• Nenhum resultado encontrado

Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha ISSN: Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha ISSN: Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha

ISSN: 1665-0204

rebasa@hmo.megared.net.mx

Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C.

México

do Nascimento, Lenice Magali; Alves de Azevedo, Fernando

Avaliação da eficiência da aplicação de diferentes doses de Sporekill em tangor murcott para o controle de penicillium digitatum

Revista Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, vol. 7, núm. 2, enero, 2006, pp. 93-103 Asociación Iberoamericana de Tecnología Postcosecha, S.C.

Hermosillo, México

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81370204

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal

(2)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES

DOSES DE SPOREKILL EM TANGOR MURCOTT PARA O

CONTROLE DE

Penicillium digitatum

.

Lenice Magali do Nascimento e Fernando Alves de Azevedo

Pesquisadores Científicos do Centro APTA Citros Sylvio Moreira - IAC, Caixa Postal 04, CEP 13490-970, Cordeirópolis – SP, Brasil. lenice@centrodecitricultura.br

Termos para indexação: citros, Penicillium digitatum, armazenamento, Sporekill

RESUMEN

No Brasil os estudos relacionados a citricultura estão voltados principalmente para a produção de frutos para a indústria, seja de sucos ou outros derivados. Com relação a citricultura de mesa pouco se tem feito, talvez pela pequena importância que se deu, no passado, às frutas cítricas de mesa. Atualmente este quadro vem mudando de forma rápida devido ao incremento das exportações de frutas brasileiras, dentre elas destacam-se o tangor Murcott e a lima acida Tahiti. Entretanto, as frutas cítricas brasileiras não atingem o padrão desejado pelos importadores ou, em outras situações, chegam ao destino final com sérios problemas de qualidade que muitas vezes poderiam ser evitados com a utilização de linhas de processos pós-colheita corretas. Com vistas à melhoria da qualidade dos frutos de tangor Murcott, este trabalho buscou testar a eficiência dos produtos Sporekill, Sporekill mais Imazalil, Detergente Neutro, Detergente Neutro mais Imazalil e Água (Testemunha) na cultivar de tangor Murcott, submetendo-a a diferentes tratamentos com estes produtos. Os frutos foram infectados com o patógeno Penicillium digitatum, tratados com as diferentes diluições dos produtos e após, mantidos sob duas condições de armazenamento, ou seja: em temperatura ambiente e em câmara fria a 10°C e 90% U.R. Os frutos utilizados nestes experimentos foram infectados por meio de perfurações feitas na casca. Inoculou-se 10 μl de uma solução de patógenos a 1 x 105 e, ao término de uma hora de repouso, aplicou-se 10 μl das diferentes diluições testadas dos diferentes produtos, nas mesmas perfurações. Após a inoculação, os frutos foram acondicionados em caixas plásticas e armazenados a 10ºC e em Temperatura Ambiente. Nos dias subseqüentes foram feitas as medidas de crescimento dos fungos. Paralelamente, 25 frutos de tangor Murcott foram submetidos a tratamentos pós-colheita por imersão, utilizando-se os produtos nas mesmas diluições do tratamento anterior, durante dois minutos. Após os tratamentos, as amostras foram acondicionadas em caixas de papelão e armazenadas em câmara fria a 10ºC e 90% U.R. e em Temperatura Ambiente. Em todos os tratamentos de pós-colheita aplicados observou-se maior eficiência no controle dos patógenos em estudo nos frutos tratados com Imazalil mais Sporekill e na diluição de 20mL de Sporekill. Nos tratamentos com Detergente e H2O não se observou o controle dos fungos em ambos os experimentos e temperaturas.

EVALUATION OF THE EFFICIENCY OF TREATMENTS WITH DIFFERENT

DOSES OF SPOREKILL IN MURCOTT TANGOR FOR CONTROLLING

Penicillium digitatum

Index terms: Citrus, Penicillium digitatum, storaging, Sporekill

ABSTRACT

In Brazil, studies concerning citriculture are mainly focused in production of fruits for the industry, not only for juice but also for other derived products. Very little has been done in relation to fresh fruit production, which may reflect the little importance given to the citrus fresh fruit in the past. Today, this picture has changed rapidly because of the increase in exportation of brazilian fruits, in which Murcott tangor and Tahiti lime are important players.

Nevertheless, the brazilian citrus fruits do not attain the standards desired by the importers or, in other situations, they get in the final destination showing serious quality problems that could be avoided, in several cases, with the use of correct post-harvesting processing. Aiming the increase in quality of Murcott tangor fruits, in this work we tested the eficiency of Sporekill, Sporekill plus Imazalil, neutral detergent, neutral detergent plus Imazalil and water (witness) in a cultivar of Murcott tangor, in different treatments. The fruits were infected with the Penicilium digitatum pathogen, treated with different dilutions of the products and then kept under two storage conditions, i.

(3)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

e. room temperature and cold room at 10oC and 90% relative humidity (RH). The fruits utilized in the experiments were infected through perforation done in the peel. Ten microliters of a pathogen suspension (1 x 105 ) and, after 1 hour, 10 μl of the different dilutions of the tested products were put in the same perfurations. After inoculation, the fruits were maintened in plastic boxes and stored at 10ºC and room temperature. In the following days, measures of fungal growth were done. In paralel, 25 Murcott tangor fruits were submitted to post-harvesting treatments by imersão, using the products in the same dilutions as in the previous treatment, for two minutes. After the treatments, the sample were put in paper boxes and stored in cold room at 10ºC and 90% R.H., and at room temperature. In all post-harvest treatments applied, it was observed higher efficiency in the control of the pathogens when using Sporekill plus Imazalil in a dilution using 20mL of Sporekill. In the treatments with detergent and H2O, no control of the fungi was observed in either experiments and temperatures.

INTRODUÇÃO

As doenças de pós-colheita em frutos de citros limitam o período de comercialização e tem sido um dos principais fatores que impedem o aumento das exportações, principalmente de tangerina Murcott. Estudos disponíveis evidenciam diferentes causas que levam a perdas elevadas destes frutos no decorrer da pós-colheita. Uma delas é o freqüente aparecimento de fungos, principalmente do gênero Penicillium, que deteriora os frutos tornando-os inviáveis para a comercialização, em um espaço de tempo muito curto.

Assim, a pós-colheita dos frutos cítricos se vê limitada principalmente pelo aparecimento de alterações fisiológicas e pelo ataque de patógenos, que depreciam o valor comercial dos produtos e é a causa de importantes perdas econômicas.

Os Bolores Verde e Azul são as principais doenças de pós-colheita dos citros, provocadas por Penicillium digitatum e Penicillium italicum, respectivamente, e estão disseminadas em todos os países produtores. As ocorrências destas enfermidades dependem muito das condições climáticas e da forma de manipulação dos frutos, desde o pomar até chegar ao consumidor. Sua importância está reforçada pela produção de grande número de esporos dos patógenos nos tecidos superficiais afetados, levando à presença no ar, desde o pomar até mesmo nos centros de comercialização urbanos e a própria casa do consumidor, REUTHER, W et al, 1989. Estas doenças provocam os maiores danos em pós-colheita em todo o mundo, ocorrendo tanto no armazenamento como no transporte, afetando laranjas, tangerinas e limões.

A principal medida de controle é a colheita e o manuseio dos frutos com o maior cuidado para evitar ferimentos de qualquer natureza. O controle químico vem a complementar, evitando a entrada dos patógenos em pós-colheita. Assim, a melhoria dos processos durante a manipulação dos frutos levando a um menor número de ferimentos, conseqüentemente conduzirá a uma diminuição na porcentagem de podridões pelos bolores verde e azul.

O desenvolvimento de técnicas pós-colheita associadas ao uso de produtos químicos que evitam a ocorrência de doenças exige um estudo detalhado e que atenda as exigências dos mercados externos quanto à sanidade dos produtos. Para isso há necessidade de se avaliar os parâmetros físico-químicos, fisiológicos e de aparecimento de doenças que possam, de alguma forma, interferir na qualidade organoléptica e na aparência dos frutos, bem como a otimização de custos que permitam a obtenção de produtos economicamente viáveis.

O controle de fungos da pós-colheita é realizado com a aplicação de produtos fungicidas, tendo como objetivo a redução do inóculo de patógenos na superfície dos frutos, erradicação das infecções produzidas no campo e supressão da esporulação e dispersão de esporos (POZZAN, 1997).

O objetivo do presente trabalho foi testar a eficiência de diferentes doses do produto Sporekill (Cloreto de dodecil dimetil amônio) já patenteado como produto bactericida, Sporekill mais Imazalil (Magnate 500 CE), e compará-las com o Detergente Neutro, usual nas linhas de beneficiamento, na cultivar de tangor Murcott, para o controle do

(4)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

fungo Penicillium digitatum sob temperaturas controladas a 10ºC e em Temperatura Ambiente.

MATERIAL E MÉTODOS

Para a montagem dos experimentos de inoculação, foram utilizados 45 frutos da cultivar tangor Murcott em três repetições. Os frutos foram infectados através de duas perfurações de 10mm feitas na região mediana e oposta da casca. Aplicou-se 10 μl de uma solução concentrada de patógenos, na

proporção de 1x 105. Após uma hora de

repouso para a total secagem do produto, foram inoculados 10μl das diferentes doses do produto Sporekill, Sporekill mais fungicida (Imazalil), Detergente Neutro e Detergente Neutro mais fungicida (Imazalil) nas perfurações. Os frutos foram acondicionados em caixas plásticas e mantidos a temperatura de 10ºC e 90% de U. R. e em Temperatura Ambiente. A partir do início do desenvolvimento dos patógenos foram feitas medições diárias, considerando a região do pedúnculo para o ápice, utilizando-se um paquímetro. As doses dos produtos utilizados foram:

Sporekill: 10, 15 e 20 mL/ 1 litro de água Detergente Neutro: 50 mL/ 1 litro de água Sporekill + Imazalil: 10 mL + 2 mL/ 1 litro

de água

Detergente + Imazalil: 50 mL + 2 mL/ 1

litro de água

Paralelamente a este ensaio, foi também realizado um outro experimento através da imersão dos frutos de tangor Murcott em uma solução de produto mais água. Neste ensaio os frutos, em número de 75 para cada tratamento, e subdivididos em três repetições de 25 frutos cada uma, foram submetidos aos tratamentos de pós-colheita com as mesmas proporções e mesmos tratamentos usados no primeiro ensaio e imersos por 2 minutos na solução fungicida. As doses utilizadas foram:

Sporekill: 100, 150 e 200 mL/ 10 litro de

água

Detergente Neutro: 500 mL/ 10 litro de

água

Sporekill + Imazalil: 100 mL + 20 mL/ 10

litro de água

Detergente + Imazalil: 500 mL + 20 mL/ 10

litro de água

Nesse experimento foram avaliadas as quantidades de frutas contaminadas com Penicillium digitatum.

ANÁLISES ESTATÍSTICAS

O primeiro ensaio foi instalado em blocos casualizados, utilizando-se 3 caixas de frutos para cada tratamento - Temperatura Ambiente e Temperatura de 10°C e 90% U. R. As avaliações dos frutos tiveram início logo após o princípio do desenvolvimento dos patógenos, seguindo-se diariamente até o término do experimento, considerando-se este o momento em que pôde observar, através da aparência visual dos frutos que não havia condições de se realizar mais medições. Cada tratamento foi composto de três repetições com 15 frutos cada uma, sendo o ensaio realizado em três repetições para confirmação dos resultados. Os dados obtidos foram submetidos ao Teste de Tuckey, através da análise estatística pelo programa Statgraphics.

O segundo ensaio foi instalado em blocos casualizados, utilizando-se três caixas de frutos para cada tratamento, temperatura de 10°C e 90% U. R. e Temperatura Ambiente. As avaliações foram feitas periodicamente, duas avaliações semanais, quando eram retirados os frutos contaminados e feita contagem para a expressão dos resultados em porcentagem de frutos contaminados em relação ao número inicial de frutos sadios. O período total de armazenamento dos frutos foi de aproximadamente 30 dias, considerando-se este período o momento em que pôde observar, através da aparência visual dos frutos de Temperatura Ambiente que não havia condições de serem consumidos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas Tabelas e Figuras a seguir estão expressos os resultados das três repetições realizadas e obtidos através da análise estatística ao nível de 5% pelo teste de Tuckey

(5)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Testemunha (frutos tratados com água) e Detergente Neutro diferiram de todos os demais tratamentos quando analisados pelo teste de Tuckey ao nível de 5%, demonstrando uma maior incidência do ataque de Penicillium digitatum, no final dos dias de avaliação. Neste experimento constatou-se que o tratamento Sporekill 20 mL foi mais eficiente que os tratamentos Sporekill 10 e 15 mL. Como era de se esperar, ao se acrescentar o fungicida Imazalil (Magnate) houve uma redução acentuada no desenvolvimento do patógeno, principalmente quando se associaram os produtos Sporekill mais Imazalil.

Nesta mesma Tabela 1, no tratamento mantido a 10°C, verificou-se que a maior incidência do patógeno ocorreu na Testemunha. O Sporekill 20 mL também foi a dosagem mais eficiente quando comparada com o Detergente Neutro e as demais dosagens do Sporekill. Não se observou o desenvolvimento do patógeno quando se adicionou o Imazalil.

Estes resultados estão bem demonstrados também nas Figuras 1 e 2, onde pode ser visualizada a diferença entre os diferentes tratamentos.

Tabela 1 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott – 2005

Meio Ambiente Dias de Avaliações

Tratamento 15/08 16/08 17/08 18/08 19/08 Testemunha 7,18 a 10,97 a 13,13a 13,61 a 13,61 a Detergente Neutro 0,51 b 3,95 b 7,72 b 9,93 b 11,45 b Sporekill 10 0,11 b 0,30 c 0,70 c 1,76 c 3,81 c Sporekill 15 0,00 b 0,00 c 0,16 c 1,52 cd 3,53 c Sporekill 20 0,00 b 0,00 c 0,22 c 0,74 cd 2,48 cd Detergente+Imazalil 0,11 b 0,11 c 0,13 c 0,28 d 0,92 de Sporekill+Imazalil 0,10 b 0,15 c 0,17 c 0,18 d 0,26 e 10 ° C Dias de Avaliações Tratamento 15/08 16/08 17/08 18/08 19/08 Testemunha 0,00 a 0,07 a 1,01 a 3,98 a 6,61 a Detergente Neutro 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0,56 b Sporekill 10 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,36 b 0,54 b Sporekill 15 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0,43 b Sporekill 20 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0,05 b Detergente+Imazalil 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0,00 b Sporekill+Imazalil 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0,00 b

Na Tabela 2 estão agrupados os dados obtidos no desenvolvimento da segunda repetição. Os tratamentos mantidos em Temperatura Ambiente e a 10°C apresentaram o mesmo comportamento quando comparados com a primeira repetição, ou seja: a Testemunha e o Detergente Neutro apresentaram maior desenvolvimento do patógeno; o tratamento Sporekill 20 mL foi mais eficaz quando comparado com as duas

outras dosagens; e os tratamentos com a adição de Imazalil foram mais eficientes como já esperado, salientando que a mistura Sporekill mais Imazalil foi melhor que o Imazalil mais detergente Neutro. Seguem-se as Figuras 3 e 4 demonstrando os resultados obtidos pelo Teste de tuckey ao nível de 5%.

(6)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006) 0 2 4 6 8 10 12 14 15/08/2005 17/08/2005 19/08/2005 Testemunha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Imazalil Sporekill+Imazalil

Figura 1 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente.

Figura 2 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados a 10°C.

Tabela 2 - Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott – 2005

Meio Ambiente Dias de Avaliações

Tratamento 19/09 20/09 21/09 22/09 23/09 Testemunha 10,01 a 11,62 a 12,56 a 12,92 a 13,26 a Detergente Neutro 5,76 b 9,01 b 10,45 b 12,25a 12,25 a Sporekill 10 0,05 c 0,36 c 1,9 c 3,47 b 4,84 b Sporekill 15 0,30 c 0,58 c 0,62 c 2,1 bc 2,88 c Sporekill 20 0,00 c 0,00 c 0,54 c 1,53 c 2,50 cd Detergente+Imazalil 0,38 c 0,55 c 0,66 c 0,83 c 1,05 cd Sporekill+Imazalil 0,62 c 0,78 c 0,84 c 0,93 c 0,93 d 10 °C Dias de Avaliações Tratamento 19/09 20/09 21/09 22/09 23/09 Testemunha 0,71 a 2,07 a 3,93 a 6,15 a 7,26 a Detergente Neutro 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,41 b 1,38 b Sporekill 10 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,22 b 0,93 bc Sporekill 15 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,07 b 0,59 bc Sporekill 20 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,06 b 0,16 c Detergente+Imazalil 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,00 b 0,07 c Sporekill+Imazalil 0,00 b 0,00 b 0,00 a 0,00 b 0,04 c 0 1 2 3 4 5 6 7 V a lo res em cm 15/08/2005 17/08/2005 19/08/2005 Datas de Avaliação Testem unha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Im azalil Sporekill+Im azalil

(7)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Figura 3 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 V a lo res e m c m 19/09/2005 21/09/2005 23/09/2005 Datas de Avaliação Testemunha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Imazalil Sporekill+Imazalil

Figura 4 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados a 10°C. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Va lore s e m cm 03/10/2005 05/10/2005 07/10/2005 Datas de Avaliação Testemunha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Imazalil Sporekill+Imazalil

Figura 5 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente.

0 2 4 6 8 10 12 14 V a lo re s em cm 19/09/2005 21/09/2005 23/09/2005 Datas de Avaliação Testem unha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Im azalil Sporekill+Im azalil

(8)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Novamente na terceira repetição os

resultados confirmaram aqueles obtidos nas duas primeiras repetições, conforme demonstrado na Tabela 3 e Figuras 5 e 6.

Tabela 3. Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott – 2005

Meio Ambiente Dias de Avaliações

Tratamento 03/10 04/10 05/10 06/10 07/10 Testemunha 6,68 a 10,44 a 13,01 a 14,01 a 14,01 a Detergente Neutro 2,78 b 6,85 b 10,61 b 12,17 b 12,17 b Sporekill 10 0,12 c 0,38 c 1,96 c 3,76 c 5,98 c Sporekill 15 0,04 c 0,30 c 1,27 cd 3,20 c 5,11 cd Sporekill 20 0,00 c 0,11 c 0,55 de 2,46 cd 3,75 de Detergente+Imazalil 0,00 c 0,00 c 0,11 e 1,46 d 2,92 e Sporekill+Imazalil 0,00 c 0,00 c 0,36de 1,33 d 2,68 e 10 °C Dias de Avaliações Tratamento 03/10 04/10 05/10 06/10 07/10 Testemunha 0,01 a 0,02 a 0,88 a 2,43 a 4,12 a Detergente Neutro 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,47 b Sporekill 10 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b Sporekill 15 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b Sporekill 20 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b Detergente+Imazalil 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b Sporekill+Imazalil 0,00 a 0,00 a 0,00 b 0,00 b 0,00 b 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 V a lo res em cm 03/10/2005 05/10/2005 07/10/2005 Datas de Avaliação Testemunha Detergente Neutro Sporekill 10 Sporekill 15 Sporekill 20 Detergente+Imazalil Sporekill+Imazalil

Figura 6 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados a 10°C.

Realizou-se também um outro experimento no qual os frutos foram imersos em uma solução de produto mais água, durante 2 min. Neste experimento considerou-se o deconsiderou-senvolvimento de patógenos Penicillium digitatum oriundos do campo. Este tratamento também foi realizado em três repetições.

Na Tabela 3 e Figura 7 estão os resultados, expressos em percentual, dos valores obtidos no decorrer do período de avaliação (aproximadamente 30 dias).

Verifica-se que os frutos Testemunha e os frutos tratados com Detergente Neutro, em Temperatura Ambiente, foram os mais susceptíveis ao ataque de Penicillium digitatum. Os frutos tratados com Sporekill 200 mL apresentou 100% de resistência ao desenvolvimento do fungo. Tais resultados também puderam ser observados nos frutos mantidos em câmara fria a 10°C e 90% de U. R.

(9)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Tabela 4 - Resultados obtidos das avaliações de Imersão em temperatura Meio Ambiente e 10°C com Penicillium digitatum em Tangor Murcott.- 2005

M. A . 22/08 27/08 29/08 02/09 05/08 09/09 12/09 16/09 19/09 23/09 % testemunha 1 0 0 0 3 0 1 0 2 0 29,2 sporekill 10 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 8,3 sporekill 15 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 4,2 sporekill 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 detergente 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 12,5 det+imazalil 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 4,2 spor+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 10ºC 22/08 27/08 29/08 02/09 05/08 09/09 12/09 16/09 19/09 23/09 % testemunha 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 12,5 sporekill 10 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4,2 sporekill 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 sporekill 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 detergente 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4,2 det+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 spor+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0

Figura 7 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente e a 10°C.

Avaliando-se os resultados obtidos na segunda e terceira repetições, Tabelas 4 e 5 e Figuras 8 e 9, verifica-se que ocorreu o mesmo comportamento dos frutos avaliados na primeira repetição. O aumento no número de frutos com Penicillium digitatum armazenados em Temperatura Ambiente provavelmente está

relacionado ao ponto mais avançado de maturação dos frutos quando comparados com os frutos colhidos em agosto de 2005. A 10°C os frutos mantiveram a baixa incidência de patógenos semelhante a primeira repetição, o que é esperado pois nesta temperatura mais baixa diminui o crescimento destes patógenos.

Imersão 1ª Repetição 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0% 25.0% 30.0% 35.0%

test spor 10 spor 15 spor 20 det det+imaz spor+imaz

Tr a t a m e n t o %

(10)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Tabela 5 - Resultados obtidos das avaliações de Imersão em temperatura Meio Ambiente e 10°C com Penicillium digitatum em Tangor Murcott.- 2005

M. A . 19/09 23/09 26/09 29/09 03/10 07/10 10/10 14/10 17/10 21/10 % testemunha 1 0 0 0 2 0 7 0 2 0 50,0 sporekill 10 2 0 1 0 4 0 3 0 2 0 50,0 sporekill 15 1 0 2 0 1 0 2 0 0 0 25,0 sporekill 20 1 0 1 0 2 0 0 0 0 0 16,7 detergente 0 0 1 0 0 0 0 0 5 0 25,0 det+imazalil 0 0 2 0 0 0 0 0 1 0 12,5 spor+imazalil 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4,2 10°C 19/09 23/09 26/09 29/09 03/10 07/10 10/10 14/10 17/10 21/10 % testemunha 0 0 0 0 1 0 3 0 0 0 16,7 sporekill 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 sporekill 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 sporekill 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 detergente 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4,2 det+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 spor+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0

Figura 8 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente e a 10°C.

Imersão 2ª Repetição 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0%

test spor 10 spor 15 spor 20 det det+imaz spor+imaz

Tratamento %

(11)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Tabela 6 - Resultados obtidos das avaliações de Imersão em temperatura Meio Ambiente e 10°C com Penicillium digitatum em Tangor Murcott - 2005

M. A . 29/09 03/10 07/10 10/10 14/10 17/10 21/10 24/10 27/10 31/10 % testemunha 4 0 3 0 3 1 2 2 1 2 66,7% sporekill 10 1 0 1 0 0 2 0 0 2 2 25,0% sporekill 15 0 0 0 0 0 2 0 0 3 1 20,8% sporekill 20 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 20,8% detergente 0 0 3 0 1 1 0 4 4 4 54,2% det+imazalil 0 0 1 0 0 0 0 0 1 2 8,3% spor+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% 10° C 29/09 03/10 07/10 10/10 14/10 17/10 21/10 24/10 27/10 31/10 % testemunha 0 0 1 0 1 2 0 0 1 0 20,8% sporekill 10 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 4,2% sporekill 15 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 4,2% sporekill 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% detergente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% det+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% spor+imazalil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% Imersão 3ª Repetição 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0%

te st spor 10 spor 15 spor 20 de t de t+imaz spor+imaz

Tra t a me nt o

%

M. A . 10.º C

Figura 9 – Resultados obtidos das avaliações de crescimento de Penicillium digitatum em Tangor Murcott armazenados em Temperatura Ambiente e a 10°C.

CONCLUSÕES

Pelos resultados obtidos dos experimentos de inoculação de patógenos, em ambas as condições de armazenamento,

podemos concluir que o produto Sporekill na dosagem de 20 mL /1 L de água é altamente eficaz no controle do desenvolvimento de

(12)

Avaliação da eficiência da aplicação Nascimento, L.M. y Alves A.F. (2006)

Penicillium digitatum. Se somado com Imazalil o controle é de aproximadamente 100%;

Considerando as três repetições realizadas podemos concluir que nos tratamentos de imersão o produto Sporekill na dosagem de 200 mL /10 L de água apresentou eficiência no controle Penicillium digitatum, e que associado ao fungicida Imazalil garantem alto percentual de inocuidade aos frutos de tangor Murcott;

O Detergente Neutro utilizado na água de lavagem das unidades de beneficiamento não apresenta resultados satisfatórios como

desinfetante de frutos contaminados por Penicillium digitatum oriundo do campo;

Seria aconselhável utilizar o Sporekill na água de lavagem das unidades de beneficiamento como mais uma opção para diminuir as contaminações por Penicillium digitatum.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

POZZAN, M. A. Comportamento e tratamentos de frutos cítricos em pós-colheita. Revista

Laranja, v. 18 n.1 1997.

REUTHER, W.; CALAVAN, E. C.; CARMAN, G. E.

The Citrus Industry, v. 5, p. 210-212,

Referências

Documentos relacionados

Desta forma, consideramos que é possível enriquecer de uma maneira intensa e activa o processo de operacionalização do projecto socioeducativo e simultaneamente

BASE: Não é esperado que o produto apresente toxicidade ao órgão-alvo específico por exposição única.. ENDURECEDOR: A ingestão pode provocar náuseas, vômitos e

Xosé María Díaz Castro (Guitiriz, 1914-1990), poeta e tradutor, en vida publicou “Nimbos” (1961), abondo para convertelo nunha das figuras referenciais da poesía galega

Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação (LEA-MSI) da Universidade de

Ao conceituar a Teoria do Agenda Setting, explicitando-a como um campo teórico no qual a mídia influencia diretamente a agenda social e individual, Maxwell McCombs (2009)

Cézar Augusto Ferreira Alves de Jesus, Geraldo Terceiro, Hebert Moreira Diniz, Henrique César de Rezende, Jeane Mara do Monte Martins, Júlio César Nogueira da Silva, Lucas

Dessa maneira, notamos marcas dessa relação da criança consigo e com o adulto no discurso da protagonista, sobretudo quando se refere às suas vontades. Para Raquel,

Mas deverá ser na mesma categoria (desbravador por desbravador e diretoria e outros adultos por adultos). Última data para pagamento das Inscrições: 02/09/2013 com pontuação. a)