crescente Fértil. Neste mesmo período outras civilizações se desenvolveram às margens dos rios Nilo (egípcia), Amarelo (chinesa), Indo e Ganges (paquistanesa e indiana).

ASPECTOS ECONÔMICOS

Predomínio da agricultura de subsistência e de regadio, devido ao aumento das comunidades ribeirinhas que se tornaram conhecidas como civilizações hidráulicas. Neste período, a construção de canais de irrigação que permitiam levar a água onde fosse necessária era de grande importância.

Principal atividade: Cultivo de cereais. Comércio e artesanato eram atividades secundárias.

Exceção: fenícios, dedicados predominantemente ao comércio marítimo (talassocracia no Mediterrâneo).

ASPECTOS SOCIAIS

Predomínio da sociedade estamental; nessa, cada grupo social tem uma posição e uma função definida. A posição social é determinada pela hereditariedade. A estrutura é estática (não há mobilidade social) e hierárquica, sendo vinculada às atividades econômicas.

Regime de trabalho:

A maior parcela da comunidade trabalhava sob um regime de servidão coletiva. As Comunidades camponesas produziam excedentes agrícolas entregues ao Estado sob a forma de impostos (os camponeses não eram escravos já que viviam em comunidades, produziam seus próprios alimentos e construíam suas moradias).

Divisão da sociedade:

Soberano e aristocracia (nobres e sacerdotes)

Grupos intermediários (burocratas, militares, mercadores e artesãos).

Camponeses

Escravos utilizados na construção de obras públicas (obras de irrigação, templos, palácios e outros).

Exceções:

Fenícios, sociedade de classes (hierarquia baseada na riqueza móvel).

Hindus, sociedade de castas (de origem religiosa e absolutamente impermeável).

Particularidades e diferenças dos modelos econômicos e sociais:

Egito Vale do Nilo Mesopotâmia Tigre e Eufrates Sul da Ásia, Planície

Indo-gangética

Norte da China, o Hwang Ho

Soberano e

aristocracia Faraó e os sacerdotes da família real, oficiais do palácio

Nobreza = família real, altos

sacerdotes, oficiais reais

Falta de evidências O rei, a classe aristocrática e a burocracia estatal faziam parte da nobreza guerreira Grupos

intermediá- rios

Sociedade relativamente aberta; habilidade + ambição = mobilidade social Clientes = cidadãos livres trabalhando para a nobreza Comércio com a Mesopotâmia, Sul da Índia e Afeganistão Artesãos/escultores comerciantes

Camponeses Camponeses = servos, pequenas propriedades de terras Plebe = cidadãos livres proprietários

de terras Fazendeiros plebeus (servos) Escravos Escravos eram prisioneiros de guerra; camponeses eram

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HISTÓRIA

PROFESSOR – ERALDO RAFAEL

tanto para serviços militares como

para grupos de trabalhos

ASPECTOS RELIGIOSOS

Predomínio do politeísmo (acreditavam na existência de inúmeros deuses). Os deuses tinham estreitos vínculos com as atividades e as forças da Natureza.

Exceções:

Monoteísmo: hebreus e egípcios durante o reinado do Faraó Amenófis IV

Dualismo: persas (zoroastrismo).

Modelos Religiosos:

Egito

Vale do Nilo Tigre e Eufrates Mesopotâmia

Sul da Ásia, Planície

Indo-gangética

Norte da China, o Hwang Ho Faraó - considerado uma divindade

em forma humana, provando que os deuses se importavam com a

população

Hierarquia de divindades (maiores e menores) de acordo

com suas funções

Importância da fertilidade = culto à

deusa mãe

Rei adorado como um intermediário entre os deuses e os homens Crença em vida após a morte,

reflexo da natureza cíclica das estações e enchentes

Divindades imortais e poderosas, mas com características humanas

(hábitos e emoções)

Imagens de deuses em quadros de argila, figuras

de animais em argila

Culto às figuras reais falecidas, base do culto aos

ancestrais Pirâmides são símbolos da

eternidade da vida após a morte e do poder espiritual e temporal do

Faraó

Lendas e crenças populares – história da criação, humanos com

características divinas, enchentes

Confucionismo = crença secular na conduta ética e

na harmonia social Curto período de monoteísmo =

culto ao deus Sol (Amon-Ra) Sacerdócio influente

Taoismo = filosofia que preza o viver em harmonia com as leis da natureza

ASPECTOS POLÍTICOS

Estado fortemente centralizado que possuía as terras e controlava a mão de obra.

A religião justificava o poder absoluto do governante, por isto, neste período, havia predomínio das monarquias despóticas (absolutas) de caráter teocrático.

Teocracia é uma forma de governo na qual a autoridade, proveniente de uma divindade, é exercida por seus representantes na terra. O Egito Antigo foi um dos exemplos mais extremados de teocracia.

Exceção:

Fenícios, organizados em cidades-estados monárquicas ou republicanas, controladas por oligarquias mercantis.

Modelos Políticos:

Egito

Vale do Nilo Tigre e Eufrates Mesopotâmia Planície Indo-gangética Sul da Ásia, Norte da China, o Hwang Ho

O Faraó; rei-deus como ditador absoluto:

Teocracia

Cidades-estados chefiadas por guerreiros que se tornaram reis

Governo centralizado, cidades planejadas, com prédios e

serviços públicos

Pequenos reinos feudais posteriormente unidos pela

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HISTÓRIA

PROFESSOR – ERALDO RAFAEL

Monarquia centralizada

e hereditária

Sequência de impérios, alguns formados por grupos locais e

outros por invasores

Autocracia altamente centralizada e unificação por

Ch’in Longa série de dinastias

familiares Número cada vez maior de códigos legais

Período Dinástico, ideia da permissão dos deuses para

governar

ASPECTOS CULTURAIS

Forte influência religiosa na vida cultural, principalmente entre egípcios e hebreus.

Desenvolvimento científico mais importante entre os egípcios (Matemática e Medicina) e entre os caldeus

(Matemática e Astronomia).

Arte principal: Arquitetura, tendo a Escultura e a Pintura como artes auxiliares.

Escrita predominantemente ideográfica (no Egito: hieróglifos; na Mesopotâmia: cuneiformes). Criação da

escrita fonética pelos fenícios.

Direito baseado no princípio de Talião. Primeiro conjunto de leis escritas: Código de Hamurabi

(Mesopotâmia).

MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

As civilizações existentes nesse período tinham muitos pontos em comum. Entretanto, as condições

ambientais e naturais nas quais viveram fizeram com que cada um desses grupos se desenvolvesse de forma

única e independente.

Egito

O Vale do Nilo Tigre e Eufrates Mesopotâmia Planície Indo-gangética Sul da Ásia, Norte da China, o Hwang Ho Enchentes brandas e previsíveis = possibilidades criativas e positivas Enchentes violentas = pessimismo, medo de desastres Enchentes periódicas = renovação e fertilização do solo Enchentes

= renovação e fertilização do solo Clima árido =

bom estoque de alimentos

Muito tributário = cidades-estados dispersas = desunião

e guerras

Clima subtropical úmido = dificuldades no estoque de

alimentos

Muitas regiões montanhosas e semidesérticas: assentamentos apenas nas margens dos rios Rio facilmente

navegável = união política e cultural

Regiões pantanosas = irrigação usada para drenagem

Montanhas do Himalaia = proteção contra invernos

rigorosos

Enchentes violentas = construção de diques para controlar as águas

Desertos = isolamento construção = estruturas de Falta de pedras para cana e de tijolos de argila

Monções (ventos) e derretimento da neve = suprimentos abundantes de

água

Montanhas e desertos = isolamento cultural

Abundância de pedras = arquitetura

permanente

Contato com o Oriente Médio a noroeste

CONTRIBUIÇÕES E REALIZAÇÕES DAS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL

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HISTÓRIA

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meridional (3500-2300

a.C.). rodas, zigurates(templos), escrita cuneiforme, escolas.

Egípcios Vale do Nilo (Egito) (3100-1200 a.C.) medicina, monarquia hereditária e centralizada, escrita pictográfica (hieróglifos), Irrigação para controlar o rio, expansão de terras cultiváveis, calendário, tumbas nas pirâmides, mumificação.

Babilônicos (1900-1600 a.C.) Mesopotâmia Código de leis de Hamurabi, unificação de toda região mesopotâmica.

Hititas (1800-1200 a.C.) Turquia e Síria Metalurgia (ferro)

Fenícios Líbano atual (1400-800 a.C.) Navegação marítima, alfabeto fonético, comércio além-mar.

Assírios Norte da Mesopotâmia (900-612 a.C.) Sociedade militarista, engenheiros militares, império armado da Mesopotâmia ao Egito.

Lídios Turquia (700-550 a.C.) Cunhagem de moedas, sistema monetário.

Hebreus/Judeus/ Israelitas

Terra de Canaã / atual Israel (2.000 a.C.-79

d.C.)

Monoteísmo - conceito de um Deus único, os 10 Mandamentos, a criação de um código de valores éticos e morais; O Velho Testamento.

Caldeus Mesopotâmia (612-539 d.C.) Astronomia, fases lunares = 4 semanas por mês, ano solar preciso, astrologia: Zodíaco. Persas Irã atual (1200-330 d.C.) Amplo sistema de estradas, unificação de um povo vasto em um único império, período de paz e de tolerância, regras claras.

Referências

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