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RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2003

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RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL

30 DE JUNHO DE 2003

-

BPN

OPTIMIZAÇÃO

(2)

1. RELATÓRIO DE GESTÃO... 3

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ... 3

COMERCIALIZAÇÃO ... 5

EVOLUÇÃO DO FUNDO... 6

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS ... 7

EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES... 8

2. BALANÇO... 10

3. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS... 11

4. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ... 12

5. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS ... 13

6. NOTAS ... 14

INTRODUÇÃO... 14

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ... 14

7. PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS... 21

8. PARECER DO AUDITOR EXTERNO ... 23

2 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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1. RELATÓRIO DE GESTÃO

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO

Num contexto de choques externos negativos (conflito armado no Iraque e pneumonia atípica), subida da taxa de desemprego e apreciação da moeda única europeia, as economias do espaço Euro e dos EUA mantiveram um crescimento abaixo da tendência de médio prazo ao longo dos primeiros três meses de 2003 e, previsivelmente, no segundo trimestre.

As piores notícias voltaram a ter origem no espaço económico do conjunto dos países do Euro, uma economia onde a política fiscal continua limitada por um pacto de estabilidade cada vez mais contestado, um comportamento cauteloso por parte dos consumidores num contexto de subida da taxa de desemprego e um sector exportador penalizado pela apreciação do Euro. A variação trimestral de 0,0% reforça bem as dificuldades desta economia no início do ano, surgindo na sequência de um (igualmente) fraco quarto trimestre de 2002 (+0,1%). A Holanda e a Alemanha apresentaram o segundo trimestre consecutivo de contracção económica. Os índices de actividade referentes à evolução do sector produtivo ao longo do segundo trimestre de 2003 apontaram para um modesto crescimento económico, sinalizando uma recuperação após o final do conflito armado no Iraque mais fraca do que nos EUA e o impacto negativo do Euro.

A economia norte-americana apresentou uma taxa de crescimento anualizada de 1,4% nos primeiros três meses de 2003, claramente abaixo da sua tendência de médio prazo mas, mesmo assim, bastante melhor do que a economia da zona Euro. Este contexto de fraco crescimento económico justificou a manutenção de uma política monetária expansionista por parte dos bancos centrais, tendo as principais taxas de cedência de liquidez do Banco Central Europeu (2%) e da Reserva Federal norte-americana (1%) atingido valores mínimos históricos. Ao nível da política fiscal, a administração Bush manteve-se preocupada em estimular a economia (principalmente o consumo por parte das famílias), mesmo que para esse efeito tenha que aceitar uma tendência de (significativa) deterioração do seu saldo orçamental.

Nos EUA e nas economias da zona do Euro, o mercado de trabalho continua extremamente fraco, reflectindo os processos de racionalização das operações empreendidos pelo sector produtivo da economia e o mais fraco crescimento económico (ou seja o significativo “output gap” que existe). Apesar dos indicadores do mercado de trabalho não anteciparem recuperações económicas, o sentimento dos consumidores (relembre-se a importância do consumo privado na economia) é extremamente dependente da percepção que estes apresentam em relação às condições do mercado de trabalho.

A depreciação da moeda norte-americana apareceu na sequência de antigas preocupações com o desequilíbrio crescente da sua balança de transacções correntes, em virtude da geração de uma poupança insuficiente para gerar um crescimento da economia local acima da sua tendência de médio prazo e do papel (fundamental) desempenhado pelos EUA na economia global. O movimento ocorreu sobretudo por contrapartida da moeda única europeia, colocando eventuais problemas de competitividade ao sector exportador das economias da zona do Euro.

Os primeiros seis meses terminaram com fortes expectativas por parte dos mercados financeiros de uma recuperação económica ao longo do segundo semestre de 2003. Para tal contribuíram não só políticas monetárias e fiscais mais expansionistas, como uma melhoria significativa em termos das condições monetárias, ou seja o conjunto formado pelas taxas de juro, mercados de acções, mercado de crédito e moedas ao criarem, talvez pela primeira vez desde que a taxa de crescimento da economia dos EUA (economia da qual se continua à espera do primeiro e maior esforço para a recuperação da economia global) se encontra abaixo do seu potencial de médio prazo, um contexto verdadeiramente estimulador à retoma económica.

A divisa norte-americana continuou a depreciar-se, principalmente face ao Euro e ao Iene Japonês, constituindo assim um forte incentivo para o sector exportador (apesar de ser necessário, mesmo assim, uma retoma da economia global). O reconhecimento por parte da Reserva Federal dos EUA dos riscos de deflação (e a vontade expressa em impedir que tal

3 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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ocorresse) acabou por provocar uma forte queda das “yields” nas obrigações do tesouro de maiores maturidades, sustentando a valorização do mercado accionista.

A evolução dos principais mercados accionistas foi naturalmente diferente em cada um dos dois primeiros trimestres deste ano. Após uma perda de 6,3% nos primeiros três meses de 2003, a melhoria das expectativas dos investidores quanto à recuperação da economia global e a estabilização dos resultados das empresas (e as revisões positivas para os próximos trimestres), reflectindo o impacto positivo dos processos de reestruturação implementados, o índice FT World registou uma extraordinária valorização ao longo do segundo trimestre de 2003 (+14,6%), constituindo o melhor período de três meses desde o final de 1999.

O segundo semestre de 2003 inicia-se na sequência de uma forte subida dos principais índices de acções, num momento em que são fortes as expectativas de retoma económica por parte dos investidores, aumentando a ansiedade relativamente aos próximos indicadores económicos que serão divulgados. Um ritmo de crescimento claramente inferior à sua tendência de médio prazo continua, por outro lado, a tornar a economia global extremamente susceptível a possíveis choques negativos. Os mercados financeiros esperam mais uma vez um importante contributo por parte da economia dos EUA para justificar a retoma global. As insuficiências dos fundos de pensões e o desequilíbrio entre consumo e poupança são riscos que criam um contexto de incerteza sobre a capacidade da economia norte-americana em apresentar um crescimento acima da sua tendência de médio prazo.

A evolução dos mercados de acções, obrigações e moedas deverá, ao longo do segundo semestre de 2003, revelar uma (ainda) maior dependência dos indicadores económicos que serão divulgados, com os investidores à espera da confirmação de uma aceleração da economia dos EUA (e posteriormente da economia global), com as necessárias implicações positivas no que diz respeito aos resultados das empresas.

4 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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COMERCIALIZAÇÃO

O BPN Optimização é um Fundo Misto predominantemente de Obrigações, sendo a sua comercialização efectuada aos balcões do Banco Português de Negócios, S.A., exercendo este igualmente a função de Entidade Depositária, e aos balcões da Fincor - Sociedade Corretora, S.A..

Apesar da evolução positiva dos mercados de risco ao longo do primeiro semestre, com fundamental ênfase no segundo trimestre, não se verificou qualquer animação na colocação de Unidades de Participação do Fundo. Pelo contrário, continuaram a registar-se resgates significativos dado os investidores não terem revelado apetência para os fundos mistos, com os segmentos mais defensivos da poupança a afluírem a produtos de taxa e os segmentos mais agressivos a dirigirem-se para fundos de acções. Assim, no período em questão, o valor dos resgates ultrapassou o valor das subscrições em € 1.316.400. É expectável que com uma estabilização dos mercados accionistas e o fim das quedas das taxas de juro (que beneficiaram o desempenho dos fundos de taxa fixa) a colocação desta categoria de fundos possa vir a ser mais propícia, conseguindo captar um segmento de poupança mais conservadora mas que procure um ligeiro prémio acima das remunerações de produtos de taxa.

5 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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EVOLUÇÃO DO FUNDO

Em 30 de Junho de 2003, o BPN Optimização registava um valor líquido global de € 1.218.461, tendo-se verificado, durante o primeiro semestre, uma diminuição do património líquido do Fundo de € 1.284.499 como consequência dos resgates líquidos que se verificaram no período, mesmo apesar de um clima de mercado mais favorável. De facto, depois de um início de ano agitado devido ao conflito armado no Iraque, os mercados accionistas viriam a encetar uma notável recuperação no 2º trimestre fechando o semestre com ganhos face ao início do ano: S&P 500 +10,8%, DJ Europe Stoxx +0,6% e Topix +7,1%. Contudo, as valorizações registadas pelos activos do Fundo estiveram longe de compensar as fortes saídas registadas no período.

O gráfico seguinte reflecte a evolução do Valor Líquido Global do Fundo desde o seu lançamento:

800 1,300 1,800 2,300 2,800 3,300 3,800 4,300 4,800 5,300 5,800 6,300 Se t-9 9 Dez -9 9 Ma r-0 0 Jun-00 Se t-0 0 Dez -0 0 Ma r-0 1 Jun-01 Se t-0 1 Dez -0 1 Ma r-0 2 Jun-02 Se t-0 2 Dez -0 2 Ma r-0 3 Jun-03 (m ilhar es de eur os ) 6 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

No que concerne à política de investimentos, este Fundo investe predominantemente em Obrigações sendo que, uma reduzida parcela do seu investimento é realizado em acções (no máximo 30% da carteira), procurando assim aumentar a valorização, dentro do padrão de risco adequado ao perfil dos investidores deste tipo de produto financeiro.

Após um início de ano fulgurante para os mercados accionistas (na primeira semana de 2003 o FT-World valorizou-se cerca de 5%), assistiu-se a uma correcção significativa deste segmento de risco com os mercados a fecharem o primeiro trimestre negativos (FT-World: -6,3%). Os temores em relação a uma nova fase de abrandamento económico, precipitada pela aversão ao risco e pelo aumento do preço do barril de petróleo em resultado da iminente invasão do Iraque, foram os principais factores que levaram o mercado a retomar na altura o ciclo de queda dos dois últimos anos. Nesta fase, a política de investimentos pautou-se por uma menor exposição média e com recurso a uma carteira de títulos mais defensiva.

O início do segundo trimestre coincide com um período de forte inversão de tendência para os mercados accionistas, num momento de resolução do conflito armado no Iraque e de antecipação por parte dos investidores de uma melhoria das condições macro-económicas para os próximos semestres. Neste período, o FT-World registou uma forte valorização (+14,6%), fechando o semestre com um ganho de 7,4%. Neste novo ciclo de mercado, a política de investimentos caracterizou-se por um aumento de exposição e por uma carteira de títulos mais focada nos sectores de tecnologia e media.

Em termos da carteira de obrigações, o Fundo procurou tirar partido do bom comportamento dos governos e das obrigações de empresas através da rotação entre classes de activos e da gestão activa na componente de trading. As obrigações dos governos, classe de refúgio por excelência, registaram um bom desempenho dada a fragilidade do contexto macro-económico, que levou o ECB a cortar as taxas em 75 bp, de 2,75% para 2,00%. Por sua vez, as obrigações de empresas beneficiaram da redução da aversão ao risco por parte dos investidores e pelos planos de reestruturação e de redução do endividamento levados a cabo pelas empresas.

Para a produção do retorno apresentado no período em análise foi essencial a política de cobertura cambial levada a cabo de forma a permitir que os ganhos obtidos em títulos denominados em dólares não fossem afectados pela queda da divisa norte-americana (o dólar perdeu quase 9% contra o Euro nos primeiros 6 meses de 2003 o que teria anulado completamente os ganhos em acções norte-americanas). Note-se que um índice como o MSCI World em euros, exposto ao risco cambial, fechou o semestre com uma valorização mínima (+0,5%).

Para efeitos de gestão de risco foram utilizados instrumentos derivados. Em termos de gestão do risco cambial procedeu-se a operações em futuros cambiais e à venda de moedas a prazo no sentido de imunizar, no todo ou em parte, o efeito das variações das moedas na carteira. Para cobertura do risco de mercado, também foram utilizados futuros de índices, com o intuito de, em determinadas alturas, reduzir o risco sistemático da carteira de acções.

Em 30 de Junho de 2003, o BPN Optimização apresentava a seguinte Composição da Carteira de Investimentos:

7 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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EVOLUÇÃO DE COTAÇÃO E PARTICIPANTES

O ambiente mais favorável ao investimento em acções acabou por permitir uma evolução positiva da cotação do Fundo no primeiro semestre de 2003. O valor da Unidade de Participação registou uma valorização de 1,99%, invertendo a tendência de queda que se verificou ao longo do ano passado. Tendo em conta que a média da Euribor a 6 meses (2,44%) líquida de impostos teria dado no mesmo período um retorno de 0,98% é perceptível um prémio significativo resultante da parcela aplicada em acções.

No quadro seguinte apresenta-se a Evolução das Cotações desde o lançamento do Fundo:

4.98 5.04 5.1 5.16 5.22 5.28 5.34 5.4 5.46 5.52 5.58 5.64 5.7 Se t-9 9 Dez -9 9 Ma r-0 0 Jun-00 Se t-0 0 Dez -0 0 Ma r-0 1 Jun-01 Se t-0 1 Dez -0 1 Ma r-0 2 Jun-02 Se t-0 2 Dez -0 2 Ma r-0 3 Jun-03 (e ur os )

No próximo gráfico podemos observar a evolução do número de Unidades de Participação em Circulação do Fundo:

245,000 400,000 555,000 710,000 865,000 1,020,000 1,175,000 Se t-9 9 Dez -99 Ma r-0 0 Jun-00 Se t-0 0 Dez -00 Ma r-0 1 Jun-01 Se t-0 1 Dez -01 Ma r-0 2 Jun-02 Se t-0 2 Dez -02 Ma r-0 3 Jun-03 8 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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Os resgates verificados no semestre, e que resultaram numa forte quebra no número das Unidades de Participação em circulação, conduziram, em termos líquidos, a uma diminuição de 12 participantes do BPN Optimização durante o primeiro semestre de 2003.

Em baixo, apresentamos o gráfico de evolução do Número de Participantes desde o lançamento do Fundo, em Setembro de 1999: 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 Se t-9 9 Dez -99 M a r-0 0 Ju n-00 Se t-0 0 Dez -00 M a r-0 1 Ju n-01 Se t-0 1 Dez -01 M a r-0 2 Ju n-02 Se t-0 2 Dez -02 M a r-0 3 Ju n-03 Porto, 15 de Julho de 2003 9 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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2. BALANÇO

10 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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3. CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

11 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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4. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

12 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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5. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

13 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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6. NOTAS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 2003 (montantes expressos em Euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário BPN Optimização, foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, de 23 de Julho de 1999, tendo iniciado a sua actividade em 3 de Setembro de 1999 como um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, constituído por prazo indeterminado.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela BPN Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Português de Negócios, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida pelo Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Mobiliário e aquelas notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Mobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei n.º 276/94, de 2 de Novembro.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a)

b)

Especialização de exercícios:

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Os juros de aplicações são registados como proveitos pelo montante bruto na rubrica “Juros e proveitos equiparados”, sendo o montante respectivo dos impostos retidos na fonte reflectido como custo na rubrica “Impostos e taxas” (Nota 9). No momento da aquisição de títulos, os juros corridos até esta data são registados na rubrica “Proveitos a receber”. Adicionalmente, a periodificação dos juros a receber destes títulos é efectuada desde o início do período de contagem de juros dos mesmos e reconhecida como proveito na rubrica “Juros e proveitos equiparados”.

Aplicações em Bilhetes de Tesouro e em papel comercial

Os Bilhetes do Tesouro com carácter de liquidez, ou seja, com prazo de vencimento residual inferior a três meses (incluindo os adquiridos com acordo de revenda) são registados na rubrica “Disponibilidades” e aqueles que não tenham carácter de liquidez, bem como o papel comercial, são registados na rubrica “Carteira de títulos”.

14 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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Os Bilhetes de Tesouro e as aplicações em papel comercial emitidos a desconto são registados ao custo de aquisição e a diferença entre o valor nominal e o custo de aquisição, que constitui a remuneração do Fundo, é reconhecida contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos.

15

c) Carteira de títulos

As compras de valores mobiliários são registadas, pelo valor efectivo de aquisição.

Os valores mobiliários em carteira, negociados em bolsas de valores ou noutros mercados regulamentados, são avaliados ao seu valor de mercado, de acordo com o definido no Art.º 30º, n.º 1 a 6 do Decreto-Lei n.º 276/94, com redacção do Decreto-Lei n.º 323/99, de 13 de Agosto.

No que respeita a valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação, no mercado regulamentado ou especializado, o critério para efeitos de valorização dos activos que integram o património do Fundo bem como para determinação da composição da carteira é a cotação de fecho para os mercados já encerrados e para o mercado alemão. Para os restantes mercados será considerada a última cotação até às 17 horas de Lisboa.

No que respeita a valores mobiliários não cotados, o Fundo não investirá em acções não cotadas.

No caso das obrigações não cotadas, será utilizada a cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflicta o presumível valor de realização dos títulos em questão no momento de referência. Essa cotação será procurada, alternativamente, nas seguintes fontes:

o em sistemas internacionais de informação de cotações, sendo utilizado preferencialmente a Bloomberg e, a título acessório, o ISMA – International Securities Market Association, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora;

o junto de “market makers” da escolha da Sociedade Gestora, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão.

o através de fórmulas de valorização com base na realização de uma avaliação dos seus “cash-flows” contratuais futuros, descontados a uma taxa de rentabilidade exigida. Esta taxa será obtida por referência a obrigações cotadas com “rating” igual ao da obrigação em causa. O “rating” será o que resultar da média dos “ratings” atribuídos pelas agências especializadas.

o no caso de obrigações de taxa variável, através da imposição de um “spread” em cima do índice do mercado monetário a que os cupões estão indexados. Este “spread” exigido, corresponde ao conceito de “discount margin”, sendo obtido pelos valores de mercado correntes nas obrigações de taxa variável com “ratings” iguais ao da obrigação que se pretende avaliar.

No caso do “rating”, acima mencionado, não existir, procurar-se-á suprir este facto através da atribuição fundamentada de um “rating” interno a essa obrigação, o qual tanto quanto possível será pedido aos departamentos especializados de análise de crédito dos bancos de investimento que façam mercado na dita obrigação.

No tocante a outros valores representativos de dívida, admitidos à cotação numa Bolsa de Valores ou mercado regulamentado, seguir-se-ão os critérios de valorização supramencionados para os activos cotados, quando se trate de valores transaccionados no âmbito de mercados especializados de funcionamento regular reconhecidos, e preencham requisitos de transparência, eficiência e suficiência de informação prestada. No caso de não existir cotação, será considerado o juro líquido diário implícito ao instrumento em causa.

Relativamente aos valores em processo de admissão à cotação, a valorização será efectuada com base nos preços de activos fungíveis.

Caso não haja fungibilidade e seja possível avaliar objectivamente a diferença entre dois activos, o cálculo do valor do activo tomará em consideração o valor da cotação do activo corrigido por essa diferença.

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As mais e menos–valias potenciais apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente, são reconhecidas na demonstração de resultados do exercício nas rubricas “Ganhos em operações financeiras” ou “Perdas em operações financeiras”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.

16 d) e) f) g) h) i)

Valorização das Unidades de Participação

O valor de cada Unidade de Participação é calculado dividindo o Valor Líquido do Património do Fundo pelo número de Unidades de Participação em circulação. O Valor Líquido do Património corresponde ao somatório das rubricas “Capital do Fundo” (Nota 1).

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da Unidade de Participação, na data de subscrição ou resgate. A diferença apurada é repartida entre a fracção imputável a exercícios anteriores e a parte atribuível ao exercício (Nota 1).

Comissão de Gestão

Esta comissão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do Fundo e, de acordo com o Decreto-Lei n.º276/94, de 2 de Novembro, constitui um encargo do Fundo. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, esta comissão é calculada por aplicação de uma taxa anual de 1% sobre o Valor do Património Líquido diário do Fundo. A sua liquidação é efectuada mensalmente e registada como custo na rubrica “Comissões” da demonstração de resultados.

Comissão de depósito

Esta comissão corresponde à remuneração do banco depositário e, de acordo com Decreto-Lei n.º276/94, de 2 de Novembro, constitui um encargo do Fundo. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, esta comissão é calculada, por aplicação de uma taxa de 0,5% sobre o Valor do Património Líquido diário do Fundo, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente e registada como custo na rubrica “Comissões” da demonstração de resultados.

Provisões para crédito vencido

Visam cobrir as perdas potenciais associadas à incobrabilidade de créditos que possam resultar de incumprimentos no pagamento de obrigações ou juros vencidos e são calculadas mediante uma avaliação dos valores mobiliários com serviço de dívida em atraso (capital e juros), de acordo com o princípio da prudência e tendo em consideração as perspectivas que o devedor apresenta para a sua regularização.

Operações expressas em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos em Euros com base nos câmbios obtidos às 17 horas de Lisboa pela consulta do sistema de informação da Bloomberg. As diferenças resultantes da reavaliação cambial são reflectidas na demonstração de resultados do exercício.

Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem.

Operações em produtos derivados

Os contratos a prazo de divisas (“Forwards”) são reflectidos na posição cambial a prazo e em rubricas extrapatrimoniais. Os montantes reflectidos na posição cambial a prazo são reavaliados diariamente em função das cotações do mercado a prazo implícitas para cada operação, sendo os lucros ou prejuízos reconhecidos na demonstração de resultados do exercício nas rubricas “Ganhos em operações financeiras” e “Perdas em operações financeiras”.

Na data do vencimento, o movimento nas contas de posição cambial é saldado por contrapartida de disponibilidades e anulado o registo em rubricas extrapatrimoniais.

(17)

1. CAPITAL DO FUNDO

O Património do Fundo está formalizado através de Unidades de Participação, desmaterializadas, em regime de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial de subscrição de 4,988 euros cada. O preço de subscrição e de reembolso das Unidades de Participação é calculado com base no Valor do Património Líquido do Fundo por Unidade de Participação, no dia em que são subscritas ou é solicitado o seu resgate, respectivamente.

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o primeiro semestre de 2003, apresentam o seguinte detalhe:

17 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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3. CARTEIRA DE TÍTULOS

Em 30de Junho de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição:

18 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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10. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

Em 30de Junho de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição:

19 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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11. COBERTURA AO RISCO CAMBIAL

Em 30de Junho de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição:

12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Em 30de Junho de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição:

13. COBERTURA DO RISO COTAÇÕES

Em 30de Junho de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição:

20 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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7. PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO PELO REVISOR OFICIAL DE CONTAS SOBRE A

INFORMAÇÃO SEMESTRAL

INTRODUÇÃO

1. Em conformidade com as vossas instruções, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 de FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO BPN

OPTIMIZAÇÃO - FUNDO MISTO, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 1.345.672

euros e um total de capital do fundo de 1.218.461 euros, incluindo um resultado líquido de 31.901 euros), na Demonstração dos Resultados, nos Fluxos Monetários do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras foram extraídas directamente dos registos contabilísticos e de documentos de suporte mantidos em conformidade com os preceitos legais.

RESPONSABILIDADES

3. É da responsabilidade da Administração da Sociedade Gestora BPN Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.:

a) a preparação da informação semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário;

b) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; c) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e

d) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, com o objectivo de expressar um parecer profissional e independente sobre essa informação, baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO

5. O trabalho a que procedemos consubstanciou-se numa revisão limitada tendo, portanto, como objectivo obter uma segurança moderada de que a informação acima referida não é incompleta nem contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho, que foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu principalmente em indagações e procedimentos analíticos destinados a avaliar:

- a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira;

21 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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- a adequação das políticas contabilísticas adoptadas tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação;

- a aplicação ou não do princípio da continuidade; - a apresentação da informação; e

- se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda o Relatório de gestão, tendo incluído a verificação da sua concordância com a informação financeira divulgada.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório sobre a informação semestral.

PARECER

8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 de FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO BPN OPTIMIZAÇÃO - FUNDO MISTO, contenha distorções que afectem de forma materialmente relevante a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário.

Lisboa, 23 de Julho de 2003 J. MONTEIRO & ASSOCIADOS

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Representada por:

José Manuel Carlos Monteiro

22 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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8. PARECER DO AUDITOR EXTERNO

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE

INFORMAÇÃO SEMESTRAL

INTRODUÇÃO

1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 de FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO BPN OPTIMIZAÇÃO - FUNDO MISTO, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um

total de 1.345.672 euros e um total de capital do fundo de 1.218.461 euros, incluindo um resultado líquido de 31.901 euros) e na Demonstração dos resultados e nos Fluxos monetários do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

RESPONSABILIDADES

3. É da responsabilidade da Administração da Sociedade Gestora BPN Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.:

a) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo CVM;

b) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; c) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e

d) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo CVM, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente, baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO

5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu:

a) principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:

23 Relatório e Contas 1º Sem. 2003 _ BPN Optimização

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- a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira;

- a adequação das políticas contabilísticas adoptadas tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação;

- a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; - a apresentação da informação financeira; e

- se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação:

- da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório sobre a informação semestral.

PARECER

8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2003 de FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO BPN OPTIMIZAÇÃO - FUNDO MISTO, não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 23 de Julho de 2003

ASSUNÇÃO OLIVEIRA E SÁ CAMBÃO Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada por:

Amadeu da Conceição Moreira Rodrigues Cambão

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